Ninguém acusou os EUA de estarem criando um "exército esquerdista".
Mas vc sabe que aqui era uma situação diferente.
Passados os anos, o único ponto questionável do programa é a forma de remuneração ao Estado cubano, mas não aos profissionais.
De resto, foi uma contratação de mão de obra qualificada por preço abaixo do mercado interno e em condições que não geraram encargos previdenciários de longo prazo. Isso foi inquestionavelmente vantajoso.
A competência deles, que era algo muito questionada por aqui, não se mostrou nem pior ou melhor do que a que os médicos nacionais oferecem. Estatisticamente falando, eu não vi conduta desabonável pior do que a média.
Hoje, eu digo que foi um bom negócio. Muita gente em áreas que médicos brasileiros (que na média pertencem mais a uma classe criada a danone) não vão, passaram a contar com atendimento médico graças ao programa (que, novamente, não é nenhuma novidade, já era feito mais de uma década antes) e o serviço foi devidamente prestado.
E não vi ninguém treinando guerrilheiros ou pregando o comunismo nos postos de atendimento.