Tópico: Brasil trará 6.000 médicos cubanos para atender moradores de áreas carentes

[Derfel]

Pode ser uma consequência indesejada, mas que sirva de lição para esses médicos brasileiros gananciosos. Putz, se fosse para ganhar R$ 35000 eu iria trabalhar até em lugares imaginários, como o Acre.

O problema iria ser você mudar de mala e cuia para lá, com todas as despesas que a mudança e nova moradia representam e descobrir no mês seguinte que o salário de R$ 35000 também é imaginário...

O problema do calote já coloquei em outro post.

Sim, Derfel. Me diga, é o governo que repassa esses R$ 35000 para as prefeituras pagarem os médicos?

Governo federal? A União repassa incentivos que podem ou não ser utilizados para pagamento. Para uso na ESF/AB recebe (esse tipo de município) R$ 10.695, 00 por equipe mais R$ 28,00/habitante/ano mais PMAQ (que é variável, chegando a R$ 8.500,00 por equipe) mais recursos da CER (que depende da pactuação na CIB). Comunidades que possuem indígenas possuem um incentivo específico. Por outro, o estado deve fazer o cofinanciamento da AB (nem todos o fazem, o RN não tem, mas sei que BA e CE possuem). O restante é do OGM do FPM, que é obrigação de aplicação de 12% (acho).

[Derfel]

Esses recursos federais podem ser acompanhados aqui: www.fns.saude.gov.br . Dá para acompanhar mês a mês, inclusive verificar os cortes.

[Buckaroo Banzai]

Esse aspecto de escravidão tem algum risco de ter alguma repercussão internacional, da ONU ou algo assim se manifestar, ou não terá credibilidade alguma? Como se compara o salário/nível de vida dos médicos cubanos aos escravos uruguaios e/ou bolivianos(?) que de vez em quando se tem no Brasil?

[Moro]

Pode ser uma consequência indesejada, mas que sirva de lição para esses médicos brasileiros gananciosos. Putz, se fosse para ganhar R$ 35000 eu iria trabalhar até em lugares imaginários, como o Acre.

O problema iria ser você mudar de mala e cuia para lá, com todas as despesas que a mudança e nova moradia representam e descobrir no mês seguinte que o salário de R$ 35000 também é imaginário...

O problema do calote já coloquei em outro post.

Sim, Derfel. Me diga, é o governo que repassa esses R$ 35000 para as prefeituras pagarem os médicos?

Governo federal? A União repassa incentivos que podem ou não ser utilizados para pagamento. Para uso na ESF/AB recebe (esse tipo de município) R$ 10.695, 00 por equipe mais R$ 28,00/habitante/ano mais PMAQ (que é variável, chegando a R$ 8.500,00 por equipe) mais recursos da CER (que depende da pactuação na CIB). Comunidades que possuem indígenas possuem um incentivo específico. Por outro, o estado deve fazer o cofinanciamento da AB (nem todos o fazem, o RN não tem, mas sei que BA e CE possuem). O restante é do OGM do FPM, que é obrigação de aplicação de 12% (acho).

 

40% roubado e mais 30 perdido em incompetência.

[Derfel]

Esse aspecto de escravidão tem algum risco de ter alguma repercussão internacional, da ONU ou algo assim se manifestar, ou não terá credibilidade alguma? Como se compara o salário/nível de vida dos médicos cubanos aos escravos uruguaios e/ou bolivianos(?) que de vez em quando se tem no Brasil?

São contratados pela OPAS/OMS/ONU, acho difícil a ONU acusar a ONU de escravidão.  Até porque não é (você acha que a OPAS iria apoiar trabalho escravo?).

[Derfel]

Pode ser uma consequência indesejada, mas que sirva de lição para esses médicos brasileiros gananciosos. Putz, se fosse para ganhar R$ 35000 eu iria trabalhar até em lugares imaginários, como o Acre.

O problema iria ser você mudar de mala e cuia para lá, com todas as despesas que a mudança e nova moradia representam e descobrir no mês seguinte que o salário de R$ 35000 também é imaginário...

O problema do calote já coloquei em outro post.

Sim, Derfel. Me diga, é o governo que repassa esses R$ 35000 para as prefeituras pagarem os médicos?

Governo federal? A União repassa incentivos que podem ou não ser utilizados para pagamento. Para uso na ESF/AB recebe (esse tipo de município) R$ 10.695, 00 por equipe mais R$ 28,00/habitante/ano mais PMAQ (que é variável, chegando a R$ 8.500,00 por equipe) mais recursos da CER (que depende da pactuação na CIB). Comunidades que possuem indígenas possuem um incentivo específico. Por outro, o estado deve fazer o cofinanciamento da AB (nem todos o fazem, o RN não tem, mas sei que BA e CE possuem). O restante é do OGM do FPM, que é obrigação de aplicação de 12% (acho).

 

40% roubado e mais 30 perdido em incompetência.

Roubo e incompetência você não encontraria nesse bloco, mas em outros como a mac e investimento.

[Moro]

engraçado ontem na band, com todos os dias em algum meio de comunicação, saiu mais um escândalo do SUS. não que seja muito comum ver filas,  gente com fêmur fraturado há um mês e uma denúncia de corrupção afetando o mesmo hospital,  no caso em MG, betim. Em que país você atende? Noruega? Sim ha maior parte vai para o ralo simplesmente porque se não fosse,  os sintomas não seriam esses nem as denúncias desse porte.

não entendi a questão do investimento que você disse. nem sua insistência em negar a inépcia e podridão do SUS.

[Derfel]

Agnóstico,  os repasses federais acontecem em blocos. O recurso de cada bloco deve ser usado em seu bloco. Existe um bloco da Atenção Básica,  da Vigilância,  da Média e Alta Complexidade,  de investimento. O bloco de Atenção Básica, particularmente o PAB Variável da SF, é basicamente usado no pagamento de pessoal. O MAC e Investimento são recursos mais "fáceis" para desviar porque são para pagamento de prestador. Aqui você tem a informação dos recursos que seu município recebe por mês: www.fns.saude.gov.br . Existem muitos desvios e problemas e isso é visto pelos órgãos de controle. Só como exemplo,  aqui você pode encontrar os relatórios do CGU, no 37 sorteio, do estado de sp: http://sistemas.cgu.gov.br/relats/relatorios.php?linha_atuacao=Avalia%C3%A7%C3%A3o+da+Execu%C3%A7%C3%A3o+de+Programas+de+Governo+%2F+Relat%C3%B3rio+de+Fiscaliza%C3%A7%C3%A3o+de+Munic%C3%ADpios+por+Sorteio&ano=2013&titulo=&ministerio=Selecione&ano_exercicio=&programa=Selecione&uf=SP&sorteio=

Ainda existem o DENASUS (http://sna.saude.gov.br/con_auditoria.cfm ) e o próprio MP.

[Moro]

e os roubos não param e o atendimento péssimo. O sofrimento dessas pessoas é horroroso.
Isso não te diz que está estruturado errado?  Financiar o sus hoje é equivalente a alimentar uma quadrilha bilionária.

[Derfel]

Tá bom.

[Moro]

bom nada,  esta péssimo. Juro que não consigo entender esse descolamento dos funcionários públicos entre políticas teóricas,  resultado entregue e falta de sentido de urgência para tomar medidas corretivas. "Está uma porcaria,  no problem, estamos caminhando, fazendo mais do mesmo e sustentando a bandidagem toda. Faz parte da atribuição nossa saber que o lixo fétido faz parte da nossa paisagem, e criamos um mundo para nós mesmos onde duplipensamos o que fazemos".

não existe bom trabalho com resultados ruins. Ponto.

[Leotelles]

 Faltam médicos e faltam hospitais de qualidade. O que temos hoje é hospitais sucateados e médicos inúteis, que não dão o mínimo de atenção a um paciente porque não tem qualidade no hospital e precisam se virar com o que tem ou porque são uns merdas. O problema é que o dinheiro será encaminhado para o MS OPAS que distribuirá para CUBA e só finalmente para os médicos. Não sei como funciona muito bem o sistema de exportação de médicos de lá, mas, tendo em vista que o governo é pró-fidel... fico com receio.

 Aqui está um vídeo muito bom:

 

[Gabarito]

Há também um vídeo na fonte da notícia.

Prefeituras enfrentam dificuldades para aderir ao Mais Médicos
Edição do dia 05/09/2013
O JN viajou pelo interior do Piauí e mostra algumas das dificuldades de muitas prefeituras para aderir ao programa.

Os profissionais formados no Brasil contratados pelo programa Mais Médicos começaram a chegar aos locais de trabalho, nesta semana. A repórter Neyara Pinheiro viajou pelo interior do Piauí e mostra algumas das dificuldades de muitas prefeituras para aderir ao programa.



Prata do Piauí é uma pequena cidade de três mil habitantes, na região norte do estado. O município passou quase um ano tentando contratar  médicos para atender a população. Conseguiu, mas não para todos os dias.

No dia da visita, por exemplo, não há médico na cidade e na ausência dele o enfermeiro do programa Saúde da Família muitas vezes, se vê obrigado a assumir a função. “A gente termina fazendo um pouco além, pela própria questão da necessidade e humanidade com o paciente", explica o enfermeiro Ubiratan Gonçalves.

Situação parecida vive a  cidade de Amarante, na mesma região. Os médicos que recebem em média R$ 5,4 mil não ficam todos os dias. "Nós não conseguimos manter a semana toda o médico. Ele quer trabalhar dois dias, três dias no máximo", afirma Ítalo Queiroz, sec. de Saúde de Amarante.

O médico diz que o salário é reduzido. “O mínimo que o médico deve receber é em torno de R$ 16 a R$ 17 mil para que se fixe o médico aqui”, afirma Rodrigo Lima.

A cidade pediu quatro profissionais do programa Mais Médicos. Conseguiu um e o prefeito resolveu parar por aí por causa dos custos. "Tem a moradia, alimentação que ficam por conta do município e mais os encargos sociais também e isso vai acarretar em uma despesa enorme para o município", justifica o prefeito Luiz Neto Alves.

A cidade de Alto Longá, no norte do estado, também conseguiu um médico, mas o prefeito desistiu. “Vem mais um médico e eu vou ter que demitir outro,  porque os recursos que eu tenho aqui só dão para pagar as equipes que estão aqui”, explica o prefeito Flavio Soares.

Outra preocupação dos prefeitos é a diferença salarial entre os médicos. “Com a chegada do Mais Médicos corre o risco de alguns médicos do PSF que ganham menos pedirem a conta e aderirem ao programa Mais Médicos, que é R$ 10 mil, no caso, quase o dobro, do que se ganha hoje, no PSF aqui da cidade", destaca o prefeito de Amarante.

Na primeira etapa do programa, apenas 23 municípios dos 161 que se inscreveram no Piauí vão receber médicos. Mas a expectativa de quem precisa de atendimento é grande. “Eu não sei é como é que eu vou entender essa consulta com o cubano, mas eu quero que venha", diz a aposentada Ilda Silva.

O Ministério da Saúde declarou que o edital do programa Mais Médicos  prevê a divisão de custos entre o Governo Federal e os municípios. E que além de pagar os salários dos médicos, o ministério se responsabiliza pelo deslocamento deles e fornece também um auxílio para a instalação na cidade. Até agora, segundo o Ministério da Saúde, nenhum município formalizou a desistência do programa.

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/09/prefeituras-enfrentam-dificuldades-para-aderir-ao-mais-medicos.html

[Moro]

Faltam médicos e faltam hospitais de qualidade. O que temos hoje é hospitais sucateados e médicos inúteis, que não dão o mínimo de atenção a um paciente porque não tem qualidade no hospital e precisam se virar com o que tem ou porque são uns merdas. O problema é que o dinheiro será encaminhado para o MS OPAS que distribuirá para CUBA e só finalmente para os médicos. Não sei como funciona muito bem o sistema de exportação de médicos de lá, mas, tendo em vista que o governo é pró-fidel... fico com receio.

 Aqui está um vídeo muito bom:

 

Uma vergonha que nosso governo se coadune com essa política

[Derfel]

Há também um vídeo na fonte da notícia.

Prefeituras enfrentam dificuldades para aderir ao Mais Médicos
Edição do dia 05/09/2013
O JN viajou pelo interior do Piauí e mostra algumas das dificuldades de muitas prefeituras para aderir ao programa.

Os profissionais formados no Brasil contratados pelo programa Mais Médicos começaram a chegar aos locais de trabalho, nesta semana. A repórter Neyara Pinheiro viajou pelo interior do Piauí e mostra algumas das dificuldades de muitas prefeituras para aderir ao programa.



Prata do Piauí é uma pequena cidade de três mil habitantes, na região norte do estado. O município passou quase um ano tentando contratar  médicos para atender a população. Conseguiu, mas não para todos os dias.

No dia da visita, por exemplo, não há médico na cidade e na ausência dele o enfermeiro do programa Saúde da Família muitas vezes, se vê obrigado a assumir a função. “A gente termina fazendo um pouco além, pela própria questão da necessidade e humanidade com o paciente", explica o enfermeiro Ubiratan Gonçalves.

Situação parecida vive a  cidade de Amarante, na mesma região. Os médicos que recebem em média R$ 5,4 mil não ficam todos os dias. "Nós não conseguimos manter a semana toda o médico. Ele quer trabalhar dois dias, três dias no máximo", afirma Ítalo Queiroz, sec. de Saúde de Amarante.

O médico diz que o salário é reduzido. “O mínimo que o médico deve receber é em torno de R$ 16 a R$ 17 mil para que se fixe o médico aqui”, afirma Rodrigo Lima.

A cidade pediu quatro profissionais do programa Mais Médicos. Conseguiu um e o prefeito resolveu parar por aí por causa dos custos. "Tem a moradia, alimentação que ficam por conta do município e mais os encargos sociais também e isso vai acarretar em uma despesa enorme para o município", justifica o prefeito Luiz Neto Alves.

A cidade de Alto Longá, no norte do estado, também conseguiu um médico, mas o prefeito desistiu. “Vem mais um médico e eu vou ter que demitir outro,  porque os recursos que eu tenho aqui só dão para pagar as equipes que estão aqui”, explica o prefeito Flavio Soares.

Outra preocupação dos prefeitos é a diferença salarial entre os médicos. “Com a chegada do Mais Médicos corre o risco de alguns médicos do PSF que ganham menos pedirem a conta e aderirem ao programa Mais Médicos, que é R$ 10 mil, no caso, quase o dobro, do que se ganha hoje, no PSF aqui da cidade", destaca o prefeito de Amarante.

Na primeira etapa do programa, apenas 23 municípios dos 161 que se inscreveram no Piauí vão receber médicos. Mas a expectativa de quem precisa de atendimento é grande. “Eu não sei é como é que eu vou entender essa consulta com o cubano, mas eu quero que venha", diz a aposentada Ilda Silva.

O Ministério da Saúde declarou que o edital do programa Mais Médicos  prevê a divisão de custos entre o Governo Federal e os municípios. E que além de pagar os salários dos médicos, o ministério se responsabiliza pelo deslocamento deles e fornece também um auxílio para a instalação na cidade. Até agora, segundo o Ministério da Saúde, nenhum município formalizou a desistência do programa.

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/09/prefeituras-enfrentam-dificuldades-para-aderir-ao-mais-medicos.html

O prefeito foi mal orientado. Encargos sociais não estão sob responsabilidade do município e sim do MS. As únicas contra-partidas do município são moradia e alimentação e mesmo isso já é um valor padrão dado pelo sistema: os dois dão em média 800 reais. Esse município recebe por equipe 10.695,00 reais. Ele paga 5.400,00 reais. A partir da adesão ao programa, essa equipe passa a receber 14.695,00, sendo que 10.000,00 são depositados diretos na conta do médico, o que sobra 4.695,00 reais para custeio da equipe. Com o salário pago anteriormente ele possuía uma sobra de 5.295,00. A diferença de um para outro seria de 1.400,00 reais, porém ele teria médico todos os dias e esse custo pode ser retirado do PAB Fixo e do OGM.

[Derfel]

Faltam médicos e faltam hospitais de qualidade. O que temos hoje é hospitais sucateados e médicos inúteis, que não dão o mínimo de atenção a um paciente porque não tem qualidade no hospital e precisam se virar com o que tem ou porque são uns merdas. O problema é que o dinheiro será encaminhado para o MS OPAS que distribuirá para CUBA e só finalmente para os médicos. Não sei como funciona muito bem o sistema de exportação de médicos de lá, mas, tendo em vista que o governo é pró-fidel... fico com receio.

 Aqui está um vídeo muito bom:

 

Uma vergonha que nosso governo se coadune com essa política

Esse não é um problema do programa ou do convênio, mas um problema dos cubanos.

[Moro]

Não, só existe porque há os corruptos que os contratam.

[Moro]

Há também um vídeo na fonte da notícia.

Prefeituras enfrentam dificuldades para aderir ao Mais Médicos
Edição do dia 05/09/2013
O JN viajou pelo interior do Piauí e mostra algumas das dificuldades de muitas prefeituras para aderir ao programa.

Os profissionais formados no Brasil contratados pelo programa Mais Médicos começaram a chegar aos locais de trabalho, nesta semana. A repórter Neyara Pinheiro viajou pelo interior do Piauí e mostra algumas das dificuldades de muitas prefeituras para aderir ao programa.



Prata do Piauí é uma pequena cidade de três mil habitantes, na região norte do estado. O município passou quase um ano tentando contratar  médicos para atender a população. Conseguiu, mas não para todos os dias.

No dia da visita, por exemplo, não há médico na cidade e na ausência dele o enfermeiro do programa Saúde da Família muitas vezes, se vê obrigado a assumir a função. “A gente termina fazendo um pouco além, pela própria questão da necessidade e humanidade com o paciente", explica o enfermeiro Ubiratan Gonçalves.

Situação parecida vive a  cidade de Amarante, na mesma região. Os médicos que recebem em média R$ 5,4 mil não ficam todos os dias. "Nós não conseguimos manter a semana toda o médico. Ele quer trabalhar dois dias, três dias no máximo", afirma Ítalo Queiroz, sec. de Saúde de Amarante.

O médico diz que o salário é reduzido. “O mínimo que o médico deve receber é em torno de R$ 16 a R$ 17 mil para que se fixe o médico aqui”, afirma Rodrigo Lima.

A cidade pediu quatro profissionais do programa Mais Médicos. Conseguiu um e o prefeito resolveu parar por aí por causa dos custos. "Tem a moradia, alimentação que ficam por conta do município e mais os encargos sociais também e isso vai acarretar em uma despesa enorme para o município", justifica o prefeito Luiz Neto Alves.

A cidade de Alto Longá, no norte do estado, também conseguiu um médico, mas o prefeito desistiu. “Vem mais um médico e eu vou ter que demitir outro,  porque os recursos que eu tenho aqui só dão para pagar as equipes que estão aqui”, explica o prefeito Flavio Soares.

Outra preocupação dos prefeitos é a diferença salarial entre os médicos. “Com a chegada do Mais Médicos corre o risco de alguns médicos do PSF que ganham menos pedirem a conta e aderirem ao programa Mais Médicos, que é R$ 10 mil, no caso, quase o dobro, do que se ganha hoje, no PSF aqui da cidade", destaca o prefeito de Amarante.

Na primeira etapa do programa, apenas 23 municípios dos 161 que se inscreveram no Piauí vão receber médicos. Mas a expectativa de quem precisa de atendimento é grande. “Eu não sei é como é que eu vou entender essa consulta com o cubano, mas eu quero que venha", diz a aposentada Ilda Silva.

O Ministério da Saúde declarou que o edital do programa Mais Médicos  prevê a divisão de custos entre o Governo Federal e os municípios. E que além de pagar os salários dos médicos, o ministério se responsabiliza pelo deslocamento deles e fornece também um auxílio para a instalação na cidade. Até agora, segundo o Ministério da Saúde, nenhum município formalizou a desistência do programa.

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/09/prefeituras-enfrentam-dificuldades-para-aderir-ao-mais-medicos.html

O prefeito foi mal orientado. Encargos sociais não estão sob responsabilidade do município e sim do MS. As únicas contra-partidas do município são moradia e alimentação e mesmo isso já é um valor padrão dado pelo sistema: os dois dão em média 800 reais. Esse município recebe por equipe 10.695,00 reais. Ele paga 5.400,00 reais. A partir da adesão ao programa, essa equipe passa a receber 14.695,00, sendo que 10.000,00 são depositados diretos na conta do médico, o que sobra 4.695,00 reais para custeio da equipe. Com o salário pago anteriormente ele possuía uma sobra de 5.295,00. A diferença de um para outro seria de 1.400,00 reais, porém ele teria médico todos os dias e esse custo pode ser retirado do PAB Fixo e do OGM.

E metade é roubada e a outra parte vai para os vagabundos que não atuam e ficam em casa. Os enfermeiros que se virem.

[Derfel]

O roubo não aconteceria nesse bloco.

[Moro]

só os vagabundos e a humilhação da população?

[Derfel]

Como? O que disse é que o roubo, se houver, seria em outros blocos de financiamento e não o da AB.

[Moro]

e eu perguntei se nesse bloco (já que você disse que não há roubo), só fica a parte da humilhação à população pelo serviço prestado e o sustento dos médicos vagabundos que, como já reconhecido, normalmente batem ponto e se vão.

[Derfel]

Não há roubo porque não há espaço para isso. Médicos da média e alta complexidade são pagos com o recurso da MAC e não da AB. Quanto ao restante fica por sua conta.

[Moro]

Sim, fica por minha conta literalmente, que pago impostos para sustentar absenteismo e má gestão no SUS.

[O Grande Capanga]

Pode ser uma consequência indesejada, mas que sirva de lição para esses médicos brasileiros gananciosos. Putz, se fosse para ganhar R$ 35000 eu iria trabalhar até em lugares imaginários, como o Acre.

O problema iria ser você mudar de mala e cuia para lá, com todas as despesas que a mudança e nova moradia representam e descobrir no mês seguinte que o salário de R$ 35000 também é imaginário...

O problema do calote já coloquei em outro post.

Sim, Derfel. Me diga, é o governo que repassa esses R$ 35000 para as prefeituras pagarem os médicos?

Um causo: numa cidade próxima da minha (fica uns 450Km de São Paulo), que faz divisa com MG, médicos levaram balão da prefeitura, sendo que o plantão era de R$ 1000,00 por 24h no SAMU da cidade. Imagina uma cidade no meio dos cafundós do Judas que "paga" R$ 35000,00.