Aceito, caro Juca.
Meu ponto de vista você ja conhece. Vamos pensar no que precisamos, ao final de tudo. Ter a população atendida. E vamos afirmar, com honrosas exceções que no SUS há uma profusão de roubos, médicos que abandonam o posto, descaso, etc.., etc..
E podemos afirmar que em dezenas de anos houve evolução, mas que a afirmação acima continua real, e que nada no futuro indica que haverá punições exemplares, processos eficientes, menos ingerência política e corrupção, que é a causa do problema do SUS. Se não temos como combater a causa, não temos como melhorar o SUS. Esse é todo meu ponto, faremos melhorias marginais a custo altíssimo.
Precisamos debater como é feito o atendimento mediante a uma pré-concepção esquerdista ou direitista da sociedade ou pensar o que seria melhor para o momento, o agora, a emergência, os cadáveres e os vagabundos.
Se mudarmos o foco e depois quisermos refazer o SUS sobre uma base mais sólida, OK, não tenho nada contra a gestão pública per si (A da suécia funciona), tenho contra a gestão pública no Brasil, que há mostrado o mesmo problema em todos os casos, todos. Agora temos mais um escândalo de centenas de milhões no ministério do trabalho, e por aí vai.
Para o Brasil, não é hora do estado executar as tarefas. É hora de criar condições para competitividade, execução e forte regulamentação, e simplificar os impostos, e por fim, aumentar a fiscalização e a punibilidade das pessoas. Cana, cadeia, tem que ser algo temido aqui.
Fazendo-se isso, em 20 anos temos um país com cenário bem distinto. Quer refazer o SUS? Feito, não tenho nada contra. Mas onde estamos hoje, não há saida.
Esse é meu ponto. Apenas esse.