Mas sobre quais empresários e leis ambientais você está se referindo?
Ou, como sempre, você está apenas generalizando porque nada conhece sobre o assunto e com isto escreve bobagens em profusão?
Não sei, se bobagens em profusão você quer dizer: "coisas que acontecem, são denunciadas e divulgadas pela mídia", pode ser:
"Empresa descumpriu lei ambiental, diz conselheiro
(...)
o Plano Diretor de Santa Bárbara em seu artigo 126 obriga que os projetos que causem impacto urbanístico e ambiental significativo apresentem o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) ao Codema. Esse procedimento não foi realizado pela Samarco, mesmo após a Prefeitura de Santa Bárbara emitir um ofício no dia 21 de março solicitando a avaliação. (...)"Moradores de Simão dias denunciam descarte irregular do lixo de fábrica de sapatosTrês Supermercados de Niterói são multados por descumprir lei das sacolas plásticasSete são detidos por descumprimento de lei ambiental no Rio e Baixada Fluminense
(...)"Sete pessoas foram detidas nesta quarta-feira (18) em uma operação de fiscalização ambiental no Rio de Janeiro e cidades da Baixada Fluminense. Quatro empresas foram multadas por descumprir a licença ambiental.(...)"Bares despejam lixo no meio da calçada em Rua do MéierEmpresas despejam esgoto de forma irregular em Taguatinga, no DFEsses são os exemplos de empresas que não cumprem a legislação ambiental, são os que aparecem na mídia. E procurei num site sobre pareceres, ações etc sobre violação a legislação ambiental e apareceu mais de 21 mil resultados.
Mas como você disse, só generalizações, 100 mil resultados no google e 21 mil nesse site de Justiça.
Sobre quais empresários e ramos de atividade você se refere exatamente?
Consegue dar algum exemplo significativo de elisão fiscal que beneficia todos os empresários ou apenas, novamente, está generalizando sobre outro assunto em que você nada conhece?
Não, estou generalizando...Eu, e a Folha de São Paulo.
Brasil é campeão em diversidade de alíquotas
04/08/2013 02h00
RICARDO MIOTO
DE SÃO PAULO
Além de ter carga tributária altíssima sobre o consumo, o Brasil tem uma quantidade completamente fora do padrão de alíquotas cobradas.
A maior parte dos países desenvolvidos tem duas, três ou quatro alíquotas. O Brasil, só no ICMS, imposto de caráter estadual sobre a circulação de mercadorias, tem 20.
Na Alemanha, são duas alíquotas: 7% (água, livros e produtos agrícolas, por exemplo) e 19% (restaurantes, roupas e sapatos). Na Dinamarca, nem isso: qualquer imposto sobre consumo é 25%, seja comida, jornal ou remédios.
No Brasil, a definição do valor pago em impostos parece ser feita na loteria.
Há alíquotas extremamente detalhadas, como os 8,5% de ICMS pagos pelo "óleo diesel, até 7.500.000 litros mensais, destinadas a empresas operadoras do sistema de transporte público da Região Metropolitana do Recife, submetido à gestão da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos", conforme a lei.
Ou os 13% pagos em qualquer "operação de importação realizada pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim".
Só a energia elétrica, conforme o Estado, a finalidade e a quantidade consumida, por ser taxada em 0%, 6%, 10%, 12%, 17%, 18%, 20%, 21%, 25%, 27%, 29% ou 30%.
Isso acontece porque não há legislação que limite a criação de novas faixas de cobrança de ICMS. Cada Estado, ponderando lobbies locais com a necessidade se financiamento, vai criando alíquotas.
Como nunca um político se elegeu bradando a redução da complexidade dos tributos sobre valor agregado, tentar promover grandes revisões unificadoras de alíquotas significa mexer com interesses particulares sem ganhar muita coisa em troca.
Não à toa, tentativas de racionalizar o sistema são raras. Assim, a criação de novas alíquotas acontece na base do puxadinho, de exceção em exceção, e o sistema se torna cada vez mais desorganizado e difícil de entender.
BRECHA PARA LOBBIES
Isso tem duas consequências. Uma é mais óbvia: gasta-se muito com enormes departamentos contábeis que passam o dia analisando normas e tabelas tributárias.
A outra, até mais nociva, é menos comentada.
A bagunça do sistema torna mais difícil para a população se organizar contra o lobby de grupos em busca de benesses tributárias.
É uma distribuição de renda às avessas, em que poucos concentram benefícios pagos pela sociedade inteira.
Onde, afinal, é mais fácil obter uma "meia entrada" tributária? Na transparente Dinamarca, onde qualquer alíquota que destoe dos 25% padronizados salta aos olhos, ou quando o privilégio se esconde no caos, como no Brasil?
Mesmo nos EUA, que têm um modelo descentralizado de Estado por Estado como o brasileiro, as alíquotas variam muito menos. As taxas ficam no patamar médio de 6%, e na maior parte dos casos oscilam de 4% a 7%.
Se o ICMS, principal tributo brasileiro, já sofre com as profusão de alíquotas, o caso do ISS --imposto sobre serviços, municipal-- é ainda pior.
Nas palavras do economista Nelson Leitão Paes, especializado no assunto, "cada um dos mais de 5.000 municípios pode estabelecer a alíquota que desejar. Um cabeleireiro pode pagar alíquotas diferentes em São Paulo, Santo André ou Barueri".
"É impossível contar todas as alíquotas existentes no Brasil, dado o tamanho da federação e sua descentralização", diz. "Pior: o mesmo bem é tributado de forma distinta dependendo do Estado ou município onde é consumido. É difícil imaginar maior ineficiência."
PESADELO FISCAL
A série "Pesadelo fiscal", iniciada pela Folha no último dia 19 de maio, mostra os principais entraves burocráticos que pesam sobre os consumidores e os empreendedores do país.
Na primeira reportagem da série, em maio, sobre o gargalo dos impostos, foi revelado o tamanho da isenção tributária concedida pelo governo nos últimos anos.
Em junho, foram abordadas as taxas sobre consumo. A reportagem mais recente, publicada há duas semanas, tratou das ações da Polícia Federal para coibir empresas usam brechas na lei para fugir de impostos.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/08/1321366-brasil-e-campeao-em-diversidade-de-aliquotas.shtml
Tem outras da Folha de São Paulo:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1601200012.htmhttp://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1103200115.htmPelo visto você nada conhece sobre o assunto mesmo. Então saiba que existem várias empresas em diversos segmentos que não conseguem repassar todos os seus aumentos de custos, sejam eles impostos, salários ou insumos.
Claro, não conheço. Mas então por que quando o governo baixa impostos essa diminuição do valor não é repassada ao produto final, e quando aumenta impostos esse aumento é repassado. Generalização? Ou prática comum.
Industria vai repassar ao consumidor o aumento de impostoRedução de impostos da cesta básica quase não chegará ao consumidorMas talvez seja porque eu não conheça nada sobre o assunto e as notícias mentem, e o aumento de preços também, vai ver é pura ilusão, aquele produto que custava 1,79 antes do aumento e passa a custar 1,94 depois do aumento é ilusão.
Ou se sabe, finge que desconhece para poder continuar escrevendo bobagens genéricas.
Se existe empresas que vão a falência por serem mais santas que a Virgem Maria (modo de expressão), talvez você desconhece o fato de que esse não é o único motivo da falência. Vários fatores, que com seu imenso conhecimento finge que não vê, como aceitação do produto, custos, má administração, péssima contabilidade (costuma ser um dos maiores motivos da falência de empresas) costumam ser as causas da falência.
Mas será que todas são assim? Ou, pelo menos, a maioria é?
São, a não ser que você me mostre uma que não tenha pago propina pra ganhar licitações do governo(Ps:
pra não especificar qual das esferas eu estou falando, estou generalizando e chamando todas de "governo" pra simplificar).
Até a Siemens botou a boca no mundo pra revelar que essa troca de favores é algo comum que atinge mais setores do que a gente imagina.
E, apenas para iluminar as sombras do seu desconhecimento, as licitações não são feitas para os governos e sim para os entes federativos.
Eu achei que você entenderia quando eu usasse o "governo" pra não ter que ficar falando de qual esfera, já que, apesar de serem muitos partidos diferentes a coisa é generalizada mesmo, pagam propina na esfera municipal, estadual, e até federal. Ou você não vê as notícias sobre corrupção?
Não.
Tem outra pior e, potencialmente, mais devastadora.
A dos internautas que nada conhecem sobre certos assuntos mas que se acham especialistas porque leram dois ensaios em alguma revista não-especializada.

Claro, porque se pipoca assuntos sobre empresários e sua relação devassa com o governo a culpa é dos "leigos". Aliás, essa história de não conhece o assunto, não pode falar, é tão crente quando diz: "Você não conhece a Bíblia, e nem teologia".
Quem cai nessa história (historicamente nosso povo costuma aceitar "especialistas" sem testar o verdadeiro poder de conhecimento deles) fica que nem um gado aceitando tudo que é errado mas que acha que não pode opinar porque não entende...O Brasil tem essa coisa elitista, e tem que ser extirpada da nossa sociedade (é a diferença entre os EUA e o Brasil).
Não é porque o cara não tem MBA em administração de empresas e contabilidade fiscal que ele não pode ver que é errado o que as empresas fazem quando posam de boazinhas recebendo auxilio fiscal do governo e não repassando aos consumidores, ou quando poluem um rio, e posam de
"socialmente sustentável".
Não, não é somente o "trabalhador" que paga impostos. Mais uma bobagem.
Deixa eu ver se entendi, as empresas repassam os impostos ao consumidor final (a maioria da população brasileira
não é feita de empresários) e não é somente o trabalhador que paga impostos? As empresas repassam tudo que gastam em encargos e impostos, então teoricamente elas não pagam nada, se recebem o que gastaram na hora que um reles mortal compra o produto.
Somente deveriam existir dois ou três feriados e nenhum deles deveria ser religioso.
O indivíduo deve ser remunerado por aquilo que ele efetivamente produz. Ou seja, o seu salário seria a razão direta da quantidade e qualidade de tarefas realizadas.
E quem define o que é qualidade? Porque há 90 anos atrás eram assim, as pessoas trabalhavam 18 horas por dia, como o serviço não era de alta qualidade segundo as altas expectativas dos empresários da época eles recebiam mixarias.
Por mais que em teoria isso seja o ideal, a realidade mostra que esse tipo de coisa cria uma situação onde existe pessoas malandras e com alta expectativa que vivem num pedestal onde existe ele e o resto do mundo, você acha que essa pessoa vai pagar um salário digno? Só se o sujeito contratasse Deus, aí talvez, o próprio Deus recebesse um salário mínimo. (de novo to usando metáfora e uma forma de expressão, não leve Deus no sentido literal)
Toda e qualquer "vantagem" deve ser negociada entre as partes sem existir qualquer comportamento compulsório.
Situação de 1920 no Brasil.
Sim, eu sei. Ela veio de um regime totalitário.
Porque não tinha outra opção, o país tinha um monte de oligarquias fortes que sempre impediam que direitos aos trabalhadores fossem concedidos. Por mais que Getúlio Vargas tenha sido tirano, totalitário, fascista, não vejo como, um dia, a situação do Brasil ia melhorar sem ele, aquele coronelismo, os industriais, as oligarquias nunca iam deixar que o resto dos mortais tivesse direitos.
Porque estavam acostumadas demais ao poder, não conheciam a situação difícil do resto dos mortais (ou ignoravam) e viviam como se o universo fosse o próprio umbigo. Tirar pessoas assim do poder, sem choro e sem resistência é difícil, fazer elas evoluírem então....o jeito mais rápido era o que aconteceu na Era Vargas, foi como tirar um curativo rapidamente.
E você sabia que não adianta decretar valores de salários nominais porque não há base econômica de longo prazo que os sustentem?
Impede que uma pessoa receba 100,00 por mês enquanto o cara ganha no mínimo 50 mil.
Deixe-me responde: Não, você não sabia.
Eu sei, e estou levando em consideração. Mas se você não conhece como as coisas podem ser quando são diferentes, se sabe, você acaba entendendo a necessidade de certas atitudes.
Boa parte dos processos trabalhistas ocorrem por causa do anacronismo de boa parte da CLT, do corporativismo sindical e da leniência da classe política.
Ou porque não deixam ir no banheiro, não dão hora extra, praticam jornadas abusivas sem intervalo pra almoço...O site justiça em foco (ou aquele que sempre aparece na página principal do uol) sempre mostra casos assim.
Sim, em alguns casos.
Não, em diversos outros.
Quais são esses diversos outros casos? Porque até onde sei o patrão demitiria grávidas, se alguém fosse no banheiro na hora errada, por implicância, por não concordar com jornada abusiva....
Então deixe de ler folhetins sindicalistas e de viver no seu "mundo do faz-de-conta" e venha para a realidade dos milhares a milhões de pequenos empresários.
Eu não leio folhetins sindicalistas, eu vejo o outro lado da história aquele que você desconhece, um mundo onde pobres não tem direitos e vivem sem perspectiva, onde as pessoas são abusadas por "patrões", um mundo imperfeito. O lado B do mundo, não onde tudo funciona como deveria funcionar.
Não. Não repassam sempre.
Eu sei que não repassam, quando divulgam isso nos jornais. Mas depois que isso esfria vão repassando isso aos poucos até o repasse completo, e ainda aproveitam e tentam subir o preço mais um pouquinho.