Autor Tópico: Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo  (Lida 21177 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Arcanjo Lúcifer

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 22.730
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #275 Online: 22 de Novembro de 2013, 18:40:33 »
Nossa, Arcanjo, tu estas completamente equivocado nessa questão da censura. Dá uma respirada e pensa no assunto.

Eu devia ter usado o termo manipulação da mídia ao invés de censura.


Offline Arcanjo Lúcifer

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 22.730
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #276 Online: 22 de Novembro de 2013, 18:52:29 »
[...]
Se existe uma coisa no Brasil hoje e ela é plena, ela se chama LIBERDADE DE EXPRESSÃO.
[...]

Vá falar isto para 'O Estado de São Paulo'.

Que qué issu cumpanheru, nu Brasil não existi censura

http://www.estadao.com.br/pages/especiais/sobcensura/

Citar
     

Cientistas políticos analisam a censura
José Álvaro Moisés (USP) e Carlos Melo (PUC) falam sobre a proibição imposta pela Justiça em relação à publicação de matérias sobre a família Sarney

    Debates Estadão: Censura judicial à imprensa
    "Censura ao Estadão é atentado à democracia", diz AMB
    "Censura ao Estadão é um ato ilegítimo", diz jurista
    Ministro diz que censura ao Estadão é uma vergonha
    Mais vídeos sobre política na TV Estadão




Legal , muito legal.  Tem gente que apoia o direito de um jornal cometer o CRIME de DIFAMAÇÃO.  :ok:


Viva o direito a cometer o crime de difamação. . Direito de difamar. É um direito humano básico. Liberdade para Difamar. Ninguém pode viver sem.   :ok:


.

A melhor resposta que posso dar:

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,justica-censura-estado-e-proibe-informacoes-sobre-sarney,411711,0.htm

Citar
As gravações revelaram ligações do presidente do Senado com a contratação de parentes e afilhados políticos por meio de atos secretos. A decisão do desembargador Dácio Vieira faz com que o portal  Estadão seja obrigado a suspender a veiculação dos arquivos de áudio relacionados à operação.

Citar
Justiça censura Estado e proíbe informações sobre Sarney
Gravações em áudio proibidas revelaram ligações do presidente do Senado com os atos secretos da Casa

Citar
O desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), proibiu o jornal O Estado de S. Paulo e o portal Estadão de publicar reportagens que contenham informações da Operação Faktor, mais conhecida como Boi Barrica. O recurso judicial, que pôs o jornal sob censura, foi apresentado pelo empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) - que está no centro de uma crise política no Congresso.

Citar
As gravações revelaram ligações do presidente do Senado com a contratação de parentes e afilhados políticos por meio de atos secretos. A decisão do desembargador Dácio Vieira faz com que o portal  Estadão seja obrigado a suspender a veiculação dos arquivos de áudio relacionados à operação.


Divulgaram áudios com gravações que ligavam Sarney a contratação de parentes.

Agora se vc acha que divulgavam calúnias reclame com o pessoal da Boi Barrica

Offline Arcanjo Lúcifer

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 22.730
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #277 Online: 22 de Novembro de 2013, 18:54:36 »
Liberdade de expressão NÃO inclui o direito de difamar (tampouco o de injuriar e/ou  de caluniar).  Mas tem gente que acha que inclui.


 :no:


.

Por isso citei a fonte e os motivos acima.


Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #278 Online: 23 de Novembro de 2013, 00:16:29 »

Divulgaram áudios com gravações que ligavam Sarney a contratação de parentes.

Agora se vc acha que divulgavam calúnias reclame com o pessoal da Boi Barrica



Calúnia e difamação são coisas diferentes.  Veja que eu enfatizei o crime de difamar


Este artigo abaixo traz alguns esclarecimentos sobre estas questões. Repare que para caracterizar o crime de difamação não interessa que o que está sendo divulgado seja  verdadeiro (pode ser verdade e ainda sim ser um ato de difamação) ou falso :


O artigo 139 do Código Penal se refere ao crime de Difamação. Tal como o crime de calúnia protege-se a honra objetiva, ou seja, a reputação, a boa fama do  indivíduo no meio social. Interessa, sobretudo, à coletividade preservar a paz social, evitando que todos se arvorem no direito de levar ao conhecimento de terceiros fatos  desabonadores de que tenham ciência acerca de determinado indivíduo, ainda que   tais fatos sejam verdadeiros.


Trata-se de crime de ação livre, que pode ser praticado mediante o emprego de mímica, palavras (escrita ou oral), ressalvando-se que, realizada por meios de informação (serviços de radiodifusão, jornais, etc.), constitui o crime previsto no artigo 21 da Lei de Imprensa.

http://www.fadiva.edu.br/Documentos/publicacoes/2006/11.pdf






.
« Última modificação: 23 de Novembro de 2013, 00:31:39 por JJ »

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #279 Online: 23 de Novembro de 2013, 00:34:42 »
Liberdade de expressão NÃO inclui o direito de difamar (tampouco o de injuriar e/ou  de caluniar).  Mas tem gente que acha que inclui.


 :no:


.

Por isso citei a fonte e os motivos acima.




E pelo que eu sei citar a fonte não faz a mínima diferença para caracterizar o crime.  Dizer que foi outro que disse não descaracteriza a difamação.


.

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #280 Online: 23 de Novembro de 2013, 01:28:19 »
Liberdade de expressão NÃO inclui o direito de difamar (tampouco o de injuriar e/ou  de caluniar).  Mas tem gente que acha que inclui.

 :no:

.
Por isso citei a fonte e os motivos acima.
E pelo que eu sei citar a fonte não faz a mínima diferença para caracterizar o crime.  Dizer que foi outro que disse não descaracteriza a difamação.

.

Pelo visto você esteve ausente do planeta nos últimos 30 anos.

Mas serei gentil e lhe darei o benefício da dúvida: Então demonstre, por favor, que a ação do jornal foi difamação.
Foto USGS

Offline BobSponja

  • Nível 08
  • *
  • Mensagens: 89
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #281 Online: 23 de Novembro de 2013, 03:31:16 »
Medo infundado do comunismo, assim como foi na época das caças as bruxas, tudo que se movia era comunista, qualquer espirro era trovão, e qualquer garoa é tempestade. Foi assim aqui e nos EUA com o Macarthismo, ou lá também existia a ameaça de golpe comunista?

Por que o medo é infundado? Comunismo não existiu, não dominou metade do mundo, não acumulou o maior arsenal nuclear do planeta?

Porque no Brasil não havia existia nenhuma chance real do golpe comunista acontecer, eles reagiram como se houvesse um tornado nível 5 acontecendo, enquanto la fora haviam nuvens esparças.

A sua opinião pessoal contraria os fatos e a percepção de ambos os lados na época.

http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/democracia/o-contexto-de-64/

O contexto de 1964

“É sumamente melancólico – porém não irrealista – admitir-se que no albor dos anos 60 este grande país não tinha senão duas miseráveis opções: ‘anos de chumbo’ ou ‘rios de sangue’…” (Roberto Campos)

Muitos brasileiros pensam que os membros do PT e da esquerda radical sempre participaram de uma luta pela democracia no Brasil. Na verdade, eles queriam uma “democracia popular”, eufemismo para ditadura da nomenklatura, como foi o caso de todos os países onde os comunistas tiveram sucesso.

Eles lutavam pelo modelo existente até hoje em Cuba, que de democrático não tem absolutamente nada. Vale a pena voltar um pouco no tempo, para resgatar os fatos deturpados por esses que posam atualmente de defensores da democracia e recebem milhões de anistia do governo.

A chamada “crise da legalidade” foi deflagrada com a renúncia de Jânio Quadros, quando os ministros da Guerra, da Marinha e da Aeronáutica não aceitaram a posse do vice-presidente João Goulart, herdeiro político do ditador populista Getúlio Vargas e acusado de ligações com os comunistas. O país estava em sério risco de viver uma guerra civil.

Diante da estação da Central do Brasil, mais de cem mil manifestantes gritavam por mudanças, com faixas como “Reconhecimento da China Popular”, “PCB – Teus Direitos São Sagrados”, “Abaixo com as Companhias Estrangeiras”, “Trabalhadores Querem Armas para Defender o Seu Governo” e “Jango – Defenderemos as Reformas a Bala”. A classe média teve uma reação em cadeia contra essa radicalização estimulada pelo próprio governo.

Leonel Brizola, cunhado de Jango, defendeu a substituição do Congresso por uma Constituinte repleta de trabalhadores camponeses, sargentos e oficiais nacionalistas. Goulart assinou um decreto, em 1964, desapropriando todas as terras num raio de dez quilômetros dos eixos das rodovias e ferrovias federais para sua reforma agrária, assim como encampou as refinarias de petróleo privadas, em outro decreto.

Foi anunciado o tabelamento dos aluguéis. O governo estava em crise, apelando para a intimidação, enquanto a economia afundava. A inflação fora de 50% em 1962 para 75% no ano seguinte. Os primeiros meses de 1964 projetavam uma taxa anual de 140%, a maior do século. A economia registrava uma contração na renda per capita pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial. As greves duplicaram entre 1962 e 1963. O governo irresponsável acumulara um déficit equivalente a mais de um terço do total das despesas. Jango nomeou o almirante Paulo Mário da Cunha Rodrigues, próximo ao Partido Comunista.

O Congresso mostrava-se disposto a bloquear os projetos de reforma. Luiz Carlos Prestes, ligado ao Partido Comunista, chegou a defender a dissolução do Congresso. Um golpe, de um dos lados, parecia iminente e inevitável. Tancredo chegou a prever que os passos de Jango levariam a uma luta armada. O governador pernambucano esquerdista, Miguel Arraes, declarou estar certo de um golpe, “de lá ou de cá”. Brizola repetia que “se não dermos o golpe, eles o darão contra nós”.

Jango, na China, discursava sobre o socialismo no Brasil. A famosa Revolta dos Marinheiros foi como uma gota no copo d’água lotado. OCORREU uma quebra de hierarquia militar. O cabo Anselmo liderou a revolta, que resultou na demissão do ministro da Marinha, almirante Sílvio Mota, por tentar reprimi-lo.

O contexto internacional da década de 60 era marcado pela Guerra Fria, e Cuba, no continente americano, tinha sido o primeiro caso de sucesso dos comunistas. O eixo da luta entre capitalistas e comunistas tinha se deslocado para a América Central, e os ditadores da União Soviética estavam investindo pesado no continente, enviando bilhões de dólares e agentes da KGB para diversos países. Em 1962 ocorreu a crise dos mísseis nucleares, que os russos instalaram clandestinamente no território cubano. Quase foi deflagrada uma guerra nuclear pela tentativa de avanço imperialista dos soviéticos comunistas.

O perigo do comunismo era real para todos os países, incluindo o Brasil. Diversas nações caíram nas garras comunistas nesse período, entrando em ditaduras duradouras e caóticas, enquanto outras acabaram partindo para uma ditadura de direita, tentando travar os avanços comunistas. E era esse regime, responsável pela morte de cerca de cem milhões de pessoas no mundo todo, que as “vítimas” da ditadura queriam implantar no Brasil à força. Grandes defensores da democracia!

Eis o contexto do “golpe” de 1964 pelos militares, que, na verdade, foi mais um contragolpe. O general Humberto de Alencar Castello Branco era chefe do Estado-Maior do Exército, e fora um respeitado chefe da seção de operações da Força Expedicionária Brasileira. Assumiu o comando da nação, fazendo um governo decente. Preparou as bases que permitiram o “milagre econômico” posterior. Não vem ao caso analisar os anos da ditadura em si, que foram péssimos para o país, com a exceção desses primeiros comandados por Castello Branco, que pretendia inclusive anunciar eleições democráticas rapidamente.

A ditadura acabou sendo um exemplo do positivismo de Comte, com bastante interferência do Estado. Geisel, não por acaso o ditador mais admirado pela esquerda, criou dezenas de estatais. A ditadura não teve nada de liberal em economia, e a colocam à direita no espectro político apenas por ter combatido a esquerda radical dos comunistas. Mas nenhuma similaridade pode ser encontrada entre os militares e uma Margareth Thatcher, por exemplo, que representa a direita e que possibilitou enormes avanços para a Inglaterra, que estava caminhando rapidamente rumo ao fracasso com medidas socialistas.

Como o próprio Roberto Campos reconheceu, “o erro dos militares foi não terem feito a abertura econômica antes da política; o erro dos civis foi, depois da abertura política, praticarem uma fechadura econômica”. O Brasil simplesmente não experimentou as graças do liberalismo.

Após a reação dos militares, com forte apoio popular na época, que culminou no “golpe” de 64, os comunistas intensificaram alguns ataques. Como os primeiros anos não foram na “linha dura”, os radicais de esquerda perpetraram ações que incluíram assassinatos e seqüestros, como o do embaixador americano, o que acabou provocando o agravamento brutal da repressão, que chegou a partir do Ato Institucional nº 5.

Antes da assinatura do AI-5, já estavam no currículo desses terroristas o assassinato de pessoas como o Major do Exército da então Alemanha Ocidental, Edward Von Westernhagen, no primeiro dia de julho de 1968, e do Capitão do Exército norte-americano Charles Rodney Chandler, em São Paulo, no dia 12 de outubro de 1968.

Um dos grupos que defendia essa guinada violenta era o Agrupamento Revolucionário de São Paulo, inspirada em Carlos Marighela, que havia redigido o “Manual do Guerrilheiro Urbano”. Em 21 de junho de 1968, na chamada “Sexta-feira Sangrenta”, ocorreu um confronto ininterrupto que resultaria em centenas de feridos, 23 pessoas baleadas e quatro mortos, incluindo um soldado da PM atingido por um tijolo.

Tentaram arrombar também as portas da agência do Citibank, símbolo do “imperialismo ianque”, e jogaram vários coquetéis Molotov na sede do jornal O Estado de São Paulo. O AI-5 foi assinado apenas em 13 de dezembro de 1968, como resposta aos crimes bárbaros cometidos pelos comunistas. O povo inocente pagou o preço.

Não obstante esse contexto envolvendo os acontecimentos da década de 1960, a esquerda que lutava pelo modelo comunista ainda tenta monopolizar a moral, se colocando como vítima indefesa de autoritários opressores. Qualquer ditadura merece ser criticada. Mas criticar nossa ditadura não é o mesmo que inocentar os comunistas, que brigavam por outra ditadura muito pior.

Roberto Campos concluiu: “Comparados ao carniceiro profissional do Caribe, os militares brasileiros parecem escoteiros destreinados apartando um conflito de subúrbio…” O mais revoltante mesmo, é ver esses defensores de Fidel Castro condenando a nossa ditadura e ganhando rios de dinheiro, extraídos na marra do povo, somente por terem sofrido num combate onde representavam o pior lado do ponto de vista moral: o lado comunista.


=====================


Relatório do Arquivo Público do Estado do Rio mostra que esquerdistas buscaram ajuda militar na ilha antes no golpe de 64

Cuba apoiou guerrilha já no governo Jânio


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0804200114.htm

MÁRIO MAGALHÃES
DA SUCURSAL DO RIO

No dia 19 de agosto de 1961, o então presidente da República, Jânio Quadros, condecorou com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul o ministro da Economia de Cuba, Ernesto Guevara, o Che.
Provavelmente sem saber, Jânio, que renunciaria seis dias depois, homenageou um dos três principais dirigentes (os outros eram os irmãos Fidel e Raúl Castro) do regime comunista que, meses antes, já incentivava e apoiava a preparação da luta armada contra o próprio governo Jânio Quadros.
O ""abraço de tamanduá" de Guevara (1928-67) em Jânio (1917-92) pode ser presumido pela leitura de um relatório descoberto pela Folha no acervo de memória da política do Arquivo Público do Estado do Rio.
Até agora, os historiadores acreditaram que o suporte do regime nascido com a Revolução Cubana de 1959 a esquerdistas brasileiros começou durante o governo João Goulart (61-64), intensificando-se após o movimento militar de 64. Na verdade, o apoio veio de antes.
Em maio de 1961, o dirigente do PCB (Partido Comunista Brasileiro) Jover Telles escreveu quatro páginas intituladas ""Relatório à Comissão Executiva sobre minhas atividades em Cuba".
No documento, endereçado ao núcleo supremo do CC (Comitê Central) do partido, ele detalhou o dia-a-dia da sua missão. Telles chegou a Havana em 30 de abril de 1961. Deixou a cidade em 23 de maio. No item 12 do relatório, Telles escreveu: ""Curso político-militar: levantei a questão. Estão dispostos a fazer. Mandar nomes, biografia e aguardar a ordem de embarque".

Pedido de armas

Na mesma época, o líder das Ligas Camponesas, Francisco Julião (1915-99), estava em Havana tratando do apoio cubano à luta armada. No item 13, Telles contou que ""Julião começou a falar em pedido de armas etc. (...) Dei opinião contrária, por dois motivos: a) poderia ser o pretexto para uma grande provocação e para o rompimento de Jânio com Cuba; b) o assunto não estava em boas mãos. Que discutissem o assunto com Prestes (Luís Carlos Prestes, secretário-geral do PCB), quando lá fosse".
Em maio de 1961, também estava em Cuba, conforme o relato de Jover Telles, um dos precursores da guerrilha socialista no Brasil, Clodomir dos Santos Morais, advogado que comandava um grupo de líderes das Ligas Camponesas e pregava -sem sucesso- a adesão do PCB à luta armada. Acabou expulso do partido.
O fundamental da narrativa de Jover Telles é a concordância dos cubanos em promover cursos militares. Embora inédita, essa não é uma informação de todo surpreendente.
""Desde o início (1959) os cubanos estavam convictos de que a luta armada era o caminho da revolução", diz o historiador Jacob Gorender, 78, que em 1961 era membro do CC do PCB. ""Para mim, porém, o relatório é novidade. Deve ter circulado por poucas pessoas."

Adesão

É estranho que a indagação sobre treinamento militar tenha se originado de um dirigente do PCB, agremiação que em 60 realizara o seu Quinto Congresso e rejeitara qualquer tese pró-guerrilha. Nos anos seguintes, mantendo a posição, perderia dirigentes como Carlos Mariguella, Mário Alves, Joaquim Câmara Ferreira, Apolônio de Carvalho e os próprios Jover Telles e Jacob Gorender. Em grupos diferentes, todos eles aderiram -alguns morreram- à luta armada contra o regime militar (1964-85).
Na política de "exportação da revolução" implementada por Cuba, o Brasil, maior país latino-americano, tinha um lugar importante. Jover Telles foi recebido por Fidel Castro (até o hoje o dirigente máximo cubano), Che Guevara e outros quadros.
O brasileiro teve um encontro reservado com o embaixador da atualmente extinta União Soviética, potência comunista que se opunha à política guerrilheira.
Enquanto conspirava com militantes brasileiros oferecendo cursos militares -e talvez já fornecendo o apoio material que, com certeza, chegaria ao país a partir de 1962-, Cuba tinha em Jânio Quadros um aliado contra a campanha dos EUA para derrubar o governo de Fidel Castro.
Ao receber a condecoração de Jânio, Guevara discursou, no Palácio do Planalto: ""Como revolucionário, estou profundamente honrado com esta distinção do governo e do povo brasileiros". Disse haver ""todo o desejo de estreitar relações".

Gesto

O gesto de Jânio irritou setores das Forças Armadas e serviu de motivo para o recrudescimento da oposição ao seu governo. Em 25 de agosto, sete meses após assumir, o presidente renunciou.
O autor do relatório sobre a missão comunista a Cuba, Jover Telles, não foi encontrado pela Folha. Em 1976, já como integrante da direção do PC do B, ele foi apontado como o delator que levou o Exército a reprimir uma reunião do partido e a matar três militantes.
No começo dos anos 90, Telles estava morando no Rio Grande do Sul. Usava identidade falsa, com medo de que os ex-correligionários o assassinassem. Se estiver vivo, já passou dos 70 anos.
A cópia do seu relatório consta de microfilme com cadernetas de Luís Carlos Prestes (1898-1990) apreendidas pela polícia em 1964. É possível que o relatório estivesse em poder do chefe do PCB.
Sob o comando de Prestes, o PCB permaneceu distante da opção guerrilheira. Até o início dos anos 70, Cuba treinou pelo menos 202 militantes brasileiros em guerrilhas urbana e rural. O regime militar venceu a guerra contra a luta armada.


=========


Arquivo conta o dia de 1963 em que 630 militares sitiaram Brasília

Autor: Éboli, Evandro
Fonte: O Globo, 10/03/2013, País, p. 4

Grupo ocupou aeroporto, bloqueou estradas e prendeu autoridades

Na madrugada de 12 de setembro de 1963, Brasília foi isolada do resto do país. Telefones cortados, aeroporto ocupado, prédios públicos tomados e os acessos a rodovias federais bloqueados. A capital estava sitiada pela ação de 630 sargentos, cabos e soldados da Marinha e da Aeronáutica. Num ato ousado, o grupo ainda prendeu dezenas de oficiais e autoridades civis, como um ministro do Supremo Tribunal Federal e até o presidente interino da Câmara, deputado Clovis Mota (PSD-RN). O episódio ficou conhecido como "Levante de Brasília", nos meses conturbados que antecederam o golpe militar. Documentos que detalham aquelas horas tensas estavam lacrados nos arquivos da Câmara, agora liberados. São cópias de telegramas despachados de Brasília, única forma de comunicação até que o Exército debelou os revoltosos, após nove horas de enfrentamento pelas avenidas da capital federal.

Num dos telex, Clovis Mota relata ao coronel Dagoberto Rodrigues, diretor do Departamento de Correios e Telégrafos (DCT), já às 7h, o drama que viveu poucas horas antes. O coronel ficava no Rio. Alertado do movimento, Mota acordara às 4h. Rumou para o Congresso, mas foi impedido por um soldado.

- Aqui não passa nem o presidente da República - disse o militar que deu voz de prisão a Mota.

"Fui acordado às quatro horas pelo serviço de segurança da Câmara informando-me... todos os telefones cortados. Dirigi-me à central telefônica, que verifiquei ocupada por tropas da Aeronáutica. Desloquei-me à Câmara, sendo detido na Esplanada dos Ministérios, onde fui preso por praças. Permaneci no Departamento Federal de Segurança, àquela hora, já ocupado, até 5h30m em companhia de alguns oficiais do Exército também presos. Esses oficiais foram transportados para a Base Aérea. Lograram fugir. Fui liberado, vindo diretamente aqui (na Câmara). Tropas do Exército conseguiram desalojar (os prédios de) Marinha e Aeronáutica, depois de choques armados. Situação caminha para normalidade. Só dispomos de ligação telex. Exército ainda não nos forneceu rádio para comunicação do Ministério e do Planalto. Indispensável sua permanência aí", é o conteúdo do telex de Mota. Naquele momento, ele ainda não sabia se o levante ocorria em outras cidades e buscava notícias.

O cenário era de guerra em Brasília. Os sargentos estavam armados, usavam carros e buscavam oficiais nas vilas militares para detê-los. A razão da revolta foi uma decisão do STF, que negou o direito a elegibilidade dos praças. O ministro Vítor Nunes Leal, do STF, estava entre os presos. Os insurgentes ocuparam o Departamento de Telefones e deixaram Brasília sem comunicação.

Carlos Mota ficou preso durante uma hora e meia no prédio do Ministério da Justiça, no gabinete do ministro, arrombado pelos sargentos. Negou-se a seguir com os sargentos para a Base Aérea e disse que resistiria. Cenas cinematográficas vieram na sequência: três oficiais levados numa caminhonete F-100 pelos praças conseguiram tomar o automóvel e o jogaram contra a portaria de vidro do Ministério da Fazenda. Mota acabou sendo libertado e seguiu para a Câmara, indo direto para o telex.

O Exército não aderiu à revolta e combateu os praças. Cercou as instalações ocupadas pelos sargentos, em posição de combate. Diante da grave situação, o Ministério da Guerra decidiu enviar uma tropa de paraquedistas do Rio. Essa passagem está relatada em outro telegrama, desta vez do coronel Dagoberto para Clovis Mota. O militar responde ao deputado. Já eram 7h20m, e diz que no resto do país está tudo tranquilo.

O presidente titular da Câmara, Ranieri Mazzilli, no exterior, só veio a saber dos fatos quando a situação estava contornada.

http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/436372/noticia.htm?sequence=1

Estou pronto!

Offline BobSponja

  • Nível 08
  • *
  • Mensagens: 89
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #282 Online: 23 de Novembro de 2013, 04:27:45 »
O problema, Barata, é que vc só consegue ver o grupelho de imbecis armados  do PT e não  todo o aparato e grana estrangeira que estava por trás deles.

Novamente, não tinham apoio popular, não tinham apoio das FFAA, não tinham controle do congresso, não tinham apoio da imprensa. Me explica como se controla um país sem isso.

Já expliquei, não foi?

Colocam-se indicados em cargos importantes em empresas estatais, aparelha-se o estado com cabos eleitorais em escolas, repartições públicas etc. Quando vc tiver um monte de gente te devendo favores fica fácil conseguir aprovar projetos em proveito próprio, mudar leis em proveito próprio, mudar o sistema eleitoral em proveito próprio.

É coisa que leva tempo mas grupo bem pequeno de pessoas, mas bem colocado, pode controlar o país inteiro.

Como foi que o Chapolim Colorado conseguiu fazer tanta merda na Venezuela em coisa de quinze anos a partir de um partideco?

Não foi assim?





Novamente a teoria da conspiração, tem certeza que voce não acredita nos ilummitatis? O padrão de crença é o mesmo...

Os militares dominaram o país com punho de ferro por 21 anos, com aulas de educação moral e cívica, tirou todos os comunistas de qualquer cargo público, expulsou do país artistas que eles desconfiavam que apoiavam o comunismo,  prenderam e torturaram qualquer pessoa que se opos ao regime.... E mesmo assim, assim que acabou o regime os esquerdistas subiram ao poder.... Ué, o que falhou nessa equação? Como pode, na primeira eleição após o golpe um dos candidatos mais votados ser um antigo comunista?A lavagem cerebral só funciona com a esquerda?

É tanta besteira e teoria da conspiração que eu nem sei porque eu perco meu tempo....

O problema está no que você acha que sabe.

O Brasil nunca foi Cuba.
Cuba torturava e matava pessoas por crime de opinião, no Brasil isso quase não aconteceu salvo raríssimas exceções.

No Brasil o baixo número de mortos e desaparecidos se deve ao fato de que não existia repressão real dos militares nos moldes como vocês da esquerda fazem parecer que existiu, pois vocês falam do Brasil como se tivéssemos sido Cuba.

A repressão durante o regime militar brasileiro não teve como foco militantes políticos, mas sim assaltantes, sequestradores, terrorista e guerrilheiros.

No Brasil praticamente não tivemos presos políticos, os militares eram seletivos e em geral prendiam colaboradores envolvidos em crimes reais, como terrorismo, assalto, sequestro, etc, enquanto que a tortura, longe de ser pratica institucionalizada como em Cuba e em outras ditaduras, era exceção a regra e resultado de quebra de conduta pontual por parte de agentes do estado, algo que ainda ocorre hoje por parte das policias dos governos de esquerda do Brasil, em muito maior número, diga-se de passagem.

E não, as pessoas não eram indiscriminadamente expulsas do país simplesmente por falar mal do governo, e os militares não fizeram nenhum tipo de limpa nas escolas brasileiras, muito pelo contrario, entregaram as universidades brasileiras nas mãos da esquerda pautados da teoria da panela de pressão, onde combatiam com rigidez a luta armada e davam aos militantes pacíficos o direito a palanque e protesto nas universidades, como válvula de escape.
As universidades brasileiras passaram a ser tomadas pela esquerda justamente durante o regime militar e é isso o que explica a hegemonia da esquerda nesse meio hoje.

Os militares concederam anistia aos criminosos da esquerda ainda em 1979, permitindo que os mesmos voltassem e se organizassem ainda durante o regime militar e é isso o que explica o fato da esquerda já ter se elegido assim que os militares restauraram a democracia.
Vamos lembrar que os militares muito antes de largar o poder, já vinham realizando um processo gradual de redemocratização. (não ficaram simplesmente 21 anos no poder governando com mão de ferro como você faz parecer no seu discurso).

Vamos também lembrar que o Lula fez sua carreira política sindical justamente durante a ditadura, organizando greves e fazendo discursos públicos contra o governo, sem ser morto, torturado ou exilado pelos malvados militares que na sua descrição, que é típica da propaganda esquerdista fajuta, fazem até parecer que eram como os "comissários do povo" da URSS.
Lula ficou preso somente 31 dias, foi julgado em 81 e terminou absolvido em 83 ainda durante a ditadura.
Como se vê a realidade da ditadura no Brasil, não corresponde a imagem que você pinta, alias nada do que você diz corresponde a realidade.

Como pode, na primeira eleição após o golpe um dos candidatos mais votados ser um antigo comunista?A lavagem cerebral só funciona com a esquerda?

O processo de redemocratização realizado pelos militares foi lento e continuo, uma vez que eles nunca desejaram o poder, mas somente conter os comunistas.
Essa abertura gradual e essa insistência dos militares em aceitar os mesmos guerrilheiros e golpistas da esquerda como "força política", sem se quer lhes caçar os direitos políticos, foi justamente um dos erros dos militares, pois permitiram a toda essa gente ir se organizando ainda durante a ditadura, para que já na redemocratização eles pudessem ascender ao poder.

Veja o famoso comício das diretas já no vale doa Anhangabaú e você verá não só o mesmo golpista Leonel Brizola discursando livremente em pleno o regime militar, como você já vai ver ali os mesmos que governariam o Brasil nas próximas 3 décadas, o que inclui tanto Lula quando Fernando Henrique Cardozo ali juntos, dividindo o mesmo palanque.

Os militares seguindo a sua intenção democrática permitiram a esquerda até mesmo o direito de se organizarem ainda durante seu regime.

Tudo foi livremente televisionado é claro:
Discurso de Leonel Brizola pedindo eleições diretas:
Discurso de Lula no mesmo comício:

E por fim um foto de Lula e Fernando Henrique juntos em um dos eventos da diretas já:


Voltando aos estudantes, pra não dizer que sou um direitista inventando fatos, vamos ver o que os próprios marxistas dizem sobre seu ativismo estudantil na época, o que incluiu uma greve de estudantes decretada pela UNE.
Repare nas datas e veja que tudo se passa durante o regime militar:

http://www.marxismo.org.br/?q=content/juventude-e-ditadura-militar-de-64

Apresentamos a seguir um texto de Evandro Colzani, dirigente da Juventude Marxista, que aponta a importancia das lutas da juventude contra a ditadura nos anos que se seguiram ao golpe militar de 1964 e ao mesmo tempo indica a necessidade de retomar as lutas aprendendo com os erros do passado, orientando-se pela defesa da independencia das entidades estudantis frente aos governos e ao Estado.
 

Em 1964 a burguesia brasileira, assustada com os trabalhadores do campo e da cidade que faziam greves e ocupavam terras por todo o país, por meio do exército brasileiro e com apoio de camadas da pequena burguesia, realizou um golpe militar que reprimiu violentamente a classe operária e a juventude. Teve início assim dos períodos mais sombrios da história do Brasil. A ditadura militar não só torturou, censurou e matou aqueles que lutavam por uma sociedade mais justa como também entregou o país para o imperialismo norte americano.

A juventude teve papel importante na luta contra a ditadura. Nesse período surgiram as grandes correntes de massa do movimento estudantil. Os Diretórios Centrais dos Estudantes (DCE), Grêmios Estudantis e a União Nacional dos Estudantes (UNE) renascem.

Mas apesar dos incríveis esforços da juventude, foram os trabalhadores o fator determinante para por abaixo a ditadura, realizaram poderosas greves e construíram a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Partido dos Trabalhadores (PT).

1968: das mobilizações estudantis às greves operárias

O mundo estava em ebulição no ano de 1968, eventos como a Primavera de Praga na Tchecoslováquia e o Maio de 68 na França influenciavam os movimentos no resto do globo terrestre.

No Brasil a situação não foi muito diferente. Apesar de não possuir nenhuma ligação direta com nenhum desses acontecimentos, na base dos movimentos havia o inicio de um questionamento do capitalismo. Isso aterrorizava a burguesia.

No mês de abril de 68, o assassinato do estudante secundarista Edson Luiz desencadeou uma série de mobilizações estudantis e em protesto contra sua morte, a UNE decretou greve geral estudantil. Em junho do mesmo ano ocorreu a passeata dos cem mil, na época um dos atos mais importantes contra a ditadura militar.

Desde o primeiro de maio os trabalhadores se mobilizavam de norte a sul do país, mas foi no dia 16 de julho que os operários da metalúrgica Cobrasma de Osasco (SP) entraram em cena. A sirene anunciava para as 9h o início da operação de ocupação da fábrica e imediatamente, após a ocupação, panfletos foram amplamente distribuídos para informar outras fábricas que foram parando uma a uma impulsionando o Comitê Interfábricas por cima e apesar da pelegada que dirigia a maioria dos sindicatos.

A greve de Osasco serviu para mostrar o descontentamento em relação aos salários, a repressão sindical e que existia uma perspectiva operária de resistência ao regime militar, mas as direções débeis e o triste papel do PCB que via nos militares uma resistência antiimperialista, permitiram a reorganização da ditadura que desfechou violenta repressão ao movimento.

Em dezembro de 68 a repressão foi “legalizada” através do AI-5. As manifestações foram violentamente reprimidas, começa a tortura e a perseguição aos dirigentes operários e estudantis.  A UNE é posta na ilegalidade e se inicia um refluxo da classe operária.

O término da década de 60 e início de 70 foram marcados pela liquidação física de quadros do movimento estudantil e operário. A tática de guerrilhas criou uma “justificativa” para a repressão que o regime militar desencadeou com mais ferocidade. As ações sectárias e vanguardistas, desesperadas da pequena burguesia radicalizada, apartou o movimento do conjunto da classe operária. A maioria das direções, em geral tinha um programa nacionalista e muitos não rompiam com a política de colaboração de classes.

O movimento estudantil se reorganiza e apoia o movimento operário

A partir de 1975 com a crise financeira a situação se modificou e o movimento estudantil começou a se reorganizar e antecipar o que viria a acontecer a partir de 79. O combate sob a palavra de ordem “Abaixo a ditadura” se inicia nesse período.

Vale destacar a importante atuação dos Trotskistas nesse período, em particular a tendência estudantil Liberdade e Luta (Libelu), organização de jovens impulsionada pela Organização Socialista Internacionalista (OSI), decide levantar a bandeira de luta “Abaixo a Ditadura” no bojo do combate pelas liberdades democráticas o que lhe possibilitou seu rápido crescimento no movimento estudantil, animando milhares de estudantes.

Era na USP em que a Libelu possuía forte atuação, em 76 chegou a disputar o DCE-livre da USP e a partir da reorganização da União Estadual dos Estudantes (UEE) de São Paulo em 77, a primeira UEE livre do país depois de 68, a Liberdade e Luta participou do processo com chapa própria.

Em 1978 no 4º Encontro Nacional dos Estudantes a Libelu apresentou a proposta da construção de um partido operário, esse encontro também convocou o Congresso de Reconstrução da UNE. No ano de 1979 a chapa Liberdade e Luta ganhou as eleições para o DCE-livre da USP, posteriormente denominado Alexandre Vannucchi Leme, assassinado em 1973 pela repressão. A palavra de ordem de “Abaixo a Ditadura” se generalizou e no movimento operário cresciam as lutas.

A Libelu foi uma organização importante na história do movimento estudantil, mas principalmente do trotskismo no Brasil, ela aglutinou milhares de estudantes no país e permitiu impulsionar a OSI no meio operário.

A UNE foi refundada em 1979 no Congresso que reuniu cerca de 10 mil jovens no Centro de Convenções de Salvador (BA), a histórica Carta de Princípios aprovada nesse Congresso apresentava em um de seus pontos que “A UNE deve lutar contra toda forma de opressão e exploração, prestando irrestrita solidariedade à luta dos trabalhadores de todo o mundo”.

1975 a 1979: o crescimento

Durante os anos de 75 a 79 as ruas voltaram a ser o palco da atuação estudantil e toda essa força que a juventude demonstrou exigindo o fim do regime militar inspirou e reanimou a classe trabalhadora e outros movimentos. Os estudantes estavam, a partir desse momento, ao lado dos trabalhadores apoiando as greves e se envolvendo nas organizações clandestinas de fábricas, ajudando as oposições sindicais.

O Encontro Nacional dos Trabalhadores em Oposição à Estrutura Sindical (ENTOES), realizado em setembro de 1980, no Rio de Janeiro, e da Articulação Nacional dos Movimentos Populares e Sindical (ANAMPOS), criada também em 1980, foram instrumentos que surgiram a partir das mobilizações operárias que colocavam a necessidade de uma central sindical na ordem do dia. O PT e a CUT são os frutos colhidos dessa época, a classe operária aprendeu com a ditadura que precisava de seu instrumento de luta contra os velhos partidos que a havia abandonado. Os trabalhadores necessitavam de sua unidade para a utilizar na luta por seus direitos, derrubar a ditadura e abrir caminho para a construção da sociedade socialista.

A chama da revolução

Observando a atuação da juventude durante a ditadura militar no Brasil, duas características se tornam evidentes.

A primeira pode ser exemplificada através de um trecho do texto A Revolução Francesa de Maio de 1968 de Alan Woods, onde o autor colocava que “A efervescência entre os estudantes era apenas a manifestação mais evidente do descontentamento da sociedade francesa. Apesar do auge econômico, os empresários franceses haviam aplicado uma pressão violenta sobre os trabalhadores. Abaixo da superfície de aparente calma existia um enorme acúmulo de descontentamento, rancor e frustração. Já em janeiro houve violentos conflitos durante uma manifestação de grevistas em Caen”.

Woods afirma que os estudantes são um barômetro sensível às tensões da luta de classes e que em 68 eles só estavam antecipando as greves operárias que colocariam em xeque o governo do presidente francês, De Gaulle. Em outros momentos da história, inclusive mais recentes como na Tunísia em 2011, os jovens desempenharam esse papel, o que poderia ser considerado como o relâmpago que anuncia a tormenta.

A outra característica e a mais importante em relação à juventude é aquela que Trotsky afirma no Programa de Transição e que ficou nítida nos movimentos que ocorreram de 1975 a 1979 no Brasil. Para o revolucionário russo “Apenas o fresco entusiasmo e o espírito ofensivo da juventude podem assegurar os primeiros triunfos da luta e somente ela trará de volta ao caminho da revolução os melhores elementos da velha geração. Sempre foi assim e sempre será”.

Com a frustração diante da falência do stalinismo e completa traição da social democracia muitos ativistas e correntes passaram a crer no surgimento da chamada nova vanguarda, tratando o Movimento Estudantil como se fosse a vanguarda revolucionária. Mas a classe operária sempre acabou dando o tom e apagou estas concepções pseudovanguardistas. A mesma relação pode ser vista nas manifestações de massas que ocorreram no mundo recentemente.  Vimos a juventude impulsionar o movimento operário na Grécia, Espanha, no Chile e no Egito. Mas a palavra final e decisiva é sempre dada pela classe operária.

Atualmente os jovens desempenham um papel fundamental na luta de classes, assim como, desenvolveram na ditadura militar brasileira, mas um entendimento sobre a real importância dos jovens é extremamente necessário para não cometermos erros que podem prejudicar o desenvolvimento da própria luta de classes. A juventude é a chama da revolução, a classe operária, seu motor e dirigente.
« Última modificação: 23 de Novembro de 2013, 04:42:09 por BobSponja »
Estou pronto!

Offline BobSponja

  • Nível 08
  • *
  • Mensagens: 89
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #283 Online: 23 de Novembro de 2013, 04:44:07 »
Medo infundado do comunismo, assim como foi na época das caças as bruxas, tudo que se movia era comunista, qualquer espirro era trovão, e qualquer garoa é tempestade. Foi assim aqui e nos EUA com o Macarthismo, ou lá também existia a ameaça de golpe comunista?

Por que o medo é infundado? Comunismo não existiu, não dominou metade do mundo, não acumulou o maior arsenal nuclear do planeta?

Porque no Brasil não havia existia nenhuma chance real do golpe comunista acontecer, eles reagiram como se houvesse um tornado nível 5 acontecendo, enquanto la fora haviam nuvens esparças.

Segundo quem não havia risco real? Como foi feita a análise, qual é o grau de validação do modelo de previsão de risco?
A resposta é simples: Segundo a propaganda esquerdista que faz revisionismo histórico fajuto.
Estou pronto!

Offline BobSponja

  • Nível 08
  • *
  • Mensagens: 89
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #284 Online: 23 de Novembro de 2013, 04:48:10 »
Claro...

Só vou publicar o que mandarem, mas não é censura.

O que nós temos hoje ainda não chega a ser censura real, mas o PT, PSOL e o resto da corja já tentaram e ainda tentam implantar a censura real (vide PNDH e plano LGBT).

Existe hoje uma auto censura, um alinhamento ideológica de esquerda nas redações, além de pressões políticas e econômicas, tudo isso na pratica já compromete o que seria uma real imprensa livre, mas não chega a ser censura plena.
Estou pronto!

Offline BobSponja

  • Nível 08
  • *
  • Mensagens: 89
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #285 Online: 23 de Novembro de 2013, 04:53:29 »
[...]
Se existe uma coisa no Brasil hoje e ela é plena, ela se chama LIBERDADE DE EXPRESSÃO.
[...]

Vá falar isto para 'O Estado de São Paulo'.

Que qué issu cumpanheru, nu Brasil não existi censura

http://www.estadao.com.br/pages/especiais/sobcensura/

Citar
     

Cientistas políticos analisam a censura
José Álvaro Moisés (USP) e Carlos Melo (PUC) falam sobre a proibição imposta pela Justiça em relação à publicação de matérias sobre a família Sarney

    Debates Estadão: Censura judicial à imprensa
    "Censura ao Estadão é atentado à democracia", diz AMB
    "Censura ao Estadão é um ato ilegítimo", diz jurista
    Ministro diz que censura ao Estadão é uma vergonha
    Mais vídeos sobre política na TV Estadão

Esse é um caso de censura previa real.
Mas ele é uma exceção a regra, temos que admitir isso.

O que temos hoje é uma grande mídia conivente que se auto silencia sobre fatos relevantes, como vimos agora com o caso dos médicos cubanos, onde nenhum grande veiculo popular discutiu a real polêmica envolvendo a vinda dos médicos, silenciando sobre os argumentos dos opositores e ainda com certos veículos tentando passar motivações racistas de quem se opunha.
Estou pronto!

Offline BobSponja

  • Nível 08
  • *
  • Mensagens: 89
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #286 Online: 23 de Novembro de 2013, 05:28:20 »
Fato1: As FFAA agiram coesamente contra Jango, sem nenhuma evidencia de um racha nas forças, logo, jogando por terra a tese de que estavam divididos a ponto de por em risco o governo democrático
Falso.
A revolta dos sargentos ocorrida em 63, onde oficiais sitiaram a cidade de Brasília foi um caso concreto de quebra de hierarquia dentro das forças armadas, quebra de hierarquia que recebeu o apoio de vários parlamentares.
Depois teve o caso dos marinheiros:

"Rebelião dos marinheiros, em março de 1964. Nome com que ficou conhecido o episódio originado pela resistência dos marinheiros, reunidos na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro no dia 25 de março de 1964, à ordem de prisão emitida pelo ministro da Marinha, Sílvio Mota. Os marinheiros realizavam uma reunião comemorativa do segundo aniversário da Associação dos Marinheiros e Fuzileiros Navais, entidade considerada ilegal.

Dois mil marinheiros e fuzileiros navais liderados por José Anselmo dos Santos, o "cabo" Anselmo, compareceram à sede do sindicato naquele dia, a despeito da proibição do ministro. O ato contou com a presença de representantes dos sindicalistas e líderes estudantis, e além do deputado Leonel Brizola e do marinheiro João Cândido, líder da Revolta dos Marinheiros de 1910.

Cabo Anselmo, líder que se projeta no motim dos marinheiros. Na abertura da solenidade, o cabo Anselmo afirmou a disposição da associação de lutar a favor das "reformas de base, que libertarão da miséria os explorados do campo e da cidade, dos navios e dos quartéis".

(...)
A adesão dos fuzileiros evidenciou a polarização existente no interior das forças armadas em torno do apoio ao presidente Goulart. A posição de Aragão, aliada à ordem emitida em seguida por Goulart proibindo as tropas de invadir o Sindicato dos Metalúrgicos, provocou o pedido de demissão de Sílvio Mota, imediatamente substituído pelo almirante Paulo Mário Rodrigues.
"
http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/artigos/AConjunturaRadicalizacao/A_revolta_dos_marinheiros

Fato2: Mesmo com o apoio do Brizola não existe nenhuma evidencia de uma apoio popular que sustentasse um governo populista que se perpetuasse no poder, muito pelo contrário, o povo era, em sua grande maioria, totalmente contra o comunismo, vide manifestações populares a favor do golpe e a quase inexistencia de parlamentares comunistas eleitos.
Falso mais uma vez.
Tente reunir 200 mil pessoas hoje, como fizeram na central do Brasil, pra ver se você consegue.
Eles tinham apoio da UNE, das ligas camponesas, dos sindicatos e de grupos militares como vimos no item anterior que cita a "Associação dos Marinheiros e Fuzileiros Navais", que era uma entidade ilegal.

Fato3:Os comunistas tinham apoio 0 da imprensa, ou seja, a probabilidade do governo fazer a cabeça do povo era menor que hoje, só havia apenas um discurso no Brasil e era anticomunista.

Sucessivamente, em 19 e 25 de outubro, Brizola fez inflamados pronunciamentos à nação, através dos microfones de uma cadeia de estações de rádio liderada pela Mairink Veiga, que detinha, na época, o maior percentual de ouvintes das classes média e baixa. Nesses pronunciamentos, conclamou o povo a organizar-se em grupos que, unidos, iriam formar o "Exército Popular de Libertação" (EPL). Comparou esses grupos com equipes de futebol e os 11 "jogadores" seriam os "tijolos" para "construir o nosso edifício". Estavam lançados os "Grupos dos Onze" (G-11) que, para Brizola, constituir-se-iam nos núcleos de seu futuro exército, o EPL.

Fato4: O judiciário não apoiava os comunistas, a possibilidade de algo ilegal ser feito com a anuencia da justiça era pequena.
Não sei se isso é fato ou não, muito embora questione suas fontes que te permitam dar isso como fato, mas o que importa mesmo é que eles não precisavam de apoio do judiciário, uma vez que ele não legisla e não pode se opor aos decretos presidenciais.

Ou seja, toda desculpa que se da para o golpe é puramente especulativa e baseada em campanha de medo e não em fatos.
O que vemos é o seu desconhecimento de tais fatos, ou a deliberada insistência em minimizar tais fatos e varre-los pra debaixo do tapete, para insistir na tese de que não existia risco, tese que contraria os fatos já apresentados no tópico (que mostram inclusive pessoas sendo treinadas em Cuba já em 61), assim como a percepção de todos na época, tanto da esquerda quanto da direita.

Como dito a maior evidencia de que o risco era real, ou no mínimo era verdadeiramente percebido como real (e é o que basta para justificar a contrarrevolução), está na própria atitude de Brizola, Jango e do resto dos comunistas, pois eles poderiam ter adotado uma postura diplomática ao perceberem não ter apoio e condições de realizar seus intentos, mas ao invés disso preferiram radicalizar o discurso, afrontar os militares ao se reunir com os marinheiros e substituírem sues lideranças e de quebra ainda impor os decretos indo contra a propriedade privada.

Se os próprios achavam que tinham possibilidade de seguir seus planos a ponto de deixarem a diplomacia de lado e partirem para o confronto, é simplesmente insustentável a tese moderna de que tudo não passava de "desculpa puramente especulativa e baseada em campanha de medo", realizada pela direita.

Se era uma "desculpa" da direita, por que cargas água a esquerda no poder estava tão confiante a ponto de afrontar a oposição de tantas formas?
Tal tese como dito é insustentável diante de tais fatos e só se pode sustentar pela fé ideológica.
« Última modificação: 23 de Novembro de 2013, 05:34:27 por BobSponja »
Estou pronto!

Offline BobSponja

  • Nível 08
  • *
  • Mensagens: 89
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #287 Online: 23 de Novembro de 2013, 05:38:49 »
Não gostar dos grupos esquerdistas e do PT é compreensível, eu mesmo não gosto. Mas daí a dizer que não houve golpe no Brasil e sim "contrarevolução", ou que a situação da imprensa  hoje é comparável à época da censura militar é muito exagero.

Para criticar a esquerda não é preciso defender a ditadura. Extrema esquerda é uma merda, mas extrema direita não fica atrás.
Ninguém defendeu a ditadura, só se relatou o fato de que quem balançou o sistema e terminou derrubando a democracia foram os comunistas, os militares só tomaram o poder para não permitir a implantação do comunismo, eles não planejaram um golpe porque queriam tomar o poder, somente fizeram uma ação contra o golpe da esquerda.
Estou pronto!

Offline BobSponja

  • Nível 08
  • *
  • Mensagens: 89
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #288 Online: 23 de Novembro de 2013, 05:50:35 »
E onde estavam esses durante o golpe? Mudaram de lado no dia em que Jango caiu?Ou eram apenas pragmáticos em busca de melhorias salariais e não comunistas alinhados com Jango? Hummm, qual será a hipótese mais provável?

Nossa barata sua argumentação é falaciosa. Simplesmente o golpe veio antes do processo deles estar maduro e não conquistaram apoio do povo.  Não quer dizer que não o queriam nem que as outras forças devessem assistir incólumes enquanto o Jango construía seu intento.

Agnóstico, então é justificável que, para evitar um golpe da esquerda, os militares tenham dado eles mesmos um golpe? Ou seja, terem feito exatamente o que diziam querer evitar? E uma vez dado o golpe, terem ficado 21 anos no poder, mesmo depois de já terem esmagado os grupos guerrilheiros?
A democracia é resultado de um jogo de poder que permite um equilíbrio entre forças políticas antagônicas ao redor de instituições democráticas, elimine esse equilíbrio e a democracia vem abaixo.
É falsa a noção de que os militares foram lá e deram um golpe e que alternativamente eles poderiam simplesmente ter mantido a legalidade e a democracia.

A democracia não era mais uma opção existente que pudesse ser escolhida, é isso que vocês nunca entendem.

A realidade dos fatos é que grupos políticos, que incluíam o próprio presidente da republica, atuaram contra a democracia levando ao desequilíbrio dessas forças antagônicas e resultando na impossibilidade da sustentação da democracia.
A partir disso alguém tomaria o poder, ou de um lado ou do outro.

Ou seja, a partir dos atos do presidente e seus aliados, contra a democracia, criou-se uma situação onde a democracia já não era mais uma alternativa existente que pudesse ser escolhida, sobrando como únicas escolhas possíveis aos militares, duas alternativas. Não fazer nada e deixar os comunistas agirem, ou dar o contra golpe. Ao menos esse foi o entendimento da época.

E mais uma vez, eles não ficaram simplesmente 21 anos no poder como você fazem parecer, fizeram durante muito tempo um gradual processo em direção a reabertura democrática.
Estou pronto!

Offline BobSponja

  • Nível 08
  • *
  • Mensagens: 89
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #289 Online: 23 de Novembro de 2013, 06:04:31 »

Claro, um democrata que defende uma "contra revolução" que acabou no AI-5. Democrata não apoia golpe.
Exato, como democrata fico contra aqueles que derrubaram a democracia brasileira e queriam implantar a ditadura comunista no Brasil.
Só estamos hoje aqui debatendo isso, graças aos esforços dos militares que atendendo ao clamor popular impediram essa gente.
E não, quem implantou o AI5 não foi o mesmo governo.

Da mesma forma que em democracias os governos mudam, nas ditaduras o mesmo acontece.
O AI5 só entrou em vigor em 68 durante o governo Costa e Silva.

E mais, esses mesmos guerrilheiros que tentaram implantar a ditadura comunista aqui, são os que hoje lutam pela censura com seus planos nacional socialistas dos direitos humanos, seus planos LGBT, etc, guerrilheiros mensaleiros como José Genocídio do PT.
Falar então sobre o AI5 é uma tremenda hipocrisia vindo de uma esquerda que ainda hoje luta ativamente pela censura.

Eu li isso agora, plano LGBT contra a democracia...   :olheira:  :histeria:
Sim, como você está tão mal informado vamos lá.
Entre outras graças do tal plano temos a censura previa a ser realizada por uma tal "comissão intersetorial":

http://www.slideshare.net/juarezhc/plano-nacional-de-lgbt

1.2.4 Criar, em âmbito nacional, uma Comissão Intersetorial, de MJ-SNJ 2009 controle social junto às redes de TV, programas de auditório e humorísticos a fim de coibir as discriminações por gênero, orientação sexual, identidade de gênero, sexo, etnia, geracional e deficiência.
Estou pronto!

Offline BobSponja

  • Nível 08
  • *
  • Mensagens: 89
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #290 Online: 23 de Novembro de 2013, 06:07:21 »
As instituições são bem mais fortes hoje, e as tentativas bem mais amenas e não encontram muito eco justamente pelo amadurecimento da sociedade como um tudo.
Grande parte da "vilipendiação"  se deu por ação dos militares, como demostrarei abaixo

Verdade, analise justa Osler , fico te devendo a resposta, fiquei sem tempo.
Estou pronto!

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #291 Online: 23 de Novembro de 2013, 07:00:34 »
Liberdade de expressão NÃO inclui o direito de difamar (tampouco o de injuriar e/ou  de caluniar).  Mas tem gente que acha que inclui.

 :no:

.
Por isso citei a fonte e os motivos acima.
E pelo que eu sei citar a fonte não faz a mínima diferença para caracterizar o crime.  Dizer que foi outro que disse não descaracteriza a difamação.

.

Pelo visto você esteve ausente do planeta nos últimos 30 anos.

Mas serei gentil e lhe darei o benefício da dúvida: Então demonstre, por favor, que a ação do jornal foi difamação.



As matérias sobre a família Sarney eram abonadoras ou desabonadoras para a família Sarney ?

As matérias traziam boa fama ou má fama para a família ?

.
« Última modificação: 23 de Novembro de 2013, 07:03:29 por JJ »

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #292 Online: 23 de Novembro de 2013, 07:49:33 »
Contrarevolução não é golpe é uma das piores besteiras que eu já ouvi sobre o golpe de 64. Tomar o governo por 21 anos por algo que poderia ser resolvido pela polícia e alguém defender que isso não é golpe é muita religiosidade. Tipo crente que acha que matar todos os primogênitos do Egito não é uma coisa bárbara, mas justiça divina.

Os primogenitos do Egito não eram financiados por governos estrangeiros para matar gente aqui.



13 pessoas Arcanjo, Cuba treinou 13 pessoas. Só numa cabeça muito pervertida isso justifica um regime que mata, tortura, toma o poder por 21 anos e quebra a economia do país.




Mas eram 13 pessoas com super poderes.  Estes 13 tinham plenas condições de implantar  a ditadura comunista no brasil.   :D



.


Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #293 Online: 23 de Novembro de 2013, 08:58:37 »
Liberdade de expressão NÃO inclui o direito de difamar (tampouco o de injuriar e/ou  de caluniar).  Mas tem gente que acha que inclui.

 :no:

.
Por isso citei a fonte e os motivos acima.
E pelo que eu sei citar a fonte não faz a mínima diferença para caracterizar o crime.  Dizer que foi outro que disse não descaracteriza a difamação.

.
Pelo visto você esteve ausente do planeta nos últimos 30 anos.

Mas serei gentil e lhe darei o benefício da dúvida: Então demonstre, por favor, que a ação do jornal foi difamação.
As matérias sobre a família Sarney eram abonadoras ou desabonadoras para a família Sarney ?

As matérias traziam boa fama ou má fama para a família ?

.

Se as notícias apresentadas correspondem aos fatos, o que é que importa se difama ou não?
Foto USGS

Offline _Juca_

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 12.923
  • Sexo: Masculino
  • Quem vê cara, não vê coração, fígado, estômago...
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #294 Online: 23 de Novembro de 2013, 09:03:33 »

Claro, um democrata que defende uma "contra revolução" que acabou no AI-5. Democrata não apoia golpe.
Exato, como democrata fico contra aqueles que derrubaram a democracia brasileira e queriam implantar a ditadura comunista no Brasil.
Só estamos hoje aqui debatendo isso, graças aos esforços dos militares que atendendo ao clamor popular impediram essa gente.
E não, quem implantou o AI5 não foi o mesmo governo.

Da mesma forma que em democracias os governos mudam, nas ditaduras o mesmo acontece.
O AI5 só entrou em vigor em 68 durante o governo Costa e Silva.

E mais, esses mesmos guerrilheiros que tentaram implantar a ditadura comunista aqui, são os que hoje lutam pela censura com seus planos nacional socialistas dos direitos humanos, seus planos LGBT, etc, guerrilheiros mensaleiros como José Genocídio do PT.
Falar então sobre o AI5 é uma tremenda hipocrisia vindo de uma esquerda que ainda hoje luta ativamente pela censura.

Eu li isso agora, plano LGBT contra a democracia...   :olheira:  :histeria:
Sim, como você está tão mal informado vamos lá.
Entre outras graças do tal plano temos a censura previa a ser realizada por uma tal "comissão intersetorial":

http://www.slideshare.net/juarezhc/plano-nacional-de-lgbt

1.2.4 Criar, em âmbito nacional, uma Comissão Intersetorial, de MJ-SNJ 2009 controle social junto às redes de TV, programas de auditório e humorísticos a fim de coibir as discriminações por gênero, orientação sexual, identidade de gênero, sexo, etnia, geracional e deficiência.

E onde isso atenta contra a democracia? Não existe "n" instituições de controle social que são democraticamente criadas? Outra coisa, isso é um plano, foi colocado em debate, DEMOCRATICAMENTE, qualquer pessoa que discorde pode se manifestar.

Outra porque você ignora o parágrafo 4.6 por exemplo: "Liberdade de manifestação de pensamento ( inciso IV da Constituição do art. 5º da Constituição Federal)"; entre outros que pregam o laicismo e a liberdade de religião e a até de não tê-la. Ou da inviolabilidade da vida privada, ou da dignidade da pessoa humana?

E muito obrigado pelo Link do Plano nacional de LGBT, porque mostra uma coisa muito diferente do que seu pensamento paranoico prega, promove muito a democracia e a liberdade de expressão.


Offline _Juca_

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 12.923
  • Sexo: Masculino
  • Quem vê cara, não vê coração, fígado, estômago...
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #295 Online: 23 de Novembro de 2013, 09:21:00 »
Liberdade de expressão NÃO inclui o direito de difamar (tampouco o de injuriar e/ou  de caluniar).  Mas tem gente que acha que inclui.

 :no:

.
Por isso citei a fonte e os motivos acima.
E pelo que eu sei citar a fonte não faz a mínima diferença para caracterizar o crime.  Dizer que foi outro que disse não descaracteriza a difamação.

.
Pelo visto você esteve ausente do planeta nos últimos 30 anos.

Mas serei gentil e lhe darei o benefício da dúvida: Então demonstre, por favor, que a ação do jornal foi difamação.
As matérias sobre a família Sarney eram abonadoras ou desabonadoras para a família Sarney ?

As matérias traziam boa fama ou má fama para a família ?

.

Se as notícias apresentadas correspondem aos fatos, o que é que importa se difama ou não?

Uma coisa eu não entendo, o que o Geo quer provar, que tem censura indiscriminada no Brasil? Outra coisa é que foi um decisão do judiciário, que não tem nada a ver como a censura de estado praticada durante o regime de opressão. E ainda, se ele afirma que foi censura, poderia nos mostrar como se deu, confrontando a decisão e a argumentação do juiz contra o que o jornal publicou.
« Última modificação: 23 de Novembro de 2013, 09:24:43 por _Juca_ »

Offline Moro

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 20.984
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #296 Online: 23 de Novembro de 2013, 10:08:32 »
é meio um argumento contrário dos que vêem uma conspiração midiática.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #297 Online: 23 de Novembro de 2013, 14:27:47 »
Liberdade de expressão NÃO inclui o direito de difamar (tampouco o de injuriar e/ou  de caluniar).  Mas tem gente que acha que inclui.

 :no:

.
Por isso citei a fonte e os motivos acima.
E pelo que eu sei citar a fonte não faz a mínima diferença para caracterizar o crime.  Dizer que foi outro que disse não descaracteriza a difamação.

.
Pelo visto você esteve ausente do planeta nos últimos 30 anos.

Mas serei gentil e lhe darei o benefício da dúvida: Então demonstre, por favor, que a ação do jornal foi difamação.
As matérias sobre a família Sarney eram abonadoras ou desabonadoras para a família Sarney ?

As matérias traziam boa fama ou má fama para a família ?

.

Se as notícias apresentadas correspondem aos fatos, o que é que importa se difama ou não?

Uma coisa eu não entendo, o que o Geo quer provar, que tem censura indiscriminada no Brasil?
[...]

Não, não quero porque não há censura indiscriminada. Mas que há um tipo de 'censura branca' (seleção de "alvos") eu não tenho dúvida.


Outra coisa é que foi um decisão do judiciário, que não tem nada a ver como a censura de estado praticada durante o regime de opressão.

E eu afirmei algo em contrário?


E ainda, se ele afirma que foi censura, poderia nos mostrar como se deu, confrontando a decisão e a argumentação do juiz contra o que o jornal publicou.

As matérias vetadas pelo Judiciário foram apresentadas pelo Arcanjo em alguma postagem anterior. A decisão do juiz eu não tenho em mãos.
Foto USGS

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #298 Online: 23 de Novembro de 2013, 14:31:19 »
E, se não ficou claro para você _Juca_, eu estou contestando, estupefato, a afirmação do JJ que dá a entender que aquela caterva do Nordeste, que atende pelo nome genérico de 'clã Sarney', é constituída de pessoas probas.
Foto USGS

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista para implantar comunismo
« Resposta #299 Online: 23 de Novembro de 2013, 15:49:52 »

Se as notícias apresentadas correspondem aos fatos, o que é que importa se difama ou não?



Para a família importa.  E para a caracterização do crime  também importa.


.

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!

Esse acervo é secreto

Digite a senha correta ou caia fora daqui!



x