Enquete

O PT representa um risco para o Brasil?

Não. O PT é apenas um partido como qualquer outro e não representa nenhum risco adicional.
Sim, mais que outros partidos, pois a mistura de ideologia com corrupção fazem com que toda e qualquer ato excuso seja justificado com dupli-pensar.
Sim, como outros partidos. A política brasileira chafurda de cabo a rabo.
Não, o PT é ainda o mais ético e é a força que está mudando o país.

Autor Tópico: O PT representa um risco ao país?  (Lida 246591 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Derfel

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.887
  • Sexo: Masculino
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1000 Online: 12 de Junho de 2014, 16:11:06 »
Derfel esqueça o papel e sua crença Derfel e responda o que o PT quer com isso e quais são os movimentos sociais que eles querem colocar e qual a influência do PT sobre eles,  e porque um deputado do PT disse que "não tem culpa da oposição não ter influência sobre os movimentos sociais"
E como isso se conecta a maneira tradicional desses partidos esquerdistas se perpetuarem no poder.


Diria o mesmo. Esqueça sua ideologia e as suas crenças. Busque informações sobre o que são esses instrumentos, há quanto tempo eles existem e como funcionam. Depois de reunir as informações, pense um pouquinho e diga porque existe o decreto..

O decreto faz parte da estratégia que eu mencionei na postagem anterior.

Geo, alguns desses instrumentos são anteriores a 88. As conferências, por exemplo, são do governo Vargas. http://conselho.saude.gov.br/14cns/historias.html

E as ouvidorias são do século XVI.

Certo. E quantas delas foram instrumentalizadas por algum partido?

Ou isto não ocorre na área de saúde?
No caso das ouvidorias, não são instrumentalizadas pela forma como são instituídas. Existe uma série de critérios para se criar uma ouvidoria e empossar um ouvidor. Em relação às conferências, pelo menos de saúde, também não. As conferências nacionais são constituídas por delegados eleitos nas conferências estaduais, que por sua vez são com delegados eleitos nas conferências municipais. Com isso existe uma boa variedade de posições. O que pode ter alguma influência do governo são os conselhos municipais de saúde, mas existem aqueles que seguem o governo local, outros que fazem uma oposição e ainda outros neutros. Nos Estados e no cns a independência é maior. No caso das comissões, como são compostas por secretários de auge, existe um amplo espectro político, tanto quanto o número de partidos que governam os municípios.

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1001 Online: 12 de Junho de 2014, 18:22:12 »
Citação de: Leonardo Avritzer
Por que o novo decreto de Dilma não é bolivariano?

Há uma semana foi publicado aqui no Jusbrasil o seguinte artigo: "Afinal, o que é esse tal Decreto 8.243?". Texto escrito por Erick Vizolli. O artigo, quando publicado, teve o propósito de ajudar a entender a razão de tantos estarem tão preocupados com as implicações desse decreto para a democracia brasileira.

Em nome da democracia, leremos uma outra visão sobre o assunto. O texto foi publicado no site da Carta Capital por Leonardo Avritzer.

O decreto 8243 institucionaliza uma política que já existe e aprofunda a democracia na medida em que aproxima a sociedade civil e o Estado

A presidente Dilma Rousseff assinou, no último dia 21, um decreto que institui a Política Nacional de Participação Social. De acordo com o decreto “fica instituída” a política, “com o objetivo de fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo e a atuação conjunta entre a administração pública federal e a sociedade civil”.

Com este objetivo o governo reforçou institucionalmente uma política que vem desde 2003, quando, ainda em 1º de janeiro, o ex-presidente Lula assinou a medida provisória 103, na qual atribui à Secretaria Geral da Presidência o papel de “articulação com as entidades da sociedade civil e na criação e implementação de instrumentos de consulta e participação popular de interesse do Poder Executivo na elaboração da agenda futura do Presidente da República...”

A partir daí, uma série de formas de participação foram introduzidas pelo governo federal, que dobrou o número de conselhos nacionais existentes no país de 31 para mais de 60, e que realizou em torno de 110 conferências nacionais (74 entre 2003 e 2010 e em torno de 40 desde 2011). Assim, o decreto que instituiu a política nacional de participação teve como objetivo institucionalizar uma política que já existe e é considerada exitosa pelos atores da sociedade civil.

Imediatamente após a assinatura do decreto iniciou-se uma reação a ele capitaneado por um grande jornal de São Paulo que, em sua seção de opinião, escreveu o seguinte: “A presidente Dilma Rousseff quer modificar o sistema brasileiro de governo. Desistiu da Assembleia Constituinte para a reforma política - ideia nascida de supetão ante as manifestações de junho passado e que felizmente nem chegou a sair do casulo - e agora tenta por decreto mudar a ordem constitucional. O Decreto 8.243, de 23 de maio de 2014, que cria a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), é um conjunto de barbaridades jurídicas, ainda que possa soar, numa leitura desatenta, como uma resposta aos difusos anseios das ruas.”

Sinopse. Nada a comentar.


Citação de: Leonardo Avritzer
Assim, segundo o jornal paulista, o Brasil tem um sistema que é representativo e este foi mudado por decreto pela presidente. Nada mais distante da realidade.

Será mesmo?


Citação de: Leonardo Avritzer
Em primeiro lugar, o editorialista parece não conhecer a Constituição de 1988, que diz no parágrafo único do artigo primeiro: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.

O mesmo pode ser dito do senhor Leonardo. Realmente todo o poder deve emanar do povo e não da articulação de movimentos sectários, quase sempre capitaneados por um ou mais partidos de esquerda.


Citação de: Leonardo Avritzer
Ou seja, o legislador constituinte brasileiro definiu o país como um sistema misto entre a representação e a participação.

Sim e concordo plenamente com isto. No entanto o principal problema é que a participação hoje seria somente influenciada por grupos sectários da esquerda mais retrógrada e, em menor escala, por grupelhos porta-vozes do conservadorismo religioso. A direita mais liberal simplesmente não está organizada, seja porque os interesses são difusos ou porquê não há cultura e tradição laico-democrática no país com influência da escola política liberal.


Citação de: Leonardo Avritzer
Se é verdade que as formas de representação foram muito mais fortemente institucionalizadas entre 1988 e hoje, isso não significa que temos no Brasil um sistema representativo puro, tal como ele existe em um país como a França.

No que é que, exatamente, a França tem de "representatividade pura"?


Citação de: Leonardo Avritzer
Pelo contrário, a verdade é que o espírito da Constituição fica muito melhor representado a partir do decreto 8243, que institucionaliza uma nova forma de articulação entre representação e participação de acordo com a qual a sociedade civil pode sim participar na elaboração e gestão das políticas públicas.

Ahhhh... Finalmente chegamos na "divina e toda-poderosa sociedade civil".


Citação de: Leonardo Avritzer
Mas, ainda mais importante do que restaurar a “verdade constitucional” é se perguntar qual sentido faz instituir um sistema de participação?

Faz todo o sentido na lógica de poder do atual partido governista. Ao longo da história contemporânea, por diversas razões, a esquerda foi a única a articular um pensamento e uma estratégia de poder de forma mais coesa, sendo que nos países ocidentais centrais e periféricos ele passava pelo controle de sindicatos (oposição à classe proprietária), que não por acaso são um dos principais membros da "sociedade civil".
 

Citação de: Leonardo Avritzer
A resposta a esta pergunta é simples e singela. A temporalidade da representação está em crise em todos os países do mundo. Por temporalidade, deve se entender a ideia de que a eleição legitima a política dos governos durante um período extenso de tempo, em geral de quatro anos.

Se for este o motivo de crise, então a democracia ocidental sempre esteve em crise, ou seja, é um equívoco de análise do autor. Na realidade o que hoje há de diferença significativa em relação ao passado é uma capacidade muito maior de obter informações por parte da população considerando um mesmo intervalo de tempo.


Citação de: Leonardo Avritzer
Hoje vemos, no mundo inteiro, pensando em Obama nos Estados Unidos e Hollande na França, uma enorme mudança na maneira como a opinião pública vê os governos.

Exatamente. Opinião pública é a verdadeira expressão do povo (o que não significa que esteja correta) e não a "sociedade civil organizada", que são por definição, grupos que representam interesses específicos.


Citação de: Leonardo Avritzer
Temos um novo fenômeno que o filósofo francês Pierre Rosavallon classifica da seguinte maneira: a legitimidade das eleições não é capaz por si só de dar legitimidade contínua aos governos.

Concordo. Basta constatar o que o atual partido governista fez ao longo dos tês mandatos.


Citação de: Leonardo Avritzer
Duas instituições estão fortemente em crise, os partidos e a ideia de governo de maioria.

Sobre o primeiro eu concordo. Mas sobre o segundo é preciso muito cuidado, porque o governo da maioria é a base da democracia.


Citação de: Leonardo Avritzer
É sabido que a identificação com os partidos cai em todo o mundo, até mesmo nos países escandinavos onde ela era mais alta. É isso o que justifica a entrada da sociedade civil na política, não qualquer impulso bolivariano, tal como alguns comentaristas pouco informados estão afirmando.

Falsa dicotomia. É perfeitamente possível mudar a legislação eleitoral para melhorar a qualidade dos partidos, minorando a influência de grupos de poder (incluindo os econômicos).

E é ridículo que sob a alegação de que partidos não representam os principais anseios da população, se queira dar poderes para  grupos que também não representam os mesmos anseios. E o que é pior, tais grupos, no atual contexto, estão muito mais sujeitos a um controle por uma corrente ideológica do que os partidos.


Citação de: Leonardo Avritzer
A sociedade civil trás para a política um sistema de representação de interesses que os partidos não são mais capazes de exercer devido a sua adaptação a um sistema privado de representação de interesses e financiamento com o qual a sociedade não se identifica.

Esta parte foi a mais hilária.

Mesmo que eu concordasse inteiramente com a premissa ("partidos representam interesses privados"), a conclusão do articulista está muito distante da realidade porque uma parte significativa da "sociedade civil" de hoje, serviria exclusivamente para fins privados. É só observar o que fazem sindicatos de funcionários públicos e o MST, por exemplo.


Citação de: Leonardo Avritzer
O mais curioso é que ninguém mais do que os órgãos da grande imprensa adotam o exercício de mostrar como o poder da maioria pela via da representação não é capaz de legitimar o governo.

Falsa dicotomia, como eu já citei anteriormente.

Depois eu continuo.
Foto USGS

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1002 Online: 12 de Junho de 2014, 19:57:50 »
bom não é bem assim, por exemplo, sabemos que petistas incluido você Juca apóia a depredação de propriedades particulares por movimentos sociais. Se o projeto do seu partido e de quem pensa como você consegue ser hegemônico, temos o desastre no país.

Engraçado isso de esquerdista latino americano..  "la vem vocês de novo com essa teoria da conspiração", isso enquanto quem afirma é a favor de depredações, seu partido adora ditadores, tentou (comprou)  o congresso, faz declarações virulentas contra a mídia..  e aí vem com essa de "de novo teoria da conspiração",  algo como um bandido reincidente perguntar "la vem vocês com esse papo de roubo, agressão, latrocínio.."

Juca SIM, onde não entendeu a mensagem.  Não é teoria, é fato. Os proponentes são bandidos e autoritários


Não tem nada da fato. Tem tudo de valores.  Simplesmente vários dos seus valores são diferentes de vários valores do Juca.  Política é uma atividade construída a partir de valores. E valores podem ser, como no caso são, opostos e conflitantes. 


Essas conversas  muito dificilmente chegarão a algum acordo,  pois partem de valores opostos e conflitantes, e cada um do seu lado só fica reafirmando de uma forma ou de outra os valores que adota.


.
« Última modificação: 12 de Junho de 2014, 20:16:58 por JJ »

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1003 Online: 13 de Junho de 2014, 07:47:42 »
Derfel esqueça o papel e sua crença Derfel e responda o que o PT quer com isso e quais são os movimentos sociais que eles querem colocar e qual a influência do PT sobre eles,  e porque um deputado do PT disse que "não tem culpa da oposição não ter influência sobre os movimentos sociais"
E como isso se conecta a maneira tradicional desses partidos esquerdistas se perpetuarem no poder.



Sr. Madiba,


Qualquer partido tem por objetivo real conquistar e manter o poder,  desconheço algum partido que  uma vez  conquistado o poder  venha a se cansar de tê-lo.  Aliás deve ser muito rara alguma pessoa que , tendo saúde, canse de ter poder .


Dar a entender que algum partido não queira sempre ter o poder nas mãos chega a ser estrambótico.  :stunned:



.

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1004 Online: 13 de Junho de 2014, 09:07:43 »
Derfel esqueça o papel e sua crença Derfel e responda o que o PT quer com isso e quais são os movimentos sociais que eles querem colocar e qual a influência do PT sobre eles,  e porque um deputado do PT disse que "não tem culpa da oposição não ter influência sobre os movimentos sociais"
E como isso se conecta a maneira tradicional desses partidos esquerdistas se perpetuarem no poder.



Sr. Madiba,


Qualquer partido tem por objetivo real conquistar e manter o poder,  desconheço algum partido que  uma vez  conquistado o poder  venha a se cansar de tê-lo.  Aliás deve ser muito rara alguma pessoa que , tendo saúde, canse de ter poder .


Dar a entender que algum partido não queira sempre ter o poder nas mãos chega a ser estrambótico.  :stunned:

.

Preste atenção no que ele escreveu: A crítica é como o partido quer se manter no poder e não na pretensão de fazê-lo.
Foto USGS

Offline Moro

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 20.984
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1005 Online: 13 de Junho de 2014, 23:15:55 »
Nós somos babacas.. olhe o que o estúpido fala.. e veja se uma pessoa assim está preocupado com pobre como sempre diz, ou então sofre de caganeira verbal

<a href="https://www.youtube.com/v/aRRECURye2U" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/aRRECURye2U</a>
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Sergiomgbr

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.712
  • Sexo: Masculino
  • uê?!
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1006 Online: 13 de Junho de 2014, 23:39:20 »
O PT não representa um risco ao país não, representa uma tarja!
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Jurubeba

  • Nível 31
  • *
  • Mensagens: 2.071
  • Sexo: Masculino
  • CHAMEM OS ANARQUISTAS!!!
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1007 Online: 18 de Junho de 2014, 22:07:25 »
Veja como é a propaganda (ou até mesmo a anti-propaganda).

Eu nem conhecia o Guilherme Fiuza, mas o vice-feitor, digo, vice-presidente do PT, fez questão de fazer uma lista negra colocando o nome dele ao lado de outros jornalistas que eu leio e considero bons articulistas. Não deu outra: fui atrás e descobri que o cara é de uma ironia de doer e chega a ser cômico.

Obvio que adorei! Tanto que faço questão de deixar a pérola abaixo, que conseguiu me fazer rir demais e que, só de lembrar, ainda me tira risos.

Citar
Lula reencontra o caixa dois
O PT ensinou ao Brasil, sem perder a ternura, o conceito de dinheiro não contabilizado

GUILHERME FIUZA
14/06/2014 07h00 - Atualizado em 16/06/2014 16h10

Lula aconselhou o Brasil a desconfiar das denúncias “muito estranhas” envolvendo a Petrobras. “Tenho a impressão de que tem gente querendo fazer caixa dois”, disse. É um alerta importante.

Lula entende do assunto. Foi o primeiro presidente brasileiro a declarar que caixa dois todo mundo faz, na época do mensalão. Mas uma coisa é fazer caixa dois sendo o “filho do Brasil”, porque aí tudo que é do seu pai é seu. Outra coisa, bem diferente, é fazer caixa dois sendo filho de qualquer um, sem ter nem um Delúbio para guardar esse dinheiro, que será usado sabe-se lá como – talvez comprando os deputados errados. O PT ensinou aos brasileiros, sem perder a ternura, o conceito de dinheiro não contabilizado. É um absurdo que a oposição queira sair fazendo caixa dois de qualquer maneira, sem conceito nenhum.

É para isso que serve um verdadeiro líder nacional, um grande estadista: para apontar as coisas que ninguém poderia imaginar. Quando todos achavam que a Petrobras era depenada pelo governo popular e seus clientes, vem Lula esclarecer que não é nada disso. Fazer sumir centenas de milhões de dólares com aquisições suspeitas, travestir o preço do petróleo e torrar fortunas com propaganda política do pré-sal são coisas da vida. Os esquemas bilionários do ex-diretor Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, que, por coincidência, floresceram na estatal com a chegada do PT ao poder, também não têm importância. Caixa dois todo mundo faz, e parasitar empresa pública também. Assim como José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa são presos políticos. Chamem a OEA.

O verdadeiro problema com a Petrobras – que os neoliberais tentam encobrir, mas Lula revelou – é essa gente querendo usar as denúncias para fazer caixa dois. Como funcionaria isso? Ele não explicou, mas tudo bem. Quem tem intimidade com determinado assunto não tem paciência mesmo para ser didático. Possivelmente, Lula quis dizer que seus adversários pretendem usar a CPI da Petrobras para extorquir suspeitos – arrecadando “taxas de inocência” para não convocá-los a depor. Essa acusação já havia sido feita por correligionários de Lula. É uma estratégia que o PT conhece profundamente, como demonstrou na famosa CPI do Banestado.

Isso foi em 2004 – mesma época que, sabe-se agora, o esquema de Paulo Roberto Costa começou a funcionar na Petrobras. A CPI do Banestado tinha, como relator, o deputado José Mentor e, como mentor, o ministro José Dirceu. Foi desmoralizada porque a tropa de choque (cheque) do governo popular fabricava convocações e fazia chantagem aos quatro ventos. Como todo mundo sabe, chantagem de esquerda é progressista e não chateia ninguém. O estranho, bizarro mesmo, é imaginar os adversários do PT usando esse expediente. Lula sonhou com isso e foi logo contando ao Brasil, visionário que é. Tudo em defesa da Petrobras.

Assim começa a campanha eleitoral, em que Lula, Dilma e companhia poderão denunciar todos os caixas dois que sonharem. Se forem contestados no Tribunal Superior Eleitoral, estará tudo em casa. Adivinhem quem acaba de tomar posse na presidência do TSE, para ser o juiz supremo da corrida presidencial? Ele mesmo, o menino prodígio da dupla Batman e Robin do PT no STF, o ex-advogado de Lula que suou a camisa pelos mensaleiros – Dias Toffoli. Está garantida a isenção no pleito.

Como já se viu no Primeiro de Maio, a presidente da República transformou a cadeia obrigatória de rádio e TV em comício eleitoral inflamado. O TSE provavelmente a punirá com rigor e a obrigará impiedosamente a rezar 13 Ave-Marias e 13 Pais-Nossos (para combinar com o número na cédula).

Surge agora a informação de que o PT usou dinheiro público do fundo partidário para pagar a defesa de mensaleiros e até da inesquecível Rosemary Noronha – assessora especial da Presidência para negócios privados à sombra. Ninguém precisa ter dúvidas: o xerife de estrelinha vermelha do TSE acabará com essa bagunça. Determinará até que Rose e os mensaleiros devolvam todo o dinheiro aos cofres públicos. E a seleção de Camarões conquistará a Copa do Mundo.


Saudações

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1008 Online: 20 de Junho de 2014, 08:56:36 »
O PT não representa um risco ao país não, representa uma tarja!



O PT  representa o mesmo que o PSDB, o PTB , o DEM, o PR, a  P@P . Um bando de velhacos que querem o poder  federal nas mãos.


.


« Última modificação: 20 de Junho de 2014, 09:01:12 por JJ »

Offline Lorentz

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 10.735
  • Sexo: Masculino
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1009 Online: 20 de Junho de 2014, 10:35:20 »
O PT não representa um risco ao país não, representa uma tarja!



O PT  representa o mesmo que o PSDB, o PTB , o DEM, o PR, a  P@P . Um bando de velhacos que querem o poder  federal nas mãos.


.




Você lembra de 2003, quando o PT assumiu? O PSDB fez de tudo para garantir uma transição tranquila e sem transtornos para o PT. Entregou tudo de bandeja. Agora veja o quanto o PT está dificultando a troca de poder aparelhando todo tipo de órgão federal. Existe uma diferença grande entre os partidos, e igualar é covardia. Vou sempre defender isso aqui.

E não se enganem, quem tem a maior sede de poder não foi nem citado aí na lista: PMDB.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline _Juca_

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 12.923
  • Sexo: Masculino
  • Quem vê cara, não vê coração, fígado, estômago...
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1010 Online: 20 de Junho de 2014, 10:39:33 »
O PT não representa um risco ao país não, representa uma tarja!



O PT  representa o mesmo que o PSDB, o PTB , o DEM, o PR, a  P@P . Um bando de velhacos que querem o poder  federal nas mãos.


.




Você lembra de 2003, quando o PT assumiu? O PSDB fez de tudo para garantir uma transição tranquila e sem transtornos para o PT. Entregou tudo de bandeja. Agora veja o quanto o PT está dificultando a troca de poder aparelhando todo tipo de órgão federal. Existe uma diferença grande entre os partidos, e igualar é covardia. Vou sempre defender isso aqui.

E não se enganem, quem tem a maior sede de poder não foi nem citado aí na lista: PMDB.

E as instituições do estado não estavam "aparelhadas" com gente daquele governo? Outra coisa, nem se sabe quem vai ganhar as eleições, como você pode supor que o governo atual vai dificultar uma futura transição?

Offline Gabarito

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 5.594
  • Sexo: Masculino
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1011 Online: 20 de Junho de 2014, 10:43:54 »
E para aqueles que gostam de sigilo (vai que é tua, Arcanjo Lúcifer), vem mais por aí:


Citar
‘TV do Lula’, EBC quer pôr papéis e documentos sob sigilo por até 100 anos
Jun 20th 2014, 12:46, by Redação


TV pública quer transformar em sigilosas até as decisões administrativas

Brasília - A cúpula da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) – estatal vinculada à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República responsável por emissoras públicas de rádio e televisão – avalia transformar parte de seus documentos em material protegido por sigilo oficial por até 100 anos. Hoje, nenhum papel da empresa é mantido sob segredo de Estado.

Se for aprovada, a nova regra abrangerá as atas do Conselho de Administração – colegiado que pode definir critérios para firmar contratos sem licitação e para realização de auditorias – e do Conselho Curador da estatal, grupo que orienta e fiscaliza a linha editorial de veículos jornalísticos da TV Brasil, emissora pública criada no governo Luiz Inácio Lula da Silva, e da Agência Brasil, que produz conteúdo utilizado por diversos veículos de comunicação do País, além das rádios públicas.

A proposta está em um documento de dez páginas obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo chamado “Norma de Tratamento da Informação Corporativa – NOR 904″. Ela foi incluída na pauta da reunião realizada na segunda-feira, 16, pela diretoria executiva da EBC – um grupo restrito, composto por sete diretores da estatal, incluindo o diretor-presidente da empresa, Nelson Breve. O encontro terminou, no entanto, sem uma decisão sobre a adoção do sigilo.

A norma classifica a produção da EBC em três categorias. Um delas é a “informação pública”, aquela “sem restrição de acesso tanto para o público interno quanto para o público externo”. Já a “informação pessoal” inclui dados relativos “à intimidade, vida privada, honra e imagem da pessoa” e pode ficar em segredo por até 100 anos. Por fim, a “informação reservada” é aquela que “estabeleça vantagem competitiva, controle estratégico e/ou comprometa a atuação da EBC no mercado”. O sigilo para documentos desse terceiro grupo é de até cinco anos.

A proposta quer imprimir o carimbo de “reservado” em atas de três conselhos da EBC (o curador, o de administração e o fiscal) e também nas produzidas pela diretoria executiva. A medida estaria de acordo com os “princípios” expostos no item cinco da norma, segundo o qual “toda informação corporativa que confere vantagem competitiva, controle estratégico e/ou comprometa a atuação no mercado deve ser protegida pela EBC”.

O texto da norma afirma ainda que “não devem ser divulgadas as deliberações estratégicas para a empresa ou aquelas informações corporativas que, se divulgadas antes da concretização do negócio ou fato empresarial, expõem as estratégias comerciais da EBC”.

A medida discutida pela diretoria executiva da EBC não tem paralelo, por exemplo, em outra TV pública, como a TV Cultura, vinculada ao Estado de São Paulo. A emissora informou ao jornal O Estado que não tem nenhum documento classificado como sigiloso nem existe qualquer tipo de regra para classificar seus documentos internos.

Questionamentos
A proteção aos papéis da EBC não foi discutida com o Conselho Curador da empresa estatal, composto por 22 integrantes, dos quais 15 são representantes da sociedade civil. A presidente do grupo, Ana Luiza Fleck Saibro, consultora legislativa do Senado, disse que só ficou sabendo do assunto ao ser questionada pela reportagem. “Estou muito surpresa”, afirmou. Reação semelhante tiveram outros conselheiros.

Apesar de não ter acesso ao documento, o conselheiro Cláudio Lembro, ex-governador de São Paulo, criticou a proposta de proteção aos dados. “Eu sou (a favor) da transparência total. O que salva a vida pública é a transparência”, afirmou.

Para a representante dos funcionários da EBC no Conselho Curador, Eliane Gonçalves, as informações referentes à estatal devem ser públicas porque “se trata de uma empresa pública fazendo comunicação pública com dinheiro público”.

(Fábio Brandt/O Estado de S. Paulo/Agência Estado)


Offline Fabrício

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 7.318
  • Sexo: Masculino
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1012 Online: 20 de Junho de 2014, 11:28:57 »
E para aqueles que gostam de sigilo (vai que é tua, Arcanjo Lúcifer), vem mais por aí:


Citar
‘TV do Lula’, EBC quer pôr papéis e documentos sob sigilo por até 100 anos
Jun 20th 2014, 12:46, by Redação


TV pública quer transformar em sigilosas até as decisões administrativas

Brasília - A cúpula da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) – estatal vinculada à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República responsável por emissoras públicas de rádio e televisão – avalia transformar parte de seus documentos em material protegido por sigilo oficial por até 100 anos. Hoje, nenhum papel da empresa é mantido sob segredo de Estado.

Se for aprovada, a nova regra abrangerá as atas do Conselho de Administração – colegiado que pode definir critérios para firmar contratos sem licitação e para realização de auditorias – e do Conselho Curador da estatal, grupo que orienta e fiscaliza a linha editorial de veículos jornalísticos da TV Brasil, emissora pública criada no governo Luiz Inácio Lula da Silva, e da Agência Brasil, que produz conteúdo utilizado por diversos veículos de comunicação do País, além das rádios públicas.

A proposta está em um documento de dez páginas obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo chamado “Norma de Tratamento da Informação Corporativa – NOR 904″. Ela foi incluída na pauta da reunião realizada na segunda-feira, 16, pela diretoria executiva da EBC – um grupo restrito, composto por sete diretores da estatal, incluindo o diretor-presidente da empresa, Nelson Breve. O encontro terminou, no entanto, sem uma decisão sobre a adoção do sigilo.

A norma classifica a produção da EBC em três categorias. Um delas é a “informação pública”, aquela “sem restrição de acesso tanto para o público interno quanto para o público externo”. Já a “informação pessoal” inclui dados relativos “à intimidade, vida privada, honra e imagem da pessoa” e pode ficar em segredo por até 100 anos. Por fim, a “informação reservada” é aquela que “estabeleça vantagem competitiva, controle estratégico e/ou comprometa a atuação da EBC no mercado”. O sigilo para documentos desse terceiro grupo é de até cinco anos.

A proposta quer imprimir o carimbo de “reservado” em atas de três conselhos da EBC (o curador, o de administração e o fiscal) e também nas produzidas pela diretoria executiva. A medida estaria de acordo com os “princípios” expostos no item cinco da norma, segundo o qual “toda informação corporativa que confere vantagem competitiva, controle estratégico e/ou comprometa a atuação no mercado deve ser protegida pela EBC”.

O texto da norma afirma ainda que “não devem ser divulgadas as deliberações estratégicas para a empresa ou aquelas informações corporativas que, se divulgadas antes da concretização do negócio ou fato empresarial, expõem as estratégias comerciais da EBC”.

A medida discutida pela diretoria executiva da EBC não tem paralelo, por exemplo, em outra TV pública, como a TV Cultura, vinculada ao Estado de São Paulo. A emissora informou ao jornal O Estado que não tem nenhum documento classificado como sigiloso nem existe qualquer tipo de regra para classificar seus documentos internos.

Questionamentos
A proteção aos papéis da EBC não foi discutida com o Conselho Curador da empresa estatal, composto por 22 integrantes, dos quais 15 são representantes da sociedade civil. A presidente do grupo, Ana Luiza Fleck Saibro, consultora legislativa do Senado, disse que só ficou sabendo do assunto ao ser questionada pela reportagem. “Estou muito surpresa”, afirmou. Reação semelhante tiveram outros conselheiros.

Apesar de não ter acesso ao documento, o conselheiro Cláudio Lembro, ex-governador de São Paulo, criticou a proposta de proteção aos dados. “Eu sou (a favor) da transparência total. O que salva a vida pública é a transparência”, afirmou.

Para a representante dos funcionários da EBC no Conselho Curador, Eliane Gonçalves, as informações referentes à estatal devem ser públicas porque “se trata de uma empresa pública fazendo comunicação pública com dinheiro público”.

(Fábio Brandt/O Estado de S. Paulo/Agência Estado)


Rapaz, quando a Empresa Brasileira de Comunicação quer esconder alguma coisa é porque o negócio está feio mesmo...

"Deus prefere os ateus"

Offline Arcanjo Lúcifer

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 22.730
  • Sexo: Masculino
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1013 Online: 20 de Junho de 2014, 11:34:35 »
Ou seja, querem impedir que negociatas venham a público na TV Lulla que é mantida com dinheiro público.

Sério, o único modo de mudar alguma coisa nesse país é fuzilar a corja imunda toda para recomeçar do zero.

Offline Jurubeba

  • Nível 31
  • *
  • Mensagens: 2.071
  • Sexo: Masculino
  • CHAMEM OS ANARQUISTAS!!!
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1014 Online: 20 de Junho de 2014, 12:07:45 »
Cara, até onde vai a cara-de-pau dessa gente, cometendo arbitrariedades sem fim e passando por cima de qualquer ética e do que é mais óbvio na esfera pública: publicidade.

Merece o Selo Stalin de Governança:ok:

Offline Lorentz

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 10.735
  • Sexo: Masculino
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1015 Online: 20 de Junho de 2014, 12:09:06 »
E as instituições do estado não estavam "aparelhadas" com gente daquele governo?

Não estavam aparelhadas. Tanto é que sem muitas dificuldades o PT rapidamente aparelhou, trocando técnicos por militantes em várias instituições.

Outra coisa, nem se sabe quem vai ganhar as eleições, como você pode supor que o governo atual vai dificultar uma futura transição?

Congelamento do preço dos combustíveis neste ano pra deixar estourar no ano que vem é um exemplo. Se o PT vencer, eles aumentam e podem culpar a zelite e dar qualquer desculpa que todo mundo bate palma. Se a oposição vencer, vai ter que lidar com essa bomba, que se manter do jeito que está a explosão é maior, e se reajustar os preços a popularidade cai, e imediatamente a população vai comparar (ah, com o PT o preço era x, agora com o PSDB já aumentaram! são uns ladrões!).

Definitivamente o PT não está colaborando para fazer uma transição suave e está estragando nossa economia pra vencer ou manchar o adversário.

Na transição de 2003, até o efeito Lula o FHC tentou amenizar fazendo um empréstimo ao FMI para demonstrar apego à compromissos e ganhar um certo prestígio do tipo "aprovado pelo FMI". O PT é o partido mais sortudo do mundo, porque seus adversários são minimamente decentes.

E o que o PT fez? Ao invés de honrar o pagamento nos termos propostos, com juros baixos, foi lá e pagou tudo de uma vez, aumentando a dívida interna que tem juros até mais altos, só pra dizer nos jornais que "quitou a dívida externa". Só um populista FDP em endivida mais para quitar outra dívida em nome de uma propaganda babaca e que infelizmente o povão aplaude!
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Jurubeba

  • Nível 31
  • *
  • Mensagens: 2.071
  • Sexo: Masculino
  • CHAMEM OS ANARQUISTAS!!!
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1016 Online: 22 de Junho de 2014, 14:50:07 »
Um risco? Vários!!!

Citar
22/06/2014 às 10:07 \ Opinião
‘Acorda, jornalista!’, de Fernão Lara Mesquita

Publicado no Blog Vespeiro

FERNÃO LARA MESQUITA

Um golpe contra a democracia está em curso desde o último dia 26 de maio e a circunstância que o torna mais ameaçador do que nunca antes na história deste país é a atitude de avestruz que a imprensa tem mantido, deixando de alertar a população para a gravidade dessa agressão.

O decreto nº 8.243, assinado por Dilma Rousseff, que cria um “Sistema Nacional de Participação Social”, começa por decidir por todos nós que “sociedade civil” deixa de ser o conjunto dos brasileiros e seus representantes eleitos por voto secreto, segundo padrão universalmente consagrado de aferição da legitimidade desse processo, e passa a ser um grupo indefinido de “movimentos sociais” que ninguém elegeu e que cabe ao secretário-geral da Presidência, e a ninguém mais, convocar para examinar ou propor qualquer lei, política ou instituição existente ou que vier a ser criada daqui por diante em todas as instâncias e entes de governo, diretas e indiretas, o que afeta também os governos estaduais e municipais hoje na oposição.


Apesar da violência desse enunciado, a maioria dos jornais e televisões do país nem sequer registrou o fato. E mesmo os que entraram no assunto depois vêm diluindo o tema no noticiário como se não houvesse nada com que seus leitores devessem se preocupar. Prossegue a sucessão de manchetes em torno do golpe de 1964, mas para o de 2014 o destaque é próximo de zero. Nenhum critério jornalístico justifica isso.

Esse decreto é, na verdade, um excerto do Terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), que o PT já tentou impor antes ao país também por decreto – nas vésperas do Natal de 2009, no apagar das luzes do governo Lula –, mas que, graças à forte reação da imprensa e consequente mobilização da opinião pública, foi obrigado a abortar.

O PNDH-3 contém 521 propostas que, além da revogação da Lei de Anistia, que passou “no tapa” depois que a imprensa comprou a ideia do governo de que a prioridade nacional é voltar 50 anos para trás e não correr 50 anos para a frente, institui “comissões de direitos humanos” nos Legislativos para fazer uma triagem prévia das matérias que eles poderão ou não processar; impõe a censura à imprensa; obriga a um processo de “reeducação” todos os professores do país; veda ao Judiciário dar sentenças de reintegração de posse de propriedades “rurais ou urbanas” invadidas, prerrogativa que se torna exclusiva dos “movimentos sociais”; desmonta as polícias estaduais para criar uma central única de comando de todas as polícias do país, e vai por aí afora.

Ciente de que tal amontoado de brutalidades jamais será aprovado pelo Legislativo, o PT está tratando de fazer com esse Poder o mesmo que fez com o Judiciário. Os juízes não dão as sentenças que queremos? Substituam-se os juízes por juízes “amigos”. Um Legislativo eleito pelo conjunto dos brasileiros jamais transformará essas 521 propostas em lei? Substituam-se os legisladores por “movimentos sociais” amestrados sob a tutela da Presidência da República…

O argumento de que esse é o jeito de forçar o Congresso a reformas não é honesto. Para forçar reformas que o povo deseje, existem instrumentos consagrados tais como o do voto distrital com recall, que arma as mãos de todos os eleitores para demitir na hora os representantes que resistirem ou agirem contra a sua vontade. Este tipo de participação, sim, opera milagres estritamente dentro dos limites da democracia. Substituir os representantes eleitos por “representantes” que ninguém elegeu tem outro nome: chama-se golpe.

Depois da rendição do Judiciário com a renúncia de Joaquim Barbosa, só sobra a imprensa. E os feriados da Copa farão com que só haja pouco mais de meia dúzia de sessões legislativas completas em junho e julho somados. Depois é véspera de eleição. É bom, portanto, que ela desperte já dessa letargia, pois não haverá segunda chance: está escrito no PNDH-3 que a imprensa é a próxima instituição nacional a ser desmontada.


Saudações

Offline Derfel

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.887
  • Sexo: Masculino
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1017 Online: 22 de Junho de 2014, 15:55:07 »
Primeiro você tem que entender o que é sociedade civil. Para contribuir:

Citar
Civil society

Civil society is the aggregate of non-governmental organizations and institutions that manifest interests and will of citizens[1] Civil society includes the family and the private sphere, referred to as the "third sector" of society, distinct from government and business. [2] Dictionary.com's 21st Century Lexicon defines civil society as 1) the aggregate of non-governmental organizations and institutions that manifest interests and will of citizens or 2) individuals and organizations in a society which are independent of the government.[1]

Sometimes the term civil society is used in the more general sense of "the elements such as freedom of speech, an independent judiciary, etc, that make up a democratic society" (Collins English Dictionary).[3] Especially in the discussions among thinkers of Eastern and Central Europe, civil society is as well seen as a concept of civic values. One widely known representative of this concept is the Polish former dissident Adam Michnik.

Volunteering is often considered a defining characteristic of the organizations that constitute civil society, which in turn are often called NGOs, or NPOs. Most authorities have in mind the realm of public participation in voluntary associations, trade unions and the like,[4] but it is not necessary to belong to all of these to be a part of civil society.


The term civil society goes back to Aristotle's phrase koinōnía politikḗ (κοινωνία πολιτική), occurring in his Politics, where it refers to a ‘community’, commensurate with the Greek city-state (polis) characterized by a shared set of norms and ethos, in which free citizens on an equal footing lived under the rule of law. The telos or end of civil society, thus defined, was common wellbeing (τὸ εὖ ζῆν tò eu zēn), in as man was defined as a ‘political (social) animal’ (ζῷον πολιτικόν zōon politikón).[5][6][7][8] Though the concept was mentioned in Roman writers, such as Cicero, it entered into Western political discourse following the translation of Aristotle’s works into Latin (societas civilis) by late medieval and early Renaissance writers such as William of Moerbeke and Leonardo Bruni, where it often referred to the ancient notion of a republic (res publica). With the rise of a distinction between monarchical autonomy and public law, the term then gained currency to denote the corporate estates (Ständestaat) of a feudal elite of land-holders as opposed to the powers exercised by the prince.[9] It had a long history in state theory, and was revived with particular force in recent times, in Eastern Europe, where dissidents such as Václav Havel employed it to denote the sphere of civic associations threatened by the intrusive holistic state-dominated regimes of Communist Eastern Europe.[10]

Democracy

The literature on relations between civil society and democratic political society have their roots in early classical liberal writings like those of Alexis de Tocqueville.[11] However they were developed in significant ways by 20th century theorists like Gabriel Almond and Sidney Verba, who identified the role of political culture in a democratic order as vital.[12]

They argued that the political element of political organizations facilitates better awareness and a more informed citizenry, who make better voting choices, participate in politics, and hold government more accountable as a result.[13] The statutes of these organizations have often been considered micro-constitutions because they accustom participants to the formalities of democratic decision making.

More recently, Robert D. Putnam has argued that even non-political organizations in civil society are vital for democracy. This is because they build social capital, trust and shared values, which are transferred into the political sphere and help to hold society together, facilitating an understanding of the interconnectedness of society and interests within it.[14]

Others, however, have questioned how democratic civil society actually is. Some have noted that the civil society actors have now obtained a remarkable amount of political power without anyone directly electing or appointing them.[15][16] It has also been argued that civil society is biased towards the global north.[17] Partha Chatterjee has argued that, in most of the world, "civil society is demographically limited."[18] For Jai Sen civil society is a neo-colonial project driven by global elites in their own interests.[19] Finally, other scholars have argued that, since the concept of civil society is closely related to democracy and representation, it should in turn be linked with ideas of nationality and nationalism.[20] Latest analyses suggest that civil society is a neoliberal ideology legitimizing antidemocratic attack of economic elites on institutions of the welfare state through development of third sector as its substitute.[21]

Constitutional economics

Constitutional economics is a field of economics and constitutionalism which describes and analyzes the specific interrelationships between constitutional issues and functioning of the economy including budget process. The term "constitutional economics" was used by American economist – James M. Buchanan – as a name for a new academic sub-discipline that in 1986 brought him the Nobel Prize in Economic Sciences for his "development of the contractual and constitutional bases for the theory of economic and political decision-making." Buchanan rejects "any organic conception of the state as superior in wisdom, to the individuals who are its members." Buchanan believes that a constitution, intended for use by at least several generations of citizens, must be able to adjust itself for pragmatic economic decisions and to balance interests of the state and society against those of individuals and their constitutional rights to personal freedom and private happiness.[22] The standards of constitutional economics when used during annual budget planning, as well as the latter's transparency to the civil society, are of the primary guiding importance to the implementation of the rule of law. Also, the availability of an effective court system, to be used by the civil society in situations of unfair government spending and executive impoundment of any previously authorized appropriations, becomes a key element for the success of any influential civil society.[23]

Globalization

Critics and activists currently often apply the term civil society to the domain of social life which needs to be protected against globalization, and to the sources of resistance thereto, because it is seen as acting beyond boundaries and across different territories.[24] However, as civil society can, under many definitions, include and be funded and directed by those businesses and institutions (especially donors linked to European and Northern states) who support globalization, this is a contested use.[25] Rapid development of civil society on the global scale after the fall of the communist system was a part of neo-liberal strategies linked to the Washington Consensus.[15] Some studies have also been published, which deal with unresolved issues regarding the use of the term in connection with the impact and conceptual power of the international aid system (see for example Tvedt 1998).

On the other hand, others see globalization as a social phenomenon expanding the sphere of classical liberal values, which inevitably led to a larger role for civil society at the expense of politically derived state institutions.

The integrated Civil Society Organizations (iCSO) System, developed by the Department of Economic and Social Affairs (DESA), facilitates interactions between civil society organizations and DESA.[26]

History

From a historical perspective, the actual meaning of the concept of civil society has changed twice from its original, classical form. The first change occurred after the French Revolution, the second during the fall of communism in Europe.

Western antiquity
The concept of civil society in its pre-modern classical republican understanding is usually connected to the early-modern thought of Age of Enlightenment in the 18th century. However, it has much older history in the realm of political thought. Generally, civil society has been referred to as a political association governing social conflict through the imposition of rules that restrain citizens from harming one another.[27] In the classical period, the concept was used as a synonym for the good society, and seen as indistinguishable from the state. For instance, Socrates taught that conflicts within society should be resolved through public argument using ‘dialectic’, a form of rational dialogue to uncover truth. According to Socrates, public argument through ‘dialectic’ was imperative to ensure ‘civility’ in the polis and ‘good life’ of the people.[28] For Plato, the ideal state was a just society in which people dedicate themselves to the common good, practice civic virtues of wisdom, courage, moderation and justice, and perform the occupational role to which they were best suited. It was the duty of the ‘philosopher king’ to look after people in civility. Aristotle thought the polis was an ‘association of associations’ that enables citizens to share in the virtuous task of ruling and being ruled.[27] His koinonia politike as political community.

The concept of societas civilis is Roman and was introduced by Cicero. The political discourse in the classical period, places importance on the idea of a ‘good society’ in ensuring peace and order among the people. The philosophers in the classical period did not make any distinction between the state and society. Rather they held that the state represented the civil form of society and ‘civility’ represented the requirement of good citizenship.[27] Moreover, they held that human beings are inherently rational so that they can collectively shape the nature of the society they belong to. In addition, human beings have the capacity to voluntarily gather for the common cause and maintain peace in society. By holding this view, we can say that classical political thinkers endorsed the genesis of civil society in its original sense.

The Middle Ages saw major changes in the topics discussed by political philosophers. Due to the unique political arrangements of feudalism, the concept of classical civil society practically disappeared from mainstream discussion. Instead conversation was dominated by problems of just war, a preoccupation that would last until the end of Renaissance.

Pre-modern history
The Thirty Years' War and the subsequent Treaty of Westphalia heralded the birth of the sovereign states system. The Treaty endorsed states as territorially-based political units having sovereignty. As a result, the monarchs were able to exert domestic control by emasculating the feudal lords and to stop relying on the latter for armed troops.[29] Henceforth, monarchs could form national armies and deploy a professional bureaucracy and fiscal departments, which enabled them to maintain direct control and supreme authority over their subjects. In order to meet administrative expenditures, monarchs controlled the economy. This gave birth to absolutism.[30] Until the mid-eighteenth century, absolutism was the hallmark of Europe.[30]

The absolutist concept of the state was disputed in the Enlightenment period.[31] As a natural consequence of Renaissance, Humanism, and the scientific revolution, the Enlightenment thinkers raised fundamental questions such as "What legitimacy does heredity confer?", "Why are governments instituted?", "Why should some human beings have more basic rights than others?", and so on. These questions led them to make certain assumptions about the nature of the human mind, the sources of political and moral authority, the reasons behind absolutism, and how to move beyond absolutism. The Enlightenment thinkers believed in the inherent goodness of the human mind. They opposed the alliance between the state and the Church as the enemy of human progress and well-being because the coercive apparatus of the state curbed individual liberty and the Church legitimated monarchs by positing the theory of divine origin. Therefore, both were deemed to be against the will of the people.

Strongly influenced by the atrocities of Thirty Years' War, the political philosophers of the time held that social relations should be ordered in a different way from natural law conditions. Some of their attempts led to the emergence of social contract theory that contested social relations existing in accordance with human nature. They held that human nature can be understood by analyzing objective realities and natural law conditions. Thus they endorsed that the nature of human beings should be encompassed by the contours of state and established positive laws. Thomas Hobbes underlined the need of a powerful state to maintain civility in society. For Hobbes, human beings are motivated by self-interests (Graham 1997:23). Moreover, these self-interests are often contradictory in nature. Therefore, in state of nature, there was a condition of a war of all against all. In such a situation, life was "solitary, poor, nasty, brutish and short" (Ibid: 25). Upon realizing the danger of anarchy, human beings became aware of the need of a mechanism to protect them. As far as Hobbes was concerned, rationality and self-interests persuaded human beings to combine in agreement, to surrender sovereignty to a common power (Kaviraj 2001:289).[full citation needed] Hobbes called this common power, state, Leviathan.

John Locke had a similar concept to Hobbes about the political condition in England. It was the period of the Glorious Revolution, marked by the struggle between the divine right of the Crown and the political rights of Parliament. This influenced Locke to forge a social contract theory of a limited state and a powerful society. In Locke’s view, human beings led also an unpeaceful life in the state of nature. However, it could be maintained at the sub-optimal level in the absence of a sufficient system (Brown 2001:73). From that major concern, people gathered together to sign a contract and constituted a common public authority. Nevertheless, Locke held that the consolidation of political power can be turned into autocracy, if it is not brought under reliable restrictions (Kaviraj 2001:291). Therefore, Locke set forth two treaties on government with reciprocal obligations. In the first treaty, people submit themselves to the common public authority. This authority has the power to enact and maintain laws. The second treaty contains the limitations of authority, i. e., the state has no power to threaten the basic rights of human beings. As far as Locke was concerned, the basic rights of human beings are the preservation of life, liberty and property. Moreover, he held that the state must operate within the bounds of civil and natural laws.

Both Hobbes and Locke had set forth a system, in which peaceful coexistence among human beings could be ensured through social pacts or contracts. They considered civil society as a community that maintained civil life, the realm where civic virtues and rights were derived from natural laws. However, they did not hold that civil society was a separate realm from the state. Rather, they underlined the co-existence of the state and civil society. The systematic approaches of Hobbes and Locke (in their analysis of social relations) were largely influenced by the experiences in their period. Their attempts to explain human nature, natural laws, the social contract and the formation of government had challenged the divine right theory. In contrast to divine right, Hobbes and Locke claimed that humans can design their political order. This idea had a great impact on the thinkers in the Enlightenment period.

The Enlightenment thinkers argued that human beings are rational and can shape their destiny. Hence, no need of an absolute authority to control them. Both Jean-Jacques Rousseau, a critic of civil society, and Immanuel Kant argued that people are peace lovers and that wars are the creation of absolute regimes (Burchill 2001:33). As far as Kant was concerned, this system was effective to guard against the domination of a single interest and check the tyranny of the majority (Alagappa 2004:30).

Modern history
G. W. F. Hegel[32] completely changed the meaning of civil society, giving rise to a modern liberal understanding of it as a form of market society as opposed to institutions of modern nation state.[11] Unlike his predecessors, the leading thinker of the Romanticism movement considered civil society (German: bürgerliche Gesellschaft) as a separate realm, a "system of needs", that is the, "[stage of] difference which intervenes between the family and the state."[33] Civil society is the realm of economic relationships as it exists in the modern industrial capitalist society,[34] for it had emerged at the particular period of capitalism and served its interests: individual rights and private property.[35] Hence, he used the German term "bürgerliche Gesellschaft" to denote civil society as "civilian society" – a sphere regulated by the civil code. This new way of thinking about civil society was followed by Alexis de Tocqueville and Karl Marx as well.[11] For Hegel, civil society manifested contradictory forces. Being the realm of capitalist interests, there is a possibility of conflicts and inequalities within it (ex: mental and physical aptitude, talents and financial circumstances). He argued that these inequalities influence the choices that members are able to make in relation to the type of work they will do. The diverse positions in Civil Society fall into three estates: the substantial estate (agriculture), the formal estate (trade and industry), and the universal estate (civil society).[36] A man is able to choose his estate, though his choice is limited by the aforementioned inequalities. However, Hegel argues that these inequalities enable all estates in Civil Society to be filled, which leads to a more efficient system on the whole.

Karl Marx followed Hegelian way of using concept of civil society. For Marx, civil society was the ‘base’ where productive forces and social relations were taking place, whereas political society was the 'superstructure'.[11] Agreeing with the link between capitalism and civil society, Marx held that the latter represents the interests of the bourgeoisie.[37] Therefore, the state as superstructure also represents the interests of the dominant class; under capitalism, it maintains the domination of the bourgeoisie. Hence, Marx rejected the positive role of state put forth by Hegel. Marx argued that the state cannot be a neutral problem solver. Rather, he depicted the state as the defender of the interests of the bourgeoisie. He considered the state to be the executive arm of the bourgeoisie, which would wither away once the working class took democratic control of society.[38]

The above view about civil society was criticized by Antonio Gramsci (Edwards 2004:10). Departing somehow from Marx, Gramsci did not consider civil society as coterminous with the socio-economic base of the state. Rather, Gramsci located civil society in the political superstructure. He viewed civil society as the vehicle for bourgeois hegemony, when it just represents a particular class. He underlined the crucial role of civil society as the contributor of the cultural and ideological capital required for the survival of the hegemony of capitalism.[39] Rather than posing it as a problem, as in earlier Marxist conceptions, Gramsci viewed civil society as the site for problem-solving. Misunderstanding Gramsci, the New Left assigned civil society a key role in defending people against the state and the market and in asserting the democratic will to influence the state.[40] At the same time, Neo-liberal thinkers consider civil society as a site for struggle to subvert Communist and authoritarian regimes.[41] Thus, the term civil society occupies an important place in the political discourses of the New Left and Neo-liberals.

Post-modern history
It is commonly believed that the post-modern way of understanding civil society was first developed by political opposition in the former Soviet bloc East European countries in the 1980s. However, research shows that communist propaganda had the most important influence on the development and popularization of the idea instead, in an effort to legitimize neoliberal transformation in 1989. According to theory of restructurization of welfare systems, a new way of using the concept of civil society became a neoliberal ideology legitimizing development of the third sector as a substitute for the welfare state. The recent development of the third sector is a result of this welfare systems restructuring, rather than of democratization.[21]

From that time stems a practice within the political field of using the idea of civil society instead of political society. Henceforth, postmodern usage of the idea of civil society became divided into two main : as political society and as the third sector – apart from plethora of definitions. The Washington Consensus of the 1990s, which involved conditioned loans by the World Bank and IMF to debt-laden developing states, also created pressures for states in poorer countries to shrink.[15] This in turn led to practical changes for civil society that went on to influence the theoretical debate. Initially the new conditionality led to an even greater emphasis on "civil society" as a panacea, replacing the state's service provision and social care,[15] Hulme and Edwards suggested that it was now seen as "the magic bullet."

By the end of the 1990s civil society was seen less as a panacea amid the growth of the anti-globalization movement and the transition of many countries to democracy; instead, civil society was increasingly called on to justify its legitimacy and democratic credentials. This led to the creation by the UN of a high level panel on civil society.[42] However, in the 1990s with the emergence of the nongovernmental organizations and the new social movements (NSMs) on a global scale, civil society as a third sector became treated as a key terrain of strategic action to construct ‘an alternative social and world order.’ Post-modern civil society theory has now largely returned to a more neutral stance, but with marked differences between the study of the phenomena in richer societies and writing on civil society in developing states.

Link to the public sphere

Jürgen Habermas said that the public sphere encourages rational will-formation; it is a sphere of rational and democratic social interaction.[43] Habermas argues that even though society was representative of capitalist society, there are some institutions that were part of political society. Transformations in economy brought transformations to the public sphere. Though these transformations happen, a civil society develops when it emerges as non-economic and has a populous aspect, and when the state is not represented by just one political party. There needs to be a locus of authority, and this is where society can begin to challenge authority. Jillian Schwedler points out that civil society emerges with the resurrection of the public sphere when individuals and groups begin to challenge boundaries of permissible behaviour — for example, by speaking out against the regime or demanding a government response to social needs — civil society begins to take shape.[44]

Enemies of civil society

John A. Hall lists 5 distinct enemies of civil society:

Despotism: this is this idea of fear which discourages any type of group that's formed between society and government.
Revival of the tradition of republican civic virtues: these are qualities that hold a moral value or moral principle and amount to dispositions to obey.
Specific forms of nationalism: this would be where the rule of majority wins, and assimilation is used in order to form an ideal society.
Totalizing ideologies
Essentialist cultural ideals: these would be social cages of individuals that determine the function and value of that person in society.[45]

Institutions

academia
activist groups
charities
citizens' militia
civic groups
clubs (sports, social, etc.)
community foundations
community organizations
consumers/consumer organizations
cooperatives
churches
cultural groups
environmental groups
foundations
intermediary organizations for the voluntary and non-profit sector
men's groups
non-governmental organizations (NGOs)
non-profit organizations (NPOs)
policy institutions
political parties
private voluntary organizations (PVOs)
professional associations
religious organizations
social enterprises
support groups
trade unions
voluntary associations
women's group

http://en.wikipedia.org/wiki/Civil_society

Offline Jurubeba

  • Nível 31
  • *
  • Mensagens: 2.071
  • Sexo: Masculino
  • CHAMEM OS ANARQUISTAS!!!
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1018 Online: 22 de Junho de 2014, 15:58:45 »
Primeiro você tem que entender o que é sociedade civil. Para contribuir:
Segundo, você tem que ser muito inocente para achar que essa é a definição da cartilha petista.

Contribuição tupiniquim: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_civil

Saudações

Offline Derfel

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.887
  • Sexo: Masculino
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1019 Online: 22 de Junho de 2014, 17:37:34 »
Primeiro você tem que entender o que é sociedade civil. Para contribuir:
Segundo, você tem que ser muito inocente para achar que essa é a definição da cartilha petista.

Contribuição tupiniquim: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_civil

Saudações

Sociedade civil pela definição do PT é exatamente essa apresentada pelo texto da Wikipedia, seja sua versão em inglês,  seja sua versão em português. O link colocado por você também considero muito válido, porém o motivo da versão em inglês ter sido colocada por mim foi para mostrar que não se trata de um conceito petista e também porque já colocaram aqui que se buscasse a wiki em inglês.

Veja que os dois textos não diferem muito. Como disse, o conceito do PT de sociedade civil é exatamente essa que você colocou, mas mais importante é o conceito de sociedade civil no decreto 8243:

"sociedade civil - o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações"

Que não é nada mais que um resumo do conceito da Wikipedia em inglês ou português.

Conceito muito diferente é o adotado pelo autor Fernão Lara Mesquita:

"o conjunto dos brasileiros e seus representantes eleitos por voto secreto"

Que é justamente o contrário de Sociedade civil, já que governo não faz parte do conceito.

Offline Jurubeba

  • Nível 31
  • *
  • Mensagens: 2.071
  • Sexo: Masculino
  • CHAMEM OS ANARQUISTAS!!!
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1020 Online: 22 de Junho de 2014, 17:58:21 »
Primeiro você tem que entender o que é sociedade civil. Para contribuir:
Segundo, você tem que ser muito inocente para achar que essa é a definição da cartilha petista.

Contribuição tupiniquim: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_civil

Saudações

Sociedade civil pela definição do PT é exatamente essa apresentada pelo texto da Wikipedia, seja sua versão em inglês,  seja sua versão em português. O link colocado por você também considero muito válido, porém o motivo da versão em inglês ter sido colocada por mim foi para mostrar que não se trata de um conceito petista e também porque já colocaram aqui que se buscasse a wiki em inglês.

Veja que os dois textos não diferem muito. Como disse, o conceito do PT de sociedade civil é exatamente essa que você colocou, mas mais importante é o conceito de sociedade civil no decreto 8243:

"sociedade civil - o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações"

Que não é nada mais que um resumo do conceito da Wikipedia em inglês ou português.

Conceito muito diferente é o adotado pelo autor Fernão Lara Mesquita:

"o conjunto dos brasileiros e seus representantes eleitos por voto secreto"

Que é justamente o contrário de Sociedade civil, já que governo não faz parte do conceito.
O papel (teoria) aceita tudo, mas a prática (financiada pelo PT) é: MST, MTST, sindicatos (daqueles que levaram o Celso Daniel pra cova), etc. Sabemos como esses expoentes da sociedade civil atuam.

Sobre isso aqui:
Citar
"o conjunto dos brasileiros e seus representantes eleitos por voto secreto"

Que é justamente o contrário de Sociedade civil, já que governo não faz parte do conceito.

Embora sociedade civil seja um contraponto ao governo, estou com a maioria das vozes que não consegue ver lógica em um decreto que tenta dar voz ao povo sendo que o sistema político brasileiro é, fundamentalmente, isso! É chover no molhado!

Se não está funcionando (como de fato não está), que o governo use seus 80% de base de apoio no congresso para fazer as reformas necessárias. Agora, disfarçar totalitarismo com um decreto para ouvir as ruas, é preciso ser muito ingênuo para engolir isso. Ainda mais vido do PT, cuja cartilha tem raízes em Lenin!

Apesar de toda retórica conceitual e seu esforço em tentar amenizar o fato, trazendo argumentos compatíveis com um país de primeiro mundo, não existe qualquer possibilidade de convencimento, conhecendo as práticas petistas desde a década de 1980. Seria preciso que toda a cúpula do PT (que ainda opera da Papuda) fosse retirada do partido e uma nova geração, sem os vícios e cacuetes esquerdistas, assumisse para, quem sabe, esses seus argumentos pudessem ser, mesmo que palidamente, verossímeis.

Saudações

Offline Gabarito

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 5.594
  • Sexo: Masculino
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1021 Online: 22 de Junho de 2014, 18:21:04 »
Análise mais detalhada do que vem a ser Sociedade Civil:

Citar

[...]

O “exercício direto” do “poder do povo” se dá “nos termos desta Constituição”, na forma de “plebiscito, referendo e iniciativa popular”, conforme estabelece o Artigo 14.

O Inciso I do Artigo 2º abre as portas do poder para toda e qualquer organização. Está escrito lá que “sociedade civil” compreende “o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”.

Atenção para o truque, leitores! Tudo o que não é “institucionalizado é não institucionalizado”, certo? Vocês querem ver eu abarcar cem por cento da humanidade? Basta que eu me refira a “todos os corintianos e não corintianos” (fatalmente, todas as pessoas do mundo são uma coisa ou outra); a “todos os vegetarianos e não vegetarianos”; a “todos os admiradores do Bolero de Ravel e aos não admiradores”; a “todos os apreciadores de comida japonesa e aos não apreciadores”.

Ora, a seu critério, então, o governo pode escolher um conselheiro de órgãos federais da administração direta e indireta de um “movimento não institucional” qualquer? Se a Associação dos Amigos de Gilberto Carvalho quisesse, a seu modo, dar pitaco no governo, é claro que ela poderia, certo? Afinal, tratar-se-ia de um movimento não institucional.

Gilberto Carvalho, com o seu jeito santarrão, sabe ser truculento, mas nunca foi um bom argumentador. Em defesa de sua tese, lembrou que a ditadura militar criou diversos conselhos. Ainda que tivessem natureza distinta desses que Dilma pretende instituir, a lembrança não deixa de ser oportuna. Carvalho está dizendo que chegou a hora de instituir a ditadura petista.

Sob quem estaria o comando dos Conselhos: o Chefe da Casa Civil. Então, será ele a dizer, a grosso modo, quem entra e quem não entra na festa.
E quem escolherá os conselheiros que representariam os coletivos/movimentos sociais e como se daria tal escolha?

É truque! É golpe!

Offline Moro

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 20.984
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1022 Online: 22 de Junho de 2014, 19:05:58 »
Primeiro você tem que entender o que é sociedade civil. Para contribuir:
Segundo, você tem que ser muito inocente para achar que essa é a definição da cartilha petista.

Contribuição tupiniquim: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_civil

Saudações

Sociedade civil pela definição do PT é exatamente essa apresentada pelo texto da Wikipedia, seja sua versão em inglês,  seja sua versão em português. O link colocado por você também considero muito válido, porém o motivo da versão em inglês ter sido colocada por mim foi para mostrar que não se trata de um conceito petista e também porque já colocaram aqui que se buscasse a wiki em inglês.

Veja que os dois textos não diferem muito. Como disse, o conceito do PT de sociedade civil é exatamente essa que você colocou, mas mais importante é o conceito de sociedade civil no decreto 8243:

"sociedade civil - o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações"

Que não é nada mais que um resumo do conceito da Wikipedia em inglês ou português.

Conceito muito diferente é o adotado pelo autor Fernão Lara Mesquita:

"o conjunto dos brasileiros e seus representantes eleitos por voto secreto"

Que é justamente o contrário de Sociedade civil, já que governo não faz parte do conceito.

Derfel, simples, o PT quer ou não instrumentalizar essa relação?
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Derfel

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.887
  • Sexo: Masculino
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1023 Online: 22 de Junho de 2014, 19:27:37 »
Bem, eu já participei de conferências e tenho contato direto com conselhos e comitês. Os conselhos possuem seus membros eleitos,  indicadso são apenas os representantes do governo. As conferências também são realizadas com delegados eleitos a partir da representação paritária de uma conferência regional, onde qualquer um pode se inscrever.  Os comitês são formados de acordo com o que se propõe e com membros indicados pelas entidades que compõem o tópico em discussão.  Exemplo: o comitê de redução da mortalidade materno-infantil do rn é composto, entre outros, pelo estado, mp, diretores de maternidades, cosems, cremern, sopern, sociedade de mulheres, conselho de saúde.

Offline Derfel

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.887
  • Sexo: Masculino
Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1024 Online: 22 de Junho de 2014, 19:28:26 »
Primeiro você tem que entender o que é sociedade civil. Para contribuir:
Segundo, você tem que ser muito inocente para achar que essa é a definição da cartilha petista.

Contribuição tupiniquim: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_civil

Saudações

Sociedade civil pela definição do PT é exatamente essa apresentada pelo texto da Wikipedia, seja sua versão em inglês,  seja sua versão em português. O link colocado por você também considero muito válido, porém o motivo da versão em inglês ter sido colocada por mim foi para mostrar que não se trata de um conceito petista e também porque já colocaram aqui que se buscasse a wiki em inglês.

Veja que os dois textos não diferem muito. Como disse, o conceito do PT de sociedade civil é exatamente essa que você colocou, mas mais importante é o conceito de sociedade civil no decreto 8243:

"sociedade civil - o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações"

Que não é nada mais que um resumo do conceito da Wikipedia em inglês ou português.

Conceito muito diferente é o adotado pelo autor Fernão Lara Mesquita:

"o conjunto dos brasileiros e seus representantes eleitos por voto secreto"

Que é justamente o contrário de Sociedade civil, já que governo não faz parte do conceito.

Derfel, simples, o PT quer ou não instrumentalizar essa relação?
Não.

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!