O cara era um patife, psicopata, canalha, sádico, e tem gente que defende...
JJ, o mais chocante não são os que defendem Ustra. São os que defendem Marighela e Lamarca, e ficaram chocados quando citam o Ulstra.
O mais curioso não é isso, e sim que a grande mídia só noticiou isso. Você não fica se pergunta porque essa mesma gente tão indignada com a declaração de Bolsonaro não se indignou tanto como essas coisas abaixo?
"6 vezes em que nossos jornalistas não se escandalizaram com manifestações pró-ditadura:
1) QUANDO O PC DO B LANÇOU APOIO À DITADURA NORTE COREANA.

Há pouco mais de 2 anos, o PC do B, partido que compõe a base do governo Dilma, divulgou em seu site oficial uma carta em apoio à Coreia do Norte – país que há mais de meio século vive uma ditadura militar. A carta, segundo o partido, foi assinada por PT, PSB, pelo Centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz (!), CUT, MST, UNE, UJS e outros movimentos sociais e meios de comunicação de esquerda (posteriormente, PT e PSB negaram apoio ao manifesto).
“Nosso total, irrestrito e absoluto apoio e solidariedade à luta do povo coreano para defender a soberania e a dignidade nacional do país.”
Na imprensa, poucas vírgulas sobre o tema. Nenhum formador de opinião escandalizado com a posição pró-ditadura por um representante oficial do governo.
2) QUANDO PARTIDOS DEFENDEM REGIMES POLÍTICOS DITATORIAIS NA TV ABERTA.

E essa não foi uma cena isolada. Durante a última campanha presidencial, como é de praxe a cada 4 anos, discursos contrários ao Estado de direito eram sustentados sem o menor pudor nos palanques. E tudo bancado com dinheiro público – grana que sai do seu bolso.
O discurso é documentado no programa oficial do PCO:
“Nosso objetivo central é o socialismo, ou seja, o fim da propriedade privada dos meios de produção que devem ser colocados a serviço da sociedade. Este objetivo só pode ser alcançado por um governo operário estabelecido pela revolução das amplas massas operárias e populares.”
3) QUANDO RAQUEL DIAS, DO PSTU, DISSE QUE O SEU PARTIDO SE PREPARA PARA A “LUTA ARMADA” PARA IMPLANTAR UMA REVOLUÇÃO.

E a história piora. Nas últimas eleições, a candidata cearense ao senado pelo PSTU, Raquel Dias (que recebeu míseros 1,05% de votos nas eleições) afirmou em campanha que o seu partido se prepara para a “luta armada”:
“Achamos que para que os trabalhadores tomem o poder em suas mãos, o controle sobre sua própria vida, é necessário uma revolução armada.”
4) QUANDO LULA DISSE QUE NÃO PODE HAVER “PRECONCEITO” CONTRA DITADORES.

Aconteceu na Cúpula da União Africana, em 2009. Após chamar o ditador líbio Muammar Gaddafi de “meu amigo, meu irmão e líder”, o então presidente Lula disse que não se pode ter “preconceito” contra líderes não democráticos.
“Eu não trabalho com preconceito, porque se trabalhasse, não estaríamos nem na ONU, tamanha é sua diversidade.”
5) QUANDO LUCIANA GENRO E SEU PARTIDO, O PSOL, SAÍRAM EM DEFESA DA DITADURA VENEZUELANA.
O PSOL lançou apoio à candidatura de Maduro em 2013, “por expressar a continuidade dos valores da Revolução Socialista Bolivariana”.
“Em nota, o PSOL declara solidariedade ao povo venezuelano e apoio à candidatura de Nicolás Maduro, por expressar a continuidade dos valores da Revolução Socialista Bolivariana. Segundo o texto, o PSOL já havia manifestado sua solidariedade ao povo venezuelano, em duas oportunidades recentes: na eleição presidencial de 2012, em apoio político à candidatura de Hugo Chávez, e mais recentemente, em clima de profunda tristeza, manifestou seu pesar pelo falecimento do ex-presidente, “tão significativa personalidade na luta antimperialista latino-americana”. “Por coerência não poderíamos nos furtar a assumir posição diante das próximas eleições, previstas para 14 de abril, declarando nosso apoio à candidatura de Nicolás Maduro, por expressar a continuidade dos valores da Revolução Socialista Bolivariana”.”
6) SEMPRE QUE ROLA UMA MANIFESTAÇÃO PEDINDO UMA DITADURA… PROLETÁRIA.

“Hoje, eu continuo sendo socialista, portanto de esquerda, mas sou uma pessoa que acredita que a democracia é uma questão essencial, coisa que nós, na época da esquerda leninista, nós não considerávamos. Nós éramos pela ditadura do proletariado. Nós éramos contra a ditadura militar, mas éramos a favor da ditadura do proletariado. Isso aí é preciso dizer a verdade toda. E às vezes eu ouço meias verdades. Como a ditadura militar nos oprimiu barbaramente, de forma violenta, muitas vezes as pessoas pensam que não existia no campo da esquerda coisa igual e até pior, em vários aspectos”, diz Eduardo Jorge, candidato à presidência pelo PV nas últimas eleições.
Artigo completo:
http://spotniks.com/6-vezes-em-que-nossos-jornalistas-nao-se-escandalizaram-com-manifestacoes-pro-ditadura/