Tópico: Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república

[Geotecton]

"Instituto Lula"?

E para que serve isto?

[Moro]

Pelo mesmo motivo que existe o instituto Sarney.

[Geotecton]

Pelo mesmo motivo que existe o instituto Sarney.

Eu sei para que eles servem.

A pergunta foi apenas retórica para não estragar, ainda mais, esta manhã de terça-feira.

[Moro]

a resposta também foi retórica

[Geotecton]

a resposta também foi retórica

 

[Gabarito]

Flagrante mostra correria de idosos para pegar remédios de graça em SP
Edição do dia 13/02/2014
Para receber remédios caros distribuídos pelo estado, idosos passam a madrugada na calçada do posto de saúde; veja imagens da confusão.



O Bom Dia Brasil mostra um absurdo no atendimento de saúde na maior cidade do país. Para receber os remédios de alto custo distribuídos de graça pelo estado, idosos passam a madrugada na calçada do posto de saúde.

E a fila é só o começo do problema. A situação ainda piora quando os portões são abertos.

Parece um “estouro de boiada”, um atropelo. E os mais jovens que chegam depois deixam os idosos para trás. O repórter Renato Biazzi acompanhou esse drama desde a madrugada.

O primeiro a chegar foi o Seu Osvaldo, atrás de remédios para o coração: “Cheguei às 2h30”.

Seu Antônio vem logo atrás. Uma vez por mês, ele passa por esse sofrimento. “Isso porque o tempo hoje está bom, gostoso. Houve época de chuva e vento, então a gente se envolve com um saco de lixo aqui assim, para poder não se molhar”, conta o aposentado Antônio Lara.

A maioria dessas pessoas vem em busca de remédios de alto custo, distribuídos de graça pela Secretaria Estadual de Saúde. Eles madrugam para evitar a demora que, segundo dizem, é muito maior depois que o ambulatório abre.

“Aquele povo que chegou 7h, 8h, vai sair meio-dia, 13h”, diz Antônio.

Mas madrugar na fila não é garantia de ser atendido antes. Principalmente para os mais velhos.

“Antigamente eles davam senha aqui, era mais tranquilo. Hoje em dia, você vem de manhã, os caras que cortam a fila, que correm e fazem a gente correr também, estão dormindo”, conta o aposentado José Alves da Silva.

“Aglomera um monte de pessoas aí, correm na frente. Eu tenho 74 anos, não tenho condições de correr. Aí chega lá e você não tem o atendimento que precisava”, lamenta o aposentado Antenor Borges De Oliveira.

Quando o dia clareia, já são mais de 150 pessoas à espera. A aposentada Elenice Amaro sabe que vai ter dificuldades. “Na hora de entrar é bagunça. Não tem uma pessoa responsável para organizar todo mundo que está na fila”, reclama.

As pessoas falam com conhecimento de causa. Quando o portão do ambulatório abre, conta mais a velocidade dos pacientes do que a ordem de chegada do lado de fora. Imagens mostram o atropelo, pessoas que tinham acabado de chegar passando na frente de outras que chegaram na fila há muito tempo – sem nenhuma organização.

O auxiliar técnico da reportagem gravou com o telefone celular a correria até os guichês para a retirada de senhas. Dentro, alguns se revoltam com a desorganização.

Um dos pacientes bate-boca com os seguranças.

Quem recebe as primeiras senhas leva de meia hora a uma hora e meia para levar os remédios. “Hoje foi tranquilo porque você está aí, mas não é assim, as coisas não funcionam assim”, revela um paciente à reportagem.

Quem chega depois que o ambulatório já abriu leva muito mais tempo, com a Dona Risoleta: "Eu cheguei aqui era meio-dia, mas tem pessoas que chegaram aqui eram 7h30 da manhã. Então eu acho, assim, um absurdo".

Idosos como o Seu Pietro, de 80 anos, também não são poupados. Ele já ia para seis horas de espera. "Eu estou sem almoçar. Para pegar o remédio. Todos os meses é essa briga”, conta o idoso.

E alguns pacientes nem conseguem todos os medicamentos. Como o Seu José, que esperou duas horas e meia e saiu sem um dos remédios para o glaucoma. “Sem esse medicamento a pressão pode alterar e pode causar um acidente, vai desgastando o nervo ótico. Eu me sinto constrangido com os governantes que a gente tem aí”, diz o aposentado José dos Santos.

Sobre os problemas, a reportagem ouviu o diretor técnico do Ambulatório Médico de Especialidades Maria Zélia: “Ocorre que a demanda supera a capacidade operacional da unidade. Hoje o tempo de espera é em torno de duas horas a três horas e meia. Nós acreditamos que em até três meses nós consigamos retirar desse universo de 67 mil atendimentos, aproximadamente 20 mil pacientes que receberiam os seus medicamentos nas suas casas”, afirmou Luiz Fernando Haigag Djabraian.

Quem se interessar pelo vídeo da matéria, vai ver que os entrevistados são todos idosos, os nossos avôs, as nossas avós, todos eles naquela situação, tendo que correr nas madrugadas para pegar lugar.

E, como disse Chico Pinheiro depois que passou a matéria, aquilo não é medicamento de graça, não!, como sugere o título da notícia.
Todos já pagaram o correspondente aos remédios em muitos e muitos impostos.

[Skorpios]

Tudo mentira. Já disse alguém que:

Eu acho que não está longe de a gente atingir a perfeição no tratamento de saúde neste país.

Fonte

[Barata Tenno]

Tudo mentira. Já disse alguém que:

Eu acho que não está longe de a gente atingir a perfeição no tratamento de saúde neste país.

Fonte

Diz isso e depois se trata no Sírio Libanês.

[Derfel]

Tudo mentira. Já disse alguém que:

Eu acho que não está longe de a gente atingir a perfeição no tratamento de saúde neste país.

Fonte

Diz isso e depois se trata no Sírio Libanês.

Que é conveniado com o SUS

[Sr. Alguém]

Exame pelo SUS demora quatro anos para ser marcado na Bahia

http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2014/02/13/exame-pelo-sus-demora-quatro-anos-para-ser-marcado-na-bahia.htm

[Geotecton]

Tudo mentira. Já disse alguém que:

Eu acho que não está longe de a gente atingir a perfeição no tratamento de saúde neste país.

Fonte

Diz isso e depois se trata no Sírio Libanês.

Que é conveniado com o SUS

Duvido que o tratamento dele tenha sido pelo SUS.

[Moro]

pode até ter sido. ele liga para o ministro da saúde e pede uma vaga. se fosse esperar como os brasileiros normais esperam estaria morto.

[Gabarito]

Essas imagens abaixo se enquadram melhor mais no item descaso e incompetência do que propriamente ética.
A capital do país, Brasília está abandonada.
Receberá turistas do mundo todo para os jogos da Copa dentro de poucos meses, no estádio mais caro do país.



Ponto que interliga o Supremo Tribunal Federal (STF), o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, a Praça dos Três Poderes lembra um museu a céu aberto por abrigar obras de importantes escultores, entre eles Bruno Giorgi, Oscar Niemeyer e Marianne Peretti. Um dos locais que mais deveria ser valorizado pelo governo local, porém, amarga total abandono: o piso está quebrado e cheio de mato, além dos bancos sujos. O Espaço Cultural Lúcio Costa está fechado para obras de acessibilidade, conforme aponta um cartaz na entrada. O prazo para término: 26 de novembro de… 2012!!!  O GDF promete concluir a obra em abril deste ano. (Fotos Cristiano Mariz)




Localizado entre a Catedral e o Congresso Nacional, o Museu Nacional da República é um dos monumentos mais recentes de Oscar Niemeyer e destaca-se como um dos pontos imprescindíveis no roteiro de turistas interessados nas obras do arquiteto. Ao chegar ao local, porém, os turistas vão se deparar com um ambiente inóspito: a cúpula do museu está imunda, e a famosa rampa de acesso, além da sujeira, apresenta rachaduras. Pior: os arredores de uma das principais referências da capital do país virou ponto de tráfico de drogas e atrai usuários à luz do dia. “Às 15h, já podemos ver os consumidores”, conta um dos seguranças, que preferiu não se identificar. Ele reclamou ainda da falta de segurança e da ausência de policiamento no loca.l



Após passar por três anos em obras e sofrer uma sequência de atrasos, a Catedral de Brasília, também projetada por Oscar Niemeyer, foi inaugurada há pouco mais de um ano e já apresenta sinais de abandono. Enquanto a fachada da igreja ainda está conservada, os arredores foram esquecidos pelo governo: os muros mais próximos estão pichados e sujos.

Nas vezes em que fui à Europa, observei que todas as capitais dos países que visitei eram impecavelmente bem cuidadas.
Na Ásia, Tóquio era um primor de limpeza, apesar das dificuldades inerentes a uma metrópole gigantesca, que se emenda com Yokohama e outras do entorno.

Mas é covardia sem tamanho comparar Brasil com essas coisas.


Na América do Sul, Santiago (Chile) é um bom exemplo de que é possível encontrar competência administrativa:




(Mas talvez seja covardia também comparar Brasil a Chile)

[Fabrício]

pode até ter sido. ele liga para o ministro da saúde e pede uma vaga. se fosse esperar como os brasileiros normais esperam estaria morto.

Aí nesse caso teríamos que agradecer o SUS. 

[Derfel]

Essas imagens abaixo se enquadram melhor mais no item descaso e incompetência do que propriamente ética.
A capital do país, Brasília está abandonada.
Receberá turistas do mundo todo para os jogos da Copa dentro de poucos meses, no estádio mais caro do país.



Ponto que interliga o Supremo Tribunal Federal (STF), o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, a Praça dos Três Poderes lembra um museu a céu aberto por abrigar obras de importantes escultores, entre eles Bruno Giorgi, Oscar Niemeyer e Marianne Peretti. Um dos locais que mais deveria ser valorizado pelo governo local, porém, amarga total abandono: o piso está quebrado e cheio de mato, além dos bancos sujos. O Espaço Cultural Lúcio Costa está fechado para obras de acessibilidade, conforme aponta um cartaz na entrada. O prazo para término: 26 de novembro de… 2012!!!  O GDF promete concluir a obra em abril deste ano. (Fotos Cristiano Mariz)




Localizado entre a Catedral e o Congresso Nacional, o Museu Nacional da República é um dos monumentos mais recentes de Oscar Niemeyer e destaca-se como um dos pontos imprescindíveis no roteiro de turistas interessados nas obras do arquiteto. Ao chegar ao local, porém, os turistas vão se deparar com um ambiente inóspito: a cúpula do museu está imunda, e a famosa rampa de acesso, além da sujeira, apresenta rachaduras. Pior: os arredores de uma das principais referências da capital do país virou ponto de tráfico de drogas e atrai usuários à luz do dia. “Às 15h, já podemos ver os consumidores”, conta um dos seguranças, que preferiu não se identificar. Ele reclamou ainda da falta de segurança e da ausência de policiamento no loca.l



Após passar por três anos em obras e sofrer uma sequência de atrasos, a Catedral de Brasília, também projetada por Oscar Niemeyer, foi inaugurada há pouco mais de um ano e já apresenta sinais de abandono. Enquanto a fachada da igreja ainda está conservada, os arredores foram esquecidos pelo governo: os muros mais próximos estão pichados e sujos.

Nas vezes em que fui à Europa, observei que todas as capitais dos países que visitei eram impecavelmente bem cuidadas.
Na Ásia, Tóquio era um primor de limpeza, apesar das dificuldades inerentes a uma metrópole gigantesca, que se emenda com Yokohama e outras do entorno.

Mas é covardia sem tamanho comparar Brasil com essas coisas.


Na América do Sul, Santiago (Chile) é um bom exemplo de que é possível encontrar competência administrativa:




(Mas talvez seja covardia também comparar Brasil a Chile)

Não sei, não. O ângulo da fotografia ajuda a transmitir a sensação de descaso. Nas vezes que viajei a Brasília não vi tanto desleixo assim. É uma cidade até interessante.

[Gabarito]

Não sei, não. O ângulo da fotografia ajuda a transmitir a sensação de descaso. Nas vezes que viajei a Brasília não vi tanto desleixo assim. É uma cidade até interessante.

É mesmo! Está uma maravilha! Igual ao SUS, cantado em prosa e verso por você, que não enxerga os problemas.
Até no aviso de término das obras de acessibilidade do Espaço Cultural Lúcio Costa, previsto para novembro de 2012.

Se a imagem não mente, a culpa toda é do ângulo. Mas que anguluzinho sem-vergonha!

Sugestão:
Viaje de novo e seja São Tomé.

[Derfel]

Não sei, não. O ângulo da fotografia ajuda a transmitir a sensação de descaso. Nas vezes que viajei a Brasília não vi tanto desleixo assim. É uma cidade até interessante.

É mesmo! Está uma maravilha! Igual ao SUS, cantado em prosa e verso por você, que não enxerga os problemas.
Até no aviso de término das obras de acessibilidade do Espaço Cultural Lúcio Costa, previsto para novembro de 2012.

Se a imagem não mente, a culpa toda é do ângulo. Mas que anguluzinho sem-vergonha!

Sugestão:
Viaje de novo e seja São Tomé.

É a minha opinião, não é preciso concordar com ela. Viajo a Brasília praticamente todos os meses e acho uma cidade até bonita e interessante (e limpa), pelo menos onde frequento. Melhor que Natal, Recife, Fortaleza, Rio e BH (até 2009, pelo menos).

[Gabarito]

Mais fotos com péssimos ângulos, que ilustram as maravilhas da capital federal:



Cartão-postal de Brasília, a Ponte Juscelino Kubitschek é uma das mais belas obras da cidade e pode ser vista minutos antes da aterrissagem na capital federal. De perto, porém, a ponte de mais de um quilômetro de extensão e que custou 186 milhões de reais aos brasilienses precisa de um reparo com urgência: os visitantes que optarem por completar o trajeto a pé vão se deparar com o corrimão torto e com um local mal iluminado – alguns dos postes inclusive estão sem os bocais das lâmpadas. O descuido também pode ser percebido na sujeira dos arcos e nas pichações de pontos próximos.





Não bastasse um serviço de transporte público insuficiente para atender a população brasilense – e que tende a piorar com a vinda de turistas durante a Copa do Mundo –, a Rodoviária de Brasília é um dos exemplos do descaso que assola a capital do país. Somada às longas filas de espera para tomar um ônibus, os passageiros ainda têm de lidar com um cenário de obras inacabadas, escadas rolantes interditadas, risco iminente de roubo e o consumo indiscriminado de drogas. Diante desse retrato, quem tem condições de pagar um pouco mais opta por tomar um táxi.
Após passar por três anos em obras e sofrer uma sequência de atrasos, a Catedral de Brasília, também projetada por Oscar Niemeyer, foi inaugurada há pouco mais de um ano e já apresenta sinais de abandono. Enquanto a fachada da igreja ainda está conservada, os arredores foram esquecidos pelo governo: os muros mais próximos estão pichados e sujos.





O governo corre para entregar um dos principais pontos turísticos da capital a tempo da Copa do Mundo. A torre de televisão está fechada para a instalação de elevadores para cadeirantes e de escadas rolantes. O prazo de entrega está atrasado em oito meses. O GDF promete a reabertura em junho – mas as obras ainda estarão incompletas. Ficam para depois a revitalização da estrutura metálica e a criação de um centro de exposições sobre a história da capital.


Sem falar da cereja do bolo, que são as promessas não cumpridas (só para variar um pouquinho) do governador Agnelo Queiroz com respeito aos policiais militares, que deflagraram a Tartaruga e a cidade ficou entregue aos marginais. Quando voltar lá, cuidado redobrado. O policiamento sumiu.

[Derfel]

Essa é uma foto onde o ângulo é proposital para dar efeito de desleixo:



E essa é outra:



Por outro lado, o enquadramento dessa:



é feito para dar uma impacto maior para a beleza da estrutura.

Exemplos de Brasília:




[ímg]http://www.anoreg.org.br/images/stories/01-2014/congresso_brasilia_severino.jpg[/img]





Fotografia pode transmitir muito da intenção do fotógrafo.

[_Juca_]

Também acho que foi retratado com má vontade. Fui a Brasília há alguns meses e pra mim os pontos turísticos não estavam abandonados não. Santiago é uma bela cidade, mas quando visitei tinha até museu fechado por falta de reforma desde o terremoto que sacudiu o Chile. O La Moneda é muito bonito e principal cartão postal da cidade, mas eu já vi palácios tão bonitos quanto no Brasil, inseridos em melhores contextos, cercados de belos jardins ou até mesmo o Palácio do Planalto, que é quase único.

[Gabarito]

Essa é uma foto onde o ângulo é proposital para dar efeito de desleixo:

Muito bem, a foto não mostra que o passeio à frente do Palácio do Planalto não está com mato a ser aparado. Temos aqui um fotógrafo mal intencionado catando um matinho de nada na calçada.
Sugestão: vá lá e constate, porque fotos não lhe convencem.

E essa é outra:

Mais um caso de má fé do fotógrafo. A torre de televisão não está fechada para a instalação de elevadores para cadeirantes e de escadas rolantes. O prazo de entrega não está atrasado em oito meses. O governo Agnelo Queiroz não deixará para depois a revitalização da estrutura metálica e a criação de um centro de exposições sobre a história da capital.

É isso que está acontecendo lá?
É isso que você sustenta? O que vai escrito no parágrafo de cima?

Exemplos de Brasília:

Então a ponte a Ponte Juscelino Kubitschek não está com o corrimão torto e não é mal iluminada? Também alguns dos postes não estão sem os bocais das lâmpadas? Não há sujeira nos arcos e pichações de pontos próximos?

É isso que está acontecendo lá?
É isso que você sustenta? O que vai escrito no parágrafo de cima?

Não comecei o comentário para falar de ângulos e beleza estética de fotografia. Comentei o descaso, o abandono de várias obras começadas e não terminadas, o despreparo do governo em se relacionar com a polícia militar, a incompetência gritante.
E o que foi apontado no rodapé das fotos é o que está acontecendo. Não adianta negar. Aqueles lugares têm mato, sim! Aqueles espaços públicos estão em obras paradas e abandonadas (novembro de 2012!!!), o poder público não está dando conta de suas atribuições.

Mas eu acho que o errado sou eu mesmo. Brasília está concorrendo com as melhores capitais do mundo em arrumação, asseio e bons cuidados dos governantes, assim como o SUS cuida dos velhinhos que correm de madrugada para pegar remédio.

Haja peneira para tapar tanto sol... Nussss!

[Gabarito]

Ainda Brasília.
Confirmando mais ainda o que venho relatando, a matéria que consta aí abaixo não é um caso de ângulo ou má vontade do fotógrafo.
É caso de falta de planejamento, falta de gerência, falta de tino administrativo... é falta de tudo.

Falhas de planejamento têm poste na rua e ônibus com porta errada no DF
Edição do dia 17/02/2014
Bom Dia Brasil encontrou asfalto fora de nível e até projeto que deveria facilitar a mobilidade urbana e foi atropelado pelo trânsito da capital federal.



A equipe do Bom Dia Brasil encontrou na capital federal poste no meio da rua, asfalto fora de nível e um projeto que deveria facilitar a mobilidade urbana foi atropelado pelo trânsito.

Nem a capital que foi planejada escapou do apagão de bons projetos.

É como reformar a cozinha, mudar os azulejos, para depois de lembrar de que era preciso antes trocar o encanamento.

E no caso do projeto para trazer ônibus articulados para a capital, o governo reconhece que houve falhas lá no princípio, ninguém pensou nos detalhes.

É obra para todo lado. A linha exclusiva de ônibus articulados deve ficar pronta em abril.

São 42 km ligando duas cidades-satélites – Gama e Santa Maria – a Brasília. Licitada em 2009, a obra já consumiu meio bilhão de reais. E passou por adaptações.

O governo do Distrito Federal descobriu, por exemplo, que as estações eram pequenas demais – só cabia um ônibus. Tiveram que ser ampliadas.

Quando circularem pelo Eixão Sul, os ônibus articulados não vão ter mais uma faixa exclusiva. Em um trecho de 8 quilômetros até a rodoviária, no centro da cidade, eles vão dividir espaço com os carros. Aí, o transporte projetado para ser rápido, pode travar nos congestionamentos.

E eles acontecem quase todo dia, na volta para casa. O secretário de Transportes diz que o trecho compartilhado com carros vai atrasar em 4 minutos a chegada em Brasília, mas que ainda vai calcular o atraso no retorno, no fim da tarde.

Ele diz que o problema começou no governo anterior, que permitiu que a licitação fosse feita só com o projeto básico, sem o detalhamento da obra.

“Enquanto não se tiver uma consciência que obra tem que ser licitada com o projeto executivo nós vamos continuar tendo esse problema em todas as obras. Precisamos entender que a cultura de fazer bons projetos é fundamental para o desenvolvimento desse país”, afirma o secretário de Transportes do DF, José Walter Vazquez Filho.

Para o especialista em Planejamento Urbano Benny Schvarsberg, o modelo de planejamento adotado na maioria dos municípios brasileiros permite esse tipo de situação: “Prática, eu diria, de planejamento que é muito sujeita ao improviso, porque é muito condicionada pelo calendário eleitoral, é muito premida pelas circunstâncias políticas e que, infelizmente, atravessa todo o tipo de obra pública no Brasil”.

E até obras aparentemente simples refletem a falta de planejamento. As ruas da capital ganharam asfalto novo. O pavimento ficou cinco centímetros mais alto. Aí, os bueiros viraram armadilha para os motoristas. “Não tem jeito de não cair”, diz um motorista.

E os postes, em Planaltina, perto de Brasília, ficam praticamente no meio da rua. A administração diz que eles foram instalados há décadas, antes da urbanização da cidade.

Nota:
Tem um bom vídeo na página original da notícia.


Mas todos nós somos céticos. Não precisamos acreditar na reportagem acima colocada. Pode ser uma questão de ângulo do editor, pode ser má vontade do repórter.
A melhor opção é ir lá, constatar in loco a existência dos problemas. É. É isso mesmo! Vamos todos lá para Brasília verificar a veracidade da notícia.
Só um lembrete: aqueles que assim o desejarem, podem levar peneiras na bagagem.

#PartiuParaBrasília

[Derfel]

Essa é uma foto onde o ângulo é proposital para dar efeito de desleixo:

Muito bem, a foto não mostra que o passeio à frente do Palácio do Planalto não está com mato a ser aparado. Temos aqui um fotógrafo mal intencionado catando um matinho de nada na calçada.
Sugestão: vá lá e constate, porque fotos não lhe convencem.

E essa é outra:

Mais um caso de má fé do fotógrafo. A torre de televisão não está fechada para a instalação de elevadores para cadeirantes e de escadas rolantes. O prazo de entrega não está atrasado em oito meses. O governo Agnelo Queiroz não deixará para depois a revitalização da estrutura metálica e a criação de um centro de exposições sobre a história da capital.

É isso que está acontecendo lá?
É isso que você sustenta? O que vai escrito no parágrafo de cima?

Exemplos de Brasília:

Então a ponte a Ponte Juscelino Kubitschek não está com o corrimão torto e não é mal iluminada? Também alguns dos postes não estão sem os bocais das lâmpadas? Não há sujeira nos arcos e pichações de pontos próximos?

É isso que está acontecendo lá?
É isso que você sustenta? O que vai escrito no parágrafo de cima?

Não comecei o comentário para falar de ângulos e beleza estética de fotografia. Comentei o descaso, o abandono de várias obras começadas e não terminadas, o despreparo do governo em se relacionar com a polícia militar, a incompetência gritante.
E o que foi apontado no rodapé das fotos é o que está acontecendo. Não adianta negar. Aqueles lugares têm mato, sim! Aqueles espaços públicos estão em obras paradas e abandonadas (novembro de 2012!!!), o poder público não está dando conta de suas atribuições.

Mas eu acho que o errado sou eu mesmo. Brasília está concorrendo com as melhores capitais do mundo em arrumação, asseio e bons cuidados dos governantes, assim como o SUS cuida dos velhinhos que correm de madrugada para pegar remédio.

Haja peneira para tapar tanto sol... Nussss!

Rapaz, você está muito armado. Em momento nenhum disse que Brasília não tem problemas para reformas ou algo assim. Apenas quis mostrar que as fotos foram feitas para maximizar o problema (que você vai encontrar em qualquer cidade do mundo) e que servem a um propósito (como o próprio texto). Assim como eu achar que Brasília está bem cuidada, pelo menos a parte que conheço, em comparação com outras cidades. A foto do matinho é emblemática e se você serviu em um quartel em algum momento vai entender. Postes no meio da rua e ruas em desnível não são privilégios de Brasília e nem do Brasil e as causas passam pelo processo de urbanização e o descompasso entre diferentes agências.

Da mesma forma que o SUS, que nunca disse que não tinha problemas, muito pelo contrário, já disse que os problemas são maiores e mais complexos do que a análise rasa do Agnóstico faz parecer, não é, porém, uma merda, nada funciona e se reduz a atendimento hospitalar de urgência/emergência. Sinto apenas que esteja indo pelo caminho do Agnóstico, enfiando SUS em um post de forma deslocada apenas para alfinetar.

[Gabarito]

Rapaz, você está muito armado.

Não tenho nenhuma culpa se todas as minhas armas são fatos. Simplesmente fatos. Fatos comprovados por fotos.
Infelizmente as fotos não podem mentir, como talvez fosse do seu desejo.

Em momento nenhum disse que Brasília não tem problemas para reformas ou algo assim. Apenas quis mostrar que as fotos foram feitas para maximizar o problema (que você vai encontrar em qualquer cidade do mundo) e que servem a um propósito (como o próprio texto).

Pois é, o meu comentário começou com as denúncias de falta de planejamento, descaso governamental, falta de gerência e congêneres. As fotos entraram como meras ilustrações. Elas não eram o foco do meu comentário. Elas entraram para melhor realçar o que o texto dizia. Mas aí você puxou as fotos para o centro do palco, com ângulo esse, ângulo aquele.

E lá se foi você ao Google buscar os melhores cartões postais para refutar o que eu dizia. Não vale. Cartão postal não reflete a mazela de cidade nenhuma. Foram produzidos em outras datas, estão completamente fora do contexto do debate. Mas podiam até servir ao seu propósito de contestar o que eu dizia do despreparo do governo. Só que foram muito mal usadas no debate em tela.

Assim como eu achar que Brasília está bem cuidada, pelo menos a parte que conheço, em comparação com outras cidades. A foto do matinho é emblemática e se você serviu em um quartel em algum momento vai entender. Postes no meio da rua e ruas em desnível não são privilégios de Brasília e nem do Brasil e as causas passam pelo processo de urbanização e o descompasso entre diferentes agências.

Não pense que eu não conheço os seus propósitos. Você é especialista em contestação. Se alguém afirma alguma coisa, você vai contestar. E lá vem com a história do matinho, quando o assunto vai muito, mas vai muito além do matinho. O matinho é a vírgula da questão, é a filigrana do cerne da questão, é a gota d'água do oceano. Ah..., mas aquele matinho, mas o ângulo... Pois é, quem não quer enfrentar o assunto como um todo, se contenta com o matinho.

Da mesma forma que o SUS, que nunca disse que não tinha problemas, muito pelo contrário, já disse que os problemas são maiores e mais complexos do que a análise rasa do Agnóstico faz parecer, não é, porém, uma merda, nada funciona e se reduz a atendimento hospitalar de urgência/emergência. Sinto apenas que esteja indo pelo caminho do Agnóstico, enfiando SUS em um post de forma deslocada apenas para alfinetar.

Não vou perder tempo pesquisando os incríveis e fantasiosos elogios que você já fez e faz ao SUS. O acervo está todo aí, e quem acompanha, com bom-senso, os debates conhece muito bem as suas opiniões acerca de um sistema completamente ineficiente (para dizer o mínimo) em quase todas as áreas.

Acho que esse assunto já se esgotou. Dei o meu recado sobre a administração do DFederal. Você fechou os olhos e só viu beleza. Pronto. Não falta mais nada. Vamos cuidar de outra coisa.

Faço votos que você seja muito feliz na sua doce fantasia do mundo de faz-de-conta da eficiência do serviço público, SUS e essas outras coisas feitas nas coxas.
 

[_Juca_]

Não tenho nenhuma culpa se todas as minhas armas são fatos. Simplesmente fatos. Fatos comprovados por fotos.
Infelizmente as fotos não podem mentir, como talvez fosse do seu desejo.

Fotos podem mentir sim, e são o que mais fazem aliás. E até falando a verdade é possível mentir.