http://evolution.berkeley.edu/evosite/lines/IIIAchronology.shtml
A geocronologia data as rochas vulcânicas nas quais os fósseis estão depositados.
Se fósseis tem seu estudo baseado na HOMOLOGIA, a datação radiométrica fica sem um sentido.
Fora TODAS as premissas da qual depende a geocronologia.
Minha paciência foi totalmente depletada. Então preste extrema atenção no que vou escrever como forista, como geólogo e como moderador.
ForistaVossa Senhoria continua postando vários excertos de diversas fontes mas SEMPRE desconsiderando o todo delas. Li algumas das fontes indicadas por vós e em todas os textos sempre estão solidamente conectados e desembocam na conclusão que a seleção natural é o principal mecanismo evolutivo. Isto indica, de sua parte, ou um desconhecimento latente sobre o assunto ou uma atitude de má-fé conduzida por algum motivo ideológico.
GeólogoUsarei a postagem infra como base para lhe apresentar a minha última tentativa de explicação simplificada sobre um assunto que desconheces por completo, que é a Geocronologia.
A geocronologia data as rochas vulcânicas nas quais os fósseis estão depositados.
[...]
http://evolution.berkeley.edu/evosite/lines/IIIAchronology.shtml
Os fósseis não se depositam em rochas vulcânicas. O que pode acontecer é a deposição de organismos mortos (ou não) em sedimentos que posteriormente se transformam em uma rocha sedimentar. Neste interim, se existirem condições favoráveis, tais organismos podem ser submetidos a um processo de fossilização.
No exemplo apresentado por Vossa Senhoria, que é um material didático da Universidade de Berkeley, há uma coluna estratigráfica com camadas de arenito, calcário e folhelhos intercaladas com sete camadas de cinzas vulcânicas, sendo que quatro delas são usadas para se obter idades radiométricas absolutas que posicionarão, no contexto do tempo geológico, as duas camadas fossilíferas, sendo a superior com moluscos bivalves e a inferior com trilobitas. As datações radiométricas são feitas de maneira direta comumente em rochas magmáticas e metamórficas e muito raramente em rochas sedimentares porque elas necessitam de amostras de minerais com certos requisitos como, por exemplo, retículos cristalinos perfeitamente formados e com elementos químicos radioativos.
No caso da primeira camada fossilífera, as idades das duas camadas de cinza foram mensuradas, respectivamente em 495 Ma AP para a superior e 510 Ma AP para a inferior. No caso da segunda camada fossilífera, as idades das duas camadas de cinza foram mensuradas, respectivamente em 520 Ma AP para a superior e 545 Ma AP para a sotoposta. Com isto se conclui que a camada fossilífera inferior se formou entre 545 e 520 Ma AP e a superior entre 510 e 495 Ma AP. Logo, os organismos lá contidos tem que ter uma idade no mesmo intervalo temporal, mesmo que o processo de fossilização seja posterior, embora isto seja incomum.
Isto não é
wishful thinking ateu e nem é 'cientificismo anti-deísmo'. É apenas a conclusão lógica e científica dos dados apresentados no exemplo esquemático.
Se fósseis tem seu estudo baseado na HOMOLOGIA, a datação radiométrica fica sem um sentido.
O objetivo da datação radiométrica é fornecer uma idade absoluta para um dado marcador geocronológico e, é claro, para a sua rocha-fonte. Isto não é afetado de nenhuma maneira por qualquer estudo de Homologia.
Fora TODAS as premissas da qual depende a geocronologia.
Que são de domínio por todos aqueles que trabalham com Geocronologia, ramo da Geologia que Vossa Senhoria já demonstrou cabalmente que desconhece e, mesmo assim, se arroga o direito de contestá-lo usando a mesma tática de selecionar excertos de artigos e elaborar conclusões que não são suportadas pelo conteúdo total das publicações originais.
ModeradorPoste o material sobre Geocronologia e discuta, mesmo que em linhas gerais, os aspectos mais relevantes das limitações dos métodos radiométricos, sem citar frases e ou parágrafos de artigos que estejam desconectados do contexto da publicação original.
Do contrário vou denunciá-lo para a Moderação por trollismo.