e se o PT faz terrorismo que Aécio tiraria o bolsa-família, também é porque o Aécio em nenhum momento tentou se dissociar dessa imagem. Alia-se ao que há de mais reacionário na sociedade. Seus eleitores atacam o BF indiscriminadamente. Quem tem que se desimcumbir disso é o Aécio. Ele é que tem que convencer os eleitores que não fará nada isso. promessas de campanha não costumam ser cumpridas.
Ainda pelo google é possível encontra um editoral do PSDB em que rotula o programa de bolsa-esmola
http://www.psdb.org.br/bolsa-esmola-editorial/
Esse é o ponto, Aécio nunca quis se dissociar dos votos dos reacionários, da direita mais virulenta, e do pensamento mesquinho e preconceituoso que tomou conta de boa parte da classe média. O PSDB sempre se alimentou desse monstro, mesmo sendo seus principais quadros muito distantes desse pensamento.
Exato. Essa relação ambígua lhe rende votos.
E não há propaganda maior contra o Aécio a respeito desse assunto que a opinião de seus eleitores
Distanciar da imagem? Não basta criar lei que amplia o tempo de benefício do programa?
http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2014/05/28/comissao-do-senado-aprova-projeto-de-aecio-para-mudar-bolsa-familia/
Não. Aliás, esse cara nunca aprovou um projeto de lei. E projetos de lei demagógicos existem aos montes. A oposição aliás vive empurrando projetos com bombas fiscais para o governo, seja sobre o mínimo, seja sobre outros benefícios, como estratégia para colocar o governo numa situação de ter que votar contra o projeto, por questões orçamentárias. Não vota ou propõe porque "quer" aquilo. O faz para que o os outros tenham o ônus de votar contra.
É relativamente fácil para um congressista fazer uma proposta sem dialogar com as bases dos outros partidos, para ganhar projeção eleitoral.
Se quisesse mesmo transformar o BF em lei e ampliá-lo, que buscasse o diálogo com a base aliada do governo - que é quem mantém o programa atualmente , sem a necessidade de lei.
Esse projeto de lei só demonstra aliás que Aécio é um péssimo congressista, gastando muito mais tempo nas disputas internas do seu partido e em fazer sua imagem para lançar-se à presidência, do que efetivamente costurar acordos para aprovação de propostas importantes. Não à toa, repito, nunca aprovou um projeto de lei.