Esta é pra acabar, descobri hoje, em perambulações por páginas do facebook, que existe um grupo do movimento feminista que esta a lutar pelo fim das cantadas, pois segundo integrantes do grupo, estas seriam nada mais nada menos do que assédio sexual, como consta na descrição de um dos seu sites, que descrevem o projeto como "[uma iniciativa] criada para lutar contra o assédio sexual [que mulheres sofrem] em locais públicos."1, 2. Aqui está a página delas no facebook (Cantada de Rua), usada para divulgação das denuncias realizadas ao meios de comunicação por elas dirigidos. Elas mantem até um mapa geográfico que apresenta dados referentes as cantadas (ops, desculpa, quis dizer "assédios sexuais", como colocado por elas) que as garotas recebem Brasil afora: Chega de Fiu Fiu.
[1] Ou seja, usar roupas sensuais é um direito da mulher, bem como os assédios cometidos por mulheres histéricas quando estas estão diante de homens socialmente destacados3 (e eu não me oponho a nenhuma dessas atitudes cometidas por mulheres, muito pelo contrário, eu concordo que isso seja um direito delas)4, mas agora, quando homens elogiam as mulheres, expressando o seu desejo por elas, e quando estas não desejam de forma reciproca este mesmo homem, ai a atitude de tal homem é interpretado pelo movimento feminista como um crime de assédio sexual, enquanto o inverso nunca o seria. Muito justo isso, de fato o movimento esta a lutar por uma causa justa e igualitária, sem se esquecer que, muito relevante (o fim e a criminalização das cantadas), só que não!
Dei uma olhada no site "Chega de Fiu Fiu" e tem coisa ali bem incômoda, outras, bem assustadoras. Lógico que a mulher se sente assustada e intimidada; um e outro caso ali de tapa na bunda, não dá!
Tapas na bunda e coisas do tipo já são mais do que cantadas, e mereceriam um outro tópico para debate, não deveriam por exemplo serem colocados no mesmo saco que as cantadas e os assovios de "fiu fiu". A questão é que os sites supra desejam veementemente classificarem simples cantadas e assovios de "fiu fiu" como episódios de assédio sexual, e isso é no mínimo absurdo.
Cantada de rua: "Ô gostosa, ô delícia!" Acho isso falta de educação e desrespeito, pode ser encarado como violência verbal, dependendo de como a mulher entenda o caso.
Não se deve confundir atenção sexual indesejada com assédio sexual. Assédio sexual (ou mesmo violência verbal), como elas (as feministas) ou você desejam classificar como tal, essas simples cantadas indesejadas pelas mulheres, vindas de homens indesejados por elas, é como eu já disse, no mínimo absurdo.
Eu já apresentei aqui a definição de "assédio sexual" como sendo propostas sexuais que envolvam ameaças, coerção, chantagens e constrangimentos constantes, com o objetivo de subjugar a vítima a se entregar sexualmente contra a sua vontade. E isso passa longe do que representa uma cantada indesejada, ou um simples assovio de "fiu fiu" por parte de um homem indesejado. E evidentemente tentar considera-los (cantadas e assovios) como exemplos de assédio sexual, tomando como critério de julgamento a simples e relativa opinião da mulher, é o máximo da distorção de um conceito, simplesmente inadmissível.
[1] E meu, mulher está numa situação diferente da do homem. Em geral tendem a ser menos promíscuas [Fonte: Tábula Rasa, Pinker]
Sei, aliás, sua fonte é muito confiável.
e mais indefesas.
Irrelevante.
Ora, esse segunda característica deveria ser pra lá de óbvia. Exemplo esdrúxulo: eu derrubo uma mulher com um tapa, o contrário não ocorre. E se sentir acuada e diante de alguém mais forte que você, é normal, é ruim, é assustador!
Estamos falando de cantadas e não de violência doméstica, não confunda, e mesmo assim, homens também são vítimas de violência doméstica. E mulheres geralmente sabem muito bem compensarem a sua falta de força, seja com armas, seja por violência através de procuração e etc.
Mais isso não vem ao caso aqui, existe um outro tópico no fórum que estamos a debater sobre este tema, e se quiser insistir nele, pode deixar a sua opinião
aquiUma coisa (mais ou menos, aliás) é abordar com um "Oi, tudo bom?" ou "Vi você passando, será que a gente poderia conversar?" Outra, diferente, é já emendar um: "quero chupar sua b...", "Gostosa!". Tem mulher que não gosta e acho que isso deveria ser respeitado.
Eu não gosto de muitas coisas que são ditas a meu respeito, mais nem tudo de que não gostamos pode ser considerado um crime simplesmente por não gostarmos.
Tem mulher que não gosta de caras gordos e velhos, e nem por isso começaremos a prender e acusar de assédio sexual todo gordo velho que se aproximou de uma mulher atraente para demonstrar seu desejo, e foi sumariamente rechaçado por ela. (Ou talvez até comecemos, caso esta campanha absurda das feministas acima consiga atingir o objetivo absurdo que elas desejam alcançar)
Assim como existem homens que não gostam de mulheres muito pequenas, e nem por isso prenderemos ou as acusaremos de assédio sexual toda anã que se aproximou de um homem para demonstrar a ele o seu desejo, sendo posteriormente sumariamente rejeitada por ele, que manifestava seu enorme desprezo por ela.
Como dito, não se deve confundir atenção sexual indesejada com assédio sexual, pois existe uma enorme diferença entre um e outro, diferença esta que as feministas dos movimentos acima estão a ignorar.
E meu, sucesso profissional é uma coisa pra lá de diferente de uma mulher, simplesmente por ser bonita, poder (e do jeito que você falou: dever aguentar ser) chamada de gostosa a toda esquina. Acho isso bizarro!
Eu demonstrei diversos exemplos de homens que são assediados a todo tempo por mulheres, eles sofrem muito mais assédio por parte de mulheres do que qualquer mulher que eu conheça neste mundo sofra de algum homem. E no entanto, como eu disse, quando é o inverso, a história muda, mulher alguma é acusada de assédio sexual por se jogar em cima de seu ídolo tentando agarra-lo a força, enquanto no caso de uma simples cantada proferida de um homem, endereçada a mulher que ele deseja, passa a ser simplesmente pelo fato da mulher não ter aprovado ele e/ou sua cantada. Isso sim é bizarro.