Autor Tópico: Cantadas e Assédio Sexual  (Lida 73615 vezes)

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Offline Brienne of Tarth

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #125 Online: 31 de Julho de 2014, 15:28:40 »
 :histeria: :histeria:

Adorei! O que eu quis dizer que esse comportamento seria instintivo, não teria nada a ver com a razão, no caso é chamar a atenção da fêmea, meio como as penas do pavão... Se vai rolar sapeca iáiá é outra história... :ok:
GNOSE

Offline AlienígenA

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #126 Online: 31 de Julho de 2014, 15:31:10 »
Opa, eu não invalidei a opinião de ninguém. Aliás, não sou eu aqui quem está tentando estabelecer do que mulheres devem gostar. A mim cabe entender que o direito de um termina onde começa o do outro, porque cada vez que isso é esquecido nasce mais um privilégio.

Offline Moro

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #127 Online: 31 de Julho de 2014, 15:41:45 »
se sou chamado de gostoso por uma menina vou curtir bastante. Acho, também anedoticamente, que a maior parte das mulheres irão gostar.

Acabo de perguntar para a minha mulher, ela gosta mas tem o componente "depende de quem". Ou seja, nada contra o elogio, mais contra a fonte.

Acho que se o cara diz um gostosa é uma coisa, outra bem distinta é seguir, ficar repetindo etc. aí que está a questão
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Offline Brienne of Tarth

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #128 Online: 31 de Julho de 2014, 15:46:25 »
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GNOSE

Offline bru.frnd

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #129 Online: 31 de Julho de 2014, 15:55:10 »
Outra coisa é que eu não entendo como alguém pode se achar especial quando é cantada por "pedreiros", ou mesmo nas festas. Esses caras costumam ter uma seletividade muito duvidosa...

Offline AlienígenA

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #130 Online: 31 de Julho de 2014, 17:34:48 »
Se sou chamado de gostoso por uma menina vou curtir bastante.

E que imagem mental você tem dessa "menina"? Algo análogo ao feminino de pedreiro?  :hihi: Porque, velho, nada como o olhar feminino. Amiga minha pintou a visão do inferno quando eu disse algo parecido. Esqueça Angelina Jolie. Pense na tia gorda, feia pra KCT, com maior cara de "me chupa que eu gosto", passando a língua no resto dos dentes que sobraram na boca "sensualmente" te chamando de gostoooooso... no meio da rua, no caixa da padaria, na fila do banco, todo santo dia...  :stunned:  Deus me livre! Vida de mulher né fácil, não.




Offline Moro

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #131 Online: 31 de Julho de 2014, 17:59:51 »
por isso que não nego o "depende de quem vem" mas não ficaria ofendido com a gorda também, apenas preferiro a gostosa me chamando de gostoso.

Alias não estou falando, em meu caso, de teoria. Já passei por essas situações e minha reação foi positiva.
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Offline AlienígenA

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #132 Online: 31 de Julho de 2014, 20:18:02 »
É, não dá para dizer que seja ofensivo, só broxante. Assustador, considerando a frequência... Pesa a favor da mulher o fator intimidação, que varia de mulher para mulher...

Offline Barata Tenno

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #133 Online: 01 de Agosto de 2014, 01:00:44 »
<a href="http://www.youtube.com/v/QYAL21jxREQ" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/QYAL21jxREQ</a>
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Moro

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #134 Online: 01 de Agosto de 2014, 01:16:34 »
 :biglol:
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Offline Gregory House

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #135 Online: 20 de Agosto de 2014, 09:21:23 »
O problema não é a cantada, mas QUEM faz a cantada.

Offline Skeptikós

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #136 Online: 20 de Agosto de 2014, 10:06:28 »
O problema não é a cantada, mas QUEM faz a cantada.
E de QUEM interpreta a cantada.

A escritora e feminista militante Clara Averbuck considera assédio por exemplo, ser chamada de bonita e/ou linda, por um homem de uma maneira que ela subjetivamente julgue como tal (assédio). Segundo ela um homem ainda pode assediar com um simples olhar.  :susto:

Com esta relativização indiscriminada do significado de assédio já deve ter mulher por ai vendo assédio até em espirros.

E este é o problema maior, distorceram e relativizaram o significado de assédio sexual ao bel prazer das mulheres feministas, de tal forma que qualquer alegação feminina de assédio, segundo a definição distorcida, subjetiva e relativizada delas, poderá de fato se enquadrar como tal (assédio sexual).

Ou seja, é por isso que eu atento para esta distorção da lei e do próprio significado de assédio sexual; até que ponto vale supervalorizar o ponto de vista subjetivo/relativo da "assediada" em detrimento do ponto de vista do acusado (e da própria definição VERDADEIRA de assédio sexual), relativizando a lei e a definição de assédio sexual a uma opinião subjetiva da acusadora, sob o pretexto de "empatia", podendo desta forma por em risco a objetividade da lei e a justiça propriamente dita?

Abraços!
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Brienne of Tarth

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #137 Online: 02 de Setembro de 2014, 16:20:13 »
Primeiramente peço perdão porque a matéria é velha.
"Segundamente", peço perdão de novo se não postei no lugar correto, mas este texto é muito bom.

"O bom da África… esquece. Não há nada de bom naquelas bandas, só o aeroporto para ralar peito de lá o mais rápido possível. O Zimbábue, por exemplo, é algo tão evoluído que o PIB praticamente é a quitanda do seu Firmino e um dos principais idiomas é o xona (EU NÃO ESTOU INVENTANDO!). Como tudo naquele lugar esquecido por Hades acaba em loucuras, e as mulheres de lá são digna de fechar o comércio, pois ou saqueiam ou pegam o dono para rituais mágicos, de preferência, fazendo uso de seu sêmen. Mas não! Algum idiota virá aqui defender as zimbabuanas e dirão que EU é que sou o preconceituoso.

Agora, as lindas (cof… cof… cof…) representantes do sexo feminino do Zimbábue estão procurando Susan sêmen desesperadamente. Elas chegaram ao ponto de atacarem homens incautos de forma a roubar suas "sementinhas" para o que se acredita que seja em rituais que supostamente trariam prosperidade. Ainda não ficou esclarecido (nem eu quero saber) como é o ataque e como elas fazem o serviço.

Ainda hoje, três mulheres supostamente ligadas à gangue começam a ser julgadas em Harare (isso não é uma risada, é a capital do Zimbábue), e é a primeira prisão ocorrida por conta desse delito, e olhem que isso já tá rolando há mais de um ano. E ainda reclamam da Justiça do Brasil, na mesma medida que fazem piadinhas sobre a existência de Ministério da Marinha na Bolívia. O problema basicamente é que a marmanjada não gosta de se expor.

    – Seu dotô, eu fui artacado por umas muié.

    – O que elas fizeram? Lhe assaltaram?

    – Marromeno. Elas meteram a mão no meu… o senhor sabem, e me forçaram… o senhor sabe.

    – E tu tá reclamando de que, ô cabra?

    – Elas querem fazê macumba, seu dotô. Vieram com uns potinho e arcabô nem dando para revirar os óio.

Um zé ruela apresentado como vítima pediu para não divulgar sua identidade e muito provavelmente apareceu com voz de pato na TV, quando relatou sua experiência em julho. Ele disse ter sido atacado após aceitar uma carona de um grupo de três mulheres em Harare, crente que ia se dar bem, provavelmente. Segundo o relato, Dom Juan de Xona tomou um balde dágua na cara e as meliantes injetaram algo nele que, segundo relato, "deu um forte desejo sexual", contou a vítima lamentando o desperdício do Viagra Atômico. "Elas pararam o carro e me forçaram a manter relações sexuais com cada uma delas diversas vezes, usando preservativos", disse o sofredor — e eu estou me forçando para não rir. — "Quando elas terminaram, me deixaram totalmente nu no meio do mato. Algumas pessoas me ajudaram a chamar a polícia [provavelmente para ELE ser preso por atentado ao pudor], que me levou ao hospital para tratar dos efeitos dessa droga que elas haviam dado para mim, porque o forte desejo sexual continuava". Depois do depoimento, os policiais na certa perguntaram sobre detalhes do remédio, mas apenas para figurar nos autos do processo.

A polícia agora tá doida pra saber quem são essas doidas (e pegar a prescrição do remedinho da lata), mas ainda não sabem ao certo para que as retardadas querem o sêmen e o delegado que investiga está em sua cadeira cogitando que porra é essa. O sociólogo (sim, eu sei) Claude Mararikei disse que o uso do sêmen "está na área de rituais e magia, que é quase uma sociedade secreta", ou algo que o valha. Segundo ele, muitos pesquisadores não querem meter o bedelho nesta área pois os illuminati (ou algo que o valha) irá acabar com você. Só faltou dizer que foi o Dan Brown que chegou lá vestido de forma indecente e extraiu o sêmen na mão grande

17 mulheres foram parar no xilindró por causa disso, mas não por estupro, já que o Zimbábue não reconhece estupro de homens por mulheres, assim como  é dito nas leis brasileiras. O bando de perdidas está alegando inocência, como acontece em qualquer programa policial, e estão sendo indiciadas por algo semelhante a atentado violento ao pudor, mas pagaram fiança. Elas alegam que não são sequestradoras de espermatozóides, apenas prostitutas. Em suma, alegam que são umas puta de mulé onesta, seu puliça.

Segundo informações não confirmadas, os consulados do Zimbábue no Brasil dobraram o efetivo para atender à imensa demanda de solicitações de vistos de entrada no país."
http://ceticismo.net/2011/11/28/na-reversal-zimbabuana-as-mulheres-estupram-voce/
GNOSE


Offline Buckaroo Banzai

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #139 Online: 13 de Setembro de 2014, 18:23:43 »
<a href="https://www.youtube.com/v/0gjsoSY18kg" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/0gjsoSY18kg</a>

Offline Brienne of Tarth

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #140 Online: 15 de Setembro de 2014, 14:57:54 »
Agora, as lindas (cof… cof… cof…) representantes do sexo feminino do Zimbábue
http://ceticismo.net/2011/11/28/na-reversal-zimbabuana-as-mulheres-estupram-voce/

O que é o "cof cof"? "Humor negro" estético? :hein:

Que texto idiota.

Banzai, apenas ampliando/comparando a expressão "depende de quem canta", o texto é anedótico, não o leve muito a sério, padrões de beleza são os mais variados...
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Offline Osler

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #141 Online: 15 de Setembro de 2014, 19:13:49 »
Buckaroo, esse é melhor   :biglol: :biglol: :biglol:
<a href="https://www.youtube.com/v/_S92oZVf8w4" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/_S92oZVf8w4</a>
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

Offline Skeptikós

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #142 Online: 18 de Setembro de 2014, 13:31:30 »
Bélgica proíbe cantadas de rua com multa de até R$ 3.000

É, a histeria já está passando dos limites, até mesmo os legisladores já estão sendo contaminados por ela.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #143 Online: 18 de Setembro de 2014, 14:15:15 »
Skeptikós & cia,

Levam numa boa a própria mulher/namorada/etc/whatever levando cantadas a critério total do cantador e etc? Liberado?

Offline Skeptikós

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #144 Online: 18 de Setembro de 2014, 14:47:41 »
Levo numa boa, pra mim isso significa que escolhi e conquistei de fato uma mulher desejada, mostra também que apesar de terem muitos a desejando, sou eu (entre os demais) quem a conquistou (recebeu de volta o mesmo desejo por parte dela).

Mas mesmo que eu achasse ruim ou desagradável, isso não seria motivos para criminalizar o ato de cantar mulheres na rua, poderia ser desagradável, mas nada além disso. Como analogia, acho desagradável pregação religiosa em praça pública, mas não acho que seja necessário proibir os religiosos de manifestarem a sua crença em locais públicos.

Abraços!
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Offline Skeptikós

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #145 Online: 18 de Setembro de 2014, 14:52:35 »
É claro que a definição de cantada deve ser aquela comum, de frases que vão desde elogios como bonita, linda, à gostosa e deliciosa por exemplo. Ou aquelas frases batidas que chamamos de cantada de pedreiro.

Alguns foristas acima distorceram minha defesa supondo que eu defendia que mulheres poderiam serem chamadas de vadias-prostitutas bucetudas e/ou coisas do tipo, não é isso que se chama cantada.

Nem tão pouco a distorção feminina que desejou considerar simples elogios e cantadas como as do primeiro parágrafo, além de até mesmos simples olhares, como exemplos de assédio sexual.

Abraços!
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #146 Online: 18 de Setembro de 2014, 14:55:13 »
Sua perspectiva está levando em consideração estritamente apenas a sua perspectiva, e não o incômodo e eventual sensação de ameaça pelo que essas hipotéticas ou reais mulheres próximas passariam. Era mais sobre isso que eu me indagava.

Acho que a comparação não se equipara em grau, a menos se formos pensar em casos de pessoas publicamente ateístas ou de outra religião, que vivam em pequenas localidades muito religiosas, sofrendo assédio constante, com eventuais tons de ameaça, ou ameaça explícita, e insultos.

Claro que, variando de mulher para mulher, e de região em região também. Mas de modo geral a coisa deve se desviar para mais próximo disso do que de pregações ao ar ou a todos transeuntes, geralmente desprovidas de qualquer conteúdo/proposta sexual ou física.








Você não consegue mesmo conceber um olhar como assédio sexual? :hein:

Você e a sua mulher, e um cara a olha de cima a baixo, faz a volta em torno dela, depois olha de frente e morde o lábio inferior, balançando a cabeça, como se dissesse "sim", com as pálpebras meio relaxadas. Isso é o que?




Ex.:



Não precisa nem dizer, "dat ass".

Offline Skeptikós

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #147 Online: 18 de Setembro de 2014, 15:38:36 »
Sua perspectiva está levando em consideração estritamente apenas a sua perspectiva, e não o incômodo e eventual sensação de ameaça pelo que essas hipotéticas ou reais mulheres próximas passariam. Era mais sobre isso que eu me indagava.
Se mulheres forem doutrinas/condicionadas a associarem qualquer aproximação/atenção incômoda recebidas por homens desconhecidos como situações de perigo de estupro e/ou assédio, como vem acontecendo nas campanhas e discursos feministas, que abertamente advertem as mulheres para a ideia de que todo homem é um estuprador em potencial, e de que cantadas são na verdade assédio sexual, e uma preliminar para o estupro, o que ira acontecer é uma histeria-paranoica generalizada, com mulheres vendo assédios até mesmo em trocas involuntárias de olhares com homens, ou acreditando que o sexo ruim da noite passada foi na verdade estupro. E eu nem preciso dizer o que ideias errôneas como essas implantadas na cabeça de mulheres podem ser psicologicamente prejudicial a elas próprias, ou preciso?

O sofrimento delas pode até ser real, aquele após ter tido uma noite de sexo consensual ruim e por isso ter achado que foi estuprada, ou aquele que veio depois do elogio de bonita no metrô, que na verdade não foi interpretado como uma cantada, mas sim como um assédio sexual que podia ter levado ao estupro. Mas a causa primária não seria nem a cantada e nem mesmo o sexo ruim, mas sim a histeria-paranoica que ela vive, que é capaz de limitar-debilitar sua interpretação da realidade ao ponto de torna-la insuportável, transformando simples comentários e/ou atitudes normais em situações de perigo e sofrimento.

Citar
Acho que a comparação não se equipara em grau, a menos se formos pensar em casos de pessoas publicamente ateístas ou de outra religião, que vivam em pequenas localidades muito religiosas, sofrendo assédio constante, com eventuais tons de ameaça, ou ameaça explícita, e insultos.
Eu não falei em insultos, ameaças ou assédio, pelo que eu saiba estamos falando de cantadas do tipo como as que eu citei no primeiro paragrafo da minha ultima postagem.

Citar
Claro que, variando de mulher para mulher, e de região em região também. Mas de modo geral a coisa deve se desviar para mais próximo disso do que de pregações ao ar ou a todos transeuntes, geralmente desprovidas de qualquer conteúdo/proposta sexual ou física.
É claro que a interpretação varia de pessoa para pessoa, o que não se pode fazer é tomar como critério de condenação judicial a interpretação arbitrária e subjetiva de uma mulher, que é capaz de colocar no mesmo balaio, um simples olhar com uma verdadeira ocorrência de assédio sexual.




Citar



Você não consegue mesmo conceber um olhar como assédio sexual? :hein:

Você e a sua mulher, e um cara a olha de cima a baixo, faz a volta em torno dela, depois olha de frente e morde o lábio inferior, balançando a cabeça, como se dissesse "sim", com as pálpebras meio relaxadas. Isso é o que?




Ex.:



Não precisa nem dizer, "dat ass".
Se a mulher não gostar da atenção que recebeu, isso se caracterizaria como atenção sexual indesejada.

Não se pode enquadrar uma atitude como a descrita acima como assédio sexual simplesmente por que não vai de encontro a definição de assédio sexual, que é a seguinte: "Propostas sexuais em meio a ameaça, coerção, chantagem e pressão constantes, com objetivo de constranger a vítima visando faze-la sentir-se obrigada a ter conjunção carnal com o assediador."

A atitude ficcional do rapaz acima descrita por você, não se enquadra nesta definição.

E o que vem se fazendo, para poder enquadrar simples elogios e/ou olhares desejosos à mulheres, como exemplo de assédio sexual, é a distorção do significado de assédio sexual por grupos feministas, esticando-o arbitrariamente a qualquer atenção sexual indesejada, subjetivamente julgada pela mulher como assédio sexual.

Isso deve ser refreado no  Brasil o quanto antes, antes que se torne histeria, como já vem acontecendo na Bélgica.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #148 Online: 18 de Setembro de 2014, 16:51:50 »
Sua perspectiva está levando em consideração estritamente apenas a sua perspectiva, e não o incômodo e eventual sensação de ameaça pelo que essas hipotéticas ou reais mulheres próximas passariam. Era mais sobre isso que eu me indagava.
Se mulheres forem doutrinas/condicionadas a associarem qualquer aproximação/atenção incômoda recebidas por homens desconhecidos como situações de perigo de estupro e/ou assédio, como vem acontecendo nas campanhas e discursos feministas, que abertamente advertem as mulheres para a ideia de que todo homem é um estuprador em potencial, e de que cantadas são na verdade assédio sexual, e uma preliminar para o estupro, o que ira acontecer é uma histeria-paranoica generalizada,

Sim, isso é problemático, mas também é não é exatamente simples a questão de não se ter paranóia. Você não toma qualquer cuidado para não ser roubado, por exemplo? Quantas dessas vezes em que tomou cuidados, houve de fato tentativa de crime? Você provavelmente tranca os portões ou porta de sua casa ou apartamento todos os dias/noites, mas não são pequenas as chances de que ninguém tenha uma vez sequer tentado entrar. Você provavelmente não deve ver com bons olhos elogios ou até olhares a ítens mais visados que estivesse carregando ou vestindo, dependendo de onde estiver andando.

Criminosos não saem por aí com crachás anunciando sua área de atuação. Homens tem o privilégio (odeio usar o termo) de serem muito menos comumente vítimas de estupro (e até vítimas não-preferenciais de crimes contra a propriedade pelo mesmo motivo), uma vez que são mais fortes que mulheres, e também por mulheres raramente precisarem estuprar.



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com mulheres vendo assédios até mesmo em trocas involuntárias de olhares com homens, ou acreditando que o sexo ruim da noite passada foi na verdade estupro.

E isso, não é também paranóia?

Quantas vezes isso ocorre, acusação de estupro por sexo ruim na noite passada? Será que os homens masculinistas também não estão sendo "doutrinados/condicionados a associarem qualquer oportunidade de acusação de estupro imaginável como situações de perigo de acusação de estupro e/ou assédio"?

Como se compara a estupro dentro de um casamento, em freqüência?



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O sofrimento delas pode até ser real, aquele após ter tido uma noite de sexo consensual ruim e por isso ter achado que foi estuprada, ou aquele que veio depois do elogio de bonita no metrô, que na verdade não foi interpretado como uma cantada, mas sim como um assédio sexual que podia ter levado ao estupro. Mas a causa primária não seria nem a cantada e nem mesmo o sexo ruim, mas sim a histeria-paranoica que ela vive, que é capaz de limitar-debilitar sua interpretação da realidade ao ponto de torna-la insuportável, transformando simples comentários e/ou atitudes normais em situações de perigo e sofrimento.

Você novamente não respondeu o que eu perguntei, apesar do esclarecimento. A questão é sobre "o outro lado", não que você não quer ter censurado seu direito de dar cantadas que podem ser mal interpretadas.

Tentando colocar ainda de forma mais clara, imagine-se então, assediado em diversos níveis por grupos de wrestlers gays-ou-mulheres não-atraentes peso-pesados(as). Até que nível você consideraria isso aceitável, em termos do grau das cantadas, e de freqüência? Quando isso começaria a ser um incômodo o suficiente para ser razoável propor-se haver alguma espécie de ameaça legal preventiva contra isso? Ou é algo que você de fato acharia que tem que ser obrigado a aturar, por mais incômodo que ache? Considere também que tenha conhecidos que tenham sido já estuprados por wrestlers gays-ou-mulheres não-atraentes. Tente descontar o aspecto "surreal" da situação, uma vez que o análogo para o sexo feminino é real.


Citação de: Skeptikos
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Eu não falei em insultos, ameaças ou assédio, pelo que eu saiba estamos falando de cantadas do tipo como as que eu citei no primeiro paragrafo da minha ultima postagem.

Onde se traça a linha exatamente? "Gostosa", apesar de ser algo "sexual", ainda não contaria como "assédio" sexual, apesar de ser, em uma definição que não inclua a necessidade de ameaça de violência, como é o uso mais comum do termo.

Será que de fato estão havendo mesmo denúncias de elogios cavalheirescos como grosserias, insultos, e ameaças de estupro, ou isso é só o começo da paranóia masculinista?




Citação de: Skepticos
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Você não consegue mesmo conceber um olhar como assédio sexual? :hein:

Você e a sua mulher, e um cara a olha de cima a baixo, faz a volta em torno dela, depois olha de frente e morde o lábio inferior, balançando a cabeça, como se dissesse "sim", com as pálpebras meio relaxadas. Isso é o que?

Se a mulher não gostar da atenção que recebeu, isso se caracterizaria como atenção sexual indesejada.

Não se pode enquadrar uma atitude como a descrita acima como assédio sexual simplesmente por que não vai de encontro a definição de assédio sexual, que é a seguinte: "Propostas sexuais em meio a ameaça, coerção, chantagem e pressão constantes, com objetivo de constranger a vítima visando faze-la sentir-se obrigada a ter conjunção carnal com o assediador."

A atitude ficcional do rapaz acima descrita por você, não se enquadra nesta definição.

Isso é uma das definições legais do termo (que define "assédio" já como algo mais "agressivo," quando pelo dicionário/uso corriqueiro pode ser "apenas" causar incômodo), e, ainda assim é argumentável que sim, se enquadraria nessa descrição, uma vez que ameaças não são sempre mais explícitas do que isso.

De qualquer forma, então, você levaria isso numa boa, seja ocorrendo com sua mulher, ou com você, partindo de pessoas a quem não tenha dado qualquer indicação de receptividade?



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E o que vem se fazendo, para poder enquadrar simples elogios e/ou olhares desejosos à mulheres, como exemplo de assédio sexual, é a distorção do significado de assédio sexual por grupos feministas, esticando-o arbitrariamente a qualquer atenção sexual indesejada, subjetivamente julgada pela mulher como assédio sexual.

Isso deve ser refreado no  Brasil o quanto antes, antes que se torne histeria, como já vem acontecendo na Bélgica.

Uma vez que se trata de um problema do ponto de vista das mulheres, e não dos homens? :hein:

Offline Skeptikós

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Re:Cantadas e Assédio Sexual
« Resposta #149 Online: 18 de Setembro de 2014, 17:33:19 »
Sua perspectiva está levando em consideração estritamente apenas a sua perspectiva, e não o incômodo e eventual sensação de ameaça pelo que essas hipotéticas ou reais mulheres próximas passariam. Era mais sobre isso que eu me indagava.
Se mulheres forem doutrinas/condicionadas a associarem qualquer aproximação/atenção incômoda recebidas por homens desconhecidos como situações de perigo de estupro e/ou assédio, como vem acontecendo nas campanhas e discursos feministas, que abertamente advertem as mulheres para a ideia de que todo homem é um estuprador em potencial, e de que cantadas são na verdade assédio sexual, e uma preliminar para o estupro, o que ira acontecer é uma histeria-paranoica generalizada,

Sim, isso é problemático, mas também é não é exatamente simples a questão de não se ter paranóia. Você não toma qualquer cuidado para não ser roubado, por exemplo? Quantas dessas vezes em que tomou cuidados, houve de fato tentativa de crime? Você provavelmente tranca os portões ou porta de sua casa ou apartamento todos os dias/noites, mas não são pequenas as chances de que ninguém tenha uma vez sequer tentado entrar. Você provavelmente não deve ver com bons olhos elogios ou até olhares a ítens mais visados que estivesse carregando ou vestindo, dependendo de onde estiver andando.

Criminosos não saem por aí com crachás anunciando sua área de atuação. Homens tem o privilégio (odeio usar o termo) de serem muito menos comumente vítimas de estupro (e até vítimas não-preferenciais de crimes contra a propriedade pelo mesmo motivo), uma vez que são mais fortes que mulheres, e também por mulheres raramente precisarem estuprar.
Eu entendo que o risco existe, e que cuidados devem serem tomados, mas deve haver um limite para aquilo que se considera situação de risco, no caso de um carro por exemplo, posso contratar um seguro, colocar sistema de alarme, e sempre que sair, deixa-lo fechado e levar comigo a chave de ignição, mas não posso por exemplo, andar armado, e sempre que alguém se aproximar do meu carro, e eu julgar arbitrariamente esta situação como uma de perigo eminente de roubo, apontar a arma e disparar contra o suspeito. Isso seria um exemplo de histeria-paranoica oriunda de uma crença que limita minha interpretação da realidade a níveis perigosos.

Da mesma forma, uma mulher pode evitar andar em ruas escuras a noite, e sozinha, pode evitar usar roupas muito sensuais em locais mais afastados do público, pode evitar passar próximo de alguém que ela tenha achado suspeito, evitar beber de mais por exemplo, para escolher melhor seus parceiros sexuais. Mas seria histeria, paranoia e exagero acusar um homem que lhe chamou de gostosa de assediador planejando um estupro, ou de considerar estupro onde ela após beber umas e outras (mais ainda consciente o suficiente para consentir) o sexo consensual que teve na noite passada com um cara que não teve lá um bom desempenho sexual, levando-a a se arrepender doa to e então acusar o pobre coitado de a ter estuprado.



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com mulheres vendo assédios até mesmo em trocas involuntárias de olhares com homens, ou acreditando que o sexo ruim da noite passada foi na verdade estupro.

E isso, não é também paranóia?

Quantas vezes isso ocorre, acusação de estupro por sexo ruim na noite passada? Será que os homens masculinistas também não estão sendo "doutrinados/condicionados a associarem qualquer oportunidade de acusação de estupro imaginável como situações de perigo de acusação de estupro e/ou assédio"?
Discursos feministas consideram exemplos como o de cima como assédio sexual e estupro, e se conseguirem tornar esta ideia como uma interpretação de senso comum em nossa sociedade, isto seria um perigo eminente. No Brasil, ainda não o é assim, mas em países como a Suécia, já se tornou uma realidade. Por isso eu estou dizendo que temos que refrear estas ideais a tempo, antes que se tornem reais como já o é na Bélgica e na Suécia.

Estes países estão no topo dos com maiores denuncias de estupro do mundo, apesar de estarem também entre os mais seguros para se morarem, uma das explicações para o número absurdo de denuncias e condenações de estupro em países como estes, é a forte influência do feminismo, que conseguiu esticar o significado de assédio sexual e estupro para coisas como cantadas e sexo consensual desagradável.

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Como se compara a estupro dentro de um casamento, em freqüência?
Da mesma forma que em casos normais, se não é consensual é estupro, se é consensual não é estupro. Sobre a frequência de denuncias, condenações e falsas acusações de estupro em casos de casais, eu não tenho conhecimento de nenhum estudo ou dados sobre.


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O sofrimento delas pode até ser real, aquele após ter tido uma noite de sexo consensual ruim e por isso ter achado que foi estuprada, ou aquele que veio depois do elogio de bonita no metrô, que na verdade não foi interpretado como uma cantada, mas sim como um assédio sexual que podia ter levado ao estupro. Mas a causa primária não seria nem a cantada e nem mesmo o sexo ruim, mas sim a histeria-paranoica que ela vive, que é capaz de limitar-debilitar sua interpretação da realidade ao ponto de torna-la insuportável, transformando simples comentários e/ou atitudes normais em situações de perigo e sofrimento.

Você novamente não respondeu o que eu perguntei, apesar do esclarecimento. A questão é sobre "o outro lado", não que você não quer ter censurado seu direito de dar cantadas que podem ser mal interpretadas.

Tentando colocar ainda de forma mais clara, imagine-se então, assediado em diversos níveis por grupos de wrestlers gays-ou-mulheres não-atraentes peso-pesados(as). Até que nível você consideraria isso aceitável, em termos do grau das cantadas, e de freqüência? Quando isso começaria a ser um incômodo o suficiente para ser razoável propor-se haver alguma espécie de ameaça legal preventiva contra isso? Ou é algo que você de fato acharia que tem que ser obrigado a aturar, por mais incômodo que ache? Considere também que tenha conhecidos que tenham sido já estuprados por wrestlers gays-ou-mulheres não-atraentes. Tente descontar o aspecto "surreal" da situação, uma vez que o análogo para o sexo feminino é real.
Se as propostas sexuais forem constantes/frequentes, e se envolverem alguma forma de ameaça, coerção, chantagem ou intimidação, ai eu consideraria como assédio sexual.

Se houvesse toques sexuais também, contra o meu consentimento, eu já consideraria como uma tentativa de praticar molestar-me sexualmente.

Agora, se me chamarem de gostoso, gato, ou coisas do tipo, olhar e etc, e isso não fosse frequente e/ou em meio a alguma proposta com ameaça ou coisa parecida, eu consideraria apenas como atenção sexual indesejada.

Inclusive já até recebi cantadas de homossexuais, não me ameaçaram, não me pressionaram nem nada do tipo, logo não interpretei com assédio, mas simplesmente como uma atenção sexual indesejada.

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Citação de: Skeptikos
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Acho que a comparação não se equipara em grau, a menos se formos pensar em casos de pessoas publicamente ateístas ou de outra religião, que vivam em pequenas localidades muito religiosas, sofrendo assédio constante, com eventuais tons de ameaça, ou ameaça explícita, e insultos.
Eu não falei em insultos, ameaças ou assédio, pelo que eu saiba estamos falando de cantadas do tipo como as que eu citei no primeiro paragrafo da minha ultima postagem.

Onde se traça a linha exatamente? "Gostosa", apesar de ser algo "sexual", ainda não contaria como "assédio" sexual, apesar de ser, em uma definição que não inclua a necessidade de ameaça de violência, como é o uso mais comum do termo.

Será que de fato estão havendo mesmo denúncias de elogios cavalheirescos como grosserias, insultos, e ameaças de estupro, ou isso é só o começo da paranóia masculinista?
Na policia acho que não existe muito, no Brasil de forma geral não existe muito, mas em países onde estas campanhas já se consolidaram, isso já se tornou frequente, e acho que deve se evitar qeu aconteça aqui, pois depois de instalado, é dificil reverter a situação.



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Citação de: Skepticos
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Você não consegue mesmo conceber um olhar como assédio sexual? :hein:

Você e a sua mulher, e um cara a olha de cima a baixo, faz a volta em torno dela, depois olha de frente e morde o lábio inferior, balançando a cabeça, como se dissesse "sim", com as pálpebras meio relaxadas. Isso é o que?

Se a mulher não gostar da atenção que recebeu, isso se caracterizaria como atenção sexual indesejada.

Não se pode enquadrar uma atitude como a descrita acima como assédio sexual simplesmente por que não vai de encontro a definição de assédio sexual, que é a seguinte: "Propostas sexuais em meio a ameaça, coerção, chantagem e pressão constantes, com objetivo de constranger a vítima visando faze-la sentir-se obrigada a ter conjunção carnal com o assediador."

A atitude ficcional do rapaz acima descrita por você, não se enquadra nesta definição.

Isso é uma das definições legais do termo (que define "assédio" já como algo mais "agressivo," quando pelo dicionário/uso corriqueiro pode ser "apenas" causar incômodo), e, ainda assim é argumentável que sim, se enquadraria nessa descrição, uma vez que ameaças não são sempre mais explícitas do que isso.

De qualquer forma, então, você levaria isso numa boa, seja ocorrendo com sua mulher, ou com você, partindo de pessoas a quem não tenha dado qualquer indicação de receptividade?



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E o que vem se fazendo, para poder enquadrar simples elogios e/ou olhares desejosos à mulheres, como exemplo de assédio sexual, é a distorção do significado de assédio sexual por grupos feministas, esticando-o arbitrariamente a qualquer atenção sexual indesejada, subjetivamente julgada pela mulher como assédio sexual.

Isso deve ser refreado no  Brasil o quanto antes, antes que se torne histeria, como já vem acontecendo na Bélgica.

Uma vez que se trata de um problema do ponto de vista das mulheres, e não dos homens? :hein:
Passaria a ser dos homens se leis como as da Bélgica e da Suécia fossem aprovadas por aqui. A contestação e a oposição a campanhas como essas do texto tópico, é justamente evitar que o mesmo mal que se instalou nestes países Europeus, se instalem aqui também no Brasil.

Abraços!
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

 

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