Autor Tópico: Analisando o "Perigo Islâmico"  (Lida 74148 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Shadow

  • Nível 28
  • *
  • Mensagens: 1.446
  • "Alguns teóricos dos antigos astronautas...."
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #625 Online: 13 de Janeiro de 2017, 10:13:13 »
Surpresa pra você que não conhece a realidade de milhões de muçulmanos perfeitamente integrados na cultura local de cada país.

Apesar de você querer miminizar, é sim muito grave alguém fazer apologia ao EI,  mas você nem viu o link que eu postei do clerigo preso.  Não viu porque é parcial.

Sim, nesse ponto você está correto. Eu tenho amigos na comunidade muçulmana e a convivência é ótima, mesmo com os originados de outros países. Mas o que incomoda é um certo silêncio diante do que acontece em nome do Islã, mesmo se considerarmos como uma suposta deturpação da doutrina.

http://www.leonardpierce.com/blog/2015/03/10/the-myth-of-muslim-silence/

Mito? Não me parece.
"Who knows what evil lurks in the hearts of men? The Shadow knows..."

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #626 Online: 13 de Janeiro de 2017, 10:36:20 »
Surpresa pra você que não conhece a realidade de milhões de muçulmanos perfeitamente integrados na cultura local de cada país.

Apesar de você querer miminizar, é sim muito grave alguém fazer apologia ao EI,  mas você nem viu o link que eu postei do clerigo preso.  Não viu porque é parcial.

Sim, nesse ponto você está correto. Eu tenho amigos na comunidade muçulmana e a convivência é ótima, mesmo com os originados de outros países. Mas o que incomoda é um certo silêncio diante do que acontece em nome do Islã, mesmo se considerarmos como uma suposta deturpação da doutrina.

http://www.leonardpierce.com/blog/2015/03/10/the-myth-of-muslim-silence/

Mito? Não me parece.

Você leu?

Tem esse também:

http://www.huffingtonpost.com/kamran-pasha/the-big-lie-about-muslim_b_188991.html

Aliás tem toneladas de informações na Web.

Offline Gauss

  • Nível 40
  • *
  • Mensagens: 4.232
  • Sexo: Masculino
  • A Lua cheia não levanta-se a Noroeste
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #627 Online: 13 de Janeiro de 2017, 10:37:37 »
Sim, nesse ponto você está correto. Eu tenho amigos na comunidade muçulmana e a convivência é ótima, mesmo com os originados de outros países. Mas o que incomoda é um certo silêncio diante do que acontece em nome do Islã, mesmo se considerarmos como uma suposta deturpação da doutrina.

Exatamente!
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Gauss

  • Nível 40
  • *
  • Mensagens: 4.232
  • Sexo: Masculino
  • A Lua cheia não levanta-se a Noroeste
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #628 Online: 13 de Janeiro de 2017, 10:40:20 »
Você leu?

Tem esse também:

http://www.huffingtonpost.com/kamran-pasha/the-big-lie-about-muslim_b_188991.html

Aliás tem toneladas de informações na Web.

Huffington Post é um santuário do Politicamente Correto e da esquerda mundial.

Se Daily Mail=Fake News, o que dizer do HP?
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #629 Online: 13 de Janeiro de 2017, 11:00:04 »
Você leu?

Tem esse também:

http://www.huffingtonpost.com/kamran-pasha/the-big-lie-about-muslim_b_188991.html

Aliás tem toneladas de informações na Web.

Huffington Post é um santuário do Politicamente Correto e da esquerda mundial.

Se Daily Mail=Fake News, o que dizer do HP?

Tem bastante material, é só você pesquisar.

Aliás você viu o link?:

http://listverse.com/2015/06/23/10-egregiously-false-stories-in-the-daily-mail/

http://realorsatire.com/dailymail-co-uk/

Só pesquisar, tem muita coisa...

Ou vamos ficar dando voltas??

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #630 Online: 13 de Janeiro de 2017, 11:02:24 »
Sim, nesse ponto você está correto. Eu tenho amigos na comunidade muçulmana e a convivência é ótima, mesmo com os originados de outros países. Mas o que incomoda é um certo silêncio diante do que acontece em nome do Islã, mesmo se considerarmos como uma suposta deturpação da doutrina.

Exatamente!

Você abriu algum link de ontem pra hoje?   :hein:

Offline Gauss

  • Nível 40
  • *
  • Mensagens: 4.232
  • Sexo: Masculino
  • A Lua cheia não levanta-se a Noroeste
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #631 Online: 13 de Janeiro de 2017, 11:35:16 »
Sim, nesse ponto você está correto. Eu tenho amigos na comunidade muçulmana e a convivência é ótima, mesmo com os originados de outros países. Mas o que incomoda é um certo silêncio diante do que acontece em nome do Islã, mesmo se considerarmos como uma suposta deturpação da doutrina.

Exatamente!

Você abriu algum link de ontem pra hoje?   :hein:
Abri. E não falaram nada do que eu já não saiba.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Shadow

  • Nível 28
  • *
  • Mensagens: 1.446
  • "Alguns teóricos dos antigos astronautas...."
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #632 Online: 13 de Janeiro de 2017, 14:58:51 »
http://www.oantagonista.com/posts/sou-submetido-a-ala

 Mundo 13.01.17 14:47

O jornal Liberation divulgou trechos de uma carta que teria sido escrita por Salah Abdeslam, um dos líderes dos atentados de 13 de novembro de 2015 em Paris - o terrorista está preso e nunca abriu a boca.

Vejam alguns trechos:

"Em primeiro lugar, não tenho medo de deixar algo escapar porque não me envergonho do que sou - além disso, que coisa pior poderiam dizer de mim além do que já disseram."

"Não busco nem me elevar em terra, nem cometer desordem, só quero a reforma, sou muçulmano, ou seja, submetido a Alá."
"Who knows what evil lurks in the hearts of men? The Shadow knows..."

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #633 Online: 13 de Janeiro de 2017, 15:32:18 »
Sem ler tudo desde a última mensagem que li antes, o Daily Mail é meio tabloidinho não lá 100% confiável mesmo.

É dos tablóides ingleses que vem o termo pejorativo "tablóide".

Ainda assim, não parece ter nem nada muito surpreendente/chocante nesse caso. Deve ser bastante comum o suporte a um califado pelos muçulmanos, ainda que não seja necessariamente o auto-denominado EI, ou que sejam ainda contra esse EI (apesar de talvez suscetíveis a sua propaganda).

Pode de qualquer forma ter havido distorção ou acréscimo, como é típico dos alt-righters/fox-newsers da vida (provavelmente sugerindo ou aumentando a associação de manifestações ao EI-terrorista), mas não fui atrás.







Sobre protestos, a impressão que passa é que serão mais comumente sobre coisas idiotas, como cachorros em ônibus, do que contra o EI ou Al Qaeda. Geralmente esses deverão acabar embutidos em algum protesto contra islamofobia, já que a aparente omissão anterior ajuda a fortalecer o sentimento anti-muçulmano.

E por falar nisso:

http://www.snopes.com/millions-of-muslims-marched-against-the-islamic-state/


Ao mesmo tempo...


Thousands of Hard-Line Muslims Rally Against Jakarta’s Governor for Alleged Blasphemy

The candidacy of Basuki T. Purnama has long been controversial among ultra-conservative Muslims, who argue they shouldn’t have a non-Muslim leader

http://time.com/4558113/jakarta-blasphemy-protest-basuki/










Citar
https://en.wikipedia.org/wiki/Asia_Bibi_blasphemy_case

Aasiya Noreen (Urdu: آسیہ نورین‎ ALA-LC Āsiyaah Naurīn IPA: [ˈɑːsiɑː nɔːˈriːn] better known as Asia Bibi,[1][2] Urdu: آسیہ بی بی‎ ALA-LC Āsiyah Bī Bī IPA: [ˈɑːsiɑː biː biː], born c. 1971)[1] is a Pakistani Christian woman who was convicted of blasphemy by a Pakistani court, receiving a sentence of death by hanging. In June 2009, Noreen was involved in an argument with a group of Muslim women with whom she had been harvesting berries after the other women grew angry with her for drinking the same water as them. She was subsequently accused of insulting the Islamic prophet Muhammad, a charge she denies, and was arrested and imprisoned. In November 2010, a Sheikhupura judge sentenced her to death. If executed, Noreen would be the first woman in Pakistan to be lawfully killed for blasphemy.[3][4]

The verdict, which was reached in a district court and would need to be upheld by a superior court, has received worldwide attention. Various petitions, including one that received 400,000 signatures, were organized to protest Noreen's imprisonment, and Pope Benedict XVI publicly called for the charges against her to be dismissed. She received less sympathy from her neighbors and Islamic religious leaders in the country, some of whom adamantly called for her to be executed. Christian minorities minister Shahbaz Bhatti and Muslim politician Salmaan Taseer were both assassinated for advocating on her behalf and opposing the blasphemy laws.[5] Noreen's family went into hiding after receiving death threats, some of which threatened to kill Asia if released from prison.

....

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #634 Online: 19 de Janeiro de 2017, 10:10:53 »


Uma coisa que eu acho incrível é que haja ateus e agnósticos que  defendam o islamismo, sendo que em vários países islâmicos  não existe liberdade para  uma pessoa  deixar a religião islâmica e se mostrar ateia ou agnóstica, nem mesmo existe liberdade para existir um fórum cético que possa criticar a crença em deuses e a religião islâmica.


« Última modificação: 19 de Janeiro de 2017, 10:32:04 por JJ »

Offline Muad'Dib

  • Nível 34
  • *
  • Mensagens: 2.767
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #635 Online: 19 de Janeiro de 2017, 10:27:18 »



Uma coisa que eu acho incrível é que haja ateus e agnósticos que  defendam o islamismo, sendo que em vários países islâmicos  não existe liberdade para  uma pessoa  se deixar a religião islâmica e se mostrar ateia ou agnóstica, nem mesmo existe liberdade para existir um fórum cético que possa criticar a crença em deuses e a religião islâmica.

Eu acho incrível que haja ateus e agnósticos que comprem essa ideia de que o islamismo é diferente do cristianismo ou do judaismo. Islã não é condição suficiente para o terrorismo islâmico.

Dadas condições semelhantes cristãos também se explodiriam achando que estão defendendo a fé deles.


Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #636 Online: 19 de Janeiro de 2017, 10:30:43 »

Apostasia


Uma das características mais marcantes do islamismo é o de considerar que aqueles que deixam de ser muçulmanos estão cometendo um crime, cuja punição é a morte.

Chama-se de apostasia a renúncia ou abandono de uma crença religiosa. Daí, o crime de apostasia.

Eu tratei da apostasia, porém de forma passageira, no artigo Organização da Cooperação Islâmica (OIC), Apostasia, Blasfêmia, e a Difamação do Islão. Eu  agora elaboro um pouco mais sobre este assunto.

O que me pergunto é como ser possível extender a liberdade de culto para uma religião que deseja matar o seus ex-adeptos?   


                                                                                                          (veja exemplos de apostasia aqui)     

Abandonar uma crença religiosa é um direito que todos devem ter. Isto é inclusive previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos, que, em seu artigo 18, diz que:

Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.

Não é assim no islão. Porque? Por que o islão é baseado no que Maomé fez. Lembre-se que o Alcorão diz 93 vezes que Maomé é o melhor exemplo de conduta para toda a humanidade. Por causa disto, o crime de apostasia foi consolidado na lei islâmica …  até hoje!

Maomé disse: Matem todos aqueles que deixarem a religião [Bukhari, 9:84:57].

E o que é pior, como o islamismo é hereditário, ou seja, filhos e filhas de um muçulmano são automaticamente muçulmanos, o problema toma uma magnitude de compulsão familiar (mesmo muçulmanos vivendo em algum país infiél podem, segundo a lei islâmica, aplicar a punição máxima se algum filho ou filha começar a se portar de modo “não-islâmico” (ver em  Crimes de Honra, prática sem punição na lei islâmica).

O que diz o Alcorão

Apostasia é definida tanto no Alcorão como na Sharia, e sua punição é claramente estipulada.

Aqueles que blasfema e se afasta dos caminhos de Alá e morre como blasfemos, Deus não os perdoará. [Alcorão 4:48]

A lei islâmica não permite a liberdade de escolha de religião.

Que não haja compulsão na religião: claramente o caminho certo [ou seja, o islão] é diferente do caminho tortuoso. [Alcorão 2:256]

O Alcorão também aborda especificamente a questão da murtad milli:

Mas aqueles que rejeitam a fé depois que a tenham aceitado, e depois ir acrescentando ao seu desafio da fé, o seu arrependimento nunca vai ser aceito, porque são aqueles que (de propósito definido) se desviaram. [Alcorão 3:90]

Os Hadith reafirmam ainda mais a provisão da punição do Alcorão com respeito ao apóstata.

A lei Sharia determina que qualquer muçulmano que vire as costas para o Islã deve ser dada uma chance para reverter para a religião. Para um apóstata impenitente do sexo masculino, a punição é a morte, sendo a prisão perpétua a punição para uma apóstata do sexo feminino.

Matem todos aqueles que deixarem a religião [Bukhari, 9:84:57].

(Maomé disse:) O sangue de um muçulmano que confessa que ninguém tem o direito de ser adorado além de Alá e que eu sou seu apóstolo, não pode ser derramado, exceto em três casos: Em caso de  assassinato, no caso de uma pessoa casada que comete intercurso sexual illegal, e aquele que reverte do Islã (apóstata) e deixa os muçulmanos. [Sahih al-Bukhari 9:83:17]


O que dizem as autoridades


A punição para o crime de apostasia é aplicada diferentemente nos 57 países islâmicos, porém sempre como um crime. Por exemplo, na Arábia Saudita, Irã, Sudão, Afeganistão, e Paquistão a apostasia leva à pena de morte. Em países “moderados”, tais como Egito (PS. depois da “Primavera Árabe” eu não sei se ainda podemos considerar o Egito como "moderado"), Malásia, Indonésia, Turquia, se alguém deseja mudar a religião (na sua carteira de identidade) para o islã pode; para mudar saindo do islã, ele é levado ao tribunal. Geralmente, a punição para o crime de apostasia é encoberto por um outro motivo. Por exemplo, na Turquia, um muçulmano turco pode ser acusado de traição à Turquia; no Irã o apostata passa a ser um espião dos EUA.



Se um ex-muçulmano vive em um país livre (não-islâmico) ele pode estar longe de um governo islâmico, mas ele é caça para outros muçulmanos, muitas vezes perseguido pela sua própria família.


Vejamos o que disse recentemente o imã Yusuf al-Qaradawi, o guia espiritual da Irmandade Muçulmana e personalidade popular da televisão Al-Jazeera.


http://infielatento.blogspot.com.br/2013/02/apostasia.html

Offline Lorentz

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 10.735
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #637 Online: 19 de Janeiro de 2017, 10:35:08 »
Dadas condições semelhantes cristãos também se explodiriam achando que estão defendendo a fé deles.



Acho que as guerras promovidas pelos EUA meio que confirmam exatamente isso.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Shadow

  • Nível 28
  • *
  • Mensagens: 1.446
  • "Alguns teóricos dos antigos astronautas...."
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #638 Online: 19 de Janeiro de 2017, 10:51:39 »



Uma coisa que eu acho incrível é que haja ateus e agnósticos que  defendam o islamismo, sendo que em vários países islâmicos  não existe liberdade para  uma pessoa  se deixar a religião islâmica e se mostrar ateia ou agnóstica, nem mesmo existe liberdade para existir um fórum cético que possa criticar a crença em deuses e a religião islâmica.

Eu acho incrível que haja ateus e agnósticos que comprem essa ideia de que o islamismo é diferente do cristianismo ou do judaismo. Islã não é condição suficiente para o terrorismo islâmico.

Dadas condições semelhantes cristãos também se explodiriam achando que estão defendendo a fé deles.

O judaísmo não quer converter ninguém. Ao contrário, a conversão é complexa, demorada e cara.
"Who knows what evil lurks in the hearts of men? The Shadow knows..."

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #639 Online: 19 de Janeiro de 2017, 11:51:42 »



Uma coisa que eu acho incrível é que haja ateus e agnósticos que  defendam o islamismo, sendo que em vários países islâmicos  não existe liberdade para  uma pessoa  se deixar a religião islâmica e se mostrar ateia ou agnóstica, nem mesmo existe liberdade para existir um fórum cético que possa criticar a crença em deuses e a religião islâmica.

Eu acho incrível que haja ateus e agnósticos que comprem essa ideia de que o islamismo é diferente do cristianismo ou do judaismo. Islã não é condição suficiente para o terrorismo islâmico.

Dadas condições semelhantes cristãos também se explodiriam achando que estão defendendo a fé deles.

O judaísmo não quer converter ninguém. Ao contrário, a conversão é complexa, demorada e cara.

Eu responsabilizo o judaísmo pelo advento do cristianismo e islamismo.

Então toda a desgraceira partiram deles.

E eles tem seus próprios extremistas também.

Offline Gauss

  • Nível 40
  • *
  • Mensagens: 4.232
  • Sexo: Masculino
  • A Lua cheia não levanta-se a Noroeste
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #640 Online: 19 de Janeiro de 2017, 11:53:07 »
Eu responsabilizo o judaísmo pelo advento do cristianismo e islamismo.

Então toda a desgraceira partiram deles.

E eles tem seus próprios extremistas também.

É só ver os sionistas radicais, tipo o Likud. Ou aqueles religiosos ultra-ortodoxos.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline DDV

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 9.724
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #641 Online: 19 de Janeiro de 2017, 12:24:19 »


Uma coisa que eu acho incrível é que haja ateus e agnósticos que  defendam o islamismo, sendo que em vários países islâmicos  não existe liberdade para  uma pessoa  deixar a religião islâmica e se mostrar ateia ou agnóstica, nem mesmo existe liberdade para existir um fórum cético que possa criticar a crença em deuses e a religião islâmica.

E Israel está entre os 10 países do mundo com mais agnósticos e ateus.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline DDV

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 9.724
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #642 Online: 19 de Janeiro de 2017, 12:27:23 »



Uma coisa que eu acho incrível é que haja ateus e agnósticos que  defendam o islamismo, sendo que em vários países islâmicos  não existe liberdade para  uma pessoa  se deixar a religião islâmica e se mostrar ateia ou agnóstica, nem mesmo existe liberdade para existir um fórum cético que possa criticar a crença em deuses e a religião islâmica.

Eu acho incrível que haja ateus e agnósticos que comprem essa ideia de que o islamismo é diferente do cristianismo ou do judaismo. Islã não é condição suficiente para o terrorismo islâmico.

Dadas condições semelhantes cristãos também se explodiriam achando que estão defendendo a fé deles.

São diferentes.

O Novo Testamento não prega e apóia a violência contra os demais de forma tão clara quanto o Alcorão.

As épocas mais violentas da história do cristianismo foram quando o acesso à Bíblia por todos era proibido pela Igreja.

E o mais importante: o cristianismo foi criado com a idéia de serem separados da entidade secular (o estado), o islamismo não.



Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline DDV

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 9.724
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #643 Online: 19 de Janeiro de 2017, 12:34:28 »
Uma coisa interessante: o termo "xiita" no nosso dicionário se tornou um sinônimo de radical, purista, fundamentalista. Mas na realidade, são os muçulmanos sunitas (que são maioria, algo em torno de 90%) os mais radicais, fundamentalistas e perigosos. Explico o por quê:

Os xiitas aceitam apenas o Alcorão como autoridade inspirada. Embora o Alcorão em si contenha mandamentos violentos e exigências conservadoras medievais e draconianas, a quantidade de "leis sagradas" que se pode extrair dele é BEM MENOR do que a quantidade que se pode extrair do Alcorão + Suna + outros livros e tradições sagradas que os sunitas aceitam como tão cheias de autoridade quanto o Alcorão.

Como consequência, é mais provável que os sunitas incorporem tradições draconianas ou conservadoras que não estão originalmente no Alcorão e as considerem como sendo tão sagradas quanto.

Por isso eu acho os sunitas mais perigosos e mais propensos ao fundamentalismo religioso e uso da violência do que os xiitas.

 

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Lorentz

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 10.735
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #644 Online: 19 de Janeiro de 2017, 12:37:26 »



Uma coisa que eu acho incrível é que haja ateus e agnósticos que  defendam o islamismo, sendo que em vários países islâmicos  não existe liberdade para  uma pessoa  se deixar a religião islâmica e se mostrar ateia ou agnóstica, nem mesmo existe liberdade para existir um fórum cético que possa criticar a crença em deuses e a religião islâmica.

Eu acho incrível que haja ateus e agnósticos que comprem essa ideia de que o islamismo é diferente do cristianismo ou do judaismo. Islã não é condição suficiente para o terrorismo islâmico.

Dadas condições semelhantes cristãos também se explodiriam achando que estão defendendo a fé deles.

São diferentes.

O Novo Testamento não prega e apóia a violência contra os demais de forma tão clara quanto o Alcorão.

As épocas mais violentas da história do cristianismo foram quando o acesso à Bíblia por todos era proibido pela Igreja.

E o mais importante: o cristianismo foi criado com a idéia de serem separados da entidade secular (o estado), o islamismo não.





Mas aí vão apontar que a grande maioria dos islâmicos é pacífica.

O que acontece é que um islâmico pacifista está colocando seus valores pacifistas à frente da religião. Enquanto um cristão pacifista está exercendo muito da filosofia cristã, mesmo que esteja fazendo sem saber.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Muad'Dib

  • Nível 34
  • *
  • Mensagens: 2.767
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #645 Online: 19 de Janeiro de 2017, 12:43:36 »



Uma coisa que eu acho incrível é que haja ateus e agnósticos que  defendam o islamismo, sendo que em vários países islâmicos  não existe liberdade para  uma pessoa  se deixar a religião islâmica e se mostrar ateia ou agnóstica, nem mesmo existe liberdade para existir um fórum cético que possa criticar a crença em deuses e a religião islâmica.

Eu acho incrível que haja ateus e agnósticos que comprem essa ideia de que o islamismo é diferente do cristianismo ou do judaismo. Islã não é condição suficiente para o terrorismo islâmico.

Dadas condições semelhantes cristãos também se explodiriam achando que estão defendendo a fé deles.

São diferentes.

O Novo Testamento não prega e apóia a violência contra os demais de forma tão clara quanto o Alcorão.

As épocas mais violentas da história do cristianismo foram quando o acesso à Bíblia por todos era proibido pela Igreja.

E o mais importante: o cristianismo foi criado com a idéia de serem separados da entidade secular (o estado), o islamismo não.
O cristianismo não se baseia somente no novo testamento, os cristãos são inflexíveis em dizer que sua religião depende do novo e do velho testamento. Eles usam passagens do Velho testamento até mais frequentemente do que as do novo testamento. A diferença é que passagens absurdas eles fingem que não veem. Um cristão poderia vender a filha como escrava se quisesse.

Eu não sabia dessa do cristianismo ter sido criado com a ideia de separação entre igreja e estado, não foram muito bem sucedidos com essa ideia, concorda?

Offline DDV

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 9.724
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #646 Online: 19 de Janeiro de 2017, 12:47:44 »



Uma coisa que eu acho incrível é que haja ateus e agnósticos que  defendam o islamismo, sendo que em vários países islâmicos  não existe liberdade para  uma pessoa  se deixar a religião islâmica e se mostrar ateia ou agnóstica, nem mesmo existe liberdade para existir um fórum cético que possa criticar a crença em deuses e a religião islâmica.

Eu acho incrível que haja ateus e agnósticos que comprem essa ideia de que o islamismo é diferente do cristianismo ou do judaismo. Islã não é condição suficiente para o terrorismo islâmico.

Dadas condições semelhantes cristãos também se explodiriam achando que estão defendendo a fé deles.

São diferentes.

O Novo Testamento não prega e apóia a violência contra os demais de forma tão clara quanto o Alcorão.

As épocas mais violentas da história do cristianismo foram quando o acesso à Bíblia por todos era proibido pela Igreja.

E o mais importante: o cristianismo foi criado com a idéia de serem separados da entidade secular (o estado), o islamismo não.
O cristianismo não se baseia somente no novo testamento, os cristãos são inflexíveis em dizer que sua religião depende do novo e do velho testamento. Eles usam passagens do Velho testamento até mais frequentemente do que as do novo testamento. A diferença é que passagens absurdas eles fingem que não veem. Um cristão poderia vender a filha como escrava se quisesse.

Eu não sabia dessa do cristianismo ter sido criado com a ideia de separação entre igreja e estado, não foram muito bem sucedidos com essa ideia, concorda?


"Dai a César o que é de César..."

Os primeiros 300 anos da história do cristianismo (os anos formadores) foram o de uma seita minoritária, perseguida pelo poder secular, vivendo na clandestinidade.

O islamismo desde o início foi com domínio do estado e sua expansão contínua.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #647 Online: 19 de Janeiro de 2017, 12:49:11 »



Uma coisa que eu acho incrível é que haja ateus e agnósticos que  defendam o islamismo, sendo que em vários países islâmicos  não existe liberdade para  uma pessoa  se deixar a religião islâmica e se mostrar ateia ou agnóstica, nem mesmo existe liberdade para existir um fórum cético que possa criticar a crença em deuses e a religião islâmica.

Eu acho incrível que haja ateus e agnósticos que comprem essa ideia de que o islamismo é diferente do cristianismo ou do judaismo. Islã não é condição suficiente para o terrorismo islâmico.

Dadas condições semelhantes cristãos também se explodiriam achando que estão defendendo a fé deles.

São diferentes.

O Novo Testamento não prega e apóia a violência contra os demais de forma tão clara quanto o Alcorão.

As épocas mais violentas da história do cristianismo foram quando o acesso à Bíblia por todos era proibido pela Igreja.

E o mais importante: o cristianismo foi criado com a idéia de serem separados da entidade secular (o estado), o islamismo não.

Faltou o judaísmo na sua análise...

Offline Muad'Dib

  • Nível 34
  • *
  • Mensagens: 2.767
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #648 Online: 19 de Janeiro de 2017, 12:51:25 »
Durou até o Concílio de Niceia que foi quando o cristianismo verdadeiramente nasceu. Mesmo assim o "Dai a Cesar o que é de Cesar", é bem fraco para sustentar uma separação entre Igreja e Estado. Tanto é que morreu logo cedo.

Offline DDV

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 9.724
  • Sexo: Masculino
Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #649 Online: 19 de Janeiro de 2017, 13:00:17 »
Durou até o Concílio de Niceia que foi quando o cristianismo verdadeiramente nasceu. Mesmo assim o "Dai a Cesar o que é de Cesar", é bem fraco para sustentar uma separação entre Igreja e Estado. Tanto é que morreu logo cedo.

Sustenta hoje, que é o que importa.

Conhece quantos países que usam as doutrinas cristãs como leis? Eu não conheço nenhum (não quer dizer que não tenha).


Um cristão HOJE pega a Bíblia e encontra apoio amplo para o pacifismo e a separação entre estado e igreja.

(Tanto que Nietzsche chama o cristianismo de "moral do escravo").

Um muçulmano que quer ser pacifista e laico terá que fazer muita manobra retórica e mental pra extrair esse pacifismo e laicismo do alcorão, e correrá o risco de ser chamado de apóstata e infiel pelos demais sofrer violência.



Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!