0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.
Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 09:28:27Citação de: Geotecton em 12 de Julho de 2018, 09:20:18Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 09:14:08[...]2) Se a sua referência é sobre a última votação relativa ao HC pedido para o Lula, nesta a Rosa Weber votou contra por mera coerência com a decisão colegiada de 2016. Se fosse colocada em pauta a prisão em 2° instância, está iria cair. A própria Rosa iria votar contra. E então, seria o fim desta ação inconstitucional.E ela fez muito bem em não pautar porque isto já havia sido discutido e votado a menos de 2 anos e só voltou a ser tema porquê o Lula foi condenado.Ou seja, a discussão foi retomada por conveniência e com um só propósito: favorecer aquele vagabundo de nove dedos.1) Ter sido sido discutido e votado a menos de 2 anos não é um impeditivo legal para se rever tal decisão;A pergunta é: que fato novo justificaria a mudança na posição do STF em relação à possibilidade de prisão após condenação em segunda instância?
Citação de: Geotecton em 12 de Julho de 2018, 09:20:18Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 09:14:08[...]2) Se a sua referência é sobre a última votação relativa ao HC pedido para o Lula, nesta a Rosa Weber votou contra por mera coerência com a decisão colegiada de 2016. Se fosse colocada em pauta a prisão em 2° instância, está iria cair. A própria Rosa iria votar contra. E então, seria o fim desta ação inconstitucional.E ela fez muito bem em não pautar porque isto já havia sido discutido e votado a menos de 2 anos e só voltou a ser tema porquê o Lula foi condenado.Ou seja, a discussão foi retomada por conveniência e com um só propósito: favorecer aquele vagabundo de nove dedos.1) Ter sido sido discutido e votado a menos de 2 anos não é um impeditivo legal para se rever tal decisão;
Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 09:14:08[...]2) Se a sua referência é sobre a última votação relativa ao HC pedido para o Lula, nesta a Rosa Weber votou contra por mera coerência com a decisão colegiada de 2016. Se fosse colocada em pauta a prisão em 2° instância, está iria cair. A própria Rosa iria votar contra. E então, seria o fim desta ação inconstitucional.E ela fez muito bem em não pautar porque isto já havia sido discutido e votado a menos de 2 anos e só voltou a ser tema porquê o Lula foi condenado.Ou seja, a discussão foi retomada por conveniência e com um só propósito: favorecer aquele vagabundo de nove dedos.
[...]2) Se a sua referência é sobre a última votação relativa ao HC pedido para o Lula, nesta a Rosa Weber votou contra por mera coerência com a decisão colegiada de 2016. Se fosse colocada em pauta a prisão em 2° instância, está iria cair. A própria Rosa iria votar contra. E então, seria o fim desta ação inconstitucional.
2) O judiciário não pode deixar de julgar as ADCs tendo como como justificativa de que vá beneficiar esta ou aquela pessoa, mesmo porque tal decisão (a de rejeitar a prisão em 2° instância) teria caráter geral e não valeria apenas para o Lula.
Citação de: Gangrel em 12 de Julho de 2018, 09:56:24Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 09:28:27Citação de: Geotecton em 12 de Julho de 2018, 09:20:18Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 09:14:08[...]2) Se a sua referência é sobre a última votação relativa ao HC pedido para o Lula, nesta a Rosa Weber votou contra por mera coerência com a decisão colegiada de 2016. Se fosse colocada em pauta a prisão em 2° instância, está iria cair. A própria Rosa iria votar contra. E então, seria o fim desta ação inconstitucional.E ela fez muito bem em não pautar porque isto já havia sido discutido e votado a menos de 2 anos e só voltou a ser tema porquê o Lula foi condenado.Ou seja, a discussão foi retomada por conveniência e com um só propósito: favorecer aquele vagabundo de nove dedos.1) Ter sido sido discutido e votado a menos de 2 anos não é um impeditivo legal para se rever tal decisão;A pergunta é: que fato novo justificaria a mudança na posição do STF em relação à possibilidade de prisão após condenação em segunda instância?O fato novo são as ações de ADCs já protocoladas no STF. O STF não pode se recusar a julgar ADCs.
Citação de: AlienígenA em 12 de Julho de 2018, 09:45:25Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 09:34:30Qual o problema em admitir (para pessoas comuns, não para algum integrante do STF) que a motivação foi política?Se há motivação política é por parte daqueles que querem rever a decisão de prisão após condenação em segunda instância e não dos demais. A quem, afinal, isso interessa? À classe política e outros bandidos poderosos e seus advogados muito bem pagos ou à população e ao próprio judiciário, de forma geral?Interessa a quem considere que a Constituição Federal deve ser obedecida. Quem for a favor de prisão após condenação em 2° instância, a qual não é a ultima instância possível de entrar com recurso de defesa, então que lute para mudar o texto constitucional, através das vias democráticas legítimas.
Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 09:34:30Qual o problema em admitir (para pessoas comuns, não para algum integrante do STF) que a motivação foi política?Se há motivação política é por parte daqueles que querem rever a decisão de prisão após condenação em segunda instância e não dos demais. A quem, afinal, isso interessa? À classe política e outros bandidos poderosos e seus advogados muito bem pagos ou à população e ao próprio judiciário, de forma geral?
Qual o problema em admitir (para pessoas comuns, não para algum integrante do STF) que a motivação foi política?
Citação de: Gangrel em 12 de Julho de 2018, 09:56:24A pergunta é: que fato novo justificaria a mudança na posição do STF em relação à possibilidade de prisão após condenação em segunda instância?O fato novo são as ações de ADCs já protocoladas no STF. O STF não pode simplesmente se recusar a julgar as ADCs.
A pergunta é: que fato novo justificaria a mudança na posição do STF em relação à possibilidade de prisão após condenação em segunda instância?
https://www.valor.com.br/brasil/4737657/decisao-do-stf-nao-atinge-maioria-de-presos-que-sequer-tem-condenacao[...]A maioria da população carcerária brasileira, diz o especialista, está presa sem nenhuma decisão judicial. Segundo Cerqueira, 40% dos presos no Brasil atualmente são presos provisórios -- ou seja, que ainda não foram condenados -- e que, sem advogado na maioria das vezes, seguem presos por tempo indefinido, quando ainda são apenas suspeitos.55% dos detentos brasileiros têm entre 18 e 29 anos, 61,6% são negros e 75,08% têm até o ensino fundamental completo. Em relação às acusações, 28% dos detentos respondiam ou foram condenados por crime de tráfico de drogas, 25% por roubo, 13% por furto e 10% por homicídio."Grande parte da massa carcerária é de pessoas em situação de grande vulnerabilidade socioeconômica, e foram presas ao arrepio da lei, estão presas há vários meses. Para esse conjunto de pessoas da sociedade, o Estado democrático de direito não valeu", diz Cerqueira. Doutor em Economia pela PUC-Rio, Cerqueira foi analista do Banco Central do Brasil em 1995 e dedica-se, desde 1999, a pesquisar a economia do Crime e segurança pública. "A decisão do STF trata de prisão após condenação em segunda instância, depois que o cara foi condenado; a maioria dos presos no Brasil não foi sequer apresentada a um juiz", afirma o pesquisador. [...]
Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 10:32:31Citação de: AlienígenA em 12 de Julho de 2018, 09:45:25Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 09:34:30Qual o problema em admitir (para pessoas comuns, não para algum integrante do STF) que a motivação foi política?Se há motivação política é por parte daqueles que querem rever a decisão de prisão após condenação em segunda instância e não dos demais. A quem, afinal, isso interessa? À classe política e outros bandidos poderosos e seus advogados muito bem pagos ou à população e ao próprio judiciário, de forma geral?Interessa a quem considere que a Constituição Federal deve ser obedecida. Quem for a favor de prisão após condenação em 2° instância, a qual não é a ultima instância possível de entrar com recurso de defesa, então que lute para mudar o texto constitucional, através das vias democráticas legítimas. JJ tem repetido ad nauseum essa mentira de que o texto constitucional proíbe prisão imediatamente após condenação em segunda instância. Já desmenti pelo menos duas vezes isso aqui, mas ele ignorou completamente os argumentos que pus. Se eu por de novo, ele provavelmente voltará a fazer o mesmo.
Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 10:32:31Citação de: AlienígenA em 12 de Julho de 2018, 09:45:25Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 09:34:30Qual o problema em admitir (para pessoas comuns, não para algum integrante do STF) que a motivação foi política?Se há motivação política é por parte daqueles que querem rever a decisão de prisão após condenação em segunda instância e não dos demais. A quem, afinal, isso interessa? À classe política e outros bandidos poderosos e seus advogados muito bem pagos ou à população e ao próprio judiciário, de forma geral?Interessa a quem considere que a Constituição Federal deve ser obedecida. Quem for a favor de prisão após condenação em 2° instância, a qual não é a ultima instância possível de entrar com recurso de defesa, então que lute para mudar o texto constitucional, através das vias democráticas legítimas. Qual é o total a ser libertado da população carcerária, se tem essa estimativa?
Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 10:34:44Citação de: Gangrel em 12 de Julho de 2018, 09:56:24A pergunta é: que fato novo justificaria a mudança na posição do STF em relação à possibilidade de prisão após condenação em segunda instância?O fato novo são as ações de ADCs já protocoladas no STF. O STF não pode simplesmente se recusar a julgar as ADCs.As ADCs não demonstram a existência de nenhum fato jurídico novo, nenhuma situação nova que tenha surgido no mundo real e exija uma mudança no posicionamento do STF menos de dois anos depois de tomada a posição atual.
E, ainda que a simples apresentação de uma ADC constituísse "fato novo", obrigando uma nova análise de algum tema, todas as ações desse tipo no STF teriam que ser julgadas por ordem de antiguidade - e as ADCs que querem livrar o Lula e outros corruptos da cadeia não são as primeiras da fila. Porque os lulistas, supostos defensores da Constituição, querem que as ADCs pró-corruptos sejam passadas na frente?
Há diversas leis e várias decisões do STF que não coadunam com o texto literal da Constituição.E mesmo assim nunca ninguém reclamou.
Porquê isto mudou com a questão da prisão em segunda instância, especialmente a partir de 2016?A explicação mais plausível é que agora os bandidos mais sórdidos (e também os mais protegidos), que são os políticos, funcionalismo público de alta graduação e grandes empresários, estão começando a cair nas malhas da Justiça, por causa da atuação mais minuciosa de um grupo de policiais federais e procuradores e da posição menos complacente (ou seria... conivente?) de alguns juízes.
Citação de: -Huxley- em 12 de Julho de 2018, 11:29:41Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 10:32:31Citação de: AlienígenA em 12 de Julho de 2018, 09:45:25Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 09:34:30Qual o problema em admitir (para pessoas comuns, não para algum integrante do STF) que a motivação foi política?Se há motivação política é por parte daqueles que querem rever a decisão de prisão após condenação em segunda instância e não dos demais. A quem, afinal, isso interessa? À classe política e outros bandidos poderosos e seus advogados muito bem pagos ou à população e ao próprio judiciário, de forma geral?Interessa a quem considere que a Constituição Federal deve ser obedecida. Quem for a favor de prisão após condenação em 2° instância, a qual não é a ultima instância possível de entrar com recurso de defesa, então que lute para mudar o texto constitucional, através das vias democráticas legítimas. JJ tem repetido ad nauseum essa mentira de que o texto constitucional proíbe prisão imediatamente após condenação em segunda instância. Já desmenti pelo menos duas vezes isso aqui, mas ele ignorou completamente os argumentos que pus. Se eu por de novo, ele provavelmente voltará a fazer o mesmo.Não tem nada de questão de mentira, é sim uma questão de concordar com uns interpretes ou de concordar com outros interpretes.E o fato é que a Cármen não colocou em votação por medo de perder, já que certamente a interpretação iria mudar.
Citação de: Gangrel em 12 de Julho de 2018, 11:13:34As ADCs não demonstram a existência de nenhum fato jurídico novo, nenhuma situação nova que tenha surgido no mundo real e exija uma mudança no posicionamento do STF menos de dois anos depois de tomada a posição atual. Mostre textos com boas fontes que informem que os ADCs não poderiam ser apresentados. Se não pudessem ser apresentados, simplesmente não existiria a questão de serem ou não colocados em pauta para votação.
As ADCs não demonstram a existência de nenhum fato jurídico novo, nenhuma situação nova que tenha surgido no mundo real e exija uma mudança no posicionamento do STF menos de dois anos depois de tomada a posição atual.
Quanto a questão de ordem de antiguidade nunca vi reportagem que mostre tal obrigação de modo que seria este o impedimento para colocar em pauta, se assim fosse a Cármen simplesmente teria argumentado isso, ao invés de falar que isso poderia "apequenar" o STF.
Citação de: Buckaroo Banzai em 12 de Julho de 2018, 11:15:12Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 10:32:31Citação de: AlienígenA em 12 de Julho de 2018, 09:45:25Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 09:34:30Qual o problema em admitir (para pessoas comuns, não para algum integrante do STF) que a motivação foi política?Se há motivação política é por parte daqueles que querem rever a decisão de prisão após condenação em segunda instância e não dos demais. A quem, afinal, isso interessa? À classe política e outros bandidos poderosos e seus advogados muito bem pagos ou à população e ao próprio judiciário, de forma geral?Interessa a quem considere que a Constituição Federal deve ser obedecida. Quem for a favor de prisão após condenação em 2° instância, a qual não é a ultima instância possível de entrar com recurso de defesa, então que lute para mudar o texto constitucional, através das vias democráticas legítimas. Qual é o total a ser libertado da população carcerária, se tem essa estimativa?Não tenho, mas também devemos lembrar que é necessário ter bons advogados para recorrer e fazer o processo andar.
Citação de: Arcanjo Lúcifer em 11 de Julho de 2018, 11:48:51Tenho quase certeza que armava uma fuga. Ele teve tempo e oportunidades de tentar fuga antes de abril/2018, e não o fez. A estratégia recente e atual deles não é a de empreender fuga, e sim de guerrilha jurídica, e mesmo se esta falhar no período antes das eleições, a estratégia é a de mostrar que ele está sendo mantido preso por motivos políticos, mesmo que contra a Constituição Federal, pois até agora não caiu a decisão esdrúxula de 2016, porque politicamente a Carmém decidiu não pautar a votação que derrubaria a decisão de prender antes de trânsito em julgado. A motivação é claramente política: o Lula tem que ser mantido fora das ruas até no mínimo passar as eleições de 2018.
Tenho quase certeza que armava uma fuga.
Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 11:59:02Citação de: Buckaroo Banzai em 12 de Julho de 2018, 11:15:12Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 10:32:31Citação de: AlienígenA em 12 de Julho de 2018, 09:45:25Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 09:34:30Qual o problema em admitir (para pessoas comuns, não para algum integrante do STF) que a motivação foi política?Se há motivação política é por parte daqueles que querem rever a decisão de prisão após condenação em segunda instância e não dos demais. A quem, afinal, isso interessa? À classe política e outros bandidos poderosos e seus advogados muito bem pagos ou à população e ao próprio judiciário, de forma geral?Interessa a quem considere que a Constituição Federal deve ser obedecida. Quem for a favor de prisão após condenação em 2° instância, a qual não é a ultima instância possível de entrar com recurso de defesa, então que lute para mudar o texto constitucional, através das vias democráticas legítimas. Qual é o total a ser libertado da população carcerária, se tem essa estimativa?Não tenho, mas também devemos lembrar que é necessário ter bons advogados para recorrer e fazer o processo andar.Mas isso não é também parte dos "erros" do sistema, que fogem ao que seria legal?O tecnicamente/legalmente correto não seria a liberdade como padrão para todos esses casos, até que se esgotassem todas as possibilidades de defesa, independentemente de condições financeiras do acusado?
Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 10:32:31Citação de: AlienígenA em 12 de Julho de 2018, 09:45:25Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 09:34:30Qual o problema em admitir (para pessoas comuns, não para algum integrante do STF) que a motivação foi política?Se há motivação política é por parte daqueles que querem rever a decisão de prisão após condenação em segunda instância e não dos demais. A quem, afinal, isso interessa? À classe política e outros bandidos poderosos e seus advogados muito bem pagos ou à população e ao próprio judiciário, de forma geral?Interessa a quem considere que a Constituição Federal deve ser obedecida. Quem for a favor de prisão após condenação em 2° instância, a qual não é a ultima instância possível de entrar com recurso de defesa, então que lute para mudar o texto constitucional, através das vias democráticas legítimas.Ou a quem considere que a Constituição Federal deva ser obedecida apenas quando lhe convém. Pois se a própria Constituição prevê prisão em flagrante, preventiva, provisória e definitiva, isto é, após trânsito em julgado, ou seja, após esgotados todos os recursos - sendo que a "ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente”, sequer delimita o grau de jurisdição, tornando mesmo a prisão em segunda instância arbitrária, pois, pelo texto da lei, poderia se dar em primeira, já que autoridade judiciária competente.
Citação de: AlienígenA em 12 de Julho de 2018, 09:45:25Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 09:34:30Qual o problema em admitir (para pessoas comuns, não para algum integrante do STF) que a motivação foi política?Se há motivação política é por parte daqueles que querem rever a decisão de prisão após condenação em segunda instância e não dos demais. A quem, afinal, isso interessa? À classe política e outros bandidos poderosos e seus advogados muito bem pagos ou à população e ao próprio judiciário, de forma geral?Interessa a quem considere que a Constituição Federal deve ser obedecida.
Citação de: AlienígenA em 12 de Julho de 2018, 12:22:10Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 10:32:31Citação de: AlienígenA em 12 de Julho de 2018, 09:45:25Citação de: JJ em 12 de Julho de 2018, 09:34:30Qual o problema em admitir (para pessoas comuns, não para algum integrante do STF) que a motivação foi política?Se há motivação política é por parte daqueles que querem rever a decisão de prisão após condenação em segunda instância e não dos demais. A quem, afinal, isso interessa? À classe política e outros bandidos poderosos e seus advogados muito bem pagos ou à população e ao próprio judiciário, de forma geral?Interessa a quem considere que a Constituição Federal deve ser obedecida. Quem for a favor de prisão após condenação em 2° instância, a qual não é a ultima instância possível de entrar com recurso de defesa, então que lute para mudar o texto constitucional, através das vias democráticas legítimas.Ou a quem considere que a Constituição Federal deva ser obedecida apenas quando lhe convém. Pois se a própria Constituição prevê prisão em flagrante, preventiva, provisória e definitiva, isto é, após trânsito em julgado, ou seja, após esgotados todos os recursos - sendo que a "ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente”, sequer delimita o grau de jurisdição, tornando mesmo a prisão em segunda instância arbitrária, pois, pelo texto da lei, poderia se dar em primeira, já que autoridade judiciária competente.Bateu curiosidade: em qual das modalidades estaria lula preso? Pode-se supor a provisória, mas é sob ela que foi despachada a sentença?