Explique melhor antes de "dispensar".
Não faz sentido em tentar dar algum sentido a algo que, pelos seus axiomas, não pode ter sentido. Não tinha percebido ser uma pergunta ou afirmação retórica, não conseguir ver sentido em impostos sobre herança.
Não são meus axiomas. São as regras adotadas. E na verdade é mais que isso, é a razão para as regras adotadas. Se não são taxáveis apenas os valores transitando em atos transacionais de mercado, cai-se numa corrida tributária que tomará até o último centavo que qualquer um tiver a qualquer momento, uma vez que apenas possuir algo já é justificativa para taxação, donde não importará o valor que seja pois qualquer taxa de alíquota será continuamente aplicada até esgotar assintoticamente o valor inicial.
Mas se for adotada a retórica comunista do "rico pode dar o que tem", aí se limita isso apenas aos "ricos". Mas aí encontramos o paradoxo da limitação arbitrária, já que se é estabelecido um valor não total, se está reconhecendo o direito do herdeiro à propriedade, que continua "rico" mesmo com um percentual pequeno do que restar, permanecendo uma afronta à retórica da "igualização de oportunidades".
O JJ classificou como "espantalho" quando sugeri taxar mesadas,
Dependendo do volume, talvez se enquadre na taxação de presentes de alguns países.
E?
...é só "realidade".
Assim tipo... bandidos assaltando e matando pessoas por aí?...
aaahhhh...gora..ainda não entendi seu "ponto" não!
Isso de forma alguma se as pessoas em maioria democrática concordarem com isso, dentro da "tecnicalidade da democracia", o que é bem esperável. E sem desproporções por riquezas diferenciadas, porque essa discriminação social contra ricos é exatamente a raiz conceitual do comunismo.
Eu não entendi o que quis dizer antes de afirmar que taxação progressiva é comunista. O que, bem, não é. E nem está nas bases disso a raiz conceitual do comunismo, originalmente de inspiração bíblica. Mesmo que uma aproximação de ideais igualitarianistas, é no lado técnico algo análogo à discriminação por preço do mercado, mas partindo do estado.
Mas entendeu agora? Ou... não ainda?
Não entendo o que está antes de "e sem desproporções".
Eu já tinha notado sua pequena dificuldade para entender democracia.
O que "bem, não é"?
Taxação progressiva não é e nem tem as mesmas raízes do comunismo.
Só vejo uma mera afirmação.
Qual a raiz conceitual do comunismo ("de inspiração original bíblica" que os cristãos conservadores do mundo combatem na pessoa do marxismo ), então?
https://en.wikipedia.org/wiki/Christian_communism
Não esclarece
minha questão.
Que "discriminação por preço de mercado" é essa, que não parte do Estado mas "é tecnicamente equivalente"?
É a venda de produtos ou serviços minimamente diferenciados por preços substancialmente mais diferenciados de acordo com o que o negociante avalia ser a capacidade do cliente pagar. É economicamente visto como potencialmente proveitoso/ótimo para todos, já que maximiza o investimento possível no produto ou serviço.
https://en.wikipedia.org/wiki/Price_discrimination
Percebi que era do que falava, mas no contexto, por isso não violar a liberdade comercial, não é tecnicamente, nem de outra forma, equivalente a atuação estatal direta "no sentido".
Como da herança cumulativa ao longo das gerações vão se formando oligarquias, e isso em teoria é apenas algo desacelerado com base em impostos progressivos, ao mesmo tempo em que são praticamente por definição a retirada de impostos de onde menos faz falta, é bastante equivocada essa preocupação como prioridade em termos de injustiças sociais.
Vejo uma contradição em falar de "equívoco" nisso logo após "se justificar" pelo critério de "onde menos faz falta".
Vejo como auto-evidente que dinheiro faz objetivamente menos falta para quem mais tem.
Além de uma visão totalmente errada (as necessidades são diferenciadas), é uma que embasa exatamente as retóricas de "injustiça social".
Em economês amoral puro isso é utilidade marginal decrescente.
Em realês puro, isso é retórica tecnicalista para impor a própria moral sob vestes de falso cientificismo e tecnicalismo não demonstrados.