Autor Tópico: [VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo  (Lida 15201 vezes)

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Offline Alquimista

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #125 Online: 31 de Agosto de 2016, 21:10:41 »
Mais besteira. O desafio está feito. Não espero que você prove nada (afinal ninguém conseguiu ainda) , apenas que abra os olhos para essa palhaçada espiritóide.

Ihhhh, já vi essa história... Vai ser mais fácil provar o espiritismo do que fazer o Spencer abrir os olhos para as baboseiras espíritas.  hahahahahahahahahaha...
"O Alquimista é o supremo alquimista alfa e o ômega das transmutações aurintelectofilosofais."

Offline Spencer

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #126 Online: 01 de Setembro de 2016, 06:53:52 »
Meu caro Giga; a exemplo do seu método de refutação, eu também posso citar dezenas de sites que afirmam a veracidade das obras psicografadas; que espíritos existem, etc.  E onde isso nos leva?

Citar
Nos leva ao absurdo. O meu "método de refutação" usa o ceticismo científico e o seu?   
Desculpe, mas seu método não é o ceticismo científico, mas, resume em apontar sites onde os que pensam como você expõem suas opiniões. Por isso eu disse: posso fazer o mesmo.
Citar
Qual é a base da sua argumentação quando você discute que o Sol é habitado por espíritos superiores? Ou você espera que uma pessoa com um mínimo de inteligência aceite uma afirmação dessa apenas porque foi publicada num livro idiota? 
  A dialética erística de Aristóteles, é empregada com maestria por vc, meu caro Giga. No caso, repetir à exaustão um argumento já refutado.
Se quiser criticar os postulados da DE eles estão expostos em reduzido número de obras, que já lhe apontei.
Repito: A DE está contida nas 1019 respostas do Livro dos Espíritos e nos de ALuiz e Emmanuel.
Os apontamentos pessoais de Kardec ou da Revue não é Doutrina dos Espíritos.

Citar
O desafio assume notável relevância porquanto provar a existência dos espíritos, é o mesmo que provar a existência de Deus.
Sendo ambos, entidades fora da matéria, somente os admitimos pela força da razão.

Citar
"Deus(es)" e "espíritos" são entidades totalmente diferentes que exigem abordagens totalmente diferentes tanto que o primeiro se desenvolve no âmbito da filosofia e mais especificamente na teologia e o outro no espiritualismo, onde o espiritismo é apenas uma das suas diversas ramificações.
Concordo inteiramente, visto que "Deuses" remete a um vasto panteão mitológico com origem em diversas culturas.
Já, os "Espíritos" são sempre os mesmos; desde as "casas mal assombradas", vultos nos cemitérios, anjos como emissários divinos, demônios, e aqueles aos quais nos referimos aqui, os da revelação espiritista.
São todos os mesmos, diferindo entre si, pela qualidade moral e intelectual, e infelizmente também, pelo ponto de vista do observador.
   
Citar
A comunicação com os mortos é o ponto central do início da discussão e qualquer espírita sabe que ela "acontece" através de meios materiais. Os médiuns fazem a "ponte", nos "chegam" mensagens dos mortos. Espíritos se "materializam". Objetos se "movem" para "responder" perguntas. O próprio espiritismo é resultado dessas "mensagens". Se os mortos "falam" basta provar que foram os mortos de fato que enviaram as mensagens. Nada aqui depende da fé ou da razão (ou de Ciência nesse momento), mas apenas de investigação. Por que é tão difícil para os espiritas provar isso? Por que se envolveram em mais de 150 anos de fraudes documentadas sem uma única comprovação convincente? 
"Fraudes documentadas" é generalização inaceitável.
O que vc chama de "comprovação convincente", foram tantas e mudaram a opinião de sábios e pesquisadores, mas para vc somente contam aquelas em que notórios charlatães ou criaturas mentalmente perturbadas promoveram.

Acresce notar que, conforme o título do tópico, FCXavier foi um médium respeitado  até por representantes da Igreja Católica e admirado por milhões de pessoas. Seus livros são traduzidos em diversos idiomas por todo o mundo. Num dizer bem simples, era considerado um homem santo e bom.
Então, o que pensar daqueles indivíduos, os quais vc apontou varias vezes aqui, que o difamaram e caluniaram?
Seja um cético, sim, meu caro, como postura intelectual a qual respeito, mas não faça coro com aqueles obcecados pelo infamante negativismo.
 

Offline Buckaroo Banzai

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #127 Online: 01 de Setembro de 2016, 07:18:52 »
A Larousse é francesa, esperava o que?  Faça uma pesquisa em publicações inglesas ou americanas da época...não vai achar o espiritismo que você acredita.

É 100% francesa? Não tem alterações na edição brasileira, só tradução? Arriscando ter mais sobre escargots do que sobre feijoada e caipirinha?

https://en.wikipedia.org/wiki/%C3%89ditions_Larousse

Existe uma publicação especializada em gastronomia:
https://www.amazon.com/Larousse-Gastronomique-Greatest-Encyclopedia-Completely/dp/0307464911

Meu ponto é que comumente as edições de um país de algo original de outro não serão apenas traduções verbatim, mas terão acréscimos e deixarão algo de menor interesse local de fora. Por exemplo (talvez, mas provavelmente), a enciclopédia "Conhecer"/"conhecer universal", é edição brasileira da inglesa "Knowledge", que provavelmente não tinha os sub-fascículos "Conhecer Brasil", mas qualquer outra coisa, ou nada no lugar. Talvez "Knowldege Ireland" na Irlanda e etc, sei lá.

Assim sendo, talvez seja o caso de Rivail nem ter tido tanto espaço na original francesa, ter sido acréscimo da edição brasileira.

Na versão online, ao menos no que é aberto, temos apenas:

Citar
Denisard Léon Hippolyte Rivail, dit Allan Kardec
Occultiste français (Lyon 1804-Paris 1869), fondateur de la doctrine du spiritisme (le Livre des esprits, 1857).

Read more at http://www.larousse.fr/encyclopedie/personnage/Kardec/127034#dAerAGxszbTtQwDu.99



Pesquisa no google books entre 1800 e 1940, por "Hippolyte Léon Denizard Rivail" (sem aspas), dá duas páginas de resultados. "Allan Kardec" dá quatro (não verifiquei se muitos se referiam ao Kardec real, mas algumas sim, uma minoria). Em ambos os casos, a mairoia dos resultados eram edições de livros do próprio autor. "Emanuel Swedenborg" de 1800 a 1920 dá oito páginas de resultados. "Helena Blavatsky" dá três.

(Em alguns casos o número de páginas do índice de navegação de resultados do google é maior do que o de páginas reais, você tenta ir direto às últimas, e dá que não há resultados; indo de um em um, vai parar em algum lugar intermediário)

Offline Gigaview

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #128 Online: 01 de Setembro de 2016, 08:43:03 »
Citar
Se quiser criticar os postulados da DE eles estão expostos em reduzido número de obras, que já lhe apontei.
Repito: A DE está contida nas 1019 respostas do Livro dos Espíritos e nos de ALuiz e Emmanuel.
Os apontamentos pessoais de Kardec ou da Revue não é Doutrina dos Espíritos.

A baboseira citada sobre espíritos superiores no Sol consta da nota explicativa na resposta 188 do Livro dos Espíritos.

Poderia explicar?

Citar
Desculpe, mas seu método não é o ceticismo científico, mas, resume em apontar sites onde os que pensam como você expõem suas opiniões. Por isso eu disse: posso fazer o mesmo.

Não pode. Você só apontaria sites espíritas. Desafio você a apontar um site de ciências (não espírita) que defenda um argumento espírita, algo como "possíveis evidências de atividade inteligente na superfície do Sol". Devo reconhecer que dado o nonsense daquilo que você acredita e defende, você se encontra numa posição extremamente difícil e delicada  e concordo que argumentar a loucura com argumentos sensatos não é fácil.

Citar
Já, os "Espíritos" são sempre os mesmos; desde as "casas mal assombradas", vultos nos cemitérios, anjos como emissários divinos, demônios, e aqueles aos quais nos referimos aqui, os da revelação espiritista.
São todos os mesmos, diferindo entre si, pela qualidade moral e intelectual, e infelizmente também, pelo ponto de vista do observador.

Bullshit. É só mais água do seu aquário.

Citar
"Fraudes documentadas" é generalização inaceitável.

Aponto algumas delas no tópico "Fraudes Espiritóides do Além Túmulo". Prove que estou errado.

Citar
O que vc chama de "comprovação convincente", foram tantas e mudaram a opinião de sábios e pesquisadores, mas para vc somente contam aquelas em que notórios charlatães ou criaturas mentalmente perturbadas promoveram.

Liste algumas dessas "tantas" comprovações. Estou curioso para conhecer também a sua lista de sábios e pesquisadores.
Espero que não venha mais nada do seu aquário turvo, que a sua lista não venha contaminada com "sabios" e "pesquisadores" espíritas da "ciência espírita". Aponte cientistas ligados a universidades renomadas, liste artigos de revistas indexadas com peer review, experimentos conduzidos com controles científicos adequados com metodologia científica.

Citar
Acresce notar que, conforme o título do tópico, FCXavier foi um médium respeitado  até por representantes da Igreja Católica e admirado por milhões de pessoas. Seus livros são traduzidos em diversos idiomas por todo o mundo. Num dizer bem simples, era considerado um homem santo e bom.

Ok então refute as provas do site obraspsicografadas.org que apresentam evidências documentadas e estudadas de plágio.

Citar
Então, o que pensar daqueles indivíduos, os quais vc apontou varias vezes aqui, que o difamaram e caluniaram?
Seja um cético, sim, meu caro, como postura intelectual a qual respeito, mas não faça coro com aqueles obcecados pelo infamante negativismo.


Isso é outra estória. Ele plagiou, está provado. Ele se envolveu em fraudes, está provado. Não concorda? Então lave a honra do seu homem santo e bom provando que é tudo mentira.

A sua posição está cada vez mais difícil. Até acho que você vai desaparecer por uns tempos para se ver livre desse ceticismo. Aliás, o que você está fazendo aqui mesmo além de exibir o seu aquário que lhe serve de moradia?
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #129 Online: 01 de Setembro de 2016, 08:56:26 »

Não pode. Você só apontaria sites espíritas. Desafio você a apontar um site de ciências (não espírita) que defenda um argumento espírita, algo como "possíveis evidências de atividade inteligente na superfície do Sol".



Citar
Frederick William Herschel,[1] KH FRS (German: Friedrich Wilhelm Herschel; 15 November 1738 – 25 August 1822) was a British astronomer and composer of German origin,


Citar
[...] More recently, with the realization that alien life might run along completely different lines to the terrestrial variety, scientists and science writers have revisited the possibility of organisms living inside or on the surface of stars. Speculations about plasma-based life inhabiting the interior of the Sun or other stars have been made by A. D. Maude4 and later elaborated by Feinberg and Shapiro5.  [...]

http://www.daviddarling.info/encyclopedia/S/Sunlife.html


Essa enciclopédia é bem legal.

Offline Gigaview

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #130 Online: 01 de Setembro de 2016, 09:17:11 »
Pô...sacanagem. Certamente foi ele que reencarnou como Camile Flammarion.

Isso mostra que os espiritos superiores de Kardec liam as revistas científicas da época.
« Última modificação: 01 de Setembro de 2016, 09:19:40 por Gigaview »
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #131 Online: 01 de Setembro de 2016, 09:51:16 »
Talvez a teoria da biologia de gases ionizados conduza a uma teoria extendida de Gaia, mostrando o universo todo como um ser vivo, mesclada à cosmologia de plasma. O espírito do universo é Deus. Jesus é o sistema nervoso, e a não-localidade, o (per-)espírito santo.

https://en.wikipedia.org/wiki/Plasma_cosmology

Offline Spencer

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #132 Online: 01 de Setembro de 2016, 17:27:23 »
A DOUTRINA ESPÍRITA E O MÉTODO CIENTÍFICO.

 Todas as atividades na vida requerem métodos para a sua execução. Desde o simples ato de respirar aos mais complexos mecanismos de produção em uma indústria, utilizam métodos de execução. Como não poderia deixar de ser, a prática científica requer a definição de métodos específicos tanto para o estudo básico de uma disciplina científica (métodos pedagógicos) quanto para o desenvolvimento, propriamente dito, do conhecimento científico. É deste último tipo método que tratar.

A expressão “método científico” se refere, portanto, ao conjunto de orientações e passos pelos quais uma pesquisa científica deve passar para que seus resultados sejam válidos. O método científico envolve o uso de ferramentas especiais que, muitas vezes, só servem para as pesquisas em uma única disciplina científica ou em uma única área específica dentro dela. Essas ferramentas que compõem o método científico de cada ciência são definidas pelo paradigma ou núcleo teórico central da mesma. Por exemplo, em Física, os desenvolvimentos teóricos devem seguir com muita fidelidade as propriedades e leis matemáticas. Em Biologia, eles devem seguir os conceitos e funções biológicas. As experiências devem ser criadas e preparadas de modo a garantir que os efeitos observados só dependam das causas mais relevantes que estão sendo estudadas. Enfatizamos que são os paradigmas que determinarão as causas mais relevantes para cada fenômeno. Desta forma, percebemos que não existe uma receita de bolo para o método científico. Não existe um único método que seja válido e aplicável a todo e qualquer fenômeno ou todo e qualquer problema teórico de qualquer ciência. Mas o que é comum a todos os casos é a necessidade de seguir-se um método que garanta, qualifique e/ou quantifique a validade do resultado do trabalho de pesquisa. Atribui-se ao método científico a função de fornecer o nível de exatidão ou de imprecisão (dependendo do caso) dos resultados das pesquisas. É essa informação que torna o resultado da pesquisa válido, aplicável ou útil dentro de determinados limites (também em acordo com o paradigma da ciência).

A diferença entre a mera especulação intelectual e um resultado verdadeiramente científico é que o segundo foi obtido aplicando-se um método científico na sua análise e desenvolvimento. A criatividade gera idéias que são, então, especulações intelectuais. Quando se usam as ferramentas do método científico da respectiva área do conhecimento para estudar e desenvolver essas especulações, os resultados da pesquisa se tornam científicos. O que não pode acontecer é considerar idéias iniciais como verdades científicas mesmo que elas se refiram a temas científicos.

Allan Kardec definiu um método que claramente merece o adjetivo científico, para análise das mensagens provindas do plano superior. Elas visam garantir que o conteúdo das mesmas tenha validade e utilidade. Primeiramente, devemos aplicar o bom senso para ver se o conteúdo fere princípios básicos conhecidos sobre a moral, os costumes, a ciência e a natureza. Em seguida, nos casos onde o conteúdo não pode ser avaliado por nossos conhecimentos, deve-se aplicar o consenso universal dos espíritos que diz que “Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares.Toda a codificação espírita teve base na aplicação destes dois métodos.
Textos que falam da vida em Júpiter, ou no Sol, não satisfizeram a estes princípios; foram descartadosl

Uma função do método científico é atribuir valores aos resultados. Existe um consenso de que toda teoria deve ser verificada através dos fatos, mesmo que essa verificação se dê em acordo com os princípios do núcleo teórico central ou paradigma da disciplina científica.
Portanto, a verificação das teorias através dos fatos, sejam eles provocados através de experimentos controlados ou, simplesmente, observados na natureza, faz parte daquilo que chamam de método científico.

A ciência espírita é uma ciência de observação como é a Astronomia, por exemplo, que não pode examinar uma galáxia ou um buraco negro em laboratório.
Resumindo, cada ramo da ciência exige método e aparelhagem própria para a investigação científica. Não se usa um microscópio para examinar os astros e nem um telescópio na microbiologia.

Offline Spencer

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #133 Online: 01 de Setembro de 2016, 17:47:18 »
 O que vc chama de "comprovação convincente", foram tantas e mudaram a opinião de sábios e pesquisadores, mas para vc somente contam aquelas em que notórios charlatães ou criaturas mentalmente perturbadas promoveram.
Citar

Liste algumas dessas "tantas" comprovações. Estou curioso para conhecer também a sua lista de sábios e pesquisadores.
Espero que não venha mais nada do seu aquário turvo, que a sua lista não venha contaminada com "sabios" e "pesquisadores" espíritas da "ciência espírita". Aponte cientistas ligados a universidades renomadas, liste artigos de revistas indexadas com peer review, experimentos conduzidos com controles científicos adequados com metodologia científica.     
Em princípio eu poderia simplesmente dizer: se vc quer ser convencido arregace as mangas e vá ao trabalho; só vc tem a ganhar.
Mas estamos em um debate, então:

OCHOROWICZ
Ochorowicz, professor de Psicologia da Universidade de Lemberg: “Quando me recordo de que, numa certa época, eu me admirava da coragem de Willian Crookes em sustentar a realidade dos fenômenos espíritas; quando reflicto, sobretudo, que li suas obras com o sorriso estúpido que iluminava sempre a fisionomia de seus colegas, ao simples enunciado destas coisas, eu coro de vergonha por mim próprio e pelos outros.”

WILLIAN CROOKES
Coube a Willian Crookes, o célebre físico inglês, chamar a atenção de toda Europa racionalista para a realidade dos factos espíritas.
Muitos esperavam de suas investigações uma condenação irrevogável e humilhante.
Todavia o veredito do eminente sábio foi favorável.
A Inglaterra cética assustou-se com as certezas obtidas dentro do mais severo método científico e cercadas de prudência extrema.
Afinal, era preciso aceitá-las, porque Crookes pesquisou com frieza, observou pacientemente, fotografou, provou, contraprovou e rendeu-se!

A. RUSSEL WALLACE
A. Russel Wallace, físico naturalista, considerado rival de Darwin, confessa: “Eu era um materialista tão convencido, que não admitia absolutamente a existência do mundo espiritual. 
CROMWEL VARLEY
Cromwel Varley, engenheiro, descobridor do condensador elétrico: “O ridículo que os espíritas têm sofrido não parte senão daqueles que não tem tido o interesse científico e a coragem de fazer algumas investigações antes de atacarem aquilo que ignoram.”
OLIVER LODGE
Óliver Lodge, membro da Academia Real, físico responsável, declara: “Não viemos anunciar uma verdade extraordinária; nenhum novo meio de comunicação trazemos, apenas uma coleção de provas de identidade cuidadosamente colhidas.
Digo “provas cuidadosamente colhidas”, pois que todos os estratagemas empregados para sua obtenção foram postas em prática e não fiquei com nenhuma dúvida da existência e sobrevivência da personalidade após a morte”.
WILLIAN BARRET
William Barrett, professor de física: “É evidente a existência de um mundo espiritual, a sobrevivência depois da morte e a comunicação ocasional dos que morreram.
Ninguém, dos que ridicularizam o Espiritismo, lhe concedeu, que eu saiba, atenção reflectida e paciente. Afirmo que toda pessoa de senso que consagrar o seu estudo, prudente e imparcial, tantos dias ou mesmo tantas horas, como muitos de nós tem consagrado anos, será constrangido a mudar de opinião.”
FREDERICO MYERS
Frederico Myers, da sociedade Real de Londres: “Pelas minhas experiências convenci-me de que os pretendidos mortos se podem comunicar connosco e penso que, para o futuro, eles poderão fazê-lo de modo mais completo”.
A. DE MORGAN
A. de Morgan, presidente da Sociedade de Matemática de Londres: “Estou absolutamente convencido do que tenho visto e ouvido a respeito dos fenômenos chamados espíritas, em condições que tornam a incredulidade impossível”.
ERNESTO BOZZANO
Ernesto Bozzano, que por mais de trinta anos se dedicou aos estudos psíquicos: “Afirmo, sem receio de erro, que, fora da hipótese espírita, não existe nenhuma outra capaz de explicar os casos análogos ao que acabo de expor”.

CHARLES RICHET
Houve até quem fundou, uma nova ciência, com o objectivo exclusivo de verificar a autenticidade dos factos supranormais.
Este homem foi Charles Richet, criador da metapsíquica.
São dele as seguintes palavras: “Temos lido e relido, estudado e analisado as obras que foram escritas sobre o assunto, e declaramos enormemente inverossímel e mesmo impossível que homens ilustres e probos como W. James, Chiaparelli, Meyrs, Zollner, de Rochas, Ochorowicz, Morselli, William Barrett, Gurney, Flammarion e tantos outros se tenham deixado, todos, por cem vezes diferentes, apesar de sua ciência, apesar de sua vigilante atenção, enganar por fraudadores e que fossem vítimas de uma espantosa credulidade.
Eles não poderiam ser todos e sempre bastante cegos, para não se aperceberem de fraudes que deveriam ser grosseiras; bastante imprudentes para concluir, quando nenhuma conclusão era legítima; bastante inábeis para nunca, nem uns nem outros, fazerem uma só experiência irreprochável. “ A priori”, suas experiências merecem ser meditadas seriamente.”

GELEY
Quem vai agora depor é Geley, director do Instituto Metapsíquico de Paris, cientista exigente e poderosa inteligência: “É preciso confessar que os espiritistas dispõem de argumentos formidáveis. O espiritismo só admite factos experimentais com as deduções que eles comportam.”
“Os fenômenos espíritas estão solidamente estabelecidos pelo testemunho concordante de milhares e milhares de pesquisadores. Foram fiscalizados, com todo rigor dos métodos experimentais, por sábios ilustres de todos os países. Sua negação pura e simples equivale hoje a uma declaração de falência”.


Offline Buckaroo Banzai

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #134 Online: 01 de Setembro de 2016, 17:57:14 »
Todos ludibriados por ilusionismo ordinário, não falam realmente de comprovação científica de qualquer coisa.

Post onde já havia sido copiado e colado esse texto:

../forum/topic=22226.0.html

(Com o mesmo erro de grafia em "William")


Citar
Afinal, era preciso aceitá-las, porque Crookes pesquisou com frieza, observou pacientemente, fotografou, provou, contraprovou e rendeu-se!

Bullshit monumental. Já mostrei aqui em outros tópicos que foi exatamente ao contrário.



Offline Gigaview

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #135 Online: 01 de Setembro de 2016, 19:28:55 »
 :histeria: As fontes do Spencer estão viciadas em xarope espírita...

Tente novamente, Spencer.... :histeria:
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Spencer

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #136 Online: 01 de Setembro de 2016, 21:59:14 »
Todos ludibriados por ilusionismo ordinário, não falam realmente de comprovação científica de qualquer coisa.

Post onde já havia sido copiado e colado esse texto:

../forum/topic=22226.0.html

(Com o mesmo erro de grafia em "William")


Citar
Afinal, era preciso aceitá-las, porque Crookes pesquisou com frieza, observou pacientemente, fotografou, provou, contraprovou e rendeu-se!
Citar
Bullshit monumental. Já mostrei aqui em outros tópicos que foi exatamente ao contrário.   

] “Temos lido e relido, estudado e analisado as obras que foram escritas sobre o assunto, e declaramos enormemente inverossímel e mesmo impossível que homens ilustres e probos como W. James, Chiaparelli, Meyrs, Zollner, de Rochas, Ochorowicz, Morselli, William Barrett, Gurney, Flammarion e tantos outros se tenham deixado, todos, por cem vezes diferentes, apesar de sua ciência, apesar de sua vigilante atenção, enganar por fraudadores e que fossem vítimas de uma espantosa credulidade.
Eles não poderiam ser todos e sempre bastante cegos, para não se aperceberem de fraudes que deveriam ser grosseiras; bastante imprudentes para concluir, quando nenhuma conclusão era legítima; bastante inábeis para nunca, nem uns nem outros, fazerem uma só experiência irreprochável. “ A priori”, suas experiências merecem ser meditadas seriamente.”

 
« Última modificação: 01 de Setembro de 2016, 22:02:51 por Spencer »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #137 Online: 01 de Setembro de 2016, 22:19:01 »
Repetir o texto não faz dele verdade.

Citar
https://en.wikipedia.org/wiki/William_Crookes

William Crookes

Spiritualism

... Psychologists Leonard Zusne and Warren H. Jones have described Crookes as gullible as he endorsed fraudulent mediums as genuine.[15]

... Regarding Crookes, Lyons wrote "Here was a man with a flawless scientific reputation, who discovered a new element, but could not detect a real live maiden who was masquerading as a ghost."[18] Cook was repeatedly exposed as a fraudulent medium but she had been "trained in the arts of the séance" which managed to trick Crookes.[19] Some researchers such as Trevor H. Hall suspected that Crookes had an affair with Cook.[20][21][22][23]
...In a series of experiments in London at the house of Crookes in February 1875, the medium Anna Eva Fay managed to fool Crookes into believing she had genuine psychic powers. Fay later confessed to her fraud and revealed the tricks she had used.[24] Regarding Crookes and his experiments with mediums, the magician Harry Houdini suggested that Crookes had been deceived.[25] The physicist Victor Stenger wrote that the experiments were poorly controlled and "his desire to believe blinded him to the chicanery of his psychic subjects."[26]
...In a series of experiments in London at the house of Crookes in February 1875, the medium Anna Eva Fay managed to fool Crookes into believing she had genuine psychic powers. Fay later confessed to her fraud and revealed the tricks she had used.[24] Regarding Crookes and his experiments with mediums, the magician Harry Houdini suggested that Crookes had been deceived.[25] The physicist Victor Stenger wrote that the experiments were poorly controlled and "his desire to believe blinded him to the chicanery of his psychic subjects."[26]
...


Chega a dar dó desse cara. Faz até imaginar que o termo "crook" como "criminoso" ou "desonesto" tenha vindo dele ter sido vítima tão fácil de tantos.

O Gigaview deve ter postado mais sobre isso por aí, conhece mais do assunto.

Mas o mais importante é que nenhum deles, e nem qualquer outra pessoa, estabeleceu fantasmas como fato científico. Isso é a história real. Fantasmas não são fato científico ou sequer hipótese digna de ser levada em consideração.

Offline Gigaview

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #138 Online: 02 de Setembro de 2016, 01:25:14 »
Citar
O que importa fazer observar, é que a competência de um sábio «especialista» é algo muito limitado; fora de seu domínio habitual, não pode pretender uma autoridade maior que a do primeiro que chega, e, qualquer que seja seu valor, não terá outra vantagem que a que pode lhe dar o hábito de uma certa precisão na observação; e ainda esta vantagem não compensa mais que imperfeitamente algumas deformações profissionais. Por isso é que as experiências psíquicas de Crookes, para tomar um dos exemplos mais conhecidos, não têm a nossos olhos a importância excepcional que muitos se acreditam obrigados a lhes atribuir; reconhecemos de boa vontade a competência do Crookes em química e em física, mas não vemos nenhuma razão para estendê-la a uma ordem completamente diferente.

Os títulos científicos mais sérios não garantem aos experimentadores contra acidentes bastante vulgares, como deixar-se simplesmente mistificar por um médium: isso é possivelmente o que ocorreu ao Crookes; isso é certamente o que lhe ocorreu ao Dr. Richet, e as famosas histórias da vila Carmem, na Argélia, fazem inclusive bastante pouca honra à perspicácia deste último. Pelo resto, para isso há uma desculpa, já que estas coisas são muito próprias para desconcertar a um físico ou a um fisiologista, e até inclusive a um psicólogo; e, por um penoso efeito da especialização, nada é mais ingênuo e mais desprovido de defesa que alguns sábios desde que lhes tira de sua esfera habitual: sob esta relação, não conhecemos um exemplo melhor que o da fantástica coleção de autógrafos que o célebre falsário Luza fez aceitar como autênticos ao matemático Michel Chasles; nenhum psiquista alcançou ainda um grau semelhante de extravagante credulidade.

Citar
Henri Poincaré, mais prudente que muitos outros, ou mais consciente de sua falta de preparação, negou-se a tentar uma experiência com Eusapia Paladino; muito seguro de antemão, escrevia, «que seria enrolado». (Artigo do M. Philippe Pagnat nas Entretiens Idéalistes, junio de 1914, p. 387).


Mas não é somente frente à fraude onde os experimentadores se encontram desarmados, a falta de conhecer melhor a psicologia especial dos médiuns e de outros sujeitos aos quais recorrem; estão expostos ainda a muitos outros perigos.
Primeiro, quanto à maneira de conduzir experiências tão diferentes daquelas às que estão acostumados, estes sábios se encontram às vezes imersos nas maiores dificuldades, embora não queiram convir que é assim, e nem sequer confessar-lhe a si mesmos; assim, não chegam a compreender que existam fatos que não se pode reproduzir à vontade, e que esses fatos sejam não obstante tão reais como outros; pretendem também impor condições arbitrárias ou impossíveis, como exigir a produção a plena luz de fenômenos aos quais a escuridão pode ser indispensável; ririam certamente, e como todo direito, do ignorante que, no domínio das ciências fisico-químicas, mostrasse um desprezo tão completo de todas as leis e quisesse não obstante observar a todo custo alguma coisa. E depois, sob um ponto de vista mais teórico, esses mesmos sábios se deixam levar pelo desconhecimento dos limites da experimentação e lhe pedem o que não pode dar; porque se consagraram a ela exclusivamente, imaginam de boa vontade que ela é a fonte única de todo conhecimento possível; e, ademais, um «especialista» está pior colocado que qualquer um para apreciar os limites além dos quais seus métodos habituais deixam de ser válidos. Finalmente, eis aqui o que há possivelmente de mais grave: é sempre extremamente imprudente, havemo-lo dito, pôr em jogo forças das quais se ignora tudo; agora, a este respeito, os psiquistas mais «científicos» não têm mais vantagens que os vulgares espíritas. Há coisas às quais não se toca impunemente, quando não se tem a direção doutrinal requerida para estar seguro de não se extraviar nunca; e nunca o repetiremos o bastante, quanto mais que, no domínio que se trata, tal extravio é um dos efeitos mais comuns e mais funestos das forças sobre as quais se experimenta; o número de pessoas que perdem a razão com isso o prova suficientemente. Agora, a ciência ordinária é absolutamente impotente para dar a menor direção doutrinal, e não é estranho ver psiquistas que, sem chegar até o desvario falando propriamente, extraviam-se não obstante de uma maneira deplorável: nestes casos, compreendemos a todos aqueles que, depois de ter começado com intenções puramente «científicas», acabaram por ser «convertidos» ao espiritismo mais ou menos completamente, e mais ou menos abertamente. Diremos mais inclusive: já é penoso, para homens que deveriam saber refletir, admitir a simples possibilidade da hipótese espírita, e, entretanto há sábios (poderíamos dizer inclusive que quase todos estão nisto) que não vêem por que não pode admitir-se, e que, ao descartá-la «a priori», teriam medo de faltar à imparcialidade a qual se atém; não acreditam nela, entende-se, mas finalmente não a rechaçam de uma maneira absoluta, e se mantêm somente na reserva, em uma atitude de dúvida pura e simples, tão afastada da negação como da afirmação. Desgraçadamente, há muitas possibilidades de que o que aborda os estudos psíquicos com tais disposições fique aí, e de que se deslize insensivelmente para o lado espírita mais que para o lado oposto: primeiro, sua mentalidade tem já ao menos um ponto comum com a dos espíritas, posto que é essencialmente «fenomenista» (não tomamos esta palavra no sentido em que se aplica a uma teoria filosófica, com ela designamos simplesmente essa sorte de superstição do fenômeno que constitui o fundo do espírito «cientificista»); e depois, há a influência do meio espírita mesmo, com o que o psiquista vai encontrar-se necessariamente em contato ao menos indireto, embora não seja mais que pela mediação dos médiuns com que trabalhará, e esse meio é um espantoso foco de sugestão coletiva e recíproca. O experimentador sugestiona incontestavelmente ao médium, o que falseia os resultados desde que tenha a menor idéia preconcebida, por obscura que seja; mas, sem suspeitá-lo, pode por sua vez ser sugestionado por ele; e isto não seria ainda nada se não fosse mais que o médium, mas há também todas as influências que este arrasta com ele, e das que o menos que se pode dizer é que são eminentemente nocivas. Nestas condições, o psiquista vai encontrar-se a mercê de um incidente qualquer, mais freqüentemente de ordem completamente sentimental: a Lombroso, Eusapia Público lhe fez ver o fantasma de sua mãe; Sir Oliver Lodge recebeu «comunicações» de seu filho morto na guerra; não foi necessário nada mais para determinar suas «conversões». Estes casos são possivelmente ainda mais freqüentes do que se pensa, já que há certamente sábios que, por temor de ficar em desacordo com seu passado, não se atreveriam a confessar sua «evolução» e a chamar- se francamente espíritas, e nem sequer a manifestar simplesmente, em relação ao espiritismo, uma simpatia muito acentuada. Tê-los-á que não querem que se saiba que se ocupam de estudos psíquicos, como se isso devesse lhes desconsiderar aos olhos de seus confrades e do público, bastante habituados a assimilar essas coisas ao espiritismo;
é assim como Mme Curie e M. d’Arsonval, por exemplo, ocultaram durante muito tempo que se entregavam a este gênero de experimentação. É curioso citar a este propósito, estas linhas de um artigo que a Revue Scientifique consagrou já faz tempo ao livro do Dr. Gibier que já mencionamos: «M. Gibier chama com seus votos à formação de uma sociedade para estudar este novo ramo da fisiologia psicológica, e parece acreditar que é o único de nós, se não o primeiro, entre os sábios competentes, em interessar-se nesta questão. Que M. Gibier se tranqüilize e seja satisfeito em seus desejos. Um certo número de investigadores muito competentes, os mesmos começaram pelo começo e puseram já uma certa ordem no matagal do sobrenatural (sic)***, ocupam-se desta questão e continuam sua obra... sem falar disso ao público»45. Uma semelhante atitude é verdadeiramente surpreendente em gente que, de ordinário, ama tanto a publicidade, e que proclama sem cessar que tudo aquilo do que se ocupa pode e deve ser divulgado tão amplamente como é possível. Acrescentaremos que o diretor da Revue Scientifique, naquela época, era o Dr. Richet; este ao menos, se não outros, não devia encerrar-se sempre nesta prudente reserva.

Há, todavia outra precisão que é bom fazer: é que alguns psiquistas, sem poder ser suspeitos de estar ligados ao espiritismo, têm singulares afinidades com o «neo- espiritualismo» em geral, ou com uma ou outra de suas escolas; os teosofistas, em particular, gabaram-se de ter atraído a muitos deles a suas filas, e um de seus órgãos assegurava não faz muito «que nem todos os sábios que se ocuparam de espiritismo e que se citam como clássicos, foram levados a acreditar no espiritismo (salvo um ou dois), que quase todos deram uma interpretação que se aproxima da dos teósofos, e que os mais célebres são membros da Sociedade Teosófica». É certo que os espíritas reivindicam com muita maior facilidade, como sendo dos seus, a todos aqueles que estiveram envolvidos de perto ou de longe com esses estudos e que não são seus adversários declarados; mas os teosofistas, por seu lado, possivelmente se apressaram um pouco a tomar por feito algumas adesões que não tinham nada de definitivo; não obstante, deviam ter presente então na memória o exemplo do Myers e de diversos outros membros da Sociedade de investigações psíquicas de Londres, e também o do  Dr. Richet, que não tinha feito mais que passar por sua organização, e que não tinha estado entre os últimos, na França, em fazer eco às denúncias das enganações de Mme Blavastsky por tal Sociedade de investigações psíquicas. Seja como for, a frase que acabamos de citar continha possivelmente uma alusão ao M. Flammarion, que, não obstante, esteve sempre mais perto do espiritismo que de toda outra concepção; certamente continha uma alusão ao Willian Crookes, que se tinha aderido efetivamente à Sociedade Teosófica em 1883, e que foi inclusive membro do conselho diretor da London Lodge. Quanto ao Dr. Richet, seu papel no movimento «pacifista» mostra que sempre guardou algo em comum com os «neo-espiritualistas», em quem as tendências humanitárias se afirmam não menos ruidosamente; para aqueles que estão a par destes movimentos, coincidências como esta constituem um sinal muito mais claro e mais característico do que outros estariam tentados a acreditar. Na mesma ordem de idéias, já fizemos alusão às tendências anti-católicas de alguns psiquistas como o Dr. Gibier; no que concerne a este, teríamos podido inclusive falar mais geralmente de tendências anti- religiosas, a menos, não obstante, de que se trate de «religião laica», segundo a expressão tão querida ao Charles Fauvety, um dos primeiros apóstolos do espiritismo francês; eis aqui, com efeito, algumas linhas que extraímos de sua conclusão, e que são uma amostra suficiente dessas declamações: «Temos fé na Ciência e acreditamos firmemente que desembaraçará para sempre à humanidade do parasitismo de todas as espécies de brahmes (o autor quer dizer de sacerdotes), e que a religião, ou melhor, a moral tornada científica, será representada, um dia, por uma seção particular nas academias das ciências do porvir». Não quereríamos insistir sobre semelhante estupidez, que desgraçadamente não são inofensivas; não obstante, terei que fazer um curioso estudo sobre a mentalidade das pessoas que invocam assim à «Ciência» a propósito de tudo, e que pretendem mesclá-la ao mais estranho que há a seu domínio: trata-se ainda de uma das formas que o desequilíbrio intelectual toma de boa vontade entre nossos contemporâneos, e que possivelmente estão menos afastadas umas de outras do que parecem; não há aí um «misticismo cientificista», um «misticismo materialista» inclusive, que são, o mesmo que as aberrações «neo-espiritualistas», desvios evidentes do sentimento religioso?.

Tudo o que dissemos dos sábios, podemos dizê-lo também dos filósofos que se ocupam igualmente de psiquismo; são muito menos numerosos, mas finalmente há também alguns. Já tivemos a ocasião em outra parte de mencionar incidentalmente o caso do William James, que, para o final de sua vida, manifestou tendências muito pronunciadas para o espiritismo; e é necessário insistir nisso, quanto mais que alguns acharam «um pouco forte» que tenhamos qualificado a esse filósofo de espírita e, sobretudo de «satanista inconsciente». Sobre este ponto, advertiremos primeiro a nossos.

Os contraditores eventuais, de qualquer lado que se encontrem, que temos em reserva muitas outras coisas muito mais «fortes» ainda, o que não lhes impede de ser rigorosamente verdadeiras; e pelo resto, se soubessem o que pensamos da imensa maioria dos filósofos modernos, os admiradores do que se conveio chamar «grandes homens», sem dúvida se espantariam. Sobre o que chamamos «satanismo inconsciente», explicaremos em outra parte; mas, quanto ao espiritismo do William James, teria sido necessário precisar que não se tratava mais que do último período de sua vida (falamos de «conclusão final»), já que as idéias deste filósofo variaram prodigiosamente. Agora, há um fato asseverado: é que William James tinha prometido fazer, depois de sua morte, tudo o que estivesse em seu poder para comunicar com seus amigos ou com outros experimentadores; esta promessa, feita certamente «em interesse da ciência», prova que admitia a possibilidade da hipótese espiritista,

Citar
Esta atitude era também a de um filósofo universitário francês, M. Emile Boirac, que, em uma memória titulada L’Etude Scientifique du Spiritisme, apresentada ao «Congrès de psychologie lhe experimente» de 1911, declarou que a hipótese espírita representava «uma das explicações filosóficas possíveis dos fatos psíquicos», e que ninguém podia rechaçá-la «a priori» como «anti-científica»; possivelmente não é anti-científica nem anti-filosófica, mas é certamente anti-metafísica, o que é muito mais grave e mais decisivo.


coisa grave para um filósofo (ou que deveria ser grave se a filosofia fosse o que quer ser), e temos razões para supor que tenha ido ainda mais longe nesse sentido; não há que se dizer que uma multidão de médiuns americanos registraram «mensagens» assinadas por ele. Esta história nos faz recordar a de outro americano não menos ilustre, o inventor Edison, que pretendeu recentemente ter descoberto um meio de comunicar com os mortos52; não sabemos o que teria ocorrido, já que se tem feito o silêncio sobre o assunto, mas sempre estivemos bem tranqüilos sobre os resultados; este episódio é instrutivo porque mostra ainda que os sábios mais incontestáveis, e os que se poderia acreditar mais «positivos», não estão ao abrigo do contágio espírita. Mas voltemos para os filósofos: ao lado do William James, tínhamos nomeado M. Bergson; quanto a este, contentar-nos-emos reproduzindo, porque é bastante significativa por si mesmo, a frase que já tínhamos citado então: «seria algo, seria inclusive muito poder estabelecer sobre o terreno da experiência a probabilidade da sobrevivência por um tempo x».

Teríamos podido dar muitos outros exemplos ainda, até tal ponto que, deixando inclusive de lado aos que são mais ou menos suspeitos de espiritismo, os psiquistas que têm tendências «neo-espiritualistas» parecem ser o maior número; na França é, sobretudo o ocultismo, no sentido em que o entendemos no capítulo precedente, que influenciou fortemente à maioria deles. Assim, as teorias do Dr. Grasset, que não obstante é católico, não deixam de apresentar certas relações com as dos ocultistas; as teorias de Dr. Durand de Gros, de Dr. Dupony, de Dr. Baraduc, do coronel de Rochas, aproximam-se do ocultismo muito mais ainda. Não citamos aqui mais que alguns nomes, tomados quase por acaso; quanto a proporcionar textos justificativos, não seria muito difícil, mas não podemos pensar em fazê-lo aqui, porque isso nos afastaria muito de nosso tema. Ateremos-nos, pois a estas poucas constatações, e nos perguntaremos se tudo isso se explica suficientemente pelo fato de que o psiquismo representa um domínio mal conhecido e pior definido, ou se não é bem, justamente porque há muitos casos concordantes, o resultado inevitável de investigações temerárias empreendidas, neste domínio mais perigoso que qualquer outro, por gente que ignora até as mais elementares das precauções que terá que tomar para lhe abordar com segurança. Para  concluir, adicionaremos simplesmente isto: de direito, o psiquismo é inteiramente independente, não só do espiritismo, mas também de toda espécie de «neo- espiritualismo», e inclusive, se quer ser puramente experimental, pode, com todo rigor, ser independente de toda teoria qualquer que seja; de fato, os psiquistas são o mais freqüentemente ao mesmo tempo «neo-espiritualistas» mais ou menos conscientes e mais ou menos confessos, e este estado de coisas é tão mais lamentável quanto que é propenso a jogar sobre esses estudos, aos olhos das pessoas sérias e inteligentes, um descrédito que acabará por deixar o campo livre inteiramente aos enganadores e aos desequilibrados.
RENÉ GUÉNON - O ERRO ESPÍRITA (1923)
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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #139 Online: 02 de Setembro de 2016, 01:46:41 »
Depois do Projeto Alfa, ficou definitivamente demonstrado que René Guénon estava certo quando escreveu o texto acima que exemplifica a ingenuidade e despreparo dos cientistas diante do "sobrenatural" e cita Crookes dentre outros como prova disso. Houdini fez o que foi possível na época para desmascarar a farsa espiritóide mas foi insuficiente.

Citar
Project Alpha

Project Alpha was a hoax designed by James Randi, Steve Shaw (a.k.a. Banachek), and Mike Edwards from 1979-1983. Randi trained two young mentalists/magicians—Banachek was 18 and Edwards 17 when the project began—to fake psychic powers while being investigated in a serious scientific setting. They were able to fool the scientists for four years through more than 160 hours of experiments on their paranormal powers.



In 1979, James S. McDonnell, board chairman of McDonnell-Douglas Aircraft and devotee of the paranormal, gave $500,000 to Washington University in St. Louis, Missouri, for the establishment of the McDonnell Laboratory for Psychical Research. Randi saw this as an opportunity to disprove the complaint of many parapsychologists that they were unable to do properly controlled experiments because of lack of funding.

Randi believed that funding was the least of their problems. In his view, the main obstacle to parapsychology was its “strong pro-psychic bias.” This bias blinds researchers to numerous flaws in their protocols, almost all of which are related to their naïveté regarding human deception and their inexperience at detecting such deception. Some parapsychologists, such as Stanley Krippner, then president of the Parapsychological Association, agreed with Randi that qualified, experienced conjurors were essential for design, implementation, and evaluation of experiments in parapsychology, especially where deception--involuntary or deliberate--by subjects or experimenters, might be possible. But many parapsychologists ignored Randi, as they had been ignoring similar criticism for more than a century and a half.

Randi trained Banachek and Edwards so well that out of 300 applicants they alone were selected as subjects. The director of the McDonnell Lab was physics professor Peter R. Phillips, who had been dabbling in parapsychology for about ten years. He told the press that his lab would investigate “psychokinetic metal bending (PKMB) by children.” Randi sent Phillips a list of protocols (he called them “caveats”) that should be instituted when testing human subjects to prevent deception. One of the things he warned him about was not to allow the subjects to run the experiments by changing the protocol, a practice Randi knew is a common ploy of alleged psychics. He also warned that capricious demands by subjects might well be the means of introducing conditions that would permit subterfuge. Randi also advised that a conjuror be present during the experiments and even volunteered himself at his own expense to do the observing. Phillips told Randi he was quite confident he could conduct proper experiments without Randi’s help. Randi writes

Citar
Though I had specifically warned Phillips against allowing more than one test object (spoon or key, for example) to be placed before a subject during tests, the lab table was habitually littered with objects. The specimens were not permanently marked, but instead bore paper tags attached with string loops. Banachek and Edwards found it easy to switch tags after the objects had been accurately measured, thus producing the illusion that an object handled in the most casual fashion had undergone a deformation (Randi: 1983a).

Phillips and his lab assistants became convinced the boys had psychic powers but they also thought of their work as exploratory. In 1981, they took a videotape of the Banacheck/Edwards sessions to a convention of the Parapsychological Association. Their colleagues at the convention are said to have laughed at the video and noted numerous weak spots in their protocols.
Soon afterward the McDonnell folks began instituting protocols that had been suggested by Randi. Almost simultaneously they found that the boys seemed to have lost their ability to produce psychic effects. It was at this point that the boys were dismissed and Randi made the hoax public. Randi’s take on the project after it was completed was

Citar
If Project Alpha resulted in Parapsychologists (real parapsychologists!) awakening to the fact that they are able to be deceived, either by subjects or themselves, as a result of their convictions and their lack of expertise in the arts of deception, then it has served its purpose. Those who fell into the trap invited that fate; those who pulled back from the brink deserve our applause (Randi: 1983b).

Twenty years later he comments: “The effect of Alpha didn’t last long” (personal correspondence). By that I think he meant that this exposé, like many others before it, has had little impact on the parapsychological community. Rather than thank skeptics for vividly demonstrating how easy it is for very intelligent, highly trained professionals to be fooled by conjurers, they ignore the skeptics. Or worse, they accuse them of  “offensive incredulity.”

Some might think that Project Alpha was unethical. I don't. The experiment may have deceived and embarrassed some people, but that was not its purpose. It was a social experiment that was necessary to demonstrate a charge that skeptics had been making for over 150 years. Parapsychologists, no matter how intelligent or well-trained they are in science, are susceptible to deception and self-deception. This has been evident at least since 1882 in the first experiment by the Society for Psychical Research.

In 1882, Sir William Fletcher Barrett, a professor of physics at the Royal College of Science in Dublin, and a few friends, including the Cambridge philosopher Henry Sidgwick, formed the Society for Psychical Research (SPR). The goal of the society, in part, according to Sidgwick was to

Citar
drive the objector into the position of being forced either to admit the phenomena as inexplicable, at least by him, or to accuse the investigators either of lying or cheating or of a blindness or forgetfulness incompatible with any intellectual condition except absolute idiocy.

SPR's first scientific study would have Sidgwick eating those words.

Barrett led SPR's first study. It involved a clergyman’s four teenage daughters and a servant girl who claimed they could communicate telepathically. He did a number of experiments with the girls and came away declaring that the odds of their being able to guess correctly in one experiment “were over a million to one.” The odds of their guessing correctly five cards in row were “over 142 million to one” and guessing correctly eight consecutive names in a row were “incalculably greater” (Christopher 1970: 10). More men of integrity with high degrees were brought in to witness the telepathic powers of the Creery girls and Jane Dean, the servant girl. All the scientists agreed that there was no trickery involved. How did they know? They had looked very carefully for signs of it and couldn’t find any!

A skeptic might ask: What are the odds that children can fool some very intelligent scientists, even if the children come from a clergyman’s home? The answer is: the odds are very good. Almost immediately the scientists were criticized for being taken in by tricks any magician could perform. It took some time to sink in but eventually the experimenters realized that for some reason human beings like to deceive each other. They use all kinds of non-verbal signals to communicate, which can give the appearance of telepathy. They use glances (up, down, right, left for the four suits of a deck of cards, for example), coughs, sighs, yawns, and noises with their shoes. Other cheaters use Morse code with coins and various other tricks known to conjurers. Sometimes gestures to various parts of the body have a prearranged meaning.

Barrett and his colleagues were not oblivious to the problems of cheating or non-telepathic explanations for what they were observing. The experiments are described by Susan Blackmore:

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Typically someone thought of a name, or a playing card, or a familiar household object, and the girls could apparently guess, almost always correctly, what had been chosen. The authors discussed muscle reading and involuntary guidance and concluded that these could not be responsible for the impressive results. It is interesting that right at the start they point out that the word 'thought-reading' was used only as a 'popular and provisional description, and is in no way intended to exclude an explanation resting on a physical basis' (Barrett el al. 1882, p. 33).

So the enterprise began well, with a determination to rule out obvious errors, an open-minded attempt to test whether the phenomena really did exist and an eye to possible theories for the future. But I should add ... that it was fed by a hope that the phenomena would prove to be real and would, in their words, 'necessitate a modification of that general view of the relation of mind to matter to which modern science has long been gravitating' (Barrett et al. 1882, p. 34).

It took six years for these rather intelligent men to discover the girls’ trickery. While one group of scientists was validating the Creery group, another from SRP was validating the amazing telepathic feats of a 19-year-old entertainer named George A. Smith and his partner in deception, Douglas Blackburn. Smith became secretary of the SPR (Christopher 1970) and had Blackburn not eventually published a series of articles explaining how they fooled the scientists, the world might never have known the details of the trickery (Gardner 1992). The early scientific studies demonstrate the naïveté of the experimenters and the need for experts in non-verbal communication and deception, namely, conjurors or gamblers, to help them set up protocols to prevent cheating.

Unfortunately, the lesson of the Creery girls and the Smith-Blackburn hoax went largely unheeded by most paranormal investigators in the ensuing 150 years, making Project Alpha necessary.
http://skepdic.com/projectalpha.html
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Offline Johnny Cash

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #140 Online: 02 de Setembro de 2016, 07:41:55 »
A "ciência espírita" é tão ciência quanto a Astronomia??   :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria:

Como se tivesse na "ciência espírita" qualquer coisa tão evidenciável como Júpiter ou algum núcleo de galáxias. Como se as "mensagens vindas do plano superior" fossem tão verdadeiras/verificáveis amplamente como é o nosso Sol.

Qual é a dificuldade do crente inteligente em assumir que a crença não necessita passar pelo crivo/método científico e que são temas descolados?

Offline Spencer

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #141 Online: 02 de Setembro de 2016, 08:05:28 »
É interessante como os pontos de vista se contradizem, quando analisados de uma vista geral. Num dos textos acima  trazidos, nega-se ao cientista a capacidade de lidar com os aspectos psicológicos dos experimentos, no entanto entre os muitos cientistas favoráveis à fenomenologia, encontravam-se também psicólogos renomados.
Basicamente, em vários textos, como no de Poincaré, o qual parece desconhecer o método científico nas pesquisas de Crookes pois diz que aquele cientista não estaria preparado para a sagacidade dos fraudadores... não teria instrumentos para seus testes.
Admiro a tenacidade, com lisura, da parte de vocês quando trazem aquelas muitas opiniões contrárias à existência dos Espíritos e os fenômenos correlatos, coisa da qual não sou capaz trazendo o óbvio e o que esteja mais à mão.
Fato é que, da mesma forma que se nega de modo honesto e veemente os fenômenos, agem da mesma forma os que pensam de outro modo.
Não devemos excluir de nossas considerações o fato de que, de ambos os lados existem os desonestos por interesses variados; mas não serão tantos de modo a invalidar os esforços na busca da verdade.

Resta refletir, e talvez isto seja o mais importante, sobre o que leva aqueles nomes respeitáveis e capazes a se posicionarem em campos opostos,nesta questão.
Argumentos para uns e outros não faltam.
Talvez esteja na natureza do objeto da pesquisa, pois para uns a possibilidade é clara e convincente e para outros as provas apresentadas são insuficientes e questionáveis.
No entanto, mais uma vez, lembrando a chamada do tópico, digo que os debates são válidos mas me parece extremamente leviano a descrença que se baseia unicamente na suposição da desonestidade, da fraude e do mau-caratismo. Sei que não é o caso de vocês.
No íntimo, o cético (ou o ateu), está convencido de sua postura não pela falta de provas da outra parte, mas pela mesma predisposição que leva o crente a aceitar as mesmas provas.
É da natureza humana!
Este seria o veredicto mais honesto e imparcial possível, embora eu tenha outra opinião; e vocês a conhecem.

Offline Gigaview

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #142 Online: 02 de Setembro de 2016, 08:35:23 »
Guénon tentou fazer justiça à importância científica de Crookes numa abordagem politicamente correta para não chama-lo explicitamente de idiota. No entanto sabemos que Crookes foi além do seu papel de pesquisador espírita se envolvendo emocionalmente com Florence Cook e partner no encobrimento de fraudes que ele certamente tinha conhecimento.

O ônus da prova continua com o espiritismo. E aí? Vai provar prá gente que existe comunicação com os mortos? Ou vai ficar enrrolando, jogando a discussão para o lado da filosofia?

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Offline Gigaview

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #143 Online: 02 de Setembro de 2016, 08:43:11 »
A "ciência espírita" é tão ciência quanto a Astronomia??   :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria:

Como se tivesse na "ciência espírita" qualquer coisa tão evidenciável como Júpiter ou algum núcleo de galáxias. Como se as "mensagens vindas do plano superior" fossem tão verdadeiras/verificáveis amplamente como é o nosso Sol.

Qual é a dificuldade do crente inteligente em assumir que a crença não necessita passar pelo crivo/método científico e que são temas descolados?

A "ciência espírita" tenta transformar o espiritismo num fato científico e quando isso acontecer a religião espírita acaba de morte morrida. É o famoso tiro no pé.

https://www.jstor.org/stable/25100777?seq=1#page_scan_tab_contents
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Offline Gigaview

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #144 Online: 02 de Setembro de 2016, 19:13:01 »
 Highlights do texto:


Citar
Modern spiritism is an attempt to apply the inductive method
 to religion ; to make faith scientific ; to confirm the longings of the
 heart by the evidence of the senses. In thus submitting spiritism
 to the inductive method its friends forgot that to prove a religion
 would be to kill it?to transfer it from the emotions, where it be
 longs, to the intellect, where it can find no home. A religion proved,
 dies as a religion, and becomes a scientific fact, and would take its
 place side by side with astronomy and chemistry, with physics and
 geology, in the organized knowledge of men. Spiritists would,
 therefore, have been wiser if they had followed the example of one
 of the very greatest of experimental philosophers, the late Professor
 Faraday, of whom it was said that when he " entered his laboratory
 he shut the door of his oratory." The security of religious beliefs
 consists in their keeping out of range. Religion, indeed, is between
 two fires : absolutely proved or absolutely disproved, it is destroyed ;
 disproved, it becomes a delusion, a negative fact of science ; proved,
 a positive fact, in both cases recognized by the intellect and appeal
 ing to it'; like the horizon it recedes as we go toward it?even the
 attempt to submit it to scientific study causes it to disappear. No
 religion on the globe is strong enough to bear the shock of its own
 demonstration.
 

...

 
Citar
Spiritism was thus organized for failure.

...

 A obra é de 1874, publicada cinco anos após a morte de Kardec que nem foi citado. Repare na pergunta:

 
Citar
Of nearly equal psychological interest is the question why spiritism has so rapidly declined. Why is a faith once wellnigh universal, which a century ago was at least passively held by a majority of our citizens, now, after so many proofs of its truth, confined to a despised and diminishing sect ?

Veja que nem a França é lembrada na época como maior reduto espírita (que nunca foi), mesmo confundindo espiritualismo com espiritismo ao longo do texto:

Citar
Why modern spiritism chose America for its starting-point, and
 here reached its highest popularity
,
is a psychological inquiry the
 answer to which is chiefly found in the state of our nation's growth.

America são os Estados Unidos...

Lamentável, né Spencer? Isso mostra que tudo que afirmei até agora combina com esse livro da época.
« Última modificação: 02 de Setembro de 2016, 19:17:33 por Gigaview »
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Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Spencer

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #145 Online: 02 de Setembro de 2016, 22:11:15 »
 
No texto foi dito que  o Espiritismo se assemelha à Astronomia como uma ciência de observação. Não se leva um espírito para um laboratório e nem uma nebulosa.
 O Espiritismo não é uma ciência no sentido comum do termo mas se serve do método científico, da revisão por pares, por exemplo; da universalidade coerente das observação, etc. como foi explicado no texto.

Giga, pense no seguinte: quem se dá o trabalho de falar, pesquisar e postar sobre o Espiritismo? Seus adeptos, e seus adversários.
O que vc espera que os adversários falem sobre o Espiritismo? Bem?
Mas, não se limitam a negar ou propor teses que o infirmem, não. Vão além; caluniam, difamam e mentem.
Então vc diria: prove que eles mentem.
Isto é impraticável... se alguém forja um documento ou qualquer tipo de mistificação, muito bem mistificado está.
Mas eu tenho quase a certeza de que vc sabe disso e apenas provoca porque faz parte do seu jeito de ser.
Você não acredita no Espiritismo, sei disto.
Mas também não acredita nessa lama mal cheirosa que espalham sobre ele. Questão de lucidez moral.

Offline Gigaview

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #146 Online: 03 de Setembro de 2016, 02:09:24 »
Quando se diz aqui que o espiritismo é uma idiotice, não estamos exagerando e muito menos difamando-o, estamos apenas dizendo a verdade. O mesmo vale para a esmagadora maioria dos críticos do espiritismo. Para nós, essa crença tem um nonsense tão grande que é difícil acreditar que possa ser seguida por alguém com a capacidade intelectual superior a de uma criança de dois anos.

Sobre a ciência espirita:
../forum/topic=25252.0.html#msg621856

Quando você vai provar que existe a comunicação com os mortos? Que o Sol é habitado por espíritos superiores? Que o espiritismo não é racista? Que papai noel existe?

« Última modificação: 03 de Setembro de 2016, 02:13:01 por Gigaview »
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Offline Spencer

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #147 Online: 03 de Setembro de 2016, 17:12:53 »
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Quando você vai provar que existe a comunicação com os mortos? Que o Sol é habitado por espíritos superiores? Que o espiritismo não é racista? Que papai noel existe?     
Meu caro; isto não se prova, como vc quer; é intuitivo, Requer observação, inferência e conclusão. :lol:
 
A comunicação com os mortos:
Por exemplo, os espíritos povoam o espaço e estão à nossa volta. Ouvem-nos, acompanham, riem e choram conosco.
Malgrado, os homens agem muito mais por influência deles que imaginam, tanto para o Bem como para o Mau. Nós escolhemos com nossas atitudes e pensamentos a companhia espiritual que queremos.
Só não podemos esquecer que existe um Livre-arbítrio relativo, pois certas leis, sobre a mencionada influência, vigoram exatamente.
« Última modificação: 03 de Setembro de 2016, 17:21:48 por Spencer »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #148 Online: 03 de Setembro de 2016, 18:59:54 »
O problema é que os avanços na pesquisa de telepatia sugerem que tais fenômenos aparentes poderiam ser reproduzidos por uma rede do inconsciente telepático coletivo. Efetivamente se "materializariam" fantasmas, mas eles não são os verdadeiros selves daqueles que viveram, mas algo mais como "filmes" ou "vídeo games" dos mesmos. Até mesmo podendo haver de certa forma "reencarnação" a partir da interação dessas estruturas com humanos, durante o desenvolvimento embrionário, impressões telepáticas pré-natais, em fase de alta suscetibilidade. Mesmo efetivas memórias de vidas passadas podem ser "fabricadas" dessa forma.

A materialização de fantasmas tal como dentro dos paradigmas espiritualistas e espíritas, no entanto, seria uma combinação disso com telecinésia inconsciente das pessoas envolvidas em sessões mediúnicas. Isso explica mais adequadamente a variação nessas manifestações, como em alguns casos se dando na forma de reprodução de pessoas, sem ligação física com qualquer dos envolvidos, com intermediários até se ter apenas imagens delas em algo parecido com papel expelido pelo corpo de outras pessoas, e em outras até mesmo como bonecos de papel crepom. Em outras situações, o fenômeno é apenas de telecinésia menos organizada, os chamados poltergeits. Num nível ainda mais inferior de telecinesia, mas mais organizada, temos as "comunicações" em pranchas de Ouija ou na brincadeira do copo e do compasso.

Offline Gigaview

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Re:[VIDEO]Chico Xavier: o deturpador do Espiritismo
« Resposta #149 Online: 03 de Setembro de 2016, 19:15:52 »
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Quando você vai provar que existe a comunicação com os mortos? Que o Sol é habitado por espíritos superiores? Que o espiritismo não é racista? Que papai noel existe?     
Meu caro; isto não se prova, como vc quer; é intuitivo, Requer observação, inferência e conclusão. :lol:

Um "medium" recebe "mensagens" do "além", de "espíritos desencarnados" dizendo um monte de besteiras e você tem a cara de pau de dizer que a prova da existência "deles" é intuitiva????

Através da observação e inferência é possível concluir um monte de xaropadas do mesmo quilate do espiritismo. Ufólogos usam o mesmo método para dizer que estamos sendo visitados por "alienígenas". Viciados em chazinhos alucinógenos organizados em seitas xamânicas também observam e intuem para concluir que suas experiências "místicas" são "reveladoras". Quantos erros "científicos" foram devidos a essa arapuca tosca de ver as coisas?
 
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A comunicação com os mortos:
Por exemplo, os espíritos povoam o espaço e estão à nossa volta. Ouvem-nos, acompanham, riem e choram conosco.
Malgrado, os homens agem muito mais por influência deles que imaginam, tanto para o Bem como para o Mau. Nós escolhemos com nossas atitudes e pensamentos a companhia espiritual que queremos.
Só não podemos esquecer que existe um Livre-arbítrio relativo, pois certas leis, sobre a mencionada influência, vigoram exatamente.

O absurdo é supor a existência "deles" através da intuição (ou da observação e inferência equivocada) e a partir daí concluir que é impossível provar que eles existem, como se nunca tentaram provar através de fraudes quase sempre grotescas em nome do espiritismo/espiritualismo nos últimos 150 anos. Essa conversinha de tentar jogar para o lado da filosofia uma resposta óbvia e não menos dolorosa para os crentes não cola.

E então...Quando você vai provar que existe a comunicação com os mortos? Que o Sol é habitado por espíritos superiores? Que o espiritismo não é racista? Que o espiritismo não é um festival de besteiras debilóides?
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