Autor Tópico: Reforma da Previdência  (Lida 18720 vezes)

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Offline _Juca_

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #175 Online: 07 de Abril de 2017, 09:14:56 »
Como ficariam as aposentadorias dos atuais inativos, os servidores públicos inativos etc, que têm alto impacto no gasto da previdência?

Não. Não dá pra baixar pra R$ 2k, porque eles tem direito adquirido.

A resposta está na própria pergunta.

Estes "direitos adquiridos" (na realidade o melhor é dizer "espoliação do setor privado por uma casta de vagabundos") tem que ser cortados.

Imediatamente.

Interessante, então você é a favor de quebrar contratos que sejam lesivos ao cofres públicos?

Offline Geotecton

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #176 Online: 07 de Abril de 2017, 09:23:20 »
Como ficariam as aposentadorias dos atuais inativos, os servidores públicos inativos etc, que têm alto impacto no gasto da previdência?

Não. Não dá pra baixar pra R$ 2k, porque eles tem direito adquirido.

A resposta está na própria pergunta.

Estes "direitos adquiridos" (na realidade o melhor é dizer "espoliação do setor privado por uma casta de vagabundos") tem que ser cortados.

Imediatamente.

Interessante, então você é a favor de quebrar contratos que sejam lesivos ao cofres públicos?

Não. De maneira alguma.

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Offline _Juca_

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #177 Online: 07 de Abril de 2017, 09:27:04 »
Como ficariam as aposentadorias dos atuais inativos, os servidores públicos inativos etc, que têm alto impacto no gasto da previdência?

Não. Não dá pra baixar pra R$ 2k, porque eles tem direito adquirido.

A resposta está na própria pergunta.

Estes "direitos adquiridos" (na realidade o melhor é dizer "espoliação do setor privado por uma casta de vagabundos") tem que ser cortados.

Imediatamente.

Interessante, então você é a favor de quebrar contratos que sejam lesivos ao cofres públicos?

Não. De maneira alguma.

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Offline Gabarito

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #178 Online: 07 de Abril de 2017, 09:28:46 »
Citar

[...]

Em resumo, o Brasil diagnosticou um problema previdenciário profundo há mais de 20 anos, e, de lá para cá, fez alguns remendos, mas sem jamais atacar as raízes do desequilíbrio de forma contundente. No fim dos anos 90, assim como hoje, técnicos “neoliberais”, que “só pensam em números”, defendiam uma reforma para valer, que era rejeitada pelos políticos e pela população em geral.

Na época, os defensores da reforma diziam que as mudanças eram absolutamente fundamentais para o equilíbrio fiscal de longo prazo do Brasil – e, consequentemente, para a retomada de um ritmo decente de desenvolvimento econômico.

Daquele momento até os dias de hoje, o Brasil entrou e saiu de um excepcional boom das commodities que exporta, que fez as receitas tributárias crescerem muito acima do PIB durante alguns anos.

O sonho, naturalmente, acabou, e hoje se constata que o “terrorismo” dos alertas dos técnicos há 20 anos era, basicamente, verdadeiro. De 1999 a 2016, o Brasil cresceu em média 2,4% ao ano, um ritmo medíocre para um país emergente, apenas ligeiramente acima da média de 2,1% dos Estados Unidos no mesmo período. O desejável é que emergentes cresçam bem mais rápido e convirjam para o nível dos ricos, mas o Brasil ficou praticamente parado.

Mas não é só no número meio abstrato do PIB que se verifica a estagnação. É só pensar em qualidade da educação dos pobres, sistema de saúde, saneamento, infraestrutura urbana, taxa de homicídios e de mortes por acidente, habitação popular etc. Em todas essas esferas, os avanços em 20 anos são nulos ou muito tímidos quando se compara com os países em desenvolvimento mais bem-sucedidos.

É evidente que não se pode atribuir o desempenho socioeconômico sofrível do Brasil nas últimas duas décadas apenas ao não enfrentamento do problema da Previdência. Por outro lado, não há dúvida de que a explosão das transferências do governo, das quais as previdenciárias são a parte principal, é um dos obstáculos mais importantes à retomada do desenvolvimento.

O Brasil está de novo diante do dilema entre atacar o problema ou apenas fazer mais um remendo. Na verdade, o envelhecimento acelerado da população agravou muito a situação. Os técnicos de novo estão alertando que sem a reforma o País não tem condição de se desenvolver satisfatoriamente. Os políticos e a população de novo parecem fingir que existe uma solução sem dor. Daqui a 20 anos, pode ser que de novo se constate que o “terrorismo” era verdadeiro.

Brasil está de novo diante do dilema entre atacar problema ou fazer remendo


http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,eterno-retorno,70001729852

Offline João da Ega

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #179 Online: 07 de Abril de 2017, 09:31:54 »
Como ficariam as aposentadorias dos atuais inativos, os servidores públicos inativos etc, que têm alto impacto no gasto da previdência?

Não. Não dá pra baixar pra R$ 2k, porque eles tem direito adquirido.

A resposta está na própria pergunta.

Estes "direitos adquiridos" (na realidade o melhor é dizer "espoliação do setor privado por uma casta de vagabundos") tem que ser cortados.

Imediatamente.

Se por casta de vagabundos você está se referindo a todos os servidores públicos, acho um comentário grosseiro e injusto.

Muitos médicos, professores, policiais, e servidores da burocracia mesmo, muitos destes trabalham.
Pode-se dizer que tem privilégios nas aposentadorias, etc, se discutir isso... Mas generalizar todos como "vagabundos"?
"Nunca devemos admitir como causa daquilo que não compreendemos algo que entendemos menos ainda." Marquês de Sade

Offline Lorentz

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #180 Online: 07 de Abril de 2017, 10:07:15 »
Como ficariam as aposentadorias dos atuais inativos, os servidores públicos inativos etc, que têm alto impacto no gasto da previdência?

Não. Não dá pra baixar pra R$ 2k, porque eles tem direito adquirido.

A resposta está na própria pergunta.

Estes "direitos adquiridos" (na realidade o melhor é dizer "espoliação do setor privado por uma casta de vagabundos") tem que ser cortados.

Imediatamente.

Se por casta de vagabundos você está se referindo a todos os servidores públicos, acho um comentário grosseiro e injusto.

Muitos médicos, professores, policiais, e servidores da burocracia mesmo, muitos destes trabalham.
Pode-se dizer que tem privilégios nas aposentadorias, etc, se discutir isso... Mas generalizar todos como "vagabundos"?

Se não me engano a mulher do Geo é servidora pública. Parece que ele tem alguns fatos sobre isso em primeira mão.
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Offline Geotecton

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #181 Online: 07 de Abril de 2017, 10:36:33 »
Como ficariam as aposentadorias dos atuais inativos, os servidores públicos inativos etc, que têm alto impacto no gasto da previdência?

Não. Não dá pra baixar pra R$ 2k, porque eles tem direito adquirido.

A resposta está na própria pergunta.

Estes "direitos adquiridos" (na realidade o melhor é dizer "espoliação do setor privado por uma casta de vagabundos") tem que ser cortados.

Imediatamente.

Interessante, então você é a favor de quebrar contratos que sejam lesivos ao cofres públicos?

Não. De maneira alguma.

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Offline Geotecton

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #182 Online: 07 de Abril de 2017, 10:38:55 »
Como ficariam as aposentadorias dos atuais inativos, os servidores públicos inativos etc, que têm alto impacto no gasto da previdência?

Não. Não dá pra baixar pra R$ 2k, porque eles tem direito adquirido.

A resposta está na própria pergunta.

Estes "direitos adquiridos" (na realidade o melhor é dizer "espoliação do setor privado por uma casta de vagabundos") tem que ser cortados.

Imediatamente.

Se por casta de vagabundos você está se referindo a todos os servidores públicos, acho um comentário grosseiro e injusto.

Muitos médicos, professores, policiais, e servidores da burocracia mesmo, muitos destes trabalham.
Pode-se dizer que tem privilégios nas aposentadorias, etc, se discutir isso... Mas generalizar todos como "vagabundos"?

Peço desculpa pela minha redação pois que sugere uma generalização inaceitável.

Não posso escrever mais nada porque estou entrando em uma reunião agora.

Depois eu discorro melhor.
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Offline Gabarito

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #183 Online: 07 de Abril de 2017, 14:26:05 »
Texto muito elucidativo.
Principalmente para os que não querem enxergar o rombo e insinuam que é tudo uma conspiração para enriquecer bancos e rentistas.
E saem por aí a brigar com a Matemática.

Citar
No país dos desiguais
por Míriam Leitão
07/04/2017 06:00

Se a Câmara dos Deputados derrotar a reforma da Previdência estará marchando contra o equilíbrio fiscal, contra a demografia, contra o bom senso e contra o país. Já fez isso em outras ocasiões, quando exigiu tantas mudanças que desidrataram as propostas. A Câmara pode dizer “não” e acabar de vez com qualquer credibilidade que ainda possa ter nessa legislatura.

Não é este governo que precisa da reforma. É o Brasil. Os dados são eloquentes e alarmantes. A população de 60 anos ou mais está crescendo a 4% ao ano. Ainda é de apenas 12,5% do país e mesmo assim a Previdência tem um rombo que cresce exponencialmente, fruto das regras erradas que concederam a um grupo de pessoas o que não há possibilidade de dar a todos.

A Previdência precisa oferecer o básico a todo mundo e para isso a primeira exigência é cortar privilégios como o das aposentadorias precoces. Quem se aposenta por tempo de serviço tem uma renda maior do que quem se aposenta por idade no Brasil. Para o segundo grupo, em geral trabalhadores do setor informal e com salário mínimo, sempre valeu a idade mínima de 60 anos.

Em nenhum país do mundo, nem mesmo os mais ricos, existe uma previdência que garanta aposentadoria antes dos 50 para algumas castas, que permite a filhas de certas categorias de funcionários pensão vitalícia, que permite a acumulação de benefícios, que dá rendimentos tão altos a grupos da elite. O que quebrou a Previdência não foi o envelhecimento da população. Este é um país jovem, com 38,6% entre zero e 24 anos e 48,8% entre 25 e 59 anos. Ou seja, 87,5% dos brasileiros têm menos de 60 anos. O que quebrou a Previdência foram os abusivos privilégios de uma sociedade de desiguais.

O senador Renan Calheiros pode tentar escapar pela demagogia fingindo ser um rebelde na base aliada, mesmo sendo o líder do PMDB. Ele já está há muito tempo a caminho da insignificância. Enquanto se anula, ele ainda faz estragos, porque dá aos deputados a desculpa perfeita para recusaram a reforma: de que eles não vão votar medida impopular porque não há garantia de que o Senado vai aprovar. O PMDB pode errar mais uma vez nesta rara oportunidade que tem de governar o país. Chegou à presidência de carona com o PT, mas prometendo fazer uma ponte para o futuro. Se o partido derrubar a reforma estará derrotando a si mesmo e estará provando que é bom para ocupar o governo, como uma tropa invasora, mas não é bom para assumir as responsabilidades de governar.

É fácil ficar contra a reforma da Previdência porque ela traz a amarga verdade de que temos que fazer um novo pacto se quisermos sustentabilidade fiscal. É fácil ficar contra, porque o estouro não será amanhã. O país vai piorar aos poucos, vai perder chances, vai desviar para os mais velhos o que deveria ficar com as crianças, vai tomar decisões irracionais, vai empobrecer. Amanhã, quando o sistema ruir, ninguém se lembrará dos nomes dos deputados e senadores que negaram ao país a possibilidade de reorganizar suas contas diante de uma nova realidade social, fiscal e demográfica.

A proposta não é perfeita, mas ela tem princípios basilares que têm que estar em qualquer reorganização do sistema de aposentadorias e pensões: idade mínima compatível com a expectativa de vida; igualdade de responsabilidades entre homens e mulheres; redução dos privilégios de categorias. Ela falha quando não avança, quando protege os protegidos como os militares das Forças Armadas. Ela falha quando se apequena diante do tamanho da sua tarefa. Teria que ser mais reforma e não menos.

O Brasil precisa pensar no seu futuro, se quiser ter um. A cada dia 7 de abril eu revisito o sentimento de que o tempo passa rápido. É mais um ano de vida. É nesse momento que a visão de futuro fica mais aguda e clara. Sei que amanhã serei xingada nas redes por escrever o que estou escrevendo. Não me importo. Este é o meu papel e estou feliz pela oportunidade de exercê-lo. Eu preciso alertar principalmente os mais jovens que a reforma da Previdência não resolverá nossos problemas, mas impedirá que eles se agravem. E pode abrir a porta para a realização de outros projetos urgentes do país.

Offline Diegojaf

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #184 Online: 10 de Abril de 2017, 16:29:31 »
Como ficariam as aposentadorias dos atuais inativos, os servidores públicos inativos etc, que têm alto impacto no gasto da previdência?

Não. Não dá pra baixar pra R$ 2k, porque eles tem direito adquirido.

A resposta está na própria pergunta.

Estes "direitos adquiridos" (na realidade o melhor é dizer "espoliação do setor privado por uma casta de vagabundos") tem que ser cortados.

Imediatamente.

Se por casta de vagabundos você está se referindo a todos os servidores públicos, acho um comentário grosseiro e injusto.

Muitos médicos, professores, policiais, e servidores da burocracia mesmo, muitos destes trabalham.
Pode-se dizer que tem privilégios nas aposentadorias, etc, se discutir isso... Mas generalizar todos como "vagabundos"?

Aparentemente, não é só a esquerda que tem um monte de "proto-ditador" esperando pra acontecer... ::)
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline _Juca_

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #185 Online: 10 de Abril de 2017, 16:35:44 »
Como ficariam as aposentadorias dos atuais inativos, os servidores públicos inativos etc, que têm alto impacto no gasto da previdência?

Não. Não dá pra baixar pra R$ 2k, porque eles tem direito adquirido.

A resposta está na própria pergunta.

Estes "direitos adquiridos" (na realidade o melhor é dizer "espoliação do setor privado por uma casta de vagabundos") tem que ser cortados.

Imediatamente.

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Não. De maneira alguma.

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Offline Geotecton

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #186 Online: 10 de Abril de 2017, 17:02:02 »
Como ficariam as aposentadorias dos atuais inativos, os servidores públicos inativos etc, que têm alto impacto no gasto da previdência?

Não. Não dá pra baixar pra R$ 2k, porque eles tem direito adquirido.

A resposta está na própria pergunta.

Estes "direitos adquiridos" (na realidade o melhor é dizer "espoliação do setor privado por uma casta de vagabundos") tem que ser cortados.

Imediatamente.

Se por casta de vagabundos você está se referindo a todos os servidores públicos, acho um comentário grosseiro e injusto.

Muitos médicos, professores, policiais, e servidores da burocracia mesmo, muitos destes trabalham.
Pode-se dizer que tem privilégios nas aposentadorias, etc, se discutir isso... Mas generalizar todos como "vagabundos"?

"Vagabundos" é um termo muito 'pesado' para usar indistintamente. Já pedi desculpa por isto.

Ainda que apenas uma "elite" (sic) de funcionalismo ganhe obscenamente bem, o fato é que todo o funcionalismo público teve ou tem muitas benesses que o setor privado nunca desfrutou, em função não de mérito e sim do corporativismo e da leniência da população e dos gestores públicos.
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Offline Geotecton

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #187 Online: 10 de Abril de 2017, 17:03:12 »
Como ficariam as aposentadorias dos atuais inativos, os servidores públicos inativos etc, que têm alto impacto no gasto da previdência?

Não. Não dá pra baixar pra R$ 2k, porque eles tem direito adquirido.

A resposta está na própria pergunta.

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Se por casta de vagabundos você está se referindo a todos os servidores públicos, acho um comentário grosseiro e injusto.

Muitos médicos, professores, policiais, e servidores da burocracia mesmo, muitos destes trabalham.
Pode-se dizer que tem privilégios nas aposentadorias, etc, se discutir isso... Mas generalizar todos como "vagabundos"?

Aparentemente, não é só a esquerda que tem um monte de "proto-ditador" esperando pra acontecer... ::)

Não precisa de ditador.

Basta ter um legislativo cooptado, como frequentemente faz o funcionalismo público, especialmente o de alto escalão.  :)
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Offline Geotecton

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #188 Online: 10 de Abril de 2017, 17:04:32 »
Como ficariam as aposentadorias dos atuais inativos, os servidores públicos inativos etc, que têm alto impacto no gasto da previdência?

Não. Não dá pra baixar pra R$ 2k, porque eles tem direito adquirido.

A resposta está na própria pergunta.

Estes "direitos adquiridos" (na realidade o melhor é dizer "espoliação do setor privado por uma casta de vagabundos") tem que ser cortados.

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Interessante, então você é a favor de quebrar contratos que sejam lesivos ao cofres públicos?

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Como cortar direitos adquiridos sem quebrar contratos?

Contratos podem ser denunciados se não houver suporte econômico que possa viabilizá-los.
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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #189 Online: 10 de Abril de 2017, 17:10:18 »
Como ficariam as aposentadorias dos atuais inativos, os servidores públicos inativos etc, que têm alto impacto no gasto da previdência?

Não. Não dá pra baixar pra R$ 2k, porque eles tem direito adquirido.

A resposta está na própria pergunta.

Estes "direitos adquiridos" (na realidade o melhor é dizer "espoliação do setor privado por uma casta de vagabundos") tem que ser cortados.

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Interessante, então você é a favor de quebrar contratos que sejam lesivos ao cofres públicos?

Não. De maneira alguma.

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Como cortar direitos adquiridos sem quebrar contratos?

Contratos podem ser denunciados se não houver suporte econômico que possa viabilizá-los.

Então podemos para de pagar a dívida pública. Eu pensava que você era contra o calote do Estado.

Offline Geotecton

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #190 Online: 10 de Abril de 2017, 17:19:43 »
Como ficariam as aposentadorias dos atuais inativos, os servidores públicos inativos etc, que têm alto impacto no gasto da previdência?

Não. Não dá pra baixar pra R$ 2k, porque eles tem direito adquirido.

A resposta está na própria pergunta.

Estes "direitos adquiridos" (na realidade o melhor é dizer "espoliação do setor privado por uma casta de vagabundos") tem que ser cortados.

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Interessante, então você é a favor de quebrar contratos que sejam lesivos ao cofres públicos?

Não. De maneira alguma.

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Como cortar direitos adquiridos sem quebrar contratos?

Contratos podem ser denunciados se não houver suporte econômico que possa viabilizá-los.

Então podemos para de pagar a dívida pública. Eu pensava que você era contra o calote do Estado.

Certo. Em tese, você está correto.

Mas são dois tipos de compromissos completamente distintos. A dívida foi gerada livremente pelo Estado, que tomou emprestado dinheiro da população e tem que devolvê-lo, com alguma remuneração.

O outro compromisso são benesses que foram feitas para favorecer uma casta, por meio da cooptação de legisladores e gestores ao longo de décadas de imoralidade administrativa. São legais mas imorais, como já frisei antes.

Para constar: Não tenho nada contra o não pagamento da dívida pública, desde que se faça uma auditoria, se condene os culpados por corrupção e não se prejudique os que emprestaram dinheiro.
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Offline Lakatos

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #191 Online: 10 de Abril de 2017, 17:42:16 »
A tese do pessoal que defende calote da dívida também é de que as condições foram estabelecidas de forma deliberadamente desvantajosa para o Estado, através de cooptação de políticos e do TCU.

Da mesma forma, o único jeito de resolver isso sem apelar a uma medida ditatorial é reformar o processo "daqui para frente", sem alterar contratos já firmados.

Offline _Juca_

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #192 Online: 10 de Abril de 2017, 17:44:45 »
Como ficariam as aposentadorias dos atuais inativos, os servidores públicos inativos etc, que têm alto impacto no gasto da previdência?

Não. Não dá pra baixar pra R$ 2k, porque eles tem direito adquirido.

A resposta está na própria pergunta.

Estes "direitos adquiridos" (na realidade o melhor é dizer "espoliação do setor privado por uma casta de vagabundos") tem que ser cortados.

Imediatamente.

Interessante, então você é a favor de quebrar contratos que sejam lesivos ao cofres públicos?

Não. De maneira alguma.

Onde você leu isto?

E?

Como cortar direitos adquiridos sem quebrar contratos?

Contratos podem ser denunciados se não houver suporte econômico que possa viabilizá-los.

Então podemos para de pagar a dívida pública. Eu pensava que você era contra o calote do Estado.

Certo. Em tese, você está correto.

Mas são dois tipos de compromissos completamente distintos. A dívida foi gerada livremente pelo Estado, que tomou emprestado dinheiro da população e tem que devolvê-lo, com alguma remuneração.

O outro compromisso são benesses que foram feitas para favorecer uma casta, por meio da cooptação de legisladores e gestores ao longo de décadas de imoralidade administrativa. São legais mas imorais, como já frisei antes.

Para constar: Não tenho nada contra o não pagamento da dívida pública, desde que se faça uma auditoria, se condene os culpados por corrupção e não se prejudique os que emprestaram dinheiro.

Concordo. Mas nunca haverá auditoria da dívida e por consequencia quebra de benesses corporativas previdenciarias, porque os aristocratas do Estado ou não simplesmente abominam qualquer auditoria pública para revisar qualquer contrato, lesivo ou não.

Offline Onsigbare

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #193 Online: 10 de Abril de 2017, 18:04:17 »
Em Pindorama, a média da aposentadoria de trabalhadores vindos da área privada é de R$ 1.600,00 mensais. O grande nó está na área pública. E não se trata, no caso, das importantes funções de professor, médico do SUS, policiais e que tais. O que sobe a média são as aposentadorias suecas do executivo, legislativo e judiciário. Vamos a elas?
Média mensal de aposentadoria trabalhador área privada: R$ 1.600,00
Média mensal de aposentadoria poder executivo:
R$ 8.000,00
Média mensal aposentadoria poderes legislativo e judiciário:
R$ 25.000,00
Média mensal aposentadoria Ministério Público (a Liga da Justiça, manja?):
R$ 30.000,00
E aí? Tá gostoso? Vai ficar pior. Para manter as aposentadorias dos nababos supracitados, estas que realmente corroem as entranhas do sistema previdenciário, vão apertar o torniquete em torno do meu, do seu, do nosso pescoço.
Peguei na rede...então não sei se os dados são reais...
« Última modificação: 10 de Abril de 2017, 18:08:59 por Onsigbare »

Offline Geotecton

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #194 Online: 10 de Abril de 2017, 19:05:55 »
Não se iluda, Onsigbare.

A aposentadoria de todo o funcionalismo tem sobrepeso na previdência, porque mesmo com média salarial bem menor que os nababos (juízes, procuradores, etc), ela é bem maior que o do setor privado.

Considerando que a quantidade de funcionários de baixo e médio escalão é enorme, o rombo provocado por eles também é gigantesco.
« Última modificação: 10 de Abril de 2017, 19:12:04 por Geotecton »
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Offline Lorentz

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #195 Online: 10 de Abril de 2017, 19:13:02 »
Em Pindorama, a média da aposentadoria de trabalhadores vindos da área privada é de R$ 1.600,00 mensais. O grande nó está na área pública. E não se trata, no caso, das importantes funções de professor, médico do SUS, policiais e que tais. O que sobe a média são as aposentadorias suecas do executivo, legislativo e judiciário. Vamos a elas?
Média mensal de aposentadoria trabalhador área privada: R$ 1.600,00
Média mensal de aposentadoria poder executivo:
R$ 8.000,00
Média mensal aposentadoria poderes legislativo e judiciário:
R$ 25.000,00
Média mensal aposentadoria Ministério Público (a Liga da Justiça, manja?):
R$ 30.000,00
E aí? Tá gostoso? Vai ficar pior. Para manter as aposentadorias dos nababos supracitados, estas que realmente corroem as entranhas do sistema previdenciário, vão apertar o torniquete em torno do meu, do seu, do nosso pescoço.
Peguei na rede...então não sei se os dados são reais...


É interessante pegar o percentual que essas aposentadorias representam. Parece que a classe política inteira, mesmo com aposentadorias gordas, representam menos de 1% da previdência. Já os funcionários públicos em geral representam 25% dos gastos, mesmo sendo uns 2% de trabalhadores.

O Geo respondeu antes.
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Offline Geotecton

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #196 Online: 10 de Abril de 2017, 19:24:28 »
A tese do pessoal que defende calote da dívida também é de que as condições foram estabelecidas de forma deliberadamente desvantajosa para o Estado, através de cooptação de políticos e do TCU.

Da mesma forma, o único jeito de resolver isso sem apelar a uma medida ditatorial é reformar o processo "daqui para frente", sem alterar contratos já firmados.

Eles que provem esta "tese".

A tese dos que defendem que o funcionalismo público é uma casta não precisa de nenhuma demonstração especial. É só pegar os holerites deles e a legislação.
Foto USGS

Offline Geotecton

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #197 Online: 10 de Abril de 2017, 19:27:01 »
[...]
Da mesma forma, o único jeito de resolver isso sem apelar a uma medida ditatorial é reformar o processo "daqui para frente", sem alterar contratos já firmados.

É o que os atuais nababos mais quetem, caso eles percam as suas benesses abjetas.
Foto USGS

Offline Lakatos

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #198 Online: 10 de Abril de 2017, 20:02:54 »
A tese do pessoal que defende calote da dívida também é de que as condições foram estabelecidas de forma deliberadamente desvantajosa para o Estado, através de cooptação de políticos e do TCU.

Da mesma forma, o único jeito de resolver isso sem apelar a uma medida ditatorial é reformar o processo "daqui para frente", sem alterar contratos já firmados.

Eles que provem esta "tese".

A tese dos que defendem que o funcionalismo público é uma casta não precisa de nenhuma demonstração especial. É só pegar os holerites deles e a legislação.

A única forma de provar seria realizando a tal "auditoria", que por si só já traz prejuízos passando uma mensagem de insegurança para os investidores e aumentando os juros. Mas, ao mesmo tempo, a resistência em realizá-la alimenta a retórica de que há irregularidades que estão sendo abafadas.

No caso do funcionalismo público, também é necessário provar que a disparidade de privilégios foi obtida por meio de cooptação ilegal, e não por contrato "livremente aceito" pelo Estado como você defende no caso da dívida. Os números em si não dizem nada.

Offline Johnny Cash

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #199 Online: 10 de Abril de 2017, 20:54:09 »
A tese do pessoal que defende calote da dívida também é de que as condições foram estabelecidas de forma deliberadamente desvantajosa para o Estado, através de cooptação de políticos e do TCU.

Da mesma forma, o único jeito de resolver isso sem apelar a uma medida ditatorial é reformar o processo "daqui para frente", sem alterar contratos já firmados.

Eles que provem esta "tese".

A tese dos que defendem que o funcionalismo público é uma casta não precisa de nenhuma demonstração especial. É só pegar os holerites deles e a legislação.

A única forma de provar seria realizando a tal "auditoria", que por si só já traz prejuízos passando uma mensagem de insegurança para os investidores e aumentando os juros. Mas, ao mesmo tempo, a resistência em realizá-la alimenta a retórica de que há irregularidades que estão sendo abafadas.

No caso do funcionalismo público, também é necessário provar que a disparidade de privilégios foi obtida por meio de cooptação ilegal, e não por contrato "livremente aceito" pelo Estado como você defende no caso da dívida. Os números em si não dizem nada.

Poderia se amenizar o efeito da pura auditoria aos investidores, divulgando critérios preferencialmente sólidos e amparados em práticas profissionais do ramo e promovendo o propósito que é o de se verificar irregularidades apenas.

Dessa forma, se bobear, até se atrai mais confiança de investidores sérios. Bom... acreditando que ainda há, em algum canto, bom caratismo.

 

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