Autor Tópico: Reforma da Previdência  (Lida 18724 vezes)

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Offline JJ

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #275 Online: 02 de Abril de 2019, 12:37:57 »

Banqueiros     vaga bas    estão fazendo  os brasileiros de trouxas .



 B-)

Offline JJ

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #276 Online: 02 de Abril de 2019, 12:40:04 »

E muitos brasileiros  acreditam nas historinhas da carochinha que esses  banqueiros   espertalhões   vagabas   capturadores de renda  inventaram e propagam.



Offline JJ

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #277 Online: 02 de Abril de 2019, 12:42:19 »
Se governo não tomasse dinheiro da Previdência, não existiria déficit, diz presidente da Anfip



Publicado em: março 7, 2017


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Vilson Romero (dir.) durante Lançamento da Frente Gaúcha em Defesa da Previdência Pública, no Teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa, em fevereiro | Foto: Maia Rubim/Sul21
Luís Eduardo Gomes

O déficit da Previdência é real ou é uma manobra fiscal do governo para justificar a proposta encaminhada para o Congresso Nacional? Para o presidente da Associação Nacional de Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip), Vilson Romero, a segunda afirmação está mais próxima da realidade. Em entrevista concedida ao Sul21 na última sexta-feira (3), ele explica como a entidade chega a essa conclusão e prevê que, se aprovada da forma como foi encaminhada ao Congresso, a reforma da Previdência atinge de forma violenta os direitos dos trabalhadores, especialmente dos mais pobres.

A posição da Anfip ganhou notoriedade após a divulgação de um vídeo que tinha como objetivo “desmascarar a farsa do rombo da Previdência” (ver abaixo), que traz uma série de informações que comprovariam que, ao contrário do que o governo fala, a Previdência seria superavitária. Isto é, se o governo federal não utilizasse os recursos que deveriam ser destinados a ela para outros fins.


No dia 22 de fevereiro, o Blog Expresso, da revista Época, noticiou que deputados que integram a Comissão Especial da Reforma da Previdência foram ao Palácio do Planalto para “fazer queixa” contra a Anfip e sua campanha contra a reforma. Os deputados Carlos Marun (PMDB-MS) e Júlio Lopes (PP-RJ) teriam pedido a Temer para que a Advogacia-Geral da União acionasse a Justiça pedindo que a Anfip parasse sua campanha de “contrainformação”, o que dificultaria a tramitação do projeto no Congresso. Segundo a coluna, Temer teria ficado de pensar no assunto.
Ao Sul21, Vilson Romero afirmou que, até então, a Anfip não tinha recebido nenhuma notificação e que não tinham conseguido comprovar a veracidade do encontro, mas ressaltou que a associação tinha denunciado a situação e recebido o apoio de mais de 100 entidades.

Romero diz, porém, que a Anfip passou a ser visada por se constituir em um dos raros contrapontos à defesa da necessidade de uma reforma previdenciária, uma vez que a maior parte dos grandes veículos de comunicação tem se posicionado favoravelmente e feito matérias com fontes que vão ao encontro dos interesses do Planalto. Segundo ele, a entidade já pediu, via Lei de Acesso à Informação, dados sobre quanto o governo federal gasta com a publicidade da reforma.

“Há um volume de verba publicitária muito elevado que resulta na massificação da mensagem. Queremos saber quanto estão custando os outdoors nas ruas, as placas nos aeroportos, as páginas inteiras na mídia impressa. Tudo isso é muito preocupante porque parece que só há um único lugar comum. Um discurso único. Inclusive nós só temos as redes sociais ou, a muito custo, também pagando para fazer as inserções”, afirma.

Há déficit?

Oficialmente, o governo federal afirma que a Previdência Social registrou, em 2016, déficit nominal de 149,7 bilhões, tendo arrecado R$ 364 bilhões (-6,4% ante 2015) e as despesas com benefícios somando R$ 515,9 bilhões (+6,6% em relação ao ano anterior). Desse déficit, R$ 46,8 bilhões diriam respeito à previdência urbana e R$ 105 bilhões à previdência rural.

Romero, no entanto, afirma que o governo “dá uma pedalada constitucional” e “faz contabilidade criativa” ao misturar despesas relativas às aposentadorias dos servidores civis e militares com outros programas sociais da seguridade social, como as áreas de saúde, assistência e previdência. Além disso, afirma que nunca foi criado um fundo para gerir os recursos arrecadados ao longo dos anos com as contribuições dos servidores. “Ao fazer essa confusão e jogar no colo da Previdência e própria seguridade esse desequilíbrio que há dos desgovernos seguidos, isso obviamente gera um resultado negativo”, afirma.

A Previdência é financiada com recursos das contribuições sobre a folha de salários dos trabalhadores empregados (contribuem tanto empregador quanto empregado); contribuição sobre a renda bruta das empresas (Cofins); Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL); contribuição sobre a renda líquida dos concursos de prognósticos, excetuando-se os valores destinados ao Programa de Crédito Educativo; e outras de menor valor.


Foto: Maia Rubim/Sul21
“Se analisarmos 2016, nessas receitas, o governo arrecadou R$ 700 bilhões e pagou benefícios na ordem de R$ 500 bilhões. Mesmo que a gente estime R$ 100 bilhões para a saúde e mais R$ 50 bilhões para assistência social, ainda vai sobrar dinheiro. Pode até conjunturalmente ter alguma dificuldade em 2016, mas, se pegarmos os últimos 20 anos, sempre sobra dinheiro e isso tem usado para outras finalidades, em especial, o pagamento de juros”, afirma Romero, acrescentando ainda que, conforme previsto no Orçamento da União de 2017, 44% dos gastos do governo federal serão destinados para o pagamento de juros e financiamento da dívida pública e 20% são referentes à Previdência Social. ” Onde está o problema?”, questiona.

De outro lado, ele pondera que o governo vem, desde que a Previdência Social foi criada, tomando recursos das contribuições para aplicar em outras áreas. “Nos antigos IAPs (Institutos de Pensão e Aposentadoria), era obrigatória a aplicação dos recursos destinados às aposentadorias em empresas nacionais. Foi usado para constituição da Companhia Siderúrgica Nacional, da Vale do Rio Doce, etc. Depois, o próprio BNDES e o IPEA, por ocasião do governo FHC, fizeram um levantamento de tudo que o governo se apropriou dos saldos positivos da Previdência entre 1966 e 1999. Isso deu, em 1999, um valor de R$ 400 bilhões. Hoje seriam R$ 1,4 trilhão, que serviria de fundo de previdência social”, afirma.

Já nos últimos 20 anos, o governo teria utilizado o artifício da Desvinculação das Receitas da União (DRU) para repassar dinheiro das contribuições previdenciárias para outras áreas. Segundo Romero, boa parte desse dinheiro tem sido usado para o pagamento de juros e amortização da dívida pública.

Consequências da reforma

Para Romero, a reforma da Previdência encaminhada pelo governo federal ao Congresso é “extremamente excludente” porque atinge, em especial, a parcela mais pobre da população e os que mais precisam da seguridade, como deficientes e idosos carentes. Caso ela passe sem alterações, ele diz que “teremos uma medida violenta no corte de direitos”.

“Os jovens não vão querer saber de Previdência, porque se entra no mercado de trabalho agora e vê que vai ter que trabalhar e contribuir 50 anos. Por que ele vai entrar nessa Previdência que o próprio governo diz que está quebrada?”, questiona. “Ao mesmo tempo, vai haver um consequente achatamento de todos os benefícios e cada movimento nessa direção permite que o sistema financeiro abocanhe uma fatia maior da Previdência. Por outro lado, vai prejudicar o trabalhador do campo, professores, policiais. Os que ganham menos, com certeza, serão os mais atingidos, porque vão ter que trabalhar quase meio século para ter um valor de aposentadoria perto do que ganham no fim de carreira. A mulher do campo, que começa a trabalhar aos 8 ou 9 anos numa lavoura, terá que trabalhar até os 65 anos para fazer jus a uma aposentadoria de um salário mínimo. Ao mesmo tempo, pensionistas aposentados, a viúva que trabalhou e contribuiu a vida inteira, vão ter que escolher entre um benefício e outro”, afirma.

Alternativas à reforma

Segundo Romero, a Anfip e as centrais sindicais já apresentaram uma série de alternativas que ajudariam o governo a recompor o alegado déficit pelo lado das receitas sem a necessidade de uma reforma tão draconiana, como a redução de incentivos e renúncias fiscais, a cobrança da dívida ativa, a alienação de imóveis sem uso de propriedade do INSS, deixando de aplicar a DRU sobre contribuições sociais, entre outras medidas.

“Até podemos concordar em ajustes em razão da evolução demográfica, porém não podemos estabelecer a mesma regra num país continente com tamanhas desigualdades. Temos que fazer todos os ajustes no lado das fontes de financiamento e promover a abertura da ‘caixa preta’ do sistema, com uma Auditoria da Seguridade Social por parte do TCU (Tribunal de Contas da União) e uma CPI da Previdência como já se alinhava no Senado Federal”, conclui.


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Editoria: Geral, z_Areazero

Palavras-chave: Associação Nacional de Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip), previdência, Reforma da Previdência, vilson romero.



https://www.sul21.com.br/areazero/2017/03/se-governo-nao-tomasse-dinheiro-da-previdencia-nao-existiria-deficit-diz-presidente-da-anfip/
« Última modificação: 02 de Abril de 2019, 12:52:04 por JJ »

Offline Euler1707

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #278 Online: 03 de Abril de 2019, 14:40:07 »
JJ, faça um favor a si mesmo e vá acompanhar o twitter do Pedro Fernando Nery antes de ficar postando essas noticias desses sites como o brasil247 ou o viomundo. Tente buscar informação de quem de fato entende do assunto, e nesse caso, não há ninguém mais capacitado que o Pedro Fernando Nery. Vez ou outra, ele posta threads desmentindo fakenews relacionadas à reforma da previdência (como, por exemplo, que a previdência é superavitária, que a maior parte do orçamento vai para pagar banqueiros, etc...). Aqui tem um exemplo de thread que ele fez mostrando que a previdência é o nosso maior gasto primário.

Isso também serve aos outros foristas do fórum.

« Última modificação: 03 de Abril de 2019, 14:44:43 por Euler1707 »

Offline -Huxley-

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #279 Online: 03 de Abril de 2019, 14:59:04 »
Eu já desmascarei essas mentiras do JJ trocentas vezes aqui no FCC. Mas ele inventa um jeito de abandonar a discussão e voltar meses depois postando a mesma lenga lenga. Esse padrão se repete em ciclos.
« Última modificação: 03 de Abril de 2019, 15:06:57 por -Huxley- »

Offline -Huxley-

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #280 Online: 03 de Abril de 2019, 15:19:04 »
Resumindo a refutação da lenga lenga:

1- O sofisma-clichê "A Seguridade Social é superavitária" não morre nunca. Mas sabe qual é a relevância prática desse argumento? Rigorosamente nenhuma! Transformar o déficit em superávit por mudança de métodos contábeis não faz o superávit primário do governo central - soma do Tesouro Nacional  e INSS - mudar um centavo sequer. Por isso, é sempre bom ver quem se apegue ao conceito de razão despesa previdenciária/PIB, pois nesse caso não há controvérsia possível.

2- Citando dados de Alexandre Schwartsman, já mostrei que existiram sucessivos déficits públicos acompanhados de aumentos do gasto público primário (o gasto que exclui despesas com juros da dívida pública). Portanto, falar em "caráter financeiro do déficit público" é um sofisma. Também até porque o governo não define unilateralmente o preço dos juros dos títulos públicos.
« Última modificação: 03 de Abril de 2019, 15:29:17 por -Huxley- »

Offline Gaúcho

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #281 Online: 03 de Abril de 2019, 17:11:10 »
Ouvindo o Guedes na Câmara agora. Impressionante a paciência dele. Como pode ter TANTO deputado analfabeto funcional...
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #282 Online: 03 de Abril de 2019, 18:00:50 »
Resumindo a refutação da lenga lenga:

1- O sofisma-clichê "A Seguridade Social é superavitária" não morre nunca. Mas sabe qual é a relevância prática desse argumento? Rigorosamente nenhuma! Transformar o déficit em superávit por mudança de métodos contábeis não faz o superávit primário do governo central - soma do Tesouro Nacional  e INSS - mudar um centavo sequer. Por isso, é sempre bom ver quem se apegue ao conceito de razão despesa previdenciária/PIB, pois nesse caso não há controvérsia possível.

2- Citando dados de Alexandre Schwartsman, já mostrei que existiram sucessivos déficits públicos acompanhados de aumentos do gasto público primário (o gasto que exclui despesas com juros da dívida pública). Portanto, falar em "caráter financeiro do déficit público" é um sofisma. Também até porque o governo não define unilateralmente o preço dos juros dos títulos públicos.

A questão é que contribuições sociais são tributos com receita vinculada, ou seja, são para garantir a seguridade social. A Constituição diz que seguridade social é previdência, saúde e assistência. Previdência de servidores públicos é no artigo 40, que tem regime próprio e base de financiamento própria. Juntar tudo faz a "previdência" ser bem mais malvada. O dinheiro das contribuições sociais não deveria ser desviado para outras áreas. A má-fé é atacar a Previdência dessa forma. O governo deveria ter enfoque em reformar a previdência no serviço público.

O efeito dessa reforma vai ser que muito em breve, o problema vai passar da previdência para a assistência social. Como muitos não vão conseguir se aposentar (principalmente pelo aumento grande da carência mínima), vão bater nas portas da assistência social. A assistência é sempre deficitária, pois é não contributiva. O sistema vai ficar tão ruim que a maior parte vai pleitear o benefício assistencial para idoso. Vai ficar pior, benefício sem contribuição.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #283 Online: 03 de Abril de 2019, 18:05:41 »
Outra coisa: no serviço público, para uma boa parte dos servidores, a reforma é tão ruim que era melhor ter uma opção de deixar o sistema. É muito melhor não ter direito a aposentadoria e não ter absolutamente nada descontado da folha todo mês. Abolia de uma vez isso aí.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #284 Online: 03 de Abril de 2019, 18:06:00 »
Não entendo como podem afirmar que a previdência não tem um rombo se alguém passa 35 anos contribuindo com uma porcentagem pequena e se aposenta cedo, depois passa mais 30 anos aposentado com um valor muito maior do que ele próprio pagou até parar de encher o saco dos outros definitivamente.

E então vc junta o número da pagantes na ativa cada vez menor em relação ao número de aposentados e o número de pessoas que recebem algum auxílio.

É um esquema de pirâmide.

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #285 Online: 03 de Abril de 2019, 18:09:31 »
Não entendo como podem afirmar que a previdência não tem um rombo se alguém passa 35 anos contribuindo com uma porcentagem pequena e se aposenta cedo, depois passa mais 30 anos aposentado com um valor muito maior do que ele próprio pagou até parar de encher o saco dos outros definitivamente.

E então vc junta o número da pagantes na ativa cada vez menor em relação ao número de aposentados e o número de pessoas que recebem algum auxílio.

É um esquema de pirâmide.

De fato precisa de mecanismos para evitar aposentadoria cedo demais. Pior é no serviço público. Um juiz no final de carreira está ganhando R$ 40 mil (na verdade é muito mais, acima do "teto", por meio de maracutaia nervosa), mas contribuiu a vida inteira sobre uma base menor, começou com R$ 16 mil, por exemplo. Quando aposentar, é com proventos integrais, ou seja, R$ 40 mil. Isso é uma obscenidade.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #286 Online: 03 de Abril de 2019, 18:13:01 »
Sim, por isso a população em geral apoia a reforma.

A gritaria vem do lado privilegiado.

Offline Geotecton

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #287 Online: 03 de Abril de 2019, 18:19:00 »
Resumindo a refutação da lenga lenga:

1- O sofisma-clichê "A Seguridade Social é superavitária" não morre nunca. Mas sabe qual é a relevância prática desse argumento? Rigorosamente nenhuma! Transformar o déficit em superávit por mudança de métodos contábeis não faz o superávit primário do governo central - soma do Tesouro Nacional  e INSS - mudar um centavo sequer. Por isso, é sempre bom ver quem se apegue ao conceito de razão despesa previdenciária/PIB, pois nesse caso não há controvérsia possível.

2- Citando dados de Alexandre Schwartsman, já mostrei que existiram sucessivos déficits públicos acompanhados de aumentos do gasto público primário (o gasto que exclui despesas com juros da dívida pública). Portanto, falar em "caráter financeiro do déficit público" é um sofisma. Também até porque o governo não define unilateralmente o preço dos juros dos títulos públicos.

A questão é que contribuições sociais são tributos com receita vinculada, ou seja, são para garantir a seguridade social. A Constituição diz que seguridade social é previdência, saúde e assistência. Previdência de servidores públicos é no artigo 40, que tem regime próprio e base de financiamento própria. Juntar tudo faz a "previdência" ser bem mais malvada. O dinheiro das contribuições sociais não deveria ser desviado para outras áreas. A má-fé é atacar a Previdência dessa forma. O governo deveria ter enfoque em reformar a previdência no serviço público.

O efeito dessa reforma vai ser que muito em breve, o problema vai passar da previdência para a assistência social. Como muitos não vão conseguir se aposentar (principalmente pelo aumento grande da carência mínima), vão bater nas portas da assistência social. A assistência é sempre deficitária, pois é não contributiva. O sistema vai ficar tão ruim que a maior parte vai pleitear o benefício assistencial para idoso. Vai ficar pior, benefício sem contribuição.

O cenário ficará muito pior porque previdência solidária é simplesmente insustentável. O desastre pode ser protelado um pouco se as empresas foram ainda mais espoliadas. E mais um pouco ainda se espoliarem os produtores e detentores de riqueza.

Mas o inevitável fatalmente chegará: a quebra da previdência pública pelo aumento da idade média da população e do seu envelhecimento progressivo.

E o PT colocou mais uma bomba gigante no sistema: os MEIs.

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #288 Online: 03 de Abril de 2019, 18:23:09 »
Resumindo a refutação da lenga lenga:

1- O sofisma-clichê "A Seguridade Social é superavitária" não morre nunca. Mas sabe qual é a relevância prática desse argumento? Rigorosamente nenhuma! Transformar o déficit em superávit por mudança de métodos contábeis não faz o superávit primário do governo central - soma do Tesouro Nacional  e INSS - mudar um centavo sequer. Por isso, é sempre bom ver quem se apegue ao conceito de razão despesa previdenciária/PIB, pois nesse caso não há controvérsia possível.

2- Citando dados de Alexandre Schwartsman, já mostrei que existiram sucessivos déficits públicos acompanhados de aumentos do gasto público primário (o gasto que exclui despesas com juros da dívida pública). Portanto, falar em "caráter financeiro do déficit público" é um sofisma. Também até porque o governo não define unilateralmente o preço dos juros dos títulos públicos.

A questão é que contribuições sociais são tributos com receita vinculada, ou seja, são para garantir a seguridade social. A Constituição diz que seguridade social é previdência, saúde e assistência. Previdência de servidores públicos é no artigo 40, que tem regime próprio e base de financiamento própria. Juntar tudo faz a "previdência" ser bem mais malvada. O dinheiro das contribuições sociais não deveria ser desviado para outras áreas. A má-fé é atacar a Previdência dessa forma. O governo deveria ter enfoque em reformar a previdência no serviço público.

O efeito dessa reforma vai ser que muito em breve, o problema vai passar da previdência para a assistência social. Como muitos não vão conseguir se aposentar (principalmente pelo aumento grande da carência mínima), vão bater nas portas da assistência social. A assistência é sempre deficitária, pois é não contributiva. O sistema vai ficar tão ruim que a maior parte vai pleitear o benefício assistencial para idoso. Vai ficar pior, benefício sem contribuição.

O cenário ficará muito pior porque previdência solidária é simplesmente insustentável. O desastre pode ser protelado um pouco se as empresas foram ainda mais espoliadas. E mais um pouco ainda se espoliarem os produtores e detentores de riqueza.

Mas o inevitável fatalmente chegará: a quebra da previdência pública pelo aumento da idade média da população e do seu envelhecimento progressivo.

E o PT colocou mais uma bomba gigante no sistema: os MEIs.



O MEI é uma catástrofe realmente.
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Offline -Huxley-

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #289 Online: 03 de Abril de 2019, 18:29:57 »
Resumindo a refutação da lenga lenga:

1- O sofisma-clichê "A Seguridade Social é superavitária" não morre nunca. Mas sabe qual é a relevância prática desse argumento? Rigorosamente nenhuma! Transformar o déficit em superávit por mudança de métodos contábeis não faz o superávit primário do governo central - soma do Tesouro Nacional  e INSS - mudar um centavo sequer. Por isso, é sempre bom ver quem se apegue ao conceito de razão despesa previdenciária/PIB, pois nesse caso não há controvérsia possível.

2- Citando dados de Alexandre Schwartsman, já mostrei que existiram sucessivos déficits públicos acompanhados de aumentos do gasto público primário (o gasto que exclui despesas com juros da dívida pública). Portanto, falar em "caráter financeiro do déficit público" é um sofisma. Também até porque o governo não define unilateralmente o preço dos juros dos títulos públicos.

A questão é que contribuições sociais são tributos com receita vinculada, ou seja, são para garantir a seguridade social. A Constituição diz que seguridade social é previdência, saúde e assistência. Previdência de servidores públicos é no artigo 40, que tem regime próprio e base de financiamento própria. Juntar tudo faz a "previdência" ser bem mais malvada. O dinheiro das contribuições sociais não deveria ser desviado para outras áreas. A má-fé é atacar a Previdência dessa forma. O governo deveria ter enfoque em reformar a previdência no serviço público.

O efeito dessa reforma vai ser que muito em breve, o problema vai passar da previdência para a assistência social. Como muitos não vão conseguir se aposentar (principalmente pelo aumento grande da carência mínima), vão bater nas portas da assistência social. A assistência é sempre deficitária, pois é não contributiva. O sistema vai ficar tão ruim que a maior parte vai pleitear o benefício assistencial para idoso. Vai ficar pior, benefício sem contribuição.

A razão gasto da previdência social/PIB do Brasil é praticamente a mesma da Alemanha, que tem, proporcionalmente, uma população idosa duas vezes e meia maior. Cálculos do economista Alexandre Schwartsman estimam que, se a reforma da previdência de Guedes passar sem alteração, isso seria suficiente apenas para manter o crescimento do gasto previdenciário compatível com o crescimento do PIB. E, como se sabe, o texto da reforma  da previdência passar sem ser desidratado não parece nada
fácil. Portanto,a ideia de que uma reforma da previdência levaria o Brasil a uma situação de austeridade é um mito. Na verdade, nossas exigências para se aposentar e receber determinado benefício provavelmente continuarão sendo mais leves do que a do resto do mundo civilizado.

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #290 Online: 03 de Abril de 2019, 18:37:58 »
Resumindo a refutação da lenga lenga:

1- O sofisma-clichê "A Seguridade Social é superavitária" não morre nunca. Mas sabe qual é a relevância prática desse argumento? Rigorosamente nenhuma! Transformar o déficit em superávit por mudança de métodos contábeis não faz o superávit primário do governo central - soma do Tesouro Nacional  e INSS - mudar um centavo sequer. Por isso, é sempre bom ver quem se apegue ao conceito de razão despesa previdenciária/PIB, pois nesse caso não há controvérsia possível.

2- Citando dados de Alexandre Schwartsman, já mostrei que existiram sucessivos déficits públicos acompanhados de aumentos do gasto público primário (o gasto que exclui despesas com juros da dívida pública). Portanto, falar em "caráter financeiro do déficit público" é um sofisma. Também até porque o governo não define unilateralmente o preço dos juros dos títulos públicos.

A questão é que contribuições sociais são tributos com receita vinculada, ou seja, são para garantir a seguridade social. A Constituição diz que seguridade social é previdência, saúde e assistência. Previdência de servidores públicos é no artigo 40, que tem regime próprio e base de financiamento própria. Juntar tudo faz a "previdência" ser bem mais malvada. O dinheiro das contribuições sociais não deveria ser desviado para outras áreas. A má-fé é atacar a Previdência dessa forma. O governo deveria ter enfoque em reformar a previdência no serviço público.

O efeito dessa reforma vai ser que muito em breve, o problema vai passar da previdência para a assistência social. Como muitos não vão conseguir se aposentar (principalmente pelo aumento grande da carência mínima), vão bater nas portas da assistência social. A assistência é sempre deficitária, pois é não contributiva. O sistema vai ficar tão ruim que a maior parte vai pleitear o benefício assistencial para idoso. Vai ficar pior, benefício sem contribuição.

A razão gasto da previdência social/PIB do Brasil é praticamente a mesma da Alemanha, que tem, proporcionalmente, uma população idosa duas vezes e meia maior. Cálculos do economista Alexandre Schwartsman estimam que, se a reforma da previdência de Guedes passar sem alteração, isso seria suficiente apenas para manter o crescimento do gasto previdenciário compatível com o crescimento do PIB. E, como se sabe, o texto da reforma  da previdência passar sem ser desidratado não parece nada
fácil. Portanto,a ideia de que uma reforma da previdência levaria o Brasil a uma situação de austeridade é um mito. Na verdade, nossas exigências para se aposentar e receber determinado benefício provavelmente continuarão sendo mais leves do que a do resto do mundo civilizado.

Mas a Alemanha não tem a desigualdade social que temos e nem o imenso mercado informal de 40% da força de trabalho. É preciso, urgentemente, trazer essas pessoas para a formalidade. Até mesmo para reforçar a previdência. Acredito que essa reforma pode levar sim a um problema social sério num futuro próximo, com milhares de idosos sem renda que vão inundar ainda mais o sistema de saúde público e bater nas portas da assistência social.
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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #291 Online: 03 de Abril de 2019, 18:52:36 »
O efeito dessa reforma vai ser que muito em breve, o problema vai passar da previdência para a assistência social. Como muitos não vão conseguir se aposentar (principalmente pelo aumento grande da carência mínima), vão bater nas portas da assistência social. A assistência é sempre deficitária, pois é não contributiva. O sistema vai ficar tão ruim que a maior parte vai pleitear o benefício assistencial para idoso. Vai ficar pior, benefício sem contribuição.

Os mais pobres já se aposentam por idade, e não por tempo de contribuição. Os que se aposentam por tempo de contribuição são justamente os mais ricos, que também são aqueles que vivem mais, e, por isso, quem mais se beneficiam da previdência de maneira injusta:



Idade mínima é um imperativo moral, e como eu disse, quem serão os mais afetados pela idade mínima não serão os mais pobres, mas os mais ricos, justamente aqueles que menos precisam de programas assistenciais.
« Última modificação: 03 de Abril de 2019, 18:55:27 por Euler1707 »

Offline Pregador

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #292 Online: 03 de Abril de 2019, 19:17:58 »
O efeito dessa reforma vai ser que muito em breve, o problema vai passar da previdência para a assistência social. Como muitos não vão conseguir se aposentar (principalmente pelo aumento grande da carência mínima), vão bater nas portas da assistência social. A assistência é sempre deficitária, pois é não contributiva. O sistema vai ficar tão ruim que a maior parte vai pleitear o benefício assistencial para idoso. Vai ficar pior, benefício sem contribuição.

Os mais pobres já se aposentam por idade, e não por tempo de contribuição. Os que se aposentam por tempo de contribuição são justamente os mais ricos, que também são aqueles que vivem mais, e, por isso, quem mais se beneficiam da previdência de maneira injusta:



Idade mínima é um imperativo moral, e como eu disse, quem serão os mais afetados pela idade mínima não serão os mais pobres, mas os mais ricos, justamente aqueles que menos precisam de programas assistenciais.

Exato. Quando eu falei da carência, é sobre o tempo mínimo para contribuição, que hoje é de 15 anos. É preciso, para aposentar-se por idade, ter a idade mínima e o tempo mínimo de contribuição, que hoje é 15 anos. Pela experiência pessoal que tenho com isso, é um parto enorme conseguir juntar os 15 anos. Eu, por exemplo, tenho 34 anos de idade e já contribui por mais de 20 anos, mas sou uma exceção, moro no Brasil.
O pessoal que mora no Brasilistão sofre para comprovar apenas 15 anos hoje. Eles, na verdade, trabalharam muito muito muito mais que 15 anos, porém não conseguem comprovar, pois nosso mercado de trabalho é marcado pela chaga da informalidade e instabilidade. Se aumentarem para 25 anos, o público que vai conseguir se aposentar vai cair drasticamente. No Brasilistão aquela coisa tradicional do sujeito que teve 2 ou 3 empregos na vida, que passou décadas trabalhando, que não teve períodos longos de desemprego, com carteira assinada, é uma exceção. O desemprego de longo prazo está virando estrutural no nosso sistema.

Nem vou mencionar a questão da automação e da inteligência artificial que vai arrasar com os empregos, que é algo ainda mais terrível e complexo.
« Última modificação: 03 de Abril de 2019, 19:20:26 por Pregador »
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Euler1707

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #293 Online: 03 de Abril de 2019, 19:30:58 »
O tempo mínimo na proposta de Guedes é de 20 anos. 25 anos era a da de Temer.

Offline -Huxley-

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #294 Online: 03 de Abril de 2019, 20:12:30 »
Resumindo a refutação da lenga lenga:

1- O sofisma-clichê "A Seguridade Social é superavitária" não morre nunca. Mas sabe qual é a relevância prática desse argumento? Rigorosamente nenhuma! Transformar o déficit em superávit por mudança de métodos contábeis não faz o superávit primário do governo central - soma do Tesouro Nacional  e INSS - mudar um centavo sequer. Por isso, é sempre bom ver quem se apegue ao conceito de razão despesa previdenciária/PIB, pois nesse caso não há controvérsia possível.

2- Citando dados de Alexandre Schwartsman, já mostrei que existiram sucessivos déficits públicos acompanhados de aumentos do gasto público primário (o gasto que exclui despesas com juros da dívida pública). Portanto, falar em "caráter financeiro do déficit público" é um sofisma. Também até porque o governo não define unilateralmente o preço dos juros dos títulos públicos.

A questão é que contribuições sociais são tributos com receita vinculada, ou seja, são para garantir a seguridade social. A Constituição diz que seguridade social é previdência, saúde e assistência. Previdência de servidores públicos é no artigo 40, que tem regime próprio e base de financiamento própria. Juntar tudo faz a "previdência" ser bem mais malvada. O dinheiro das contribuições sociais não deveria ser desviado para outras áreas. A má-fé é atacar a Previdência dessa forma. O governo deveria ter enfoque em reformar a previdência no serviço público.

O efeito dessa reforma vai ser que muito em breve, o problema vai passar da previdência para a assistência social. Como muitos não vão conseguir se aposentar (principalmente pelo aumento grande da carência mínima), vão bater nas portas da assistência social. A assistência é sempre deficitária, pois é não contributiva. O sistema vai ficar tão ruim que a maior parte vai pleitear o benefício assistencial para idoso. Vai ficar pior, benefício sem contribuição.

A razão gasto da previdência social/PIB do Brasil é praticamente a mesma da Alemanha, que tem, proporcionalmente, uma população idosa duas vezes e meia maior. Cálculos do economista Alexandre Schwartsman estimam que, se a reforma da previdência de Guedes passar sem alteração, isso seria suficiente apenas para manter o crescimento do gasto previdenciário compatível com o crescimento do PIB. E, como se sabe, o texto da reforma  da previdência passar sem ser desidratado não parece nada
fácil. Portanto,a ideia de que uma reforma da previdência levaria o Brasil a uma situação de austeridade é um mito. Na verdade, nossas exigências para se aposentar e receber determinado benefício provavelmente continuarão sendo mais leves do que a do resto do mundo civilizado.

Mas a Alemanha não tem a desigualdade social que temos e nem o imenso mercado informal de 40% da força de trabalho. É preciso, urgentemente, trazer essas pessoas para a formalidade. Até mesmo para reforçar a previdência. Acredito que essa reforma pode levar sim a um problema social sério num futuro próximo, com milhares de idosos sem renda que vão inundar ainda mais o sistema de saúde público e bater nas portas da assistência social.

Mesmo que você concorde que o nosso gasto público/PIB nessa área deveria ser maior, não há a menor chance de haver justificativa aceitável para ela ser duas vezes e meia maior. 35% dos subsídios da nossa Previdência Social ficam com os 20% mais ricos (e 18% ficam com os 40% mais pobres). Isto é, mesmo se o gasto fosse de 20 a 30% menor e fosse bem distribuído, isso teria pouco ou nenhum efeito de piora nos indicadores de pobreza. Ademais, a expectativa de vida condicional no Brasil já é relativamente alta. Mesmo no paupérrimo Nordeste, a sobrevida é de 17,42 anos para quem consegue chegar aos 65 anos. E todos, independentemente do tempo de contribuição, recebem pelo menos o salário mínimo do BPC quando chegam aos 65 anos. E a linha de pobreza extrema no Brasil se encontra claramente bem abaixo do salário mínimo. (O pessoal do Centrão já avisou que a mudança no BPC não passa). O INSS é e continuará sendo uma mãe.
« Última modificação: 03 de Abril de 2019, 20:29:12 por -Huxley- »

Offline Euler1707

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #295 Online: 03 de Abril de 2019, 20:39:13 »
(O pessoal do Centrão já avisou que a mudança no BPC não passa).

Tem uma fonte para essa notícia?

Offline -Huxley-

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #296 Online: 03 de Abril de 2019, 20:55:49 »
(O pessoal do Centrão já avisou que a mudança no BPC não passa).

Tem uma fonte para essa notícia?


Ver os seguintes artigos de O Antagonista:

Pesquisa: quase 80% dos deputados são contra proposta de mudança no BPC

Rodrigo Mala

Offline Euler1707

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #297 Online: 03 de Abril de 2019, 21:06:11 »
(O pessoal do Centrão já avisou que a mudança no BPC não passa).

Tem uma fonte para essa notícia?


Ver os seguintes artigos de O Antagonista:

Pesquisa: quase 80% dos deputados são contra proposta de mudança no BPC

Rodrigo Mala

Obrigado.

Offline Geotecton

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #298 Online: 04 de Abril de 2019, 06:12:41 »
Não sou simpático ao ministério do Bozo.

Mas ontem eu ri muito, com o Guedes arrasando os petistas, tanto no aspecto moral, como no aspecto técnico.

Um bando de calhordas, ignorantes e mau-caráter tentou intimida-lo e ele foi preciso e devastador, ainda que tenha se exaltado em alguns momentos.
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Offline _Juca_

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Re:Reforma da Previdência
« Resposta #299 Online: 04 de Abril de 2019, 09:38:54 »
Essa reforma da previdência tal com é vendida, como salvação nacional, é um conto da carochinha tão grande quanto aquele da reforma trabalhista que melhoraria os níveis de emprego que hoje batem recordes negativos. Daqui alguns anos estaremos tão em crise quanto agora porque o Banco Central vai continuar enxugando o dinheiro que sobra dos bancos todos os dias, repassando-o ao Tesouro Nacional que assume a dívida e os juros. Continuaremos pagando cada vez mais juros, com dívidas estatais cada vez maiores, e com o governo tentando cortar gastos para pagar juros, juros que nunca acabam e dívida que sempre aumenta.

O mais revoltante é que essa reforma tal como foi mandada e como querem que seja aprovada vai fazer como que a população mais pobre fique ainda mais desprotegida, porque não vão poder financiar uma previdência privada tal qual a classe média, que vai ter uma despesa a mais e mais cara e o que revolta mais ainda são coisas como essa: Estudos apontam perdas de 1 trilhão em renuncia fiscal com leilão do pré sal, para petroleiras estrangeiras o governo renuncias a 1 trilhão, para querer economizar esse mesmo valor com a previdência com uma proposta de pagamento de 400 reais para os mais pobres, jogando os mais necessitados  em ainda mais penúria e pobreza.

E se os caloteiros fossem cobrados com a mesma vontade que o Guedes tem de aprovar a reforma ao menos? https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/11/18/deficit-previdencia-dividas-contribuintes-inss.htm, ninguém fala isso na TV e nem o Guedes comenta.

Pior ainda quando os militares que são os mais previlegiados não devem perder praticamente nada.

Daqui alguns anos estaremos tentando fazer o que para economizar para pagar juros que o Banco Central, que sempre é comandado por um banqueiro, e que vai continuar fabricando para o Tesouro todos os dias mais dívidas adquiridas do nada? Vamos abaixar as calças coletivamente para os donos do dinheiro?

« Última modificação: 04 de Abril de 2019, 09:46:58 por _Juca_ »

 

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