No sentido de "poder" ser essencialmente um sinônimo de "poder de fogo". Poderes "políticos" são apenas um faz-de-conta com o qual aqueles que detém o VERDAEIRO PODER (de fogo) anuem, ou por respeito e alinhamento ideológico, ou por condicionamentos sociais, como submissão a hierarquias fictícias e comportamento de manada, conformismo.
O PODER não é necessariamente estatal, então o que isso implica diferirá para cada um. Para o estado, consistirá mesmo em manter essa subordinação das forças armadas, seu abastecimento, e tentar com elas impedir a organização de outras forças armadas. Para a população civil, é mais complicado. Em tese a formação de forças paramilitares tenderá a ser vista como ilegítima, e então terá reduzidas chances de angariar apoio popular e eventualmente tomar o poder completamente, estando em desvantagem. Mas pode ser o bastante se o poder almejado é apenas regional, como no tráfico de drogas.
Se a escala é maior e há maior desejo de legitimização, então estratégias terroristas e paramilitares podem não ser as melhores, especialmente se o poder estabelecido não é visto como um agressor violento em boa parte do tempo. Propaganda "pacifista" pode ser mais útil para gerar instabilidade e até mesmo motins. Mas existem variações de ações mais no limiar de terrorismo que podem até mesmo contribuir para provocar reações desmedidas do poder estabelecido e assim também ter mais apoio, inclusive para ações mais violentas. Os black-blocs são exemplos disso.