JJ
Eu entendi seu ponto.
Ficaria assim:
Como que a sociedade aceita a fé pública do guarda de transito ou de uma câmera de vigilância para multar um cidadão infrator por uma conversão em local proibido, e não aceita um relato de um piloto ou de uma pessoa comum mesmo que eles tenham uma foto ou uma filmagem (tosca geralmente, né) ???
Muito bem. Olhando por este aspecto, vc "quase" encerra a questão principal do tópico.
Mas vc ainda assim está sendo simplista, e por isso sua argumentação lhe é aparentemente consistente. (isso acaba acontecendo quando o ponto de vista é simplista, não me leve a mal.... explico)
Eu mesmo ja tive raiva de guardinha de transito que me multou alegando que eu estava afastado mais de 30 centimetros da guia
Acontece JJ, isso apesar de ser um sistema não ideal ou não tão rigoroso quando uma metodologia científica, é convencionado, aceito pela sociedade e estabelecido em lei, baseado em uma série de FATOS e necessidades sociais, e seriam dentre elas:
- poder estruturar e organizar a sociedade
- garantir direitos iguais na utilização das vias de trânsito
- garantir prioridades a pessoas necessidades especiais
- evitar obstrução de vias por veículos mal estacionados
- evitar acidentes, coisas que são incontestável e historicamente corriqueiras e muitas vezes deixam MUITOS destroços
- garantir acesso e transito ordenado aos cidadãos
- mitigar danos materiais que um transito desordenado poderia acarretar
- liberação de via e espaço para veículos de emergência
- garantir direito de pedestres e evitar atropelamentos
- viabilizar cruzamentos
- etc... etc...etc
Qualquer pessoa, comum ou especialista, pode ter vivenciado, constatar ou prever os problemas de um transito desorganizado diariamente.
Realmente, a metodologia utilizada nem sempre é perfeita. Mas perceba que existe um contexto complexo e factual que envolve os seus exemplos, e vc estaria sendo simplista por considerar apenas um aspécto da questão, sem dar importância as suas motivações e tudo que a envolve.
Por isso que a sua argumentação sempre recai sobre a pergunta inicial:
Quais necessidades ou contexto complexo e factual que motivaria despertar o interesse cético e científico a favor de voltar a atenção para alegações de supostas visitas extraterrestres?