Não é bem assim Moises.. O que você diz de Kardec é uma das interpretações, falhas por sinal... Se os espiritas se manterem nesse caminho, fatalmente vão passar vergonha como o caso das TTs (no experimento da Emily Rose)...
Se o que digo de Kardec é interpretação falha, por favor, mostre a correta interpretação.
Observe que falei de Kardec e acrescentei que a mór parte da literatura pertinente advoga que os espíritos têm seus sentidos aguçados após o desencarne.
Aposto todas minhas fichas que um espirito não consegue ler uma frase completa num papel deixado dentro de um armário..
Você não tem que “Apostar todas suas fichas”, a não ser que afirme que o que diz provém de sua própria cabeça, mesmo que arrepie a literatura disponível, mesmo que contradiga Rivail e médiuns variados. O que deve fazer é demonstrar que há material suficiente para, pelo menos, dar base ao que defende.
Acho que não me está entendendo: não o estou desafiando a discutir a acuidade visual dos espíritos, o que lhe estou requerendo é obter dos espíritos demonstrações firmes de que estejam presentes entre os vivos. Você pegou uma sugestão que dei como se fora a única e determinou que por essa via seja impossível demonstrar o pretendido.
Minha proposta é muito simples (pasma-me que nem o douto Gigaview a entenda): se espíritos intervêm no mundo material então podem demonstrar-se presentes, por meio de testes simples, objetivos e concludentes.
Aí lhe dou um exemplo: desafiar o morto a ler trecho de livro aberto longe das vistas do médium e você responde que o espírito é incapaz de ler o que seja e considera isso o fim da ideia (para meu maior pasmo, o Gigaview concorda).
Ora, ler trecho de livro não é A PROPOSTA, nada disso, é uma dentre múltiplas sugestões. A proposta é esta: o morto mostrar-se presente de forma objetiva, concreta, conclusiva.
Se espíritos não leem, conforme aposta sua ficha, devem ouvir, cheirar, ter sensações... de alguma maneira “eles” podem dar provas de que estão ativos na natureza, findando com todas a dúvidas que pairam a respeito da atividade de desencarnados no mundo. Se são incapazes de se mostrarem presentes, aí sim, fim de papo: mortos não comunicam!
Dialogar sobre o tema visão de espíritos é algo altamente complexo, ia exigir um novo tópico aqui.. Entre os espirita esse é um dos maiores problemas..
Neste ponto lhe dou razão, pensei em abrir um tópico específico. Não a respeito de espíritos (caso comunicassem) poderem enxergar algo na crosta, visto que a temática em questão não seria essa, sim qual seria a forma segura de demonstrar que almas dos mortos estejam ao nosso derredor e interagem com médiuns.
Tendo-se estabelecido a melhor maneira de verificar a presença de espíritos entre os vivos, basta que se peça a “eles” que produzam as demonstrações necessárias: não o conseguindo, fecha-se o assunto, pois estará estabelecido que mortos, mesmo que vivos estejam, não comunicam. Consegui-me fazer entender?
Porém, e lamentavelmente, não estou em condição de acompanhar o tópico, caso o abrisse. Minhas mãos pioram a cada dia, cada linha que escrevo é um sofrer contínuo. Vou ter que parar um tempo de redigir, ou terei de fazê-lo compulsoriamente. Por isso não levo adiante o projeto.
Moises você tah ficando velho.. precisa se atualizar.. a cura não vem de forma direta, mas sim em ação no sistema imunológico do corpo..
Um câncer, por exemplo, onde se tem um crescimento descontrolado das células, se houverem NKs agindo adequadamente (células Natural Killers - matadoras naturais), elas mesmas irão combater as células cancerosas, levando a cura..
Sem dúvida alguma, estou ficando velho: agora mesmo inicio o desfrute de um novo ano do restante de minha vida. Já você, vejo que, afortunamente, não envelhece, certamente rejuvesnece a cada virada do ponteiro: vai terminar a jornada ao nível infantil.
Meu sempre jovem companheiro: todo organismo, para resistir à ação de doenças e assemelhados carece ter o sistema imunológico em condições, no mínimo, razoáveis. A medicina, a verdadeira medicina, aquela que cura e salva vidas de verdade, sabe bem disso, inclusive, existem medicamentos com a função de melhorar a resposta do sistema imune. O problema começa quando se postula a existência de forças desconhecidas e indetectáveis que realizariam esse trabalho, forças essas provindas de passes magnéticos, do prana, do fluido universal, da urina de unicórnios, de poulet merde, etc.
A energia Ki, Chi ou o nome que derem não vai agir sobre o ferimento ou problema em específico, mas sim num todo no organismo, atuando na causa e não nos efeitos como em geral a medicina tradicional atua.
Kicoisa esse ki, hem? Então ele não atua especificamente, sim genericamente? Profunda essa! E sobre lombrigas, o ki atua? Elimina solitárias, a força kikica? Vamos cá pensar juntinhos: o que seria mais fácil para o sistema imunológico debelar: cânceres ou oxiúros? Se ki dá ao organismo meios de se livrar de um câncer, dá, igualmente, condição de reverter um membro gangrenado?
O que estou lhe querendo mostrar é que a ação do ki, dos passes e do que seja nessa linha de crenças, PARECE ter efeitos sobre doenças crônicas, ou de evolução lenta, as quais podem ter períodos mais ou menos longos de remissões parciais, ou mesmo a plena cura biológica. Então, o doente que recebe passes, ou é “orado”, bombardeado com fótos, etc., pode apresentar melhoras que serão prontamente creditadas ao tratamento místico. Mas, como saber se as terapias surtiram efeitos? Os testes de que tenho conhecimento são montados para dar resultados favoráveis, ou de interpretação dúbia. Ninguém põe sob tratamento experimental pessoas com doenças expostas, tipo cifose pronunciada, unha encravada, vitiligo, tetraplegia, muito menos oferecem terapias alternativas para problemas agudos, quais edema pulmonar, hemorragias internas e externas, ferimentos a bala, facadas... quer dizer, em situações nas quais a real efeito dessas “forças” poderia ser facilmente demonstrado elas não funcionam. Já em doenças de lenta evolução, quando qualquer melhora pode ser facilmente atribuida a ofertas exóticas elas dão “resultados maravilhosos”, embora nem tanto...