precisamos tratar a Noruega como uma exceção. Não tem como o Brasil dar certo copiando o modelo deles. Eles foram um dos únicos paises que não sofreram com a maldição do petróleo e conseguiram usar para financiar o social. Aqui seria impossível.
Os petistas adoram citar a Noruega como um ideal a ser atingido, e como lá os impostos são uns 40-50% do pib e aqui gira em torno de 30-40%, eles acham que basta cobrar mais 10% de impostos e a mágica norueguesa vai acontecer.
"precisamos tratar a Noruega como uma exceção. Não tem como o Brasil dar certo copiando o modelo deles. Eles foram um dos únicos paises que não sofreram com a maldição do petróleo e conseguiram usar para financiar o social. Aqui seria impossível."
Há como justificar?
"Os petistas adoram citar a Noruega como um ideal a ser atingido, e como lá os impostos são uns 40-50% do pib e aqui gira em torno de 30-40%, eles acham que basta cobrar mais 10% de impostos e a mágica norueguesa vai acontecer."
Creio que a mágica norueguesa é graças a liberdade para iniciativa privada e a forma com a quais as estatais são geridas.
O modelo econômica da China é baseado no norueguês, praticamente uma cópia, e bom, o IDH da china não é dos melhores e nem a políticas sociais*, porém ainda é uma economia robusta.
*deve se levar em conta que acabaram de sair de um regime socialista...
A China tem uma economia forte sim, mas é um país muito autoritário.
Protesto na Praça da Paz Celestial em 1989
O Protesto na Praça da Paz Celestial (Tian'anmen) em 1989, mais conhecido como
Massacre da Praça da Paz Celestial, ou ainda Massacre de 4 de Junho consistiu em uma série de manifestações lideradas por estudantes na República Popular da China, que ocorreram entre os dias 15 de abril e 4 de junho de 1989. O protesto recebeu o nome do lugar em que o Exército Popular de Libertação suprimiu a mobilização: a praça Tian'anmen, em Pequim, capital do país. Os manifestantes (em torno de cinco mil) eram oriundos de diferentes grupos, desde intelectuais que acreditavam que o governo do Partido Comunista era demasiado repressivo e corrupto, a trabalhadores da cidade, que acreditavam que as reformas econômicas na China haviam sido lentas e que a inflação e o desemprego estavam dificultando suas vidas. O acontecimento que iniciou os protestos foi o falecimento de Hu Yaobang. Os protestos consistiam em marchas (caminhadas) pacíficas nas ruas de Pequim.
Devido aos protestos e às ordens do governo pedindo o encerramento destes, se produziu no Partido Comunista uma divisão de critérios (opiniões) sobre como se deveria responder aos manifestantes. A decisão tomada foi suprimir os protestos pela força, no lugar de atenderem suas reivindicações. Em 20 de maio, o governo declarou a lei marcial e, na noite de 3 de junho, enviou os tanques e a infantaria do exército à praça de Tian'anmen para dissolver o protesto. As estimativas das mortes civis variam: 400 a 800 (segundo o jornal estadunidense The New York Times[1]), 2 600 (segundo informações da Cruz Vermelha chinesa[2][3]) e sete mil (segundo os manifestantes[carece de fontes]). O número de feridos é estimado em torno de sete mil e dez mil, de acordo com a Cruz Vermelha.[3] Diante da violência, o governo empreendeu um grande número de arrestos para suprimir os líderes do movimento, expulsou a imprensa estrangeira e controlou completamente a cobertura dos acontecimentos na imprensa chinesa. A repressão do protesto pelo governo da República Popular da China foi condenada pela comunidade internacional.
[...]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protesto_na_Pra%C3%A7a_da_Paz_Celestial_em_1989E aqui podemos comparar o índice de democracia do Brasil com o índice da China:
Índice de democracia51 Brasil 6.96 9.58 6.79 5.56 3.75 9.12 Democracia imperfeita
136 China 3.14 0.00 4.64 3.33 6.25 1.47 Regime autoritário
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_de_Democracia