Citação de: montalvão em 16 de Março de 2019, 18:35:37
CONSIDERAÇÃO: dimensões vibracionais... que trem é isto?
.
Isso é uma forma que encontrei para definir algo que pouco sei. (oops, rimou!)
.
Pois é, para se conceber que dimensões vibracionais existam há que se teorizar fundamentadamente a respeito delas. Algumas questões de imediato pulam: se existem quantas seriam? Quais suas características e propriedades? Há interação entre elas? Se há, de que maneira interagem?
.
Quando diz que fala a respeito de algo que “pouco sabe”, deveria incluir que “nem sabe se existe de fato”. Podemos dar asas à fantasia e lucubrar as concepções mais estapafúrdias, o que seria belo exercício de imaginação, nada mais...
.
A nossa dimensão material é tridimensional, possui as três dimensões clássicas: largura, altura e profundidade. Tudo o que conhecemos está inserido nesse triângulo dimensional.
.
Alguém falou em quarta dimensão, que seria o Tempo. Ao meu ver, corretíssimo.
.
Então, de triângulo passaríamos a habitar um quadrado dimensional (cubo seria mais exato).
.
Se aplicarmos uma variante, que seria a vibração do átomo, encontraríamos uma quinta dimensão. O nosso cubo passaria a ser um pentágono, com seus cinco lados.
.
Oras, se temos uma variante, seu valor pode mudar para mais ou para menos, o que definiria a "camada" em que nos encontramos. Note que, por haver apenas uma variável, o deslocamento é num sentido apenas - por isso as "camadas" se misturam, e não se sobrepõem.
.
Essa suposição de que as dimensões estão “misturadas”, quer dizer estão contidas num mesmo “todo”, é mais ou menos o que a teoria das cordas propõe. Só que ela (a teoria) não vai tão longe ao ponto de conjeturar que nessas dimensões existam universos pululantes de vida em níveis variados de evolução!
.
Admitindo-se que a variável que propõe (vibração atômica) fosse aceitável como caracterizador da quinta dimensão, um problema de imediato vem à tona: sendo o átomo a constituição básica da matéria, ele pulsaria em quaisquer dimensões onde fosse achado, concorda? Como se resolveria isso?
.
Tem mais uma dúvida (dentre muitas): se existe uma quinta "camada", na qual viveriam seres outros que não nós, pode-se postular, com igual direito, a existência de uma monodimensão, bidimensão, com seus viventes; e a nossa, tridimensional (ou quadri, se incluir o tempo), e assim infinitamente. Haveria um fim ou teremos que conviver com essa angústia?
.
Espero ter sido claro. Lembrando que este é apenas o meu entendimento, não pretendo fazer Ciência.
.
Correto, estamos apenas trocando ideias, para fazermos ciência seria necessário mais, muito mais, partindo-se de hipóteses verificáveis e a aferição destas...
.
Citação de: montalvão em 16 de Março de 2019, 18:35:37
.
METRATON disse: "As 'camadas' não se aglomeram umas acima das outras, todas estão ao mesmo nível da superfície. O que as diferencia é a frequência vibratória. As mais "baixas", ou mais "densas", vibram numa frequência mais lenta, e as mais "altas" vibram numa frequência mais rápida. É possível para um Espírito passar de uma camada à outra, apenas pela mudança de sua própria frequência através de um esforço mental."
.
CONSIDERAÇÃO: se for assim, então tá tudo resolvido: podemos acessar outras dimensões e estudá-las! Basta produzir equipamentos que gravem na mesma vibração das variegadas partições e aí: PIMBA! Contato fechado!
.
Ao meu ver, você está correto. Acredito mesmo que um dia inventaremos um maquinário que possibilitará esse deslocamento entre "camadas", agora somente acessível para espíritos desencarnados e para pouquíssimos encarnados melhor preparados.
.
Não supus que um dia poderíamos fechar contato, aleguei que, em sendo correta sua tese, já deveríamos poder realizar o intercâmbio, visto que tecnologia para a empreitada está disponível. Por exemplo, há câmaras de filmagem que captam espectros luminosos além do que nossos olhos enxergam. Bastaria que os espíritos informassem em que faixa “vibram” e a nossa tecnociência produziria o engenho adequado para a contatação... Mas, “eles” parecem mais interessados em prédicas morais e recadinhos domésticos...
.
Citação de: montalvão em 16 de Março de 2019, 18:35:37
Agora, a dúvida que não quer calar: por que nenhum espírito deu a dica aos encarnados, nenhum cientista espiritista teve a ideia? Na seara espírita veem-se muitas afirmações e zero demonstrações concretas, o que que está faltando para que a espiritualidade abra portas e janelas a fim de ser perquirida?
.
Não há intenção do Plano Superior que isto ocorra agora, só iria gerar mais confusão do que satisfação. A dose cavalar do remédio pode matar o paciente.
.
Nessa hora bate-me medonha dúvida: como obteve informações sobre as disposições do “plano superior”? Confusão por confusão, a atual configuração da mediunidade acarreta muito mais dificuldades, veja só: um médium que afiança canalizar mensagens de mortos, e um grupo que acredita. Quer dizer, para o negócio funcionar tem que se aceitar que o médium esteja falando com um morto, sem isso nada feito! Só que é ciência não se faz desse modo! E o espiritismo afirma ser científico! A equação não fecha!
.
Lembrou-me Kardec (mal) explicando o motivo de existir reencarnação e não haver lembranças de outras vidas: vontade de Deus! Muito científico!
.
Mas isto não significa que no futuro não ocorrerá esta abertura, aguardemos.
.
Não era para aguardar nada... sem esquecer que, dadas as condições tecnológicas presentes, seria tempo dessa abertura entre o espiritual e o material ter ocorrido, deve levar em conta que a esperança de a coisa ocorrer num futuro incerto ou não sabido também implica na probabilidade de coisa alguma acontecer! Considere, ainda, que se nada efetivo ocorreu em mais de 150 anos do “derramamento”, quer dizer, nenhuma demonstração conferível de que mortos estejam vivos é dada, é mais provável de que continue assim: sem provas. Sendo assim, a ciência espírita pode ser resumida: se acreditar bem, se não acreditar amém...
,
Citação de: montalvão em 16 de Março de 2019, 18:35:37
METRATON disse: A camada mais densa é a conhecida pelos espíritas como "Umbral" (o Inferno, dos cristãos).
.
CONSIDERAÇÃO: carecem de evidências, tanto a “camada mais densa” quanto a mais aguadinha...
.
Por enquanto, somente na literatura espírita e em algumas de outras procedências você vai encontrar essas "evidências". Mas, o simples saber já é um grande alívio para quem busca este conhecimento.
.
Beleza: as evidências espíritas são “evidências”, disse tudo...
.
Citação de: montalvão em 16 de Março de 2019, 18:35:37
O umbral não é o inferno dos cristãos. As características (ou seriam propriedades?) de cada diferem entre si. O umbral, quando muito, estaria para o purgatório católico.
.
Que seja, não diferem muito no conceito.
.
Claro que diferem, exatamente por serem conceitos distintos... umbral é um conceito, inferno outro... quem vai para o umbral não passará pelo inferno (a não ser simbolicamente, assim como temos nossos infernos em vida) e vice-versa... o que pode ser bom para os umbralinos...
.
Citação de: montalvão em 16 de Março de 2019, 18:35:37
METRATON disse: A camada que está mais próxima de nós é a dos "fantasmas", ou almas penadas. Há uma grande influenciação sobre os encarnados.
.
CONSIDERAÇÃO: carecem de evidências... tanto camadas próximas quanto distantes e a alegada influenciação! Declarações que não podem ser conferidas experimentalmente são vazias...
.
Leia sobre casas mal-assombradas, leia sobre possessões e exorcismos...
.
Já li, acredito que o bastante para fundamentar minhas conclusões, mesmo porque, a literatura a respeito dessas crenças são firmadas em suposições vagas e incertas. Quando é possível conferir objetivamente a veridicidade das assombrações, possessões, etc., as explicações fatalmente se situam no âmbito material.
.
Citação de: montalvão em 16 de Março de 2019, 18:35:37
METRATON disse: A camada mais alta é a camada mental, nela vivem somente as mentes desencarnadas - não há corpos espirituais. Interessante que ela se assemelha muito à nossa Web (internet). Um único pensamento emitido é compartilhado e discutido por diversas outras mentes interessadas no assunto, mentalmente.
.
CONSIDERAÇÃO: então, essa “camada mais alta” é puro panteísmo! Tudo no todo! Se não há corpo para limitar a individualidade (seja na matéria seja no transcendente) não haverá individualidade, somente universalidade.
.
A mente é individual, não necessita de um corpo físico ou espiritual para existir. À medida que nos depuramos da matéria densa, vamos perdendo também a densidade do corpo espiritual - até que por fim nos livramos de ambos.
.
Parece que não entendeu: a individualidade precisa de um contentor que a delimite, não havendo misturar-se-á ao ambiente, diluir-se-á na universalidade! Deixará de ser individual para ser una com o todo... Creio que já leu a Bíblia, se sim, deve lembrar do apóstolo Paulo afirmando: “se há corpo material também há espiritual”. O próprio Kardec concebeu essa contenção, com a teoria do perispírito.
.
“O Espírito é envolvido por uma substância que é vaporosa para ti, mas ainda bastante grosseira para nós; suficientemente vaporosa, entretanto, para que ela possa elevar-se na atmosfera e transportar-se para onde quiser.” (A. Kardec)
.
O que seria uma “mente individual” se não algo com limites específicos que a diferenciem de outras mentes individuais? Ao postular que “a mente é individual” está, implicitamente afirmando que possui delimitador, ou seja, um “corpo”...
.
Citação de: montalvão em 16 de Março de 2019, 18:35:37
.
METRATON disse: Vale muito a pena ler, se se quer entender os mecanismos de além-túmulo.
.
CONSIDERAÇÃO: será que o Peter Richelieu tem (ou tinha) uma máquina visualizadora de ampla vibração variável?
.
Não sei como ele conseguiu estas informações. No romance, ele recebe a visita diária de um guru indiano que o leva a experimentar estas coisas. Terá acontecido mesmo? Isso ele não esclareceu.
.
Se Richelieu não esclareceu o ponto mais crucial de suas alegações, não só a dúvida persiste, como somos levados a duvidar delas... ainda que o tal guru indiano fosse o autor dessas informações, a questão continuaria de pé: “onde foi que esse guru obteve tais informes?”, e mais: Richelieu conferiu se eram corretos os dados? Verificou se o guru tinha currículo ilibado? Diante desse quadro, a boa prudência recomenda questionar as certezas do livro...
.
A história se passa durante a segunda guerra mundial, em Londres e num outro local (não me recordo agora se na África ou no Oriente Médio). O personagem principal perdera um irmão menor num combate aéreo (piloto da RAF). Isso o deixou extremamente infeliz, e suas súplicas para entender o ocorrido "invocou" a presença desse guru. Muito bacana a história, como disse antes, vale a pena ler!
/
Suponho que seja interessante... já li várias historietas do tipo: ex.: “A Volta, a história da reencarnação de James Huston”; “Exilados de Capela”; “Raymond”; “A vida no Planeta Marte”, por Ramatis; “Eu Sou Camille Desmoulins”; Bridey Murphy”, etc., todos têm um ponto em comum: exploram e faturam com crenças inverificáveis...
.
Citação de: montalvão em 16 de Março de 2019, 19:42:11
CONSIDERAÇÃO: quando se pensa muito na coisa acaba acontecendo alguma coisa... se encher sua mente de suposições a respeito de duendes a tendência é de que veja essas criaturinhas correndo pela casa... se acreditar que pragas “pegam” vai acabar pegando alguma... se estiver convicto de que espíritos se apossam de corpos humanos corre o risco de ter que conviver com um ou vários dentro de si...
.
A mente processa aquilo de que o cérebro está cheio... se pensar firmemente em contatos imediatos, seja de que grau for, periga vivenciar um...
.
Vai depender da profundidade da crença e das peculiaridades psíquicas do crente...
.
Ilusões tais podem ser tão marcantes que a vítima jurará, mesmo com muitas evidências em contrário, que teve uma experiência real... essa pseudocerteza vai ser usada para fundamentar a crença, embora não seja fundamento algum.
.
Mas isso não significa que não existam tais fenômenos. Com a força do meu querer, posso atraí-los, não necessariamente imaginá-los.
.
Mas isso também não significa que tais fenômenos existam... até aqui empatamos...se acrescentar o fato de que diante de explicações concorrentes deve-se optar com a que ofereça menos complicadores, é obvio que a ilusão mental esclarece melhor que a suposição de que, por exemplo, mortos deem passadas sonoras ao subirem escadas, ou soprem no ouvido de quem dorme, só para sacanear...
.
Teve um pensador que disse uma frase que eu gosto muito: "Há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que pressupõe a nossa vã Filosofia."
.
Beleza, também gosto desse pensador, só que a frase pouco nos ajudar a entender desses mistérios, nem mesmo uma pista a respeito deles ela oferece... então, é apenas uma declaração bonitinha para nos induzir a pensar...
.
Citação de: montalvão em 16 de Março de 2019, 19:42:11
O grande problema é que vivências do tipo são imperquiríveis. Passos na escada, se não for gatuno invadindo, o cachorro dentro da residência, alguém da casa que caminha sorrateiramente para não acordar ninguém, algo assim, cai no rol da ilusão.
.
Nos dias seguintes aos fenômenos ocorridos, me certifiquei que ninguém havia interagido nesses fenômenos. Ninguém desceu as escadas de madrugada (nem nenhum animal: apesar de termos um cachorro, ele vivia no quintal), ninguém soprou meu ouvido, ninguém - nem por maldade - mexeu nas minhas cobertas...
.
Neste caso, é infinitamente mais provável que sua mente tenha lhe pregado uma peça, ou que sua investigação tenha deixado passar algo, que concluir que mortos tenham vindo bulir com você...