Autor Tópico: Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio  (Lida 9279 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #225 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 12:44:36 »
Só existe contrabando de produtos que possuem muitos impostos ou que tenha a venda restrita ou proibida. Por isso que eu acho que não basta legalizar, mas também cobrar um preço razoável pelo produto.

Acho que as estratégias mais inteligentes não envolvem legalização plena, ter a phillip morris vendendo maconha ou outras drogas hoje ilegais, mas apenas tentar desincentivar a violência associada ao tráfico em vez de incentivá-la. Além de melhorar a parte de saúde pública relacionada a isso. Mas os câncervadores acham que isso é a promoção da drogadição marxista cultural para acabar com a família e os bons costumes.

Mark Kleiman sobre a regulação de consumo e venda de drogas
../forum/topic=15405.0.html



Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #226 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 12:46:57 »
Uma pergunta a todos vcs, supondo que liberem certas drogas qual é a margem de impostos que vcs acreditam que pagarão?

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Coloquem o x na resposta certa...

Offline JJ

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #227 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 12:47:02 »
É o Estado pesado e devorador  que  provê o incentivo para a existência do contrabando ou descaminho.

Um Estado leve, e uma consequente tributação leve  destruiriam o incentivo para o contrabando e o descaminho.




Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #228 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 12:48:51 »
É o Estado pesado e devorador  que  provê o incentivo para a existência do contrabando ou descaminho.

Um Estado leve, e uma consequente tributação leve  destruiriam o incentivo para o contrabando e o descaminho.





Claro, tão fácil de conseguir cobrar menos impostos quanto com os demais produtos e serviços que temos.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #229 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 12:49:30 »
Volto mais tarde..

Valeu pessoal

Offline JJ

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #230 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 12:49:44 »
Uma pergunta a todos vcs, supondo que liberem certas drogas qual é a margem de impostos que vcs acreditam que pagarão?

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Coloquem o x na resposta certa...



O governo certamente tributaria de forma semelhante a que tributa as drogas tabaco e álcool de forma que  continuaria a haver contrabando de drogas. Mas, não seria a teoria liberal que estaria fracassando neste caso, pois ao tributar pesadamente está se indo contra a teoria liberal.




Offline JJ

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #231 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 12:50:58 »
É o Estado pesado e devorador  que  provê o incentivo para a existência do contrabando ou descaminho.

Um Estado leve, e uma consequente tributação leve  destruiriam o incentivo para o contrabando e o descaminho.

Claro, tão fácil de conseguir cobrar menos impostos quanto com os demais produtos e serviços que temos.


Se o NOVO crescer o suficiente nos próximos anos, isto se tornará viável  (menos tributação).



Offline Lorentz

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #232 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 13:20:34 »
É o Estado pesado e devorador  que  provê o incentivo para a existência do contrabando ou descaminho.

Um Estado leve, e uma consequente tributação leve  destruiriam o incentivo para o contrabando e o descaminho.

Claro, tão fácil de conseguir cobrar menos impostos quanto com os demais produtos e serviços que temos.


Se o NOVO crescer o suficiente nos próximos anos, isto se tornará viável  (menos tributação).




Pessoal, eu hackeei a conta do JJ.  :hihi:
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Offline Pedro Reis

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #233 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 15:42:22 »
Em relação às drogas há inúmeras maneiras de se pensar políticas de descriminalização. Obviamente ninguém está pensando em uma liberação total, tipo qualquer um produz a droga que quiser e vende a quem quiser pelo preço que quiser.

O objetivo é apenas criar uma alternativa de comércio que inviabilize a maior fonte de financiamento de organizações criminosas perigosíssimas e que só crescem a cada dia. E que só vieram a existir e chegaram ao ponto onde estão, por meio do tráfico de entorpecentes.

Talvez, como na Holanda, essa alternativa consista simplesmente em liberar o uso de maconha. De alguma forma que pode ser mais ou menos controlada. Talvez precise de uma política de descriminalização mais incisiva.

Como se trata de consumo de drogas, nunca vai haver solução perfeita. Mas qualquer que seja, o resultado será melhor do que está acontecendo hoje na sociedade. Com o agravante de que ainda não chegamos ao fundo desse poço, mas quanto mais se afunda, mais custoso se torna reverter todas as consequências deste problema do alastramento da criminalidade.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #234 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 16:19:59 »
Uma pergunta a todos vcs, supondo que liberem certas drogas qual é a margem de impostos que vcs acreditam que pagarão?

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Coloquem o x na resposta certa...



O governo certamente tributaria de forma semelhante a que tributa as drogas tabaco e álcool de forma que  continuaria a haver contrabando de drogas. Mas, não seria a teoria liberal que estaria fracassando neste caso, pois ao tributar pesadamente está se indo contra a teoria liberal.





Vou dizer o que acontecerá no mundo real se aprovarem a liberação de algumas drogas como a maconha tirando como exemplo a gasolina que na refinaria custa R$1,50 e chega a um infeliz qualquer por R$ 4,50 na bomba.

O baseado na rua custa (vou chutar o preço) 10 paus mas com a tributação será vendido a 30, então o cara esperto vai abrir uma lojinha e além de vender mais caro será ameaçado pelo dono da boca que vende a 10.

Fechou a loja ou morreu com uma bala na testa e o traficante viveu feliz para sempre.

Fim.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #235 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 16:37:49 »
Mesmo com legalização, com tributação e tudo (o que não é um requerimento), as coisas ainda devem a se tornar melhores na medida em que os pontos de venda vão migrando para áreas mais seguras das cidades, áreas de classe média, que consomem a maior parte das drogas. Então isso não deve ocorrer tanto, tal como parece ser o caso nos EUA. Por aqui, talvez mais análogo fossem drogas como extasy, que acho que deve ter principalmente "outros" traficantes, ou fornecesores originais, mais especializados nisso.

Por lá escoteiras usam os pontos de venda de maconha para vender biscoitos, se aproveitando da "larica". :biglol:

http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2014/02/escoteira-faz-venda-recorde-de-biscoitos-em-frente-loja-de-maconha.html
http://emais.estadao.com.br/noticias/comportamento,escoteira-faz-sucesso-vendendo-biscoitos-na-frente-de-loja-de-maconha-na-california,70002179955
https://www.ahnegao.com.br/2018/02/escoteira-fica-6-horas-em-frente-loja-de-maconha-e-vende-300-caixas-de-biscoito-nos-eua.html

E o efeito parece que tem sido o enfraquecimento dos traficantes no México inclusive (que abastecem muito dos EUA).

Com sorte, Trump e Sessions não ferram com tudo.





Como se trata de consumo de drogas, nunca vai haver solução perfeita. Mas qualquer que seja, o resultado será melhor do que está acontecendo hoje na sociedade. Com o agravante de que ainda não chegamos ao fundo desse poço, mas quanto mais se afunda, mais custoso se torna reverter todas as consequências deste problema do alastramento da criminalidade.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/08/portugal-descriminalizou-uso-de-drogas-em-2001-entenda-politica.html

Offline Lorentz

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #236 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 16:40:24 »
Uma pergunta a todos vcs, supondo que liberem certas drogas qual é a margem de impostos que vcs acreditam que pagarão?

(  )1%
(  )2%
(  )10%
(  )50%
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Coloquem o x na resposta certa...



O governo certamente tributaria de forma semelhante a que tributa as drogas tabaco e álcool de forma que  continuaria a haver contrabando de drogas. Mas, não seria a teoria liberal que estaria fracassando neste caso, pois ao tributar pesadamente está se indo contra a teoria liberal.





Vou dizer o que acontecerá no mundo real se aprovarem a liberação de algumas drogas como a maconha tirando como exemplo a gasolina que na refinaria custa R$1,50 e chega a um infeliz qualquer por R$ 4,50 na bomba.

O baseado na rua custa (vou chutar o preço) 10 paus mas com a tributação será vendido a 30, então o cara esperto vai abrir uma lojinha e além de vender mais caro será ameaçado pelo dono da boca que vende a 10.

Fechou a loja ou morreu com uma bala na testa e o traficante viveu feliz para sempre.

Fim.

Você ignora que mesmo o preço sendo alto, haverá quem prefira comprar num ambiente seguro, um produto com qualidade, podendo pagar com cartão de crédito, etc.

Mesmo caro, haverá uma queda no consumo ilegal. Talvez uns 70% da venda seja legal como no caso do cigarro.

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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #237 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 18:30:21 »
Ou o cara continuará comprando mais barato da boca de fumo com entrega por motoboy como alguns dos artistas da bobo fazem.


Offline Gauss

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #238 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 19:31:40 »
Ou o cara continuará comprando mais barato da boca de fumo com entrega por motoboy como alguns dos artistas da bobo fazem.
Acredito que o playboy iria querer comprar em uma loja legalizada. O pobre, por uma questão de preço, provavelmente continuaria comprando do traficante.


Infelizmente no Brasil o governo sempre vem com uma suposta "boa intenção", e para "desincentivar" o abuso de substâncias ele tasca imposto em cima. Hoje, o brasileiro paga 80% de imposto em cima do preço do álcool e do cigarro, para "combater" o alcoolismo e o tabagismo. Paga R$ 100,00 por um Whisky que poderia custar no máximo R$ 30,00. Paga R$ 6,00 no masso de cigarro que poderia custar uns R$ 3,50. Não é por nada que o contrabando tem aumentado também para estes produtos nos últimos anos.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #239 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 19:43:53 »
Ou o cara continuará comprando mais barato da boca de fumo com entrega por motoboy como alguns dos artistas da bobo fazem.
Acredito que o playboy iria querer comprar em uma loja legalizada. O pobre, por uma questão de preço, provavelmente continuaria comprando do traficante.


Infelizmente no Brasil o governo sempre vem com uma suposta "boa intenção", e para "desincentivar" o abuso de substâncias ele tasca imposto em cima. Hoje, o brasileiro paga 80% de imposto em cima do preço do álcool e do cigarro, para "combater" o alcoolismo e o tabagismo. Paga R$ 100,00 por um Whisky que poderia custar no máximo R$ 30,00. Paga R$ 6,00 no masso de cigarro que poderia custar uns R$ 3,50. Não é por nada que o contrabando tem aumentado também para estes produtos nos últimos anos.

Então,  não diminuiu nem o consumo nem o contrabando.

"Puxa vida, se liberar a venda vai diminuir o tráfico " daí o governo legaliza e bota 200% de impostos no preço para o ilustre consumidor comprar a mesma porcaria que vendem na boca de fumo só que em numa embalagem bonita.

E tá, até parece que alguém vai fiscalizar a qualidade no pais onde nem fiscalizam direito a qualidade dos alimentos ou a higiene dos estabelecimentos onde são vendidos.

Dá até para imaginar um fiscal de erva verificando a procedência do produto em cada ponto de venda.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #240 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 19:50:47 »
Ou o cara continuará comprando mais barato da boca de fumo com entrega por motoboy como alguns dos artistas da bobo fazem.
Acredito que o playboy iria querer comprar em uma loja legalizada. O pobre, por uma questão de preço, provavelmente continuaria comprando do traficante.


Infelizmente no Brasil o governo sempre vem com uma suposta "boa intenção", e para "desincentivar" o abuso de substâncias ele tasca imposto em cima. Hoje, o brasileiro paga 80% de imposto em cima do preço do álcool e do cigarro, para "combater" o alcoolismo e o tabagismo. Paga R$ 100,00 por um Whisky que poderia custar no máximo R$ 30,00. Paga R$ 6,00 no masso de cigarro que poderia custar uns R$ 3,50. Não é por nada que o contrabando tem aumentado também para estes produtos nos últimos anos.

Acho que já ouvi em algum podcast como dos freakonomics que de fato essa estratégia de encarecimento reduz o uso dessas drogas e conseqüentemente os problemas de saúde.





Ou o cara continuará comprando mais barato da boca de fumo com entrega por motoboy como alguns dos artistas da bobo fazem.
Acredito que o playboy iria querer comprar em uma loja legalizada. O pobre, por uma questão de preço, provavelmente continuaria comprando do traficante.


Infelizmente no Brasil o governo sempre vem com uma suposta "boa intenção", e para "desincentivar" o abuso de substâncias ele tasca imposto em cima. Hoje, o brasileiro paga 80% de imposto em cima do preço do álcool e do cigarro, para "combater" o alcoolismo e o tabagismo. Paga R$ 100,00 por um Whisky que poderia custar no máximo R$ 30,00. Paga R$ 6,00 no masso de cigarro que poderia custar uns R$ 3,50. Não é por nada que o contrabando tem aumentado também para estes produtos nos últimos anos.

Então,  não diminuiu nem o consumo nem o contrabando.

"Puxa vida, se liberar a venda vai diminuir o tráfico " daí o governo legaliza e bota 200% de impostos no preço para o ilustre consumidor comprar a mesma porcaria que vendem na boca de fumo só que em numa embalagem bonita.

E tá, até parece que alguém vai fiscalizar a qualidade no pais onde nem fiscalizam direito a qualidade dos alimentos ou a higiene dos estabelecimentos onde são vendidos.

Dá até para imaginar um fiscal de erva verificando a procedência do produto em cada ponto de venda.

Sendo fatalista, imaginando, "o governo vai fazer errado", então não tem jeito de uma maneira ou outra. A única coisa certa é que a estratégia atual é a que mais agrava o problema com os erros praticados pelo governo.

Offline Gauss

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #241 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 19:54:14 »
Ou o cara continuará comprando mais barato da boca de fumo com entrega por motoboy como alguns dos artistas da bobo fazem.
Acredito que o playboy iria querer comprar em uma loja legalizada. O pobre, por uma questão de preço, provavelmente continuaria comprando do traficante.


Infelizmente no Brasil o governo sempre vem com uma suposta "boa intenção", e para "desincentivar" o abuso de substâncias ele tasca imposto em cima. Hoje, o brasileiro paga 80% de imposto em cima do preço do álcool e do cigarro, para "combater" o alcoolismo e o tabagismo. Paga R$ 100,00 por um Whisky que poderia custar no máximo R$ 30,00. Paga R$ 6,00 no masso de cigarro que poderia custar uns R$ 3,50. Não é por nada que o contrabando tem aumentado também para estes produtos nos últimos anos.

Acho que já ouvi em algum podcast como dos freakonomics que de fato essa estratégia de encarecimento reduz o uso dessas drogas e conseqüentemente os problemas de saúde.
[...]
De fato diminui. Mas como efeito colateral aumenta o tráfico e contrabando e consequentemente a evasão fiscal.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #242 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 20:00:57 »
Não se trata de ser fatalista, é a situação real.

Lembro da festa da posse do primeiro mandato do FHC no jornal, um pouco antes da festa da posse descobriram que o dono vendia comida vencida, a geladeira estava a 25 graus de temperatura e infestada de baratas vivas.

Cara, era o estabelecimento que serviria comida na festa da posse de um chefe de estado.

Imagino qual deve ser a rigorosa fiscalização de um estabelecimento no fim do mundo.

Imagino qual deve ser em um ponto de venda de drogas legais se nem em boteco de esquina tem, já cansei de ver pivete de doze anos comprando garrafa fechada para tomar na rua.

Offline O Grande Capanga

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #243 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 23:29:20 »
Essa conversinha de investir em inteligência, tecnologia etc. é conversa pra boi dormir. O principal problema chama-se corrupção.

No Brasil, qualquer boquinha de fumo que existe, só funciona porque tem, no mínimo, anuência de policiais corruptos.

Alguém acha que qualquer ilícito atravessa meio continente sem conhecimento de autoridades?

Corrupção policial viabiliza tráfico de armas e é central na crise, diz procurador que investiga escalada da violência no Rio

O procurador José Maria Panoeiro, de 47 anos, foi um dos escolhidos por Dodge para a empreitada. Em conversa com a BBC Brasil, ele é enfático: não há como explicar as cenas cotidianas de traficantes armados com fuzis nas favelas cariocas sem citar o grave problema de corrupção nas forças de segurança.

(...)

BBC Brasil - Qual é o pano de fundo da violência no Estado?

José Maria Panoeiro - Me parece ser (entre outras causas) um problema direto de corrupção policial. Sem querer generalizar, mas há uma série de atividades onde aparecem agentes do Estado dando cobertura a criminosos, recebendo remuneração de criminosos.

E isso fica patente em algumas operações que você tem, com as Forças Armadas cercando determinados territórios, com informes sobre a existência de fuzis, e no final das contas a apreensão (de armas) é ínfima, beira o ridículo, ou não há nenhuma apreensão. O que significa que houve vazamento de informação. E vazamento da parte de quem? Só pode ser da parte de agentes do Estado.

Então, esse é um aspecto que é fundamental. Não tem como acreditar que esta quantidade de armas chega ao Rio sem que haja um mínimo de conivência de agentes do Estado que trabalham na área de segurança.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) começou a fazer bloqueios nas rodovias e começou a apreender fuzis e munição em sequência. (...) Se a PRF começa a encontrar fuzil, por que não eram encontrados antes? Porque estava havendo algum tipo de acerto que nós não conseguimos ver, mas provavelmente havia algum tipo de acerto corrupto por trás disso.

(...)

Offline Pedro Reis

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #244 Online: 23 de Fevereiro de 2018, 23:51:50 »
Bons pontos apontados por esse General.
Citar
Ex-comandante no Haiti sugere levar juízes em operações no Rio

Em meio à polêmica sobre o possível uso de mandados coletivos de busca e apreensão em operações das Forças Armadas no Rio de Janeiro, o ex-comandante brasileiro da missão de paz da ONU no Haiti, general da reserva Augusto Heleno Ribeiro Pereira sugeriu [...]



Atirador de elite contra roubos de carga

"Sujeito armado, por exemplo, é uma cena comum no Rio de Janeiro, armado com armas de guerra, fuzis de combate, debochando do poder público no meio da rua", disse Heleno.

Para o general, atiradores de elite poderiam ser usados, por exemplo, para disparar à distância contra ladrões de carga que rendessem motoristas.

"Se eu tiver um 'sniper' [atirador de elite] bem posicionado, eu faço um trabalho muito bem feito e vou criando respeito pela força legal", disse. Segundo ele, o disparo só pode ser realizado, porém, se não houver risco de pessoas inocentes saírem feridas.



Acredito na boa fé e nas boas intenções desse general. Mas acredito também que ele desconheça a realidade do confronto entre policiais e bandidos no Rio de Janeiro.

Muitas pessoas têm essa ideia de que a bandidagem está protegida demais pela lei, e que esse é um fator importante no incentivo ao crime. Só que pelo menos na região metropolitana do RJ isso nunca correspondeu à realidade. Na prática, mesmo em situações sem amparo legal, a polícia pode matar e mata. Não faz isso em Ipanema, Leblon e na Barra, mas em lugares onde existe gente armada de fuzil a lei nunca foi um problema.


Cara, se não se levar em consideração o que O Grande Capanga já falou aí, nas suas postagens aqui nessa discussão, muita coisa não vai ter explicação lógica e nada vai ter solução. Fica esse elefante na sala e todo mundo fingindo que não vê.

Citação de:  Portal R7
O número de roubos de carga no estado do Rio bateu um novo recorde no ano passado, com 10.599 registros, segundo dados do ISP (Instituto de Segurança Pública). Mais da metade dos casos ocorreram na Capital, seguido da Baixada Fluminense. Juntas, as duas regiões somam mais de 8.500 ocorrências.

O general quer resolver isso com snipers. É muita inocência.

Dá mais ou menos uns 15 caminhões roubados por dia SÓ NA CIDADE. Sem contabilizar os roubos em todo o estado.

Esse crime exige roubar um caminhão em uma via movimentada, como a Brasil por exemplo, levar o caminhão até o ponto de descarga, retirar toda a carga - que pode levar horas - , transportar a carga para depósitos ( pelo volume dos roubos é preciso que existam muitos depósitos ), depois então revender essa mercadoria talvez para centenas de compradores diferentes.

É difícil imaginar que seja possível sem algum nível de conivência. A verdade é que a estrutura tá comprometida de lá de cima até embaixo. Tudo indica que o projeto UPP tenha sido imposição dos grupos econômicos que investiam na Copa e nos Jogos, porque esse modelo era proposto há muito tempo e tanto o governo do estado quanto a secretaria de segurança eram contrários. Sem dúvida fez parte do acordo pra compra da Copa e dos Jogos porque o secretário de segurança também foi imposto: exigiram uma pessoa de fora que não tivesse ligação nem com a polícia nem com o governo do estado. Aí tiveram que engolir o Beltrame, um gaúcho que parecia ser realmente correto, mas por isso mesmo assim que acabou a Olimpíada jogou a toalha e pediu demissão.

A professora da UFF, do departamento de estudos de segurança pública, colocou algumas questões fundamentais no vídeo da entrevista que postei: se vai haver intervenção é imprescindível que haja também auditoria nas Polícias Militar e Civil e sistema prisional, e é necessário que haja acompanhamento dessa investigação, inclusive internacional!

Exército só pra policiamento e dar batidas é mais do mesmo.
« Última modificação: 24 de Fevereiro de 2018, 09:47:00 por Pedro Reis »

Offline JJ

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #245 Online: 24 de Fevereiro de 2018, 05:54:51 »
Ou o cara continuará comprando mais barato da boca de fumo com entrega por motoboy como alguns dos artistas da bobo fazem.
Acredito que o playboy iria querer comprar em uma loja legalizada. O pobre, por uma questão de preço, provavelmente continuaria comprando do traficante.


Infelizmente no Brasil o governo sempre vem com uma suposta "boa intenção", e para "desincentivar" o abuso de substâncias ele tasca imposto em cima. Hoje, o brasileiro paga 80% de imposto em cima do preço do álcool e do cigarro, para "combater" o alcoolismo e o tabagismo. Paga R$ 100,00 por um Whisky que poderia custar no máximo R$ 30,00. Paga R$ 6,00 no masso de cigarro que poderia custar uns R$ 3,50. Não é por nada que o contrabando tem aumentado também para estes produtos nos últimos anos.



Custaria  menos ainda do que 3,50:



Alta de imposto do cigarro estimula contrabando e derruba arrecadação


Imposto aumentou 115% para as marcas mais baratas e fez a participação do contrabando chegar a 31,5% em dois anos, provocando uma perda em arrecadação federal de R$ 4,5 bilhões por ano

 
         
Cley Scholz,

26 Maio 2014 | 16h04

SÃO PAULO - O aumento de 110% nos impostos que incidem sobre os cigarros nos últimos dois anos foi um ‘tiro pela culatra’ na arrecadação federal, segundo o presidente da Souza Cruz, Andre Martini.


Ele diz que, ao invés de arrecadar mais, o governo passou a perder cerca de R$ 4,5 bilhões por ano por causa do aumento do contrabando, que cresceu 50% desde 2011, quando o atual modelo tributário do setor entrou em vigor.


O volume do contrabando já chega a R$ 30 bilhões por ano, segundo o executivo. Antes da mudança da tributação do setor, em 2011, o contrabando representava R$ 20 bilhões por ano.


A participação do contrabando no mercado total, que era 20,2% em 2011, agora já chega a 31,5%, segundo levantamentos feitos pelo Ibobe e Instituto Nielsen a pedido da indústria de cigarros. O contrabando vem principalmente do Paraguai.



Atualmente, os brasileiros consomem 105 bilhões de cigarros por ano. O volume já chegou a 120 bilhões por ano há dez anos, mas vem caindo por causa das restrições ao fumo, aumento de preços decorrente de alta dos impostos e campanhas de conscientização.


A estrutura de impostos penaliza mais os cigarros mais baratos, que ficaram 115% mais caros desde 2011. Os cigarros mais caros aumentaram menos: 63%. "Os consumidores de maior renda estão pagando 64% de imposto sobre o cigarro, enquanto os menos favorecidos pagam até 77%", afirma Martini.


O preço mínimo legal para um maço de cigarros é de R$ 4,00, mas o cigarro contrabandeado é vendido por preços a partir de R$ 2,00, segundo a Souza Cruz.


Nas tentativas de conversa com o governo e o Congresso, os fabricantes de cigarros afirmam que o contrabando começa a afetar o emprego entre os 160 mil produtores de tabaco dos três estados do Sul do País.


Atualmente o Brasil é o segundo maior produtor de tabaco do mundo, atrás da China, e o maior exportador mundial. Em dois anos, cerca de mil postos de trabalho foram eliminados na indústria de cigarros.


"A indústria ficou menos competitiva, enquanto o contrabando se fortaleceu e alimenta a criminalidade", afirma Andrea Martini. Ele reconhece que outros países especialmente da Europa também cobram impostos elevados sobre o setor, mas destaca que no Brasil há menos mecanismos de controle de fronteiras e do comercio de produtos ilegais.


"Não somos contra os impostos, mas as alíquotas atuais prejudicam os consumidores de menor renda, estimulam o comércio de produtos contrabandeados mais baratos e que são produzidos sem fiscalização de autoridades da saúde, o que aumenta os riscos para a saúde dos consumidores", diz o executivo.



http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,alta-de-imposto-do-cigarro-estimula-contrabando-e-derruba-arrecadacao,185980e



« Última modificação: 24 de Fevereiro de 2018, 06:14:44 por JJ »

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #246 Online: 24 de Fevereiro de 2018, 06:12:17 »


Jornalistas declaram a falência da guerra às drogas e defendem legalização



na Flip Ioan Grilloe Diego Osornoformaramamesa que substituiu o encontro com o italiano Roberto Saviano, que enviou um vídeo explicando sua situação


PARATY — A legalização das drogas e a falência do atual modelo de combate ao tráfico foram os dois pontos principais da mesa “Jornalismo de guerrilha”, que reuniu os jornalistas Ioan Grillo, britânico, e Diego Osorno, mexicano, com mediação de Paula Miraglia. O debate substituiu o encontro com o jornalista italiano Roberto Saviano, que na segunda-feira cancelou a vinda à Flip por questões de segurança.O trecho de um vídeo gravado por Saviano foi exibido antes da mesa. Ele explicou que está sempre sujeito a mudanças de última hora na sua vida e que sua ida recente a Casal di Principe, a cidade sede da máfia napolitana Camorra, exigiu um aumento das suas restrições de deslocamento. O vídeo completo será exibido neste domingo na sessão “Mesa de
cabeceira”.


Grillo e Osorno trabalham no México, onde a guerra envolvendo o governo e os cartéis deixam um rastro de violações de direitos humanos das quais o sumiço de 43 estudantes no estado de Guerrero, no ano passado, é a face mais visível. Os dois afirmaram que o crime organizado no país opera como empresas capitalistas extremamente violentas, inclusive contra as comunidades onde estão baseadas. A promiscuidade entre policiais, políticos, empresários e narcotraficantes é enorme, o que dificulta o trabalho jornalístico.


Dois anos após começar a atuar, Osorno foi obrigado a deixar o país por questões de segurança.


— Tinha 20 anos, vi a primeira mudança de governo no México depois de um século. Com esse furor, me sentia Bob Woodward (jornalista do caso “Watergate”) investigando questões políticas e econômicas. Mas no meu país, quando se faz isso, sempre se chega no crime organizado. Fui obrigado a deixar o México quando cheguei num governador e num chefe de cartel. É um problema estrutural — afirmou o jornalista mexicano. — As drogas não são uma questão policial, são uma questão de economia, saúde e política. Eu vivo no país vizinho dos Estados Unidos, o maior consumidor mundial de cocaína. Se os Estados Unidos ficar uma semana sem abastecimento de cocaína, que vem do México, será um problema de segurança nacional. Há um estudo do Departamento de Defesa sobre isso.


Osorno aponta que o modelo de guerra às drogas, em vigor há 40 anos, já se esgotou. Ele ressaltou que o México, a Colômbia e os países da América Central não têm uma política própria para o tema, apenas seguem as instruções determinadas pelos Estados Unidos. O jornalista chama atenção de que as práticas defendidas pelos EUA no exterior não são utilizadas internamente.


— México e Colômbia são obrigados a colocar barreiras nas estradas e hoje as pessoas acham normal seus carros serem revistados por militares. Nos Estados Unidos não fazem isso. A droga sai do Texas e vai para Nova York por quilômetros de estradas e ninguém revista nada. É um absurdo. No nível internacional, esta mentalidade está mudando. Fernando Henrique Cardoso é um ator chave nessa virada global. Em abril do próximo ano, a assembleia geral da ONU vai discutir a descriminalização da maconha e da cocaína, há uma equipe de especialistas revendo os modelos implantados em Portugal, na Holanda e no Uruguai. É um passo importante.


Grillo, autor do livro “El Narco”, inédito no Brasil, comentou sobre a brutalidade das ações dos cartéis mexicanos e a busca por visibilidade dessas ações. O britânico contou que os grupos criminosos praticam atos bárbaros como decapitação e esquartejamento, além de colocar fogo nos corpos para não deixar vestígios.


— Até 2004, a decapitação não era utilizada pelos cartéis. Foi a partir da exibição de vídeos da Al-Qaeda na TV mexicana que começaram a fazer isso. É uma forma de incutir medo da população. Há também a informação de que seria uma prática introduzida por ex-combatentes das forças especiais da Guatemala. Há um uso público da tática do terror. Entrevistei responsáveis por alguns desses atos e nenhum deles parecia desequilibrado. Eles são recrutados muito jovens e, na sua mente distorcida, se veem como soldados executando ordens superiores.


https://oglobo.globo.com/cultura/livros/jornalistas-declaram-falencia-da-guerra-as-drogas-defendem-legalizacao-na-flip-16667192




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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #247 Online: 24 de Fevereiro de 2018, 07:01:02 »


Jornalistas declaram a falência da guerra às drogas e defendem legalização


Todos sabem em que país a droga é produzida em grandes quantidades com apoio governamental, acho hipocrisia da grossa falarem em "guerra às drogas está perdida" quando só pegam o final da cadeia de distribuição prendendo traficante pé de chinelo ao mesmo tempo que sabem exatamente de onde vem, como é distribuída e onde lavam o dinheiro.

Nunca vi um jornalista desses abrir o bico contra países como a Bolívia onde o próprio governo tem relações abertas com o tráfico.

Sempre desconfio de gente como juizes a advogados que defendem legalização de drogas como cocaína porque penso se já não estão na folha de pagamentos dos vendedores.

Se a tal "guerra às drogas fosse para valer" já teriam tomado uma atitude contra o governo boliviano.


Offline JJ

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #248 Online: 24 de Fevereiro de 2018, 07:16:31 »

Maior produtor de ópio, Afeganistão também já lidera em haxixe, diz ONU


31 março 2010

O custo do cultivo de maconha é mais baixo do que o de papoula


O Afeganistão, o maior produtor de ópio do mundo, agora também é o maior produtor de haxixe, revelou o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês).


Em um relatório divulgado nesta quarta-feira, o UNODC estima que os agricultores no Afeganistão estejam produzindo entre 10 mil e 24 mil plantas de maconha (Cannabis sativa) por ano.


"Enquanto outros países têm plantações maiores, a safra surpreendente das plantações de maconha no Afeganistão torna o país no maior produtor mundial de haxixe, com uma produção estimada em 1,5 mil e 3,5 mil toneladas por ano", diz o diretor-executivo do UNODC, Antonio Maria Costa.


As plantações afegãs rendem em média 145 quilos de haxixe (resina obtida a partir da maconha) por hectare, comparadas com a média de 40 quilos por hectare do Marrocos, tido como um dos maiores produtores de haxixe do mundo.


De acordo com o UNODC, a colheita e processamento da maconha também são mais baratos - o custo de cultivar um hectare de papoula para a produção de ópio é o triplo do custo de cultivar maconha.


A renda líquida de um hectare de maconha é estimada em US$ 3,3 mil, contra US$ 2 mil da renda de um hectare de papoula, planta usada para a produção de ópio.


Mesmo assim, os agricultores afegãos preferem plantar papoula do que maconha. A cannabis tem uma vida de estoque mais curta e cresce no verão, quando há menos água para irrigação.


A maconha produzida no país em 2009 representa um valor estimado pelo UNODC em entre US$ 39 milhões e US$ 94 milhões, apenas 10 a 20 por cento do valor gerado com a produção de ópio (US$ 438 em 2009).


As estimativas são baseadas em informações recolhidas em 1.634 vilarejos em 20 províncias. Ela mostra que há um cultivo de maconha em larga escala em metade das províncias afegãs - 17 das 34 existentes.


Assim como o ópio, o cultivo de maconha está concentrado no sul do país, em regiões de instabilidade. Segundo o UNODC, em 2009, cerca de 67% dos agricultores que cultivaram maconha também produziram ópio. Isso marca uma mudança da região de cultivo, já que até cinco anos atrás, ele se concentrava principalmente no norte do país.


"O problema das drogas no Afeganistão é mais complexo do que apenas o comércio de ópio", disse Antonio Maria Costa. "Mesmo assim o remédio continua o mesmo. Ao melhorar a forma como é governado e o desenvolvimento nas regiões do Afeganistão que produzem drogas, nós podemos golpear os maiores fornecedores tanto de haxixe quanto de heroína."



http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2010/03/100331_afeganistaodrogasg




Offline JJ

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Re:Governo decide fazer intervenção na Segurança Pública do Rio
« Resposta #249 Online: 24 de Fevereiro de 2018, 07:21:04 »
France Presse

31/03/2013 09h36 - Atualizado em 31/03/2013 10h05

Retirada de tropas americanas do Afeganistão custará US$ 5 bilhões


Cerca de 100 mil contêineres e 25 mil veículos estão no país.


Ex-funcionária de Clinton estima em US$ 2 trilhões gastos em duas guerras.
Da AFP



Criança afegã brinca no cano de um tanque soviético no distrito Behsood de Jalalabad,

Afeganistão. (Foto: Rahmat Gul/AP)


Retirar as tropas americanas do Afeganistão, onde ainda estão presentes 68 mil soldados americanos, custará entre US$ 5 e 6 bilhões, disse neste domingo (31) o general Steven Shapiro, responsável pela repatriação dos militares dos Estados Unidos.


"A retirada (...) do Afeganistão é um dos maiores desafios da história das operações de transporte militar em termos de escala e complexidade", afirmou Shapiro em uma resposta escrita à AFP.

Cerca de 100 mil contêineres e 25 mil veículos militares americanos - contra os 50 mil de 2012, quando a retirada teve início - ainda se encontram no Afeganistão. A maioria deles irá sair do país antes do fim de 2014, data limite para a retirada das tropas e do material da Otan do local.

O custo dessas operações, "entre 5 e 6 bilhões" desde seu início, em 2012, até seu final, vem sendo constantemente reavaliado, segundo Shapiro.

Em janeiro de 2012, um oficial americano de alto escalão havia estimado que o valor dos equipamentos de seu país no Afeganistão chegava "a mais de 30 bilhões de dólares".


Segundo um estudo publicado na quinta-feira (28), as guerras de Iraque e do Afeganistão custarão aos Estados Unidos entre US$ 4 e 6 trilhões a longo prazo. A professora da Universidade de Harvard Linda Bilmes somou o custo das pensões e gastos de saúde para 2,5 milhões de veteranos de guerra e os juros das dívidas contraídas para financiar as mobilizações militares.


Bilmes, ex-funcionária da administração do presidente Bill Clinton, estimou que os Estados Unidos já gastaram US$ 2 trilhões nas duas guerras iniciadas por George W. Bush.


http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2010/03/100331_afeganistaodrogasg


 

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