Enquete

Em quem você votará no 2º Turno das eleições de 2018?

Haddad (PT)
10 (25.6%)
Jair Bolsonaro (PSL)
15 (38.5%)
Branco/Nulo
10 (25.6%)
Não comparecerei
4 (10.3%)

Votos Totais: 39

Autor Tópico: Eleições presidenciais de 2018  (Lida 56303 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Gigaview

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.604
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2825 Online: 24 de Outubro de 2018, 11:50:56 »
Caraca.....O cara disse quase tudo....olha a cara de bunda dos mortadelas.... :histeria:

Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2826 Online: 24 de Outubro de 2018, 13:08:58 »
Caraca.....O cara disse quase tudo....olha a cara de bunda dos mortadelas.... :histeria:




Discordo do título de que ele "detonou", ele simplesmente falou algumas verdades que certamente várias  arrogantes lideranças do PT  não gostavam  (e nem gostam de ouvir), e por isso  (e por outras causas)  vão pagar o preço.  Mas, é importante lembrar que tal doença  normalmente  atinge  praticamente todos os partidos. Não são  só as  lideranças do PT que se tornaram e/ou se tornam surdas para os interesses do povo.





 

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2827 Online: 24 de Outubro de 2018, 13:12:06 »

O próprio   Novo  PSL  deverá passar por esse processo. E  não seria surpreendente que  a decadência e a impopularidade do PSL  cheguem ainda mais rápido do que chegaram  para o PT.



 :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok: :ok:

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2828 Online: 24 de Outubro de 2018, 13:17:01 »


Em 1989  muita gente também ficou entusiasmada com um certo Caçador de Marajás,  e agora muita gente está entusiasmada com um certo  Caçador de Corruptos.


 :biglol:

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2829 Online: 24 de Outubro de 2018, 13:20:37 »

É trágico, mas também  tem o seu lado hilário.


 :hihi:

Offline -Huxley-

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 13.616
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2830 Online: 24 de Outubro de 2018, 13:55:38 »
A eleição de Collor não deixou de evitar um mal ainda maior, que seria a eleição de um Lula que prometia moratória da dívida externa. Collor privatizou estatais, ampliou a abertura comercial e tinha como componente de chapa um vice-presidente que se tornou presidente e iniciou o Plano Real.

Offline Gigaview

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.604
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2831 Online: 24 de Outubro de 2018, 15:54:24 »
Collor foi uma mudança necessária na direção certa apesar de equivocada.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Cinzu

  • Nível 27
  • *
  • Mensagens: 1.312
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2832 Online: 24 de Outubro de 2018, 16:54:30 »
Caraca.....O cara disse quase tudo....olha a cara de bunda dos mortadelas.... :histeria:


Cid Gomes deve tar putasso por ter perdido o troféu  :lol:
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Arcanjo Lúcifer

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 22.730
  • Sexo: Masculino
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2833 Online: 24 de Outubro de 2018, 18:56:36 »
Pronto, pendurem mais uma na conta do velho Lúcifer, só de ver que era um arranhão superficial já dava para saber.

Laudo comprova que suástica foi feita pela acusadora.


Offline Cinzu

  • Nível 27
  • *
  • Mensagens: 1.312
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2834 Online: 24 de Outubro de 2018, 20:23:27 »
Citar
Ex-diretor do BC diz que analistas comemoram o fato de o candidato do PT não estar na frente, mesmo sem ter clareza da proposta de Bolsonaro

O economista e consultor Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central, critica a falta de programa econômico dos candidatos à Presidência da República. Conhecido no mercado por seus comentários bastante ácidos, ele não poupa Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Na opinião do economista, o debate está raso e isso põe em risco a retomada da economia, pois ninguém sabe exatamente que política econômica será adotada pelo vencedor.

Para ele, as pessoas não entendem que o conflito distributivo está na margem da discussão do Orçamento. Não se preparou um terreno para construir um consenso de que é importante controlar os gastos públicos. “Corrupção é um baita problema, mas o combate a ela sozinha não resolve o problema fiscal”, afirma.

“O Brasil terá um presidente que vai assumir com um programa que não foi colocado em discussão para a população. E negociar isso com o Congresso é que vai ser complicado”, resume Schwartsman. Para ele, o mercado está iludido com a promessa de programa liberal de Bolsonaro. “Ou é ingênuo ou é cínico mesmo. O mercado está comemorando o fato de o candidato na frente das pesquisas não ser o do PT”, afirma.

Na avaliação do especialista, Bolsonaro já está eleito e a sociedade vai ter que encarar o problema fiscal, que é muito grave. Schwartsman diz que sem reforma da Previdência não há como resolver o problema. E mesmo que haja reforma e o teto de gasto seja mantido, segundo ele, não se conseguirá estabilizar a relação dívida-PIB antes de 2023, que, atualmente, beira 80% do Produto Interno Bruto (PIB), patamar crítico para economias emergentes.

A seguir trechos da entrevista concedida por Schwartsman ao Correio por telefone.

A economia não está sendo um tema recorrente entre os candidatos que disputam o segundo turno das eleições presidenciais. Quais os riscos de esse assunto não ser debatido adequadamente?
O debate econômico está muito superficial. As pessoas estão indo votar sem saber qual é a proposta econômica de cada candidato. Pelas pesquisas, tudo indica que Bolsonaro vai ganhar, mas ninguém sabe qual é a proposta dele para a reforma da Previdência, por exemplo. O candidato fala uma coisa e o seu assessor econômico, Paulo Guedes, outra. O Brasil terá um presidente que vai assumir com um programa que não foi colocado em discussão para a população. E negociar isso com o Congresso é que vai ser complicado. Ele não poderá dizer que tem o apoio popular sobre uma proposta que não foi apresentada nem discutida pela população. Será muito difícil convencer o Congresso sobre isso.

Mas o partido de Bolsonaro, o PSL, tem a segunda maior bancada na Câmara, com 52 deputados eleitos. E, dependendo das mudanças com a janela partidária, pode crescer e ser a maior bancada do Congresso. Isso não vai garantir certa governabilidade?
A governabilidade é uma coisa. Conseguir aprovar a reforma é outra. A PEC da Previdência exigirá 308 votos (da Câmara). O Bolsonaro precisará construir uma coalizão. Vai ter de explicar que foi eleito sem uma proposta para a Previdência. De uma forma ou de outra, o programa econômico ficou escondido. Ele não poderá dizer que tem o aval da população.

Bolsonaro poderá ter problema de legitimidade?
Ele pode não conseguir aprovar as reformas ou ficar muito mais difícil conseguir acordos. O PSL vai ganhar mais integrantes quando abrirem os trabalhos (em 2019) e, muito provavelmente, poderá chegar a ter uns 60 a 70 deputados. O PRN (do ex-presidente Fernando Collor, eleito em 1992) já foi o maior partido no passado, mas não dá para imaginar que Bolsonaro conseguirá, facilmente, o apoio da maioria do Congresso.

E o programa econômico do Fernando Haddad? Qual sua avaliação?
O programa do PT é desastroso. É a forma mais rápida para afundar a economia do país.

O mercado está realmente iludido com Bolsonaro, como o senhor escreveu em um artigo recente? A aposta anti-PT está cegando os investidores?
O mercado ou é ingênuo ou é cínico mesmo. Está comemorando o fato de o candidato na frente das pesquisas não ser do PT. Existe uma probabilidade não negativa de que o Bolsonaro vai fazer as coisas necessárias e vai conseguir aprovar as reformas. Mas é uma possibilidade. Sempre existe o risco. Não se sabe quanto isso está incorporado no preço (dos ativos), quanto o mercado incorporou da chance de uma reforma previdenciária e de privatização... Se houver frustração, os preços vão se ajustar.

Quais os maiores problemas dos programas e dos discursos dos candidatos?
O principal problema que tem que ser solucionado é o fiscal e, para isso, é preciso aprovar a reforma da Previdência. Isso é algo que todos que acompanham a questão fiscal mais de perto defendem. O país perdeu a chance de fazer uma reforma da Previdência mais gradual. E, quanto mais se esperar para realizá-la, mais difícil será a aprovação dessa mudança. Essa reforma é essencial para o equilíbrio das contas públicas. E, quando a gente vê que o articulador político da equipe do Bolsonaro no Congresso, o Onyx Lorenzoni (deputado federal do DEM-RS), não consegue ver esse diagnóstico simples, é muito perigoso. É um baita problema.


E em relação ao PT? Haddad tem dado algumas sinalizações de que pretende fazer alguma reforma, mas o programa do partido não toca nesse assunto...
No caso do Haddad, não tem o risco porque ele não vai ser eleito. Não é nem dissonância cognitiva. O programa tem vários problemas. Agora, o PT tenta fazer uma convergência para o centro de forma desastrada. Começam até a dizer que o (Sergio) Moro fez tudo certo, exceto a prisão do Lula. O Moro era demonizado. Tem a questão da Constituinte. Antes defendiam e agora tentam tirar do programa. Mas o verdadeiro governo do PT é aquele que fala de Constituinte. Conheço o Haddad.

Como assim?
Ele foi o coordenador do programa do PT. Imagino que ele tenha lido e aprovado essas propostas. Conheço o Haddad pessoa. É um cara legal, não tenho problema com ele. É meu amigo. Mas ele está em uma posição que não é o Haddad e sim um avatar do Lula, e, se não fosse isso, não estaria no segundo turno. Ele é a personificação do partido. No Haddad, eu confio. Não confio no avatar do Lula.

As projeções de crescimento da economia para o ano que vem já começam a ser refeitas antes mesmo do resultado do segundo turno, como fez o FMI. Essa tendência pode piorar?
A verdade é que ainda não dá para ter um cenário claro devido às incertezas e à falta de transparência dos programas econômicos dos candidatos. Prefiro, por enquanto, esperar um pouco para fazer novas previsões e mantenho a minha próxima à mediana do Focus (do BC), que ainda está estável (em 2,5%). Temos um baita desequilíbrio fiscal, que faz a dívida pública crescer e, por isso, o ajuste fiscal é importante, e saber com clareza como esse problema será solucionado pelo próximo governo é essencial para refazer as projeções. Não sei qual política econômica será adotada e se o governo vai conseguir entregar os objetivos que o mercado espera.

O senhor afirmou que Bolsonaro está praticamente eleito. Nesse sentido, o que poderemos esperar da economia com esse novo governo?
O país precisa conseguir avançar no ajuste fiscal. Bolsonaro precisará mostrar sua equipe articulando um conjunto de reformas, principalmente, a da Previdência. Assim, é possível esperar um rumo mais razoável para a economia nos próximos anos. Agora, se continuar esse clima de incerteza, ficará difícil. Mas não será tão drástico como entregar o poder na mão de Marcio Pochmann ou de Nelson Babosa (economistas que integraram o governo Dilma). A diferença entre os dois é que, na mão do Pochmann, o país quebra em três meses, e, na mão do Barbosa, em seis. Se tirarmos esses dois bodes da sala, fica melhor...

Mas é possível fazer ajuste fiscal zerando o deficit em um ano como Paulo Guedes promete?
Não é possível zerar em um ano. Se a regra do teto for mantida com o crescimento da inflação, em meados da próxima década, provavelmente, em 2023 seria possível conseguir estabilizar a relação dívida-PIB. E, para isso, é preciso manter o teto de gasto. Ele não se sustentará até a metade da próxima década sem a reforma da Previdência e um conjunto de outras reformas estruturais. O teto foi uma emenda importante, mas não é condição suficiente para o equilíbrio fiscal. É preciso uma série de outras ordens e, por isso, é preciso mudar o sistema de aposentadoria.

De que forma?
Tem regra para o funcionalismo e para a vinculação, além do mínimo que tem que gastar em educação e saúde, que vão colidir em um espaço de tempo curto. Entre 2019 e 2021, vamos ter problemas para cumprir essas regras constitucionais. E, quando houver conflito entre esses mandamentos, um deles vai acabar sendo revogado. O teto foi aprovado para estimular as reformas estruturais. E isso estava muito claro quando foi aprovado e ninguém vendeu a ilusão de que ele encerraria o problema. Agora, é preciso estabelecer como os recursos serão distribuídos. O gasto público gira em torno de R$ 1,4 trilhão, ou 20% do PIB. É muita coisa e 60% dessas despesas vão para pagar aposentadorias e pensões. É isso que precisa ser discutido. O Brasil gasta com Previdência 13% do PIB, praticamente o mesmo que a Alemanha, que tem muito mais idosos.

Não ter aprovado a reforma da Previdência antes do teto de gastos foi um erro do governo Temer?
Não entro nessa discussão. O teto de gasto foi importante, porque teve efeitos positivos na economia e na confiança. Não por acaso, tivemos uma queda forte da inflação e isso tem a ver com a aprovação do teto, sem dúvidas. Houve o imponderável, que foi a denúncia da JBS que atrapalhou o andamento da reforma da Previdência, mas não vou entrar em teorias da conspiração. Concretamente, a aprovação do teto custou muito pouco do ponto de vista do capital político para o Temer. Foi aprovado a toque de caixa, na Câmara e no Senado.

Corremos mesmo o risco de uma repetição do governo Dilma mesmo com Bolsonaro? De que forma?
Isso é difícil de dizer. Mas se chegarmos a uma situação de um governo emparedado, é possível ter uma repetição do governo Dilma nesse sentido. Ela foi reeleita dizendo que estava tudo bem na economia e que não precisava mudar. E não era assim. Logo que assumiu o segundo mandato, tentou mudar o rumo da economia e a população não tinha votado isso. Ela não conseguiu ter apoio para fazer reformas dentro do próprio partido. E é claro que o Congresso não comprou a ideia, porque a presidente não conseguia negociar com os parlamentares.


E que erros de Dilma não podem ser cometidos pelo novo governo?
Deixar a situação degringolar como ela fez, porque não acreditou na necessidade de cortar os gastos. Teve muita incompetência da parte dela. A arrogância, principalmente. Sem falar nos erros do ponto de vista econômico.

Para concluir, por que a economia não entrou no debate dos presidenciáveis?
A sociedade brasileira não quer, porque ninguém explicou como esse debate é realmente necessário. O debate econômico foi muito raso e inexistente. Corrupção é um baita problema, mas o combate a ela sozinha não resolve o problema fiscal. As pessoas não entendem que o conflito distributivo está na margem da discussão do Orçamento. Não se preparou um terreno para construir um consenso de que é importante controlar os gastos públicos.
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Sergiomgbr

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.712
  • Sexo: Masculino
  • uê?!
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2835 Online: 24 de Outubro de 2018, 20:30:14 »
Citar

O mercado está realmente iludido com Bolsonaro, como o senhor escreveu em um artigo recente? A aposta anti-PT está cegando os investidores?
O mercado ou é ingênuo ou é cínico mesmo.
Um cara fala bobagens desse nível e ainda o prestigiam.
« Última modificação: 24 de Outubro de 2018, 21:48:29 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Cinzu

  • Nível 27
  • *
  • Mensagens: 1.312
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2836 Online: 24 de Outubro de 2018, 21:08:00 »
Poderia explicar por que são bobagens? Pois ele explicou o motivo no texto. Diante do que ele disse, o que exatamente não é verdade, e por que?
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2837 Online: 24 de Outubro de 2018, 21:10:04 »
Ex-diretor do BC diz que analistas comemoram o fato de o candidato do PT não estar na frente, mesmo sem ter clareza da proposta de Bolsonaro

O economista e consultor Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central, critica a falta de programa econômico dos candidatos à Presidência da República. Conhecido no mercado por seus comentários bastante ácidos, ele não poupa Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Na opinião do economista, o debate está raso e isso põe em risco a retomada da economia, pois ninguém sabe exatamente que política econômica será adotada pelo vencedor.

Para ele, as pessoas não entendem que o conflito distributivo está na margem da discussão do Orçamento. Não se preparou um terreno para construir um consenso de que é importante controlar os gastos públicos. “Corrupção é um baita problema, mas o combate a ela sozinha não resolve o problema fiscal”, afirma.

“O Brasil terá um presidente que vai assumir com um programa que não foi colocado em discussão para a população. E negociar isso com o Congresso é que vai ser complicado”, resume Schwartsman. Para ele, o mercado está iludido com a promessa de programa liberal de Bolsonaro. “Ou é ingênuo ou é cínico mesmo. O mercado está comemorando o fato de o candidato na frente das pesquisas não ser o do PT”, afirma.

Na avaliação do especialista, Bolsonaro já está eleito e a sociedade vai ter que encarar o problema fiscal, que é muito grave. Schwartsman diz que sem reforma da Previdência não há como resolver o problema. E mesmo que haja reforma e o teto de gasto seja mantido, segundo ele, não se conseguirá estabilizar a relação dívida-PIB antes de 2023, que, atualmente, beira 80% do Produto Interno Bruto (PIB), patamar crítico para economias emergentes.

A seguir trechos da entrevista concedida por Schwartsman ao Correio por telefone.

A economia não está sendo um tema recorrente entre os candidatos que disputam o segundo turno das eleições presidenciais. Quais os riscos de esse assunto não ser debatido adequadamente?
O debate econômico está muito superficial. As pessoas estão indo votar sem saber qual é a proposta econômica de cada candidato.


Coloquei um vídeo dele no tópico vídeos políticos. O  Schwartsman  sabe muito sobre os principais problemas do orçamento federal, inclusive  para decepção dos que tem forte crença de que o problema principal é e foi  "a mega corrupção nunca antes vista na história deste país",  isto    não    é  o principal   nem o maior  problema como  boa parte do povão pensa que é (mas vai dizer isso por aí...).

Quanto a "as pessoas estão indo votar sem saber qual é a proposta econômica de cada candidato" para mim isto já era  bastante óbvio.  A maioria não tem realmente boa noção noção de liberalismo ( muitas vezes nem sabem o que é isso) e tampouco dos verdadeiros problemas fiscais e orçamentários do governo  federal, a maioria vota mesmo é por outras questões  tais como:  está cheio da roubalheira do PT, e/ou  nunca gostou do PT, e/ou  "encheu o saco" de ver PT no Poder,  e/ou porque o Bolso vai  "defender a família e barrar o kit gay nas escolas", e por aí vai. Só uma minoria é que realmente sabe e/ou quer saber e/ou se preocupa com questões econômicas cruciais.

 
« Última modificação: 24 de Outubro de 2018, 21:28:13 por JJ »

Offline Pasqually

  • Nível 08
  • *
  • Mensagens: 89
  • Fraternidade Martinista Luz de Abraxas
    • Fraternidade Martinista Luz de Abraxas
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2838 Online: 24 de Outubro de 2018, 21:19:34 »
Quanto a "as pessoas estão indo votar sem saber qual é a proposta econômica de cada candidato" para mim isto já era  bastante óbvio.  A maioria não tem realmente boa noção noção de liberalismo ( muitas vezes nem sabem o que é isso) e tampouco dos verdadeiros problemas fiscais e orçamentários do governo  federal, a maioria vota mesmo é por outras questões  tais como:  está cheio da roubalheira do PT, e/ou  nunca gostou do PT, e/ou  "encheu o saco" de ver PT no Poder,  e/ou porque o Bolso vai  "defender a família e barrar o kit gay nas escolas", e por aí vai. Só uma minoria é que realmente sabe quer saber e/ou sabe e/ou se preocupa com questões econômicas cruciais.
Por esse ponto, Ciro e Amoedo eram os melhores candidatos.
Elus Cohen

Offline Sergiomgbr

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.712
  • Sexo: Masculino
  • uê?!
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2839 Online: 24 de Outubro de 2018, 22:00:44 »
Citar

O mercado está realmente iludido com Bolsonaro, como o senhor escreveu em um artigo recente? A aposta anti-PT está cegando os investidores?
O mercado ou é ingênuo ou é cínico mesmo.
Um cara fala bobagens desse nível e ainda o prestigiam.


Poderia explicar por que são bobagens? Pois ele explicou o motivo no texto. Diante do que ele disse, o que exatamente não é verdade, e por que?
Simplesmente porque "mercado" é conceito genérico e não existe per si, sendo feito de pessoas das mais variadas intenções e condições. É mais ou menos como dizer,"o povo ou é ingênuo ou cínico mesmo".




« Última modificação: 24 de Outubro de 2018, 22:05:18 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Cinzu

  • Nível 27
  • *
  • Mensagens: 1.312
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2840 Online: 24 de Outubro de 2018, 22:12:41 »
Ele está falando do mercado de capitais, que em sua maioria, é sim ingênuo e ignorante. O índice ibovespa dispara e cai pelos motivos mais irracionais possíveis.
« Última modificação: 24 de Outubro de 2018, 22:15:34 por Cinzu »
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2841 Online: 24 de Outubro de 2018, 22:15:41 »
Ele está falando do mercado de capitais. Que é sim, ingênuo e ignorante. O índice ibovespa dispara e cai pelos motivos mais irracionais possíveis.

'Ganancioso' pode definir melhor algumas circunstâncias.
Foto USGS

Offline Sergiomgbr

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.712
  • Sexo: Masculino
  • uê?!
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2842 Online: 24 de Outubro de 2018, 22:30:19 »
Obviamente, pode-se chamar o mercado de várias coisas mas não se pode tomar as partes pelo todo.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline JJ

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.747
  • Sexo: Masculino
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2843 Online: 25 de Outubro de 2018, 11:38:28 »

Terceira pesquisa Datafolha para o 2º turno das eleições será divulgada nesta quinta, 25/10


Na ultima pesquisa divulgada pelo instituto, Bolsonaro aparecia com 59% dos votos válidos, contra 41% de Fernando Haddad

15:58 | 22/10/2018

[...]

https://www.opovo.com.br/noticias/politica/2018/10/pesquisa-presidente-2-turno-haddad-bolsonaro-quarta-25-outubro-25-10.html


Offline Gauss

  • Nível 40
  • *
  • Mensagens: 4.232
  • Sexo: Masculino
  • A Lua cheia não levanta-se a Noroeste
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2844 Online: 25 de Outubro de 2018, 19:21:50 »
54x46 para Bolsonaro hoje. No sábado, 52x48.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2845 Online: 25 de Outubro de 2018, 19:25:05 »
54x46 para Bolsonaro hoje. No sábado, 52x48.

Já saiu?
Foto USGS

Offline Gauss

  • Nível 40
  • *
  • Mensagens: 4.232
  • Sexo: Masculino
  • A Lua cheia não levanta-se a Noroeste
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2846 Online: 25 de Outubro de 2018, 19:30:58 »
54x46 para Bolsonaro hoje. No sábado, 52x48.

Já saiu?

Não, estou chutando. O Ibope teve a cara de pau de dizer que Haddad vence na capital São Paulo por 51x49. Detalhe que Bolsonaro fez 44% dos votos na cidade no Primeiro turno e Andrade fez apenas 19%.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2847 Online: 25 de Outubro de 2018, 19:34:33 »
54x46 para Bolsonaro hoje. No sábado, 52x48.

Já saiu?

Não, estou chutando. O Ibope teve a cara de pau de dizer que Haddad vence na capital São Paulo por 51x49. Detalhe que Bolsonaro fez 44% dos votos na cidade no Primeiro turno e Andrade fez apenas 19%.

Será que a origem das urnas (venezuelanas!) fará a 'reviravolta'?

Eu não duvido de nada.
Foto USGS

Offline Cinzu

  • Nível 27
  • *
  • Mensagens: 1.312
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2848 Online: 25 de Outubro de 2018, 19:35:48 »
Até em um fórum de céticos as teorias da conspiração tomaram conta?
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Gauss

  • Nível 40
  • *
  • Mensagens: 4.232
  • Sexo: Masculino
  • A Lua cheia não levanta-se a Noroeste
Re:Eleições presidenciais de 2018
« Resposta #2849 Online: 25 de Outubro de 2018, 19:52:08 »
Até em um fórum de céticos as teorias da conspiração tomaram conta?
Eu não conspirei em nada.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!