Autor Tópico: Governo Bolsonaro  (Lida 112470 vezes)

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Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1800 Online: 01 de Janeiro de 2019, 21:39:21 »
É isso mesmo, sérgio. Tudo é relativo e uma questão de opinião.

Dependendo, é claro, do QI de quem opina.

A medicina de Drauzio Varela é tão boa quanto a de Olavo de Carvalho. Só uma questão de gosto. O mesmo vale para a Física de Isaac Newton, outro lixo, refutado pela Física de Olavo de Carvalho.

E é claro que Graciliano Ramos, Jorge Amado, Érico Veríssimo e Milton Nascimento podem perfeitamente serem lixos e Nando Moura um gênio.

Tudo uma questão de opinião e da pessoa ter nascido débil mental.

 :music:
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

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Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1801 Online: 01 de Janeiro de 2019, 22:05:40 »
Citar
Bolsa Ditadura se transformou em indústria! Você sabia que 20 mil anistiados-VINTE MIL,isto mesmo-VINTE MIL-, entre eles, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Marieta Severo, Taiguara, Lula, Zé Dirceu, Fernando Henrique Cardoso, recebem o Bolsa Ditadura mensalmente e são isentos de pagar Imposto de Renda? Sendo que dos 20 mil, 10 mil recebem indenizações mensais acima do teto constitucional( R$ 33.763,00).


Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1802 Online: 01 de Janeiro de 2019, 22:07:27 »
É verdade que o Brasil gasta mais de R$ 365 milhões por mês com a Bolsa Ditadura para 20 mil artistas artistas e políticos anistiados?

O texto indignado se espalhou através de grupos do WhatsApp no final da primeira quinzena de setembro de 2018 e afirma que o Governo paga mensalmente algo em torno de R$ 365.000.000,00 (Trezentos e sessenta e cinco milhões) para os mais de 20 mil anistiados que saíram do país e/ou que sofreram alguma punição na época da Ditadura Militar.

Segundo o que afirma a corrente compartilhada, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Marieta Severo, Taiguara, Lula, Zé Dirceu e Fernando Henrique Cardoso recebem o Bolsa Ditadura mensalmente, livres do Imposto de Renda. Além disso, o texto afirma que 10 mil anistiados recebem indenizações mensais acima do teto constitucional(R$ 33.763,00) e que saem dos cofres públicos mais de 365 milhões de reais apenas para o pagamento desse pessoal!

Será que isso é verdade ou mentira?

Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1803 Online: 01 de Janeiro de 2019, 22:10:17 »
Como o texto anônimo amplamente espalhado não apresenta nenhum documento que comprove alguma das suas afirmações, resolvemos nós mesmos inverter o ônus da prova e tentar achar o que é verdade e o que é mentira nessa história.

Em primeiro lugar, o que o texto chama de “Bolsa Ditadura” é a Lei 10.559/2002, criada com o objetivo de “reparar moral e economicamente as vítimas de atos de exceção, arbítrio e violações aos direitos humanos cometidas entre 1946 e 1988“. É uma lei, aprovada em 2002 e prevê indenização financeira para as pessoas que foram prejudicadas pela ditadura (que entraram com processo e que garantiram esse direito).

Mesmo que os dados mostrados na corrente fossem reais, não há nada de ilegal nisso, mas prossigamos…

O Governo Federal disponibiliza uma lista atualizada de todas as pessoas que conseguiram o direito ao benefício e você também pode consultar, clicando aqui. O arquivo é grande – na nossa consulta feita no dia 13 de setembro de 2018, o PDF tem 835 páginas –  mas não é muito difícil de se pesquisar nele bastando clicar nas teclas “CTRL” e “F” para buscar os nomes desejados.


Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1804 Online: 01 de Janeiro de 2019, 22:12:03 »
Uma busca pelos nomes citados na corrente retorna o seguinte:

Chico Buarque ou Francisco Buarque de Hollanda = “Nenhum Ocorrência Encontrada”
Gilberto Gil ou Gilberto Passos Gil Moreira = “Nenhum Ocorrência Encontrada”
Caetano Veloso ou Caetano Emanuel Viana Teles Veloso = “Nenhum Ocorrência Encontrada”
Marieta Severo ou Marieta da Costa Severo = “Nenhum Ocorrência Encontrada”
Taiguara ou Taiguara Chalar da Silva = “Nenhum Ocorrência Encontrada”
Lula ou Luiz Inácio da Silva = “Nenhum Ocorrência Encontrada” 
Zé Dirceu ou José Dirceu de Oliveira e Silva = “1 Ocorrência Encontrada”
Fernando Henrique Cardoso = “Nenhum Ocorrência Encontrada”
Ou seja, da lista citada na “corrente do zap“, apenas o ex-ministro José Dirceu aparece como beneficiado.

Algumas observações importantes:
O cantor Taiguara, citado no texto, sofreu duramente com a Ditadura, tendo 68 músicas censuradas e, para fugir da perseguição política, pediu exílio em Londres. Ele morreu em 1996 aos 50 anos de idade e, apesar da sua família entrar com um processo para solicitar indenizações referentes ao período da Ditadura, até o momento nada foi pago.

José Dirceu recebeu de uma vez R$ 59 mil, em 2002. Foi “apenas” uma parcela e livre de impostos. A partir do final de 2017, o então ex-ministro da Casa Civil passou a receber uma aposentadoria mensal de cerca de R$ 10 mil, mas o benefício se deve ao cargo de parlamentar que ele exerceu (e que não tem a ver com a “bolsa ditadura”).

Segundo matérias publicadas em março de 2017, o ex-presidente Lula recebe cerca de R$ 6 mil mensais como anistiado político. Vale lembrar que esse valor se refere à cassação de seus direitos sindicais de 1980, como explica o site Conjur:

“[…] o presidente Lula foi considerado anistiado político por conta da cassação de seus direitos sindicais, em abril de 1980, e também por ter sido destituído do cargo de presidente dos Sindicatos dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), por ato de exceção. A Comissão Especial de Anistia do Ministério da Justiça deferiu, de forma unânime, a anistia ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 20 de abril de 1993, foi publicado no Diário Oficial da União ato do então ministro do Trabalho declarando Lula anistiado político. Com base na concessão de anistia, deu-se entrada no pedido de aposentadoria excepcional de anistiado, pela via administrativa, deferido com data retroativa a 5 de outubro de 1988.”

10 mil recebem indenizações mensais acima do teto constitucional?
Quanto a esse trecho do texto, essa matéria do Congresso em Foco revela que existem “apenas” 2 dúzias de pessoas que conseguiram na justiça o direito de receber mais de R$ 30 mil. Somando por alto, temos aí menos de R$ 1 milhão (bem menos que as centenas de milhões citadas no texto alarmista).

Conclusão
Textos alarmistas como esse só servem para gerar revolta nas redes sociais! Na dúvida, consulte antes de compartilhar, ou melhor, não espalhem baboseiras desse tipo.

Do site E-farsas.

Comentário meu: esse é o tipo de honestidade da qual esperam a moralização do país.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1805 Online: 01 de Janeiro de 2019, 22:28:36 »
http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/11/ministerio-da-justica-publica-lista-com-anistiados-politicos-no-diario-oficial.html

Citar
Ministério da Justiça publicou nesta segunda-feira (7) no "Diário Oficial da União" portarias com nomes de mais de 168 pessoas que receberam anistia política do governo. Os benefícios foram concedidos com base em 297 julgamentos da Comissão de Anistia, realizados entre 2015 e 2016. Todos os anistiados, de acordo com o Ministério da Justiça, foram vítima da ditadura militar (veja aqui as portarias com os nomes dos anistiados).

Criada em 2002, a Comissão de Anistia tem a finalidade de reparar moral e economicamente vítimas de atos de violação aos direitos humanos. O colegiado é composto por 25 conselheiros e, segundo o Ministério da Justiça, conta com mais de 75 mil pedidos de anistia protocolados.

Das anistias concedidas nesta segunda-feira,  preveem o pagamento de indenizações que, somadas, dão um valor de R$ 5.165.600,00. Outras 81 indenizações serão pagas em prestações mensais permanentes que, somadas, resultarão em  R$ 194.496,97 por mês. Além disso, essas 81 indenizaçãoes dãodireito a pagamento de atrasados no valor total de R$ 27.294.570,08

Em alguns casos, em que os anistiados já morreram, as indenizações irão para as famílias. Outras 22 pessoas tiveram a anistia política reconhecida, mas sem direito a indenizações.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1806 Online: 01 de Janeiro de 2019, 22:28:52 »
Comentário meu: esse é o tipo de honestidade da qual esperam a moralização do país.


O autor de "Acredite Eu Estou Mentindo" e seus leitores mebelóides brasileiros,  e Steve Bannom  mandam  lembranças para os trouxas  intelijegs  inteli gentes que acreditam nisso (na moralização e nos news moralizadores messiânicos do país dos  brazucas).


« Última modificação: 01 de Janeiro de 2019, 22:35:23 por JJ »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1807 Online: 01 de Janeiro de 2019, 22:32:18 »
Como eu disse, pessoal, vcs podem ficar de mimimi o quanto quiserem mas alguma hora a delação do Palocci será divulgada.

E talvez a PF bata na porta dessa gente logo pela manhã.

Você escutou a gravação que você mesmo postou?

É assim: "tem tanta história... tanta história que eu fiquei sabendo lá no Rio de Janeiro..."

"... eu já sabia... mas agora ME CONTARAM com detalhes... "

Ficou sabendo como? Quem contou?

E isso é assumido automaticamente como um fato. Estou preocupado com o rumo que as coisas estão tomando... principalmente na cabecinha das pessoas.

Se a PF não bater na porta de ninguém, nunca, pra pegar o dinheiro que o Lula pediu para esconder, você vai conseguir tirar disso uma informação útil e refletir sobre o fato?



E que parte do que eu disse sobre liberarem as declarações do Palocci vc não entendeu? Não ficará sob sigilo para sempre e vc poderá confirmar ou não tudo o que foi dito.




Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1808 Online: 01 de Janeiro de 2019, 22:37:38 »


A New  Idiocracia Verde-Amarela  será o grande farol da idiotice  do século XXI.   :brasil:

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1809 Online: 01 de Janeiro de 2019, 22:43:00 »
Já melhorou um pouco.

A velha Idiocracia Vermelha só faltou dar a bunda para os Castro.

Suponho que faltou, mas não aposto nisso.
« Última modificação: 01 de Janeiro de 2019, 22:58:15 por Arcanjo Lúcifer »

Offline Arcanjo Lúcifer

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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1811 Online: 01 de Janeiro de 2019, 23:04:10 »

Imprensa estrangeira trata posse com desprezo

Brasil  01.01.19 21:43

Na Crusoé, Duda Teixeira mostra que na imprensa estrangeira, a posse de Jair Bolsonaro foi noticiada com desprezo e chavões sobre o viés “ultradireitista” do novo governo.

Wall Street Journal só falou sobre a promessa de permitir a compra de armas, mas nada disse sobre a posse. O New York Times e a Economist ignoraram o assunto.


https://www.oantagonista.com/brasil/imprensa-estrangeira-trata-posse-com-desprezo/


Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1812 Online: 01 de Janeiro de 2019, 23:05:00 »



Que triste.   :'(    O messias foi desprezado.



Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1813 Online: 02 de Janeiro de 2019, 00:52:23 »
Para o delírio da esquerdalhada.

Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1814 Online: 02 de Janeiro de 2019, 09:10:41 »


Os bolsolóides brazucas são basicamente  ignorantes e/ou ditatoriais  que  ou não sabem o que significa democracia ou sabem e desprezam a democracia e os direitos e garantias fundamentais que existem e que são respeitados nos países democráticos.  Os ditatoriais não aceitam ideias e valores políticos que os contrariem e propõem até mesmo a eliminação física de seus opositores.  Tem valores políticos semelhantes a um Idi Amim Dada  ou até mesmo a um Papa Doc.  Normalmente são também anti intelectuais e anti imprensa livre, pois não suportam críticas, e querem apenas bajulações e loas para os seus adorados líderes.  Muitas vezes defendem seus amados líderes com palavras  agressivas contra os que ousam criticá-los.  Tendem ao fanatismo e a mais rasteira bajulação.
« Última modificação: 02 de Janeiro de 2019, 09:25:28 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1815 Online: 02 de Janeiro de 2019, 09:15:09 »
O grande ausente nos discursos de Bolsonaro

Tentar combater o perigo das ideologias excludentes com outra ideologia de cor diferente é perpetuar o drama da divisão



JUAN ARIAS
1 JAN 2019 - 21:36   BRST


O grande ausente nos discursos de Bolsonaro


O grande ausente nos discursos de Bolsonaro 'Bolsonaro terá trégua de seis meses no Congresso para dizer a que veio', por Afonso Benites


Quem esperava que o Bolsonaro, já presidente, seria diferente do Bolsonaro candidato, se equivocou. Existe apenas um com seu discurso radical, que, irônico paradoxo, reproduz um dos erros dos governos de esquerda que ele abomina e combate: o do “nós contra eles”. O novo presidente da extrema direita confessou que veio “libertar o Brasil do socialismo”, e que a bandeira brasileira “nunca será vermelha”. É como afirmar que aqueles que defendem, em seu direito democrático, os valores que não são os da extrema direita, não cabem mais no Brasil.


O grande ausente em seus discursos, que poderia tê-lo resgatado das acusações de sectarismo, foi a esperada afirmação de que pretendia ser o presidente de “todos os brasileiros”, sem distinção de cores ou ideologias. Um presidente disposto a contribuir para reconstruir juntos um país lacerado. Tentar combater o perigo das ideologias excludentes com outra ideologia de cor diferente é perpetuar o drama da divisão.


Querer arrancar do arco-íris dos valores democráticos uma de suas cores é perpetuar a luta ideológica, pois as verdadeiras democracias, aquelas que criam prosperidade e liberdade, abraçam em vez de dividir. Afirmar que veio libertar o Brasil do socialismo equivale a mutilar a democracia que se conjuga com todas as cores da política. Afirmar que somente com sangue, isto é, com violência, valores políticos que não são os seus seriam aceitos é convidar os brasileiros a alimentar sentimentos de perigosas rivalidades. Em vez de unir o país em uma esperança comum de convivência, ele o arrasta e incita a continuar não apenas dividido, mas a abrir uma guerra ideológica mais perigosa do que a que tenta combater.


Bolsonaro — que afirma querer governar em nome dos valores cristãos e judeus com uma bandeira mutilada — deveria se lembrar que o rei da divisão e inimigo da concórdia é Lúcifer e não Deus. O Deus cristão não apenas não divide nem discrimina, mas abraça até o que o mundo despreza.


Querer abrir uma guerra ideológica em um país já estressado politicamente é o que menos leva à utopia de que o Brasil “encontre seu destino”, como desejou em seu discurso ao Congresso. Na história humana, os povos, ontem e hoje, só descobrem e dão sentido a um destino que liberta as pessoas das correntes impostas pela tirania, caminhando juntos, diferentes, mas unidos e enriquecidos pelas diferenças. Querer apequenar as cores da democracia é empobrecer a beleza da diversidade. É querer combater fantasmas que só existem nas mentes dos frustrados.



https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/02/opinion/1546384646_676194.html



« Última modificação: 02 de Janeiro de 2019, 09:34:06 por JJ »

Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1816 Online: 02 de Janeiro de 2019, 09:48:27 »


Os bolsolóides brazucas são basicamente  ignorantes e/ou ditatoriais  que  ou não sabem o que significa democracia ou sabem e desprezam a democracia e os direitos e garantias fundamentais que existem e que são respeitados nos países democráticos.  Os ditatoriais não aceitam ideias e valores políticos que os contrariem e propõem até mesmo a eliminação física de seus opositores.  Tem valores políticos semelhantes a um Idi Amim Dada  ou até mesmo a um Papa Doc.  Normalmente são também anti intelectuais e anti imprensa livre, pois não suportam críticas, e querem apenas bajulações e loas para os seus adorados líderes.  Muitas vezes defendem seus amados líderes com palavras  agressivas contra os que ousam criticá-los.  Tendem ao fanatismo e a mais rasteira bajulação.

E o pior é que há uma boa parcela na esquerda que também é exatamente assim.

Esse padrão é novo na direita brasileira porque a menos que alguém enxergue o espectro ideológico como Olavo de Carvalho há que reconhecer que a maioria do antigo MDB era composta por políticos da direita. Até porque os militares não mostravam boa vontade maior que a do Bolsonaro quando se tratava de permitir que políticos de esquerda disputassem eleições.

Homens como Ulisses Guimarães e Tancredo Neves eram de direita e democratas. Não se viu Sarney, Collor, Itamar e Fernando Henrique apresentando como programa de governo acabar com a oposição.

Esse perfil que você descreve, antes eu só via nos esquerdistas de faculdade.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1817 Online: 02 de Janeiro de 2019, 10:04:45 »

E o pior é que há uma boa parcela na esquerda que também é exatamente assim.

[…]

Esse perfil que você descreve, antes eu só via nos esquerdistas de faculdade.


Sim, há extremistas nos dois lados.  Mas, no momento os extremistas de direita estão se sentindo mais fortes e poderosos, pois o seu líder conseguiu conquistar a Presidência da República, e assim eles estão sentindo que podem arreganhar os seus dentes e porem as suas garras para fora.



Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1818 Online: 02 de Janeiro de 2019, 10:08:08 »

Marcos Nobre: “Bolsonaro foi o candidato do colapso e precisa dele para se manter no poder”

Para filósofo, eleição de militar reformado resultou da destruição do sistema político. Ele afirma que a frente democrática precisa repensar a democracia

Felipe Betim


Jornalista | Periodista - El País

São Paulo 19 NOV 2018 - 08:28   BRST


As forças políticas que não estão alinhadas ao governo de Jair Bolsonaro precisam se unir em torno de uma frente democrática para resistir às suas investidas autoritárias ao mesmo tempo em que buscam repactuar as regras da democracia brasileira. Essa é a opinião do filósofo Marcos Nobre, professor da UNICAMP e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). Sua tese é a de que o impeachment de Dilma Rousseff ainda não acabou, uma vez que o sistema político não se reorganizou desde então. "A eleição de Bolsonaro não foi de renovação, mas de destruição. E ele precisa do colapso pra se manter no poder", argumentou, em entrevista ao EL PAÍS na última segunda. Para reconectar a sociedade ao sistema político, ele ainda defende que os partidos se abram através de prévias e mecanismos mais justos de distribuição dos recursos públicos partidários. Veja os principais trechos da conversa abaixo.


[...]


https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/14/politica/1542228843_630245.html

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1819 Online: 02 de Janeiro de 2019, 10:31:32 »

IMPRENSA É TRATADA COMO LIXO. FRANCESES E CHINESES ABANDONAM COBERTURA



Escolhida como alvo prioritário de Jair Bolsonaro no primeiro dia de 2019, a imprensa come o pão que o diabo amassou na cerimônia de posse; a jornalista Amanda Audi, do Intercept, relata que nem cachorros são tratados desta maneira; Ana Dubeux, do Correio Braziliense, diz que profissionais da imprensa não têm direito a água e a banheiro; Vicente Nunes, também do Correio, afirma que correspondentes da China e da França decidiram abandonar a cobertura


1 DE JANEIRO DE 2019 ÀS 13:06


247 – No dia da posse de um novo governo no Brasil, a imprensa foi escolhida como alvo preferencial dos que chegam ao poder. No twitter, Jair Bolsonaro atacou o que seria uma 'fake news' de Veja (leia aqui). Seu filho, Carlos Bolsonaro, afirmou que setores da mídia estão desesperados (leia aqui). Mas nada é comparável ao tratamento que os jornalistas vêm recebendo na cerimônia de posse.


A jornalista Amanda Audi, do Intercept, relata que nem cachorros são tratados desta maneira. "Não se trata cachorro como os jornalistas são tratados na posse de Bolsonaro. Não tem água, precisa de autorização pra ir ao banheiro, não pode circular pra lugar nenhum, jornada de 14 horas, fomos revistados duas vezes e nos alertaram que há risco de levar bala dos atiradores", diz ela.


Ana Dubeux, do Correio Braziliense, diz que profissionais da imprensa não têm direito a água e a banheiro. Vicente Nunes, também do Correio, afirma que correspondentes da China e da França decidiram abandonar a cobertura. "Jornalistas da França e da China se rebelam e abandonam sala onde estavam confinados no Itamaraty. Disseram que não aceitariam ficar em cárcere privado até às 17h, quando seriam liberados para fazer registros da posse de Bolsonaro. Essa rebelião deveria ser geral", afirmou.


Confira, abaixo, alguns tweets:

Não se trata cachorro como os jornalistas são tratados na posse de Bolsonaro. Não tem água, precisa de autorização pra ir ao banheiro, não pode circular pra lugar nenhum, jornada de 14 horas, fomos revistados duas vezes e nos alertaram que há risco de levar bala dos atiradores

— Amanda Audi (@amandafaudi) 1 de janeiro de 2019
Jornalistas da França e da China se rebelam e abandonam sala onde estavam confinados no Itamaraty. Disseram que não aceitariam ficar em cárcere privado até às 17h, quando seriam liberados para fazer registros da posse de Bolsonaro. Essa rebelião deveria ser geral. #CBnaPosse

— Vicente Nunes (@vicentenunes) 1 de janeiro de 2019
Falta de planejamento ou descaso? Vejam como os jornalistas credenciados para a cobertura da posse de #Bolsonaro estão sendo tratados nos corredores do #Senado. Registro de @sikafruni do @correio pic.twitter.com/DaWeokGx4u


https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/379038/Posse-de-Bolsonaro-imprensa-%C3%A9-tratada-como-lixo-Franceses-e-chineses-abandonam-cobertura.htm


Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1820 Online: 02 de Janeiro de 2019, 10:33:19 »

GURU DE BOLSONARO, OLAVO PROPÕE EXPULSÃO DE CORRESPONDENTES ESTRANGEIROS


Um dia depois da posse de Jair Bolsonaro, em que a imprensa atuante no Brasil sofreu a maior humilhação de sua história, Olavo de Carvalho, guru do presidente, propôs a expulsão dos correspondentes estrangeiros do país; Olavo traçou uma linha divisória entre "palpites" e "noticiar fatos" sem esclarecer quem estabelecerá tal linha para, em seguida, decretar que os jornalistas que a ultrapassarem "deveriam ser banidos do território nacional"


2 DE JANEIRO DE 2019 ÀS 10:00


247 - Um dia depois da posse de Jair Bolsonaro, em que a imprensa atuante no Brasil sofreu a maior humilhação de sua história, Olavo de Carvalho, guru do presidente, propôs a expulsão dos correspondentes estrangeiros do país. Olavo traçou uma linha divisória entre "palpites" e "noticiar fatos" sem esclarecer quem estabelecerá tal linha para, em seguida, decretar que os jornalistas que a ultrapassarem "deveriam ser banidos do território nacional".



Os representantes de órgãos de mídia estrangeiros que só vão ao Brasil para dar palpites em vez de noticiar os fatos deveriam ser banidos do território nacional.

— Olavo de Carvalho (@OlavoOpressor) 2 de janeiro de 2019

A conclamação de Olavo de Carvalho pela expulsão de correspondentes estrangeiros, algo que nem na ditadura militar ocorreu, acontece um dia depois de jornalista brasileiros e da imprensa internacional terem sido praticamente impedidos de trabalhar na cobertura da posse de Jair Bolsonaro, tamanhos os cerceamentos e ameaças que sofreram.


Jornalistas franceses e chineses abandonaram a cobertura em protesto contra as restrições estabelecidas pelo novo governo (leia aqui).


Ontem, dia da posse (1), os relatos dos jornalistas foram impressionantes:

"Não se trata cachorro como os jornalistas são tratados na posse de Bolsonaro. Não tem água, precisa de autorização pra ir ao banheiro, não pode circular pra lugar nenhum, jornada de 14 horas, fomos revistados duas vezes e nos alertaram que há risco de levar bala dos atiradores", afirmou a jornalista Amanda Audi, do Intercept.


Vicente Nunes, veterano jornalista do Correio Braziliense, registrou que correspondentes da China e da França decidiram abandonar a cobertura: "Jornalistas da França e da China se rebelam e abandonam sala onde estavam confinados no Itamaraty. Disseram que não aceitariam ficar em cárcere privado até às 17h, quando seriam liberados para fazer registros da posse de Bolsonaro. Essa rebelião deveria ser geral".


https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/379103/Guru-de-Bolsonaro-Olavo-prop%C3%B5e-expuls%C3%A3o-de-correspondentes-estrangeiros.htm


Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1821 Online: 02 de Janeiro de 2019, 10:36:31 »
McCain: “A primeira coisa que os ditadores fazem é reprimir a imprensa”


Senador republicano critica Trump por qualificar os jornalistas como “inimigos do povo americano”


JOAN FAUS
Twitter

Washington 20 FEV 2017 - 14:34   BRT


O senador norte-americano John McCain lançou neste domingo uma severa advertência ao presidente Donald Trump por causa dos seus reiterados ataques à imprensa. “Quando você examina a história, [observa que] a primeira coisa que os ditadores fazem é reprimir a imprensa”, disse o veterano legislador – republicano como Trump – numa entrevista à rede NBC, sem, no entanto, acusar diretamente o novo presidente de ter tendências ditatoriais. Ele comentava uma declaração feita na sexta-feira por Trump, que apontou os meios de comunicação como “inimigos do povo norte-americano”.


“Se quisermos preservar a democracia tal qual a conhecemos, precisamos ter uma imprensa livre e, muitas vezes, adversária. Sem ela, temo que com o tempo perderíamos muitas das liberdades individuais. É assim que os ditadores começam”, afirmou McCain numa entrevista em Munique, onde participa de uma conferência de segurança na qual já criticou o turbulento funcionamento da Casa Branca de Trump.

Candidato derrotado à presidência pelo Partido Republicano em 2008, McCain disse que é importante “aprender as lições da história” e admitiu que “odeia” a imprensa, mas entende seu papel “vital”.

O senador McCain é um crítico frequente de Trump, especialmente em assuntos de segurança. Os atritos entre ambos são constantes há meses, mas desta vez suas declarações revelam a crescente inquietação do establishment republicano e de figuras respeitadas com o fato de Trump manter como presidente a mesma retórica incendiária que tinha como candidato.


Antes de entregar o cargo, o democrata Barack Obama defendeu a importância de uma imprensa robusta. Já Trump fez da mídia o seu maior inimigo desde que tomou posse, há um mês. A ofensiva coincide com a visão do seu estrategista-chefe, Steve Bannon, ex-editor do site Breitbart News, uma referência para a direita radical dos EUA, para quem o principal partido de oposição ao Governo Trump é “a imprensa”, e não o Partido Democrata.

Em um tuíte, o presidente escreveu nesta sexta-feira que “as notícias falsas da mídia falida (The New York Times, NBC, ABC, CBS, CNN) não são minhas inimigas, são inimigas do povo norte-americano”. Poucos minutos depois, também pelo Twitter, Trump acusou a mídia de divulgar informações “falsas” e “desonestas”.

No sábado, em um comício na Flórida, intensificou seus ataques. Falou dos “meios de comunicação desonestos” e os descreveu como “parte importante dos problemas deste sistema corrupto”.

As palavras de Trump continuam dando o que falar nos Estados Unidos. Os jornais The New York Times e The Washington Post recordaram neste fim de semana que o termo “inimigos do povo” havia sido usado pelo regime nazista para se referir aos judeus, e pela União Soviética para desmerecer seus rivais. “Nunca tinha sido pronunciado pelo líder do mundo livre. É mais um exemplo de como a presidência Trump realmente não tem precedentes na história dos EUA”, escreveu o Post.


https://brasil.elpais.com/brasil/2017/02/19/internacional/1487527835_388348.html


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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1822 Online: 02 de Janeiro de 2019, 10:45:20 »


Tratar de forma hostil a imprensa livre é um dos primeiros passos  na agenda de ditadores.



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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1823 Online: 02 de Janeiro de 2019, 11:01:18 »
MÔNICA BERGAMO DETALHA A MAIOR HUMILHAÇÃO DA HISTÓRIA DA IMPRENSA BRASILEIRA


Nunca antes na história deste país, os jornalistas foram tão humilhados como na posse de Jair Bolsonaro. Tudo foi relatado de forma cinematográfica pela jornalista Mônica Bergamo. Os jornalistas foram forçados pelo cerimonial a chegar aos locais de cobertura com oito horas de antecedência, não tiveram acesso a banheiros ou bebedouros e uma fotógrafa chegou a temer ser abatida por um sniper. Depois de tanto acusar o PT de querer censurar a imprensa, os jornalistas viram de perto como funciona uma ditadura


1 DE JANEIRO DE 2019 ÀS 17:59


247 – "Foi algo jamais visto depois da redemocratização do país, em que a estreia de um novo governo eleito era sempre uma festa acompanhada de perto, e com quase total liberdade de locomoção, pelos profissionais da imprensa. O sufoco começou dias antes, no credenciamento. Os jornalistas foram informados de que não poderiam ter acesso livre, por exemplo, ao salão nobre do Palácio do Planalto, onde o presidente sobe a rampa, dá posse aos seus ministros e recebe cumprimentos de autoridades internacionais. Na posse de Lula, em 2003, repórteres chegavam a se aglomerar em torno dele e de Fernando Henrique Cardoso, misturando-se entre a equipe recém-empossada e a que deixava o governo", escreveu a jornalista Mônica Bergamo, em um relato sobre a humilhação imposta pelo governo Bolsonaro aos profissionais de imprensa.


Depois de tanto acusar o PT de querer censurar a imprensa, os jornalistas viram de perto como funciona uma ditadura. Uma fotógrafa chegou a temer pela própria vida. "A assessoria alertava: neste local, era preciso evitar movimentos bruscos. Fotógrafos não deveriam erguer suas máquinas. Qualquer movimento suspeito poderia levar um sniper [atirador de elite] a abater o 'alvo'. Uma jornalista voltou apavorada para a redação. Avisou à chefia que preferia não cobrir a posse. Não queria morrer. Foi convencida do contrário", escreveu Mônica.


Leia aqui a íntegra da sua reportagem.


https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/379103/Guru-de-Bolsonaro-Olavo-prop%C3%B5e-expuls%C3%A3o-de-correspondentes-estrangeiros.htm

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #1824 Online: 02 de Janeiro de 2019, 11:03:43 »

POSSE DE BOLSONARO

Público hostiliza jornalistas à espera da posse de Bolsonaro

A cada aproximação dos jornalistas à área de contenção onde estão concentrados, apoiadores de Bolsonaro gritam palavras de ordem contra a imprensa

Por: MARINA DIAS E GABRIELA SÁ PESSOA/ Folhapress em 01/01/19 às 13H00, atualizado em 01/01/19 às 13H30


Presidente eleito Jair Bolsonaro
Foto: José Cruz/Agência Brasil


Os jornalistas são o principal alvo dos apoiadores que aguardam, nesta terça-feira (1º), a posse de Jair Bolsonaro em frente ao Palácio do Planalto.


Centenas de pessoas, que se reúnem desde cedo na Praça dos Três Poderes, em Brasília, gritam palavras de ordem contra a imprensa, como "Folha lixo", "Globo lixo", e exaltam as redes sociais - houve uma onda de gritos "WhatsApp! WhatsApp!"- e emissoras como SBT, Record e Jovem Pan como meios de acesso à informações de suas preferências.

As palavras de ódio contra a imprensa estão ancoradas no discurso do próprio Bolsonaro que, durante toda a campanha eleitoral, desqualificou veículos de comunicação tradicionais que faziam a cobertura de sua corrida pela Presidência.


Costumava classificar de "fake news" qualquer notícia que o desagradasse e fez um discurso público hostil contra esta Folha, dizendo que o jornal não teria mais "verba pública do governo" com sua eleição.


"Imprensa vendida, meus pêsames", encerrou à época, sob gritos da plateia.

Nesta terça, vestidos, em sua maioria, de verde e amarelo e enrolados na bandeira do Brasil, os bolsonaristas repetem o script.

A cada aproximação dos jornalistas à área de contenção onde estão concentrados, gritam palavras de ordem contra a imprensa e xingam repórteres, fotógrafos e cinegrafistas.


Abordados individualmente para entrevistas, alguns deles pedem desculpa pelo comportamento da maioria.

Nas primeiras cinco horas de espera até a passagem da faixa presidencial, que deve ocorrer por volta das 16h30, os apoiadores de Bolsonaro intercalavam momentos de hostilidades à imprensa e aplausos quando carros da polícia federal passavam pela Esplanada.


https://www.folhape.com.br/politica/politica/posse-de-bolsonaro/2019/01/01/NWS,91968,7,1351,POLITICA,2193-PUBLICO-HOSTILIZA-JORNALISTAS-ESPERA-POSSE-BOLSONARO.aspx


 

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