Autor Tópico: Governo Bolsonaro  (Lida 112549 vezes)

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Offline Peter Joseph

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3775 Online: 09 de Abril de 2019, 14:31:05 »
Nada praticamente de liberalismo foi implementado de fato. E isto não é irônico?  :biglol:

Desburocratização do Capitalismo financista parasitário é impossível.
« Última modificação: 09 de Abril de 2019, 14:47:19 por Peter Joseph »
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

"O progresso é a concretização de Utopias." – Oscar Wilde
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Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3776 Online: 09 de Abril de 2019, 15:20:51 »
Hahaha, chamar agentes financistas de parasitas, algo que inclusive lembra o modo como eram vistos os judeus pelos nazistas, equivale a algo como se auto infectar com lombrigas ser uma estratégia louvável.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3777 Online: 09 de Abril de 2019, 15:59:15 »
Nada praticamente de liberalismo foi implementado de fato. E isto não é irônico?  :biglol:

Desburocratização do Capitalismo financista parasitário é impossível.


Capitalismo da jogatina.   Capitalismo de cassino. Capitalismo de apostas sem fim. Capitalismo de pirâmides múltiplas. Capitalismo de papel.


Offline Peter Joseph

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3778 Online: 09 de Abril de 2019, 16:03:09 »
Nada praticamente de liberalismo foi implementado de fato. E isto não é irônico?  :biglol:

Desburocratização do Capitalismo financista parasitário é impossível.


Capitalismo da jogatina.   Capitalismo de cassino. Capitalismo de apostas sem fim. Capitalismo de pirâmides múltiplas. Capitalismo de papel.

Da drenagem de riquezas dos trabalhadores e do setor produtivo da sociedade para 1% de parasitas ultra-ricos que vivem de renda sem produzir nada...
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3779 Online: 09 de Abril de 2019, 16:16:53 »
Nada praticamente de liberalismo foi implementado de fato. E isto não é irônico?  :biglol:

Desburocratização do Capitalismo financista parasitário é impossível.


Capitalismo da jogatina.   Capitalismo de cassino. Capitalismo de apostas sem fim. Capitalismo de pirâmides múltiplas. Capitalismo de papel.



Anti-capitalismo de clichês com pouca relação com a realidade.

Quem é a "banca" no "capitalismo de cassino"?

Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3780 Online: 09 de Abril de 2019, 16:20:21 »
Fundos de pensão,? Titulos da dívida publica? Comovente a capacidade humana de abobrinhar...
« Última modificação: 09 de Abril de 2019, 16:22:31 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3781 Online: 09 de Abril de 2019, 16:24:41 »
Papel moeda representa a confianca no pagamento de uma divida. O mercado financeiro negocia confiança no papel moeda.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3782 Online: 09 de Abril de 2019, 16:37:30 »
Fundos de pensão,? Titulos da dívida publica? Comovente a capacidade humana de abobrinhar...

Acho que não deve ser títulos da dívida pública, aparentemente esquerdistas até incentivam as pessoas a comprar esses títulos em vez de terem poupança, ao mesmo tempo em que me parecem que acham que o governo devesse se endividar ainda mais, além de talvez calotear a dívida. Eu sinceramente não entendo, espero haver uma explicação menos absurda, como eu estar misturando categorias diferentes de crenças.

Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3783 Online: 09 de Abril de 2019, 16:47:21 »
Titulos da divida sao comprados por fundos de pensão e outros tipos de financistas atacadistas.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3784 Online: 09 de Abril de 2019, 23:56:47 »

Militares: o mal-estar de quem pode pagar a conta


9 de Abril de 2019


Rafael Carvalho/Divulgação Casa Civil

Por Helena Chagas, no Divergentes e para o Jornalistas pela Democracia

Não veremos, ao menos no curto prazo, qualquer integrante da ala militar do governo falar mal da escolha de Abraham Weintraub para o MEC – até porque alguns deles têm boas relações pessoais com o economista, cultivadas nos tempos da campanha eleitoral. É evidente, porém, que os militares perderam a rodada mais recente do campeonato. Weintraub não é uma "olavete" indicada pelo guru Olavo de Carvalho, mas é um "olavista" que teve seu nome por ele chancelado e representará, na Educação, a ala ideológica do governo. O entorno militar de Bolsonaro, cuja prioridade tem sido "desolavizar" o Planalto e a Esplanada, não ficou feliz.


Afinal, os militares têm sido saco de pancada permanente de Olavo de Carvalho, que ora bate no vice Hamilton Mourão, ora no ministro Santos Cruz – este, sim, da copa e da cozinha do Planalto. O fato de o presidente da República dar a Olavo o papel decisivo de aprovar a nova nomeação do MEC é, sim, o que parece: desprestígio da ala militar.



Não se sabe no que isso resultará. Todos os interlocutores da turma verde-oliva que cerca Bolsonaro são unânimes em assegurar que os generais do governo são absolutamente leais ao presidente – inclusive Hamilton Mourão, que vem provocando tititi com sua movimentação para mostrar que é capaz e viável como eventual substituto mas que, até agora, nas ações, vem sempre chutando a bola para dentro.


Não há hoje, portanto, qualquer sombra de articulação concreta dos militares para puxar o tapete de Bolsonaro, ou de alguma aliança com os políticos, sem os quais nada seria possível, com esse objetivo. O mal-estar verde-oliva, porém, pode vir a ser um ingrediente de uma fermentação maior no futuro, envolvendo todas as forças interessadas, caso o governo continue fracassando na gestão e na economia.



Por isso, é bom que o escanteamento militar no episódio MEC – que vai ficar claro, gritante, se Weintraub demitir o secretário-executivo da pasta brigadeiro Ricardo Machado – seja lido junto com o recado dado por Mourão no último domingo, em Harvard, a uma platéia que o aplaudiu fortemente. Disse o vice: "Se o nosso governo falhar, errar demais, não entregar o que está prometendo, essa conta irá para as Forças Armadas. Daí a nossa extrema preocupação".


Na superfície, Mourão parece ter dito que os militares não podem deixar esse governo dar errado, o que é razoável. Um pouco abaixo dela, porém, dá para imaginar muita coisa. E se, mesmo assim, der errado?


https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/389673/Com-Weintraub-no-MEC-Bolsonaro-diz-esperar-que-estudantes-'n%C3%A3o-se-interessem-por-pol%C3%ADtica'.htm



Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3785 Online: 10 de Abril de 2019, 09:25:55 »


80 tiros: assista a vídeo com imagens exclusivas do carro fuzilado pelo exército no rio


Cecília Olliveira, Pedro Prado

8 de Abril de 2019, 18h51


“ELE TINHA LEVADO um tiro, aí os vizinhos começaram a socorrer. Eu ia voltar, mas eles continuaram atirando, e vieram com a arma em punho. Eu comecei a botar a mão na cabeça e falar “moço, socorro! É meu esposo”! Eles não fizeram nada. Ficaram de deboche! Meu deus!” O desabafo é de Luciana Nogueira, que há 27 anos dividia a vida com Evaldo Rosa, e que viu tudo acabar em meio a mais de 80 tiros disparados pela “mão amiga” do Exército, na tarde deste domingo. Luciana quase perdeu também o padrasto, que segue internado. Um homem que tentou socorrer a família também foi baleado.

O chão da Estrada do Camboatá, onde dois blindados do exército estavam posicionados, foi marcado por uma, duas, três, cinquenta, setenta marcas de tiros. No interior do carro é possível contar ao menos 11 tiros no banco do motorista. No lado do carona, outros seis.

No lado do carona, outros seis.

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Eu topo


Antes das vítimas virem à tona dar sua versão dos fatos, o Exército cravou que os militares se depararam com um “assalto em andamento“. “Ao avistarem a patrulha, dois criminosos que estavam a bordo de um veículo atiraram contra os militares, que por sua vez responderam à injusta agressão”. A nota mentirosa das Forças Armadas não encontrou eco no que mostra a perícia: nenhuma arma foi encontrada com a família, que ia a um chá de bebê. O delegado que esteve na cena disse que “tudo indica” que os militares confundiram o carro. Em nota divulgada hoje, o Exército diz que emitiu seu primeiro parecer “com base em informações iniciais transmitidas pela patrulha”. Ou seja, endossaram uma versão farsante dos soldados, sem checar o que de fato houve, e defenderam a versão sem apuração.

Hoje o Comando Militar do Leste informou que 10 dos 12 militares presentes na ação foram presos.


Quem vigia o vigia?


O fato de divulgarem uma nota com uma versão falsa dos fatos logo de início levanta preocupações também sobre as investigações, que ficarão a cargo do próprio Exército. Isso graças a uma lei (a 13.491) sancionada por Michel Temer em 2017 e que prevê que crimes cometidos por militares em serviço passam a ser julgados pela Justiça Militar. Até hoje, nenhum membro das Forças Armadas foi sentenciado por crimes contra civis.

E não é só. No fim de 2017 houve uma operação no Salgueiro, em São Gonçalo, conhecido como o caso dos sete mortos que ninguém matou. A operação da polícia civil e das Forças Armadas foi marcada por desencontro de informações, depoimentos conflitantes, vítimas que não haviam sido ouvidas mas que a imprensa achou (e ouviu). E é isso: até hoje, nada. As investigações – que estão a cargo do exército – não andam. O conjunto da obra fez com que a Defensoria Pública do Rio denunciasse o caso à Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

Desde 2010, 32 civis foram mortos pelo Exército no Rio de Janeiro. Há ainda casos de mortes não registradas e nem investigadas. Nenhuma condenação e apenas um caso chegou de fato a julgamento na Justiça Militar: uma ação do Exército realizada em 2015, no Complexo da Maré. Na época, as Forças Armadas ocupavam a Maré há quase um ano, quando um carro com cinco jovens que voltavam de um bar após assistir um jogo do Flamengo foi, também, fuzilado. Todos ficaram feridos, inclusive um sargento da aeronáutica. Vitor Santiago ficou paraplégico.




https://theintercept.com/2019/04/08/exercito-fuzilou-familia-guadalupe-rio/



------------


Resultado de ficar louvando agentes estatais e de dar poder para eles:  morte de um cidadão inocente e pagador de impostos.


Louvar agentes estatais e concordar em dar poder   (que exceda o mínimo realmente necessário)  para esses agentes estatais  é uma grande burrice.


 :no:

 
« Última modificação: 10 de Abril de 2019, 09:34:30 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3786 Online: 10 de Abril de 2019, 09:32:43 »
Meus deus, quanta especulação ideológica e com viés passional! Comovente.


O que é especulação? Os discursos registrados nas atas da câmara ou o FATO de que o comércio com os árabes é muito anterior à gestão Lula?

Comédia!


Especulação é o que  s mg    não gosta que seja falado ou escrito.  s mg  não  gostou  = especulação.

« Última modificação: 10 de Abril de 2019, 09:35:51 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3787 Online: 10 de Abril de 2019, 12:37:18 »
25 DE OUTUBRO DE 2018, 08H09


Bolsonaro, o falo fumegante e o abraço de um pai


Bolsonaro, no fundo, tem muito medo. Um medo infantil. De um ser que ainda está preso aos medos da criança e do filho que foi. E, em uma sociedade patriarcal, formada em uma cultura machista, misógina e racista, esse medo encontra eco dentro de milhões de indivíduos.


Jair, a mãe, Olinda, e o pai, Geraldo (Arquivo de família)
Por Plinio Teodoro   

Já tem algum tempo que busco algumas informações para fazer uma análise comportamental e da personalidade de Jair Bolsonaro à luz da Terapia das Relações Humanas – que agrega a Psicologia Transpessoal, as Constelações Familiares, a Terapia Familiar de Virgnia Satir, a Gestalt Terapia de Fritz Perls, a Antroposofia de Rudolf Steiner e a Neurolinguística.

Ressalto que o texto tem o propósito de fazer uma análise comportamental e não um julgamento – ou algo que seja interpretado de maneira a provocar a ira e o ódio já tão praticados nestas eleições.

Antes de mais nada, é importante salientar que a Terapia (e consultoria) das Relações Humanas busca, por meio de um processo de autodesenvolvimento, trazer à consciência a compreensão de padrões comportamentais de relacionamentos – seja com o outro, com grupos sociais, consigo mesmo ou com o mundo.

Todo processo de desenvolvimento humano – do indivíduo e da sociedade – se dá através da relação com o outro e para isso fazemos uso da comunicação, nossa matriz social. Portanto, a maneira como eu me comunico, como me relaciono com o outro e o mundo diz muito sobre mim e minha própria história.

Basicamente, aprendemos a nos relacionar, com a gente mesmo e com o mundo, em nosso locus nascendi, no triângulo primário – formado por mãe, pai e filho – em nosso primeiro grupo social: a família.

A mãe, pela ligação fisiológica desde o ventre, está mais relacionada ao desenvolvimento do sentir, da relação interna, do ser consigo mesmo. O pai, que nos recebe na luz, é a primeira representação de mundo que temos, da relação com o outro.

E é para pertencer a essa família que desenvolvemos as características (caráter) que, somadas ao temperamento, formarão o conjunto daquilo que acredito e valorizo (crenças e valores), que serão traduzidos em minha identidade. Ou seja, eu sou (identidade) para pertencer (ao grupo social, sendo a família o primeiro).

Basicamente, é na relação com a mãe e o pai – para “pertencer” a eles – que construímos nossa identidade e nossos padrões de relacionamento, que depois são transportados para outros grupos sociais – a escola, a família, a sociedade. Assim, com essa base comportamental formada nesta tríade primária, começamos a fazer política, no sentido etimológico da palavra: de viver e se relacionar na cidade (polis), de ser cidadão.

Rudolf Steiner, na linha de desenvolvimento humano da Antroposofia, revela que, para um desenvolvimento sadio e altruísta, nos primeiros sete anos de vida a criança deve internalizar a mensagem de que “o mundo é bom”. Nos sete anos seguintes, até os 14, a mensagem é de que “o mundo é belo”. E no setênio seguinte, quando completa o aterramento aos 21 anos, de que “o mundo é verdadeiro”.

Em entrevista à jornalista Claudia Carneiro na revista IstoÉ Gente, edição de 14 de fevereiro de 2000, Bolsonaro conta um pouco da relação com o pai, Percy Geraldo Bolsonaro – morto em 1995 – em uma das raras vezes que tocou no assunto.

“Eu não conversava com ele até os 28 anos de idade. Ele bebia descaradamente e brigava muito em casa, com minha mãe e os filhos. Mas nunca bateu em filho. Um dia constatei que não iria mudá-lo. Resolvi pagar uma pinga para ele. Nos tornamos grandes amigos”.

Em reportagem na revista Crescer de março de 2015, sobre a mãe, dona Olinda Bonturi Bolsonaro, o irmão de Jair, Renato “confirma que nem sempre o deputado e o pai se deram bem. ‘Meu pai tinha o estilão dele, boêmio’, continua ele, que é capitão da reserva do Exército, como o irmão famoso. ‘Mas nunca deixou um filho trabalhar, porque achava que filho tinha que estudar’. Era ‘uma pessoa dura’, conforme conta. ‘Enérgico. Não admitia que os filhos fizessem nada errado. Fumava e bebia, mas não permitia que fumássemos ou bebêssemos’.”.

Essas declarações sobre a relação com o pai resumem muito do comportamento político de Bolsonaro hoje. Internamente, o capitão da reserva carrega consigo a referência de um modelo de homem e de mundo – que o pai representa para os filhos – violento, brigão, autoritário.

E para “pertencer” ao pai, Bolsonaro se defende desse “mundo violento” com a referência que tem internalizada do masculino: usando a violência e o seu autoritário “falo fumegante” de homem “amante das armas”, como gosta de definir sua relação com armas de fogo.

Para se proteger do medo desse “mundo violento”, o menino Jair se arma até os dentes – e defende que todos se armem. E é contra esse “mundo violento” que ele ataca as pessoas que pensam diferente dele – seja em relação à política, à opção sexual, à cor, à raça. Que ele defende a guerra para banir todos que acredita que represente uma ameaça.

Bolsonaro, no fundo, tem muito medo. Um medo infantil. De um ser que ainda está preso aos medos da criança e do filho que foi. E, em uma sociedade patriarcal, formada em uma cultura machista, misógina e racista, esse medo encontra eco dentro de milhões de indivíduos que carregam em si semelhantes medos infantis.

Dessa maneira, o debate do futuro de toda uma nação, de milhões de pessoas, se desenvolve de forma infantilizada e amedrontada, fragmentada pelo medo do que o outro representa – e não pela oportunidade que o outro nos dá de evoluirmos, como indivíduo e como sociedade, ao refletir as nossas próprias sombras.

Por medo de coisas que a maioria nem mesmo sabe exatamente o que são, mas que trazem consigo referências internalizadas de sombras da sociedade e podem ser traduzidas em algumas generalizações como “comunismo”, “socialismo”, “petismo”.

É pelo medo infantil que Bolsonaro e muitos de seus apoiadores não debatem questões relativamente importantes para a nação, repetindo pelos porões das redes sociais discursos infantilizados, rasos e sem sentido, como “roubalheira do PT”, “transformar o Brasil numa Venezuela”, “kit gay”.

E é ressoando o discurso violento de um homem sem maturidade alguma para lidar com seus próprios medos infantis que milhões pretendem ir às urnas neste domingo. Medos que só podem ser curados se forem levados e acolhidos no abraço de um pai.

Plínio Teodoro é jornalista, colaborador da Fórum, terapeuta e consultor das relações humanas

Links das reportagens que menciono:
https://www.facebook.com/claudia.carneiro.585/posts/10210835421922213

https://revistacrescer.globo.com/Voce-precisa-saber/noticia/2015/03/ele-era-digno-nao-era-de-falar-besteira-diz-mae-de-jair-bolsonaro.html


https://www.revistaforum.com.br/bolsonaro-o-falo-fumegante-e-o-abraco-de-um-pai/



Offline Geotecton

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3788 Online: 10 de Abril de 2019, 14:00:14 »
25 DE OUTUBRO DE 2018, 08H09


Bolsonaro, o falo fumegante e o abraço de um pai


Bolsonaro, no fundo, tem muito medo. Um medo infantil. De um ser que ainda está preso aos medos da criança e do filho que foi. E, em uma sociedade patriarcal, formada em uma cultura machista, misógina e racista, esse medo encontra eco dentro de milhões de indivíduos.


Jair, a mãe, Olinda, e o pai, Geraldo (Arquivo de família)
Por Plinio Teodoro   

Já tem algum tempo que busco algumas informações para fazer uma análise comportamental e da personalidade de Jair Bolsonaro à luz da Terapia das Relações Humanas – que agrega a Psicologia Transpessoal, as Constelações Familiares, a Terapia Familiar de Virgnia Satir, a Gestalt Terapia de Fritz Perls, a Antroposofia de Rudolf Steiner e a Neurolinguística.

Ressalto que o texto tem o propósito de fazer uma análise comportamental e não um julgamento – ou algo que seja interpretado de maneira a provocar a ira e o ódio já tão praticados nestas eleições.

Antes de mais nada, é importante salientar que a Terapia (e consultoria) das Relações Humanas busca, por meio de um processo de autodesenvolvimento, trazer à consciência a compreensão de padrões comportamentais de relacionamentos – seja com o outro, com grupos sociais, consigo mesmo ou com o mundo.

Todo processo de desenvolvimento humano – do indivíduo e da sociedade – se dá através da relação com o outro e para isso fazemos uso da comunicação, nossa matriz social. Portanto, a maneira como eu me comunico, como me relaciono com o outro e o mundo diz muito sobre mim e minha própria história.

Basicamente, aprendemos a nos relacionar, com a gente mesmo e com o mundo, em nosso locus nascendi, no triângulo primário – formado por mãe, pai e filho – em nosso primeiro grupo social: a família.

A mãe, pela ligação fisiológica desde o ventre, está mais relacionada ao desenvolvimento do sentir, da relação interna, do ser consigo mesmo. O pai, que nos recebe na luz, é a primeira representação de mundo que temos, da relação com o outro.

E é para pertencer a essa família que desenvolvemos as características (caráter) que, somadas ao temperamento, formarão o conjunto daquilo que acredito e valorizo (crenças e valores), que serão traduzidos em minha identidade. Ou seja, eu sou (identidade) para pertencer (ao grupo social, sendo a família o primeiro).

Basicamente, é na relação com a mãe e o pai – para “pertencer” a eles – que construímos nossa identidade e nossos padrões de relacionamento, que depois são transportados para outros grupos sociais – a escola, a família, a sociedade. Assim, com essa base comportamental formada nesta tríade primária, começamos a fazer política, no sentido etimológico da palavra: de viver e se relacionar na cidade (polis), de ser cidadão.

Rudolf Steiner, na linha de desenvolvimento humano da Antroposofia, revela que, para um desenvolvimento sadio e altruísta, nos primeiros sete anos de vida a criança deve internalizar a mensagem de que “o mundo é bom”. Nos sete anos seguintes, até os 14, a mensagem é de que “o mundo é belo”. E no setênio seguinte, quando completa o aterramento aos 21 anos, de que “o mundo é verdadeiro”.

Em entrevista à jornalista Claudia Carneiro na revista IstoÉ Gente, edição de 14 de fevereiro de 2000, Bolsonaro conta um pouco da relação com o pai, Percy Geraldo Bolsonaro – morto em 1995 – em uma das raras vezes que tocou no assunto.

“Eu não conversava com ele até os 28 anos de idade. Ele bebia descaradamente e brigava muito em casa, com minha mãe e os filhos. Mas nunca bateu em filho. Um dia constatei que não iria mudá-lo. Resolvi pagar uma pinga para ele. Nos tornamos grandes amigos”.

Em reportagem na revista Crescer de março de 2015, sobre a mãe, dona Olinda Bonturi Bolsonaro, o irmão de Jair, Renato “confirma que nem sempre o deputado e o pai se deram bem. ‘Meu pai tinha o estilão dele, boêmio’, continua ele, que é capitão da reserva do Exército, como o irmão famoso. ‘Mas nunca deixou um filho trabalhar, porque achava que filho tinha que estudar’. Era ‘uma pessoa dura’, conforme conta. ‘Enérgico. Não admitia que os filhos fizessem nada errado. Fumava e bebia, mas não permitia que fumássemos ou bebêssemos’.”.

Essas declarações sobre a relação com o pai resumem muito do comportamento político de Bolsonaro hoje. Internamente, o capitão da reserva carrega consigo a referência de um modelo de homem e de mundo – que o pai representa para os filhos – violento, brigão, autoritário.

E para “pertencer” ao pai, Bolsonaro se defende desse “mundo violento” com a referência que tem internalizada do masculino: usando a violência e o seu autoritário “falo fumegante” de homem “amante das armas”, como gosta de definir sua relação com armas de fogo.

Para se proteger do medo desse “mundo violento”, o menino Jair se arma até os dentes – e defende que todos se armem. E é contra esse “mundo violento” que ele ataca as pessoas que pensam diferente dele – seja em relação à política, à opção sexual, à cor, à raça. Que ele defende a guerra para banir todos que acredita que represente uma ameaça.

Bolsonaro, no fundo, tem muito medo. Um medo infantil. De um ser que ainda está preso aos medos da criança e do filho que foi. E, em uma sociedade patriarcal, formada em uma cultura machista, misógina e racista, esse medo encontra eco dentro de milhões de indivíduos que carregam em si semelhantes medos infantis.

Dessa maneira, o debate do futuro de toda uma nação, de milhões de pessoas, se desenvolve de forma infantilizada e amedrontada, fragmentada pelo medo do que o outro representa – e não pela oportunidade que o outro nos dá de evoluirmos, como indivíduo e como sociedade, ao refletir as nossas próprias sombras.

Por medo de coisas que a maioria nem mesmo sabe exatamente o que são, mas que trazem consigo referências internalizadas de sombras da sociedade e podem ser traduzidas em algumas generalizações como “comunismo”, “socialismo”, “petismo”.

É pelo medo infantil que Bolsonaro e muitos de seus apoiadores não debatem questões relativamente importantes para a nação, repetindo pelos porões das redes sociais discursos infantilizados, rasos e sem sentido, como “roubalheira do PT”, “transformar o Brasil numa Venezuela”, “kit gay”.

E é ressoando o discurso violento de um homem sem maturidade alguma para lidar com seus próprios medos infantis que milhões pretendem ir às urnas neste domingo. Medos que só podem ser curados se forem levados e acolhidos no abraço de um pai.

Plínio Teodoro é jornalista, colaborador da Fórum, terapeuta e consultor das relações humanas

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Lixo de um idiota esquerdista da área de Humanas.
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Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3789 Online: 10 de Abril de 2019, 15:48:43 »
Citar
Onyx falha na articulação e Olavo não deveria apitar, diz Alexandre Frota

"A ala ligada ao Olavo de Carvalho...
- Eu odeio essa ala.

Por quê?
- Acho ele um maluco, acho que ele não apita no governo como ele acha que apita, mas ele tem apitado e me deixa extremamente descontente o fato de ele apitar como ele apita.

Ele tem mais espaço que as outras alas?
- Ele tem muito mais espaço. O Olavo de Carvalho é uma pessoa que xinga o vice-presidente, xinga os ministros do Bolsonaro, xinga o Exército, fala coisas absurdas.
Bolsonaro tinha que cortar?
Eu, no lugar do Bolsonaro, pegaria o telefone e encerraria essa festa. Você pode ver que o ministro que ele indicou foi o que mais deu problema, o Vélez.

E o Ernesto Araújo, das Relações Exteriores?
-O Ernesto é outro também. Tudo o que vem do Olavo de Carvalho tem que tirar do governo. Ou tira ou vai continuar desse jeito que está aí, infelizmente. O Olavo de Carvalho conseguiu colocar um papagaio de pirata do lado do Bolsonaro chamado Filipe G. Martins, que é assessor dele para viagens, assuntos internacionais e o caramba. É outro também. Não compactuo. Acho um bando de malucos, não gosto deles.

São irresponsáveis?
-Acho que eles são intrometidos. Eles querem governar sem estarem no governo. É um governo paralelo, o governo dos olavetes.

O que acha das teses deles, do globalismo, o marxismo cultural?
-Acho ele chato pra cacete. É um velho que fica enfurnado lá na Virgínia, com aquele cenário dele cheio de livro, aquele gato, aquele charuto, aquela coisa mofada. Falar da Virgínia é muito fácil. Queria ver ele aqui falando."

Você percebe que a situação do governo está feia quando percebe que até o Alexandre Frota tem mais juízo que Bolsonaro & Olavetes.
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Geotecton

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3790 Online: 10 de Abril de 2019, 16:36:52 »
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Onyx falha na articulação e Olavo não deveria apitar, diz Alexandre Frota

"A ala ligada ao Olavo de Carvalho...
- Eu odeio essa ala.

Por quê?
- Acho ele um maluco, acho que ele não apita no governo como ele acha que apita, mas ele tem apitado e me deixa extremamente descontente o fato de ele apitar como ele apita.

Ele tem mais espaço que as outras alas?
- Ele tem muito mais espaço. O Olavo de Carvalho é uma pessoa que xinga o vice-presidente, xinga os ministros do Bolsonaro, xinga o Exército, fala coisas absurdas.
Bolsonaro tinha que cortar?
Eu, no lugar do Bolsonaro, pegaria o telefone e encerraria essa festa. Você pode ver que o ministro que ele indicou foi o que mais deu problema, o Vélez.

E o Ernesto Araújo, das Relações Exteriores?
-O Ernesto é outro também. Tudo o que vem do Olavo de Carvalho tem que tirar do governo. Ou tira ou vai continuar desse jeito que está aí, infelizmente. O Olavo de Carvalho conseguiu colocar um papagaio de pirata do lado do Bolsonaro chamado Filipe G. Martins, que é assessor dele para viagens, assuntos internacionais e o caramba. É outro também. Não compactuo. Acho um bando de malucos, não gosto deles.

São irresponsáveis?
-Acho que eles são intrometidos. Eles querem governar sem estarem no governo. É um governo paralelo, o governo dos olavetes.

O que acha das teses deles, do globalismo, o marxismo cultural?
-Acho ele chato pra cacete. É um velho que fica enfurnado lá na Virgínia, com aquele cenário dele cheio de livro, aquele gato, aquele charuto, aquela coisa mofada. Falar da Virgínia é muito fácil. Queria ver ele aqui falando."

Você percebe que a situação do governo está feia quando percebe que até o Alexandre Frota tem mais juízo que Bolsonaro & Olavetes.

O "filósofo" Frota criticando o "filósofo" de Carvalho.

Hahahaha.
Foto USGS

Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3791 Online: 10 de Abril de 2019, 16:45:02 »
Em terra de cego quem tem cão guia é rei. Até o Frota consegui ser menos cego que o Flávio.

Offline Fenrir

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3792 Online: 10 de Abril de 2019, 21:26:33 »
Cada filósofo com seu crítico.
No caso do olavo, o frota já da conta do recado.

So fazendo um transplante de cerebro no "filosofo", para ele conseguir chamar a atenção de criticos mais refinados.

Ele é terraplanista? se nao é, falta pouco.
Cade a chauí para babar e vociferar contra o velho e chama-lo de nazista? ela tambem serve para criticar o olavo, está no nível dele.

O que dizer do nível intelectual de uma nação onde gente como olavo e chaui são chamados de filósofos e gente como lula, dilma e bolsonaro chegam a presidência? (um nasceu de mãe analfabeta, outra estoca vento e o último tem o olavo como guru)

O Brasil é denso, mas muito denso mesmo.
« Última modificação: 10 de Abril de 2019, 21:36:12 por Fenrir »
"Nobody exists on purpose. Nobody belongs anywhere. Everybody's gonna die. Come watch TV" (Morty Smith)

"The universe is basically an animal. It grazes on the ordinary. It creates infinite idiots just to eat them." (Rick Sanchez)

Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3793 Online: 10 de Abril de 2019, 22:22:27 »
Em entrevista a Pedro Bial, Olavo de Carvalho sugere que Bolsonaro dê um ministério para cada filho

https://gshow.globo.com/programas/conversa-com-bial/noticia/em-entrevista-a-pedro-bial-olavo-de-carvalho-sugere-que-bolsonaro-de-um-ministerio-para-cada-filho.ghtml

Acho que também poderia ter uma Secretaria de Ambiente Astrológico que poderia integrar os trabalhos de controle do clima que espírito do cacique Cobra Coral já realiza com contrato com alguns estados brasileiros.

https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2018/03/cacique-cobra-coral-fundacao-que-se-diz-capaz-de-mudar-o-clima.html
« Última modificação: 10 de Abril de 2019, 22:28:25 por Gigaview »
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3794 Online: 10 de Abril de 2019, 22:28:24 »
Falta pouco mesmo. Porque o Olavão não é terraplanista mas é geocentrista.

Ele prega para os seus 500 mil seguidores no Face que o universo gira em torno do nosso planetinha.

Imagine aquela estrelinha a porrilhões de anos luz... Para os olavetes ela, a cada vinte e quatro horas, viajando a uma velocidade milhões e milhões de vezes mais rápida que a da luz, dá uma volta completa em torno da nossa importantíssima Terra.

Colocando um pouco o preconceito de lado, eu acho que o Olavo é um caso que merece estudo, observação e reflexão. Por que alguém que cotidianamente diz bobagens dessa magnitude é reverenciado por tanta gente como um intelectual? Por que esse nível de idiotice consegue seduzir tantos? Como ele pode ter influência no governo?

No fenômeno Olavo de Carvalho existe muita informação para ajudar a entender o mundo de hoje e a psicologia do ser humano.

Uma amostragem do pensamento de Olavo:

- A Terra não se move. Michelson e Morsley fizeram o experimento para provar que a Terra se movia.

- Conspiração URSAL

- Os americanos encontraram as armas de destruição em massa do Saddam mas estão fazendo segredo.

- O petróleo não é um combustível fóssil e é inesgotável.

- Vacinas fazem mal.

- A pepsi usa fetos abortados como adoçante.

- Fumar faz bem à saúde. As campanhas anti-fumo têm como objetivo substituir o cigarro por drogas mais pesadas. Parece que é parte do complô comunista mundial para a destruição dos valores da civilização cristã-ocidental.

É besteira que não acaba mais e nosso chanceler fez um curso de filosofia on line com esse homem!

Não só ele mas muita gente que não deveria babar na gravata fez o curso de um ex-astrólogo que fugiu de um manicômio nos anos 70 e ensinava magia com gatos para curar dor de cabeça.


Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3795 Online: 10 de Abril de 2019, 22:38:52 »
Gatin faz liberar ocitocina, que ajuda curar dodói. Tudo tem um fundo de verdade.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3796 Online: 10 de Abril de 2019, 23:23:26 »
É o nosso Rasputin. Os Bolsonaros são os nossos Romanovs.

Que pobreza.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3797 Online: 11 de Abril de 2019, 08:26:22 »

1/04/19 04:30 Atualizado em 11/04/19 07:29

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Moradores da Praça Seca têm que pagar ‘boleto’ todo mês



A milícia que domina a maior parte das favelas da região da Praça Seca expandiu seus domínios e já cobra taxas de segurança de quem mora no asfalto. Há pelo menos um mês, integrantes de grupos paramilitares têm ido de casa em casa, em residências localizadas em alguns trechos do entorno da Cândido Benício, na altura dos bairros de Vila Valqueire, Campinho e Praça Seca, para entregar uma espécie de boleto. No papel, onde constam o nome do chefe de cada família, o endereço completo do imóvel e o mês vigente da cobrança, o valor mensal estipulado pelos milicianos é de R$ 50 .


Para casa de dois andares, o valor dobra para cem reais. A criação do carnê do crime também atinge comerciantes. Dependendo do tamanho da loja, do bar ou do restaurante, a cobrança, neste caso semanal, varia de cem a mil reais. O anúncio do carnê do crime deixou apavorados os moradores que já convivem com as constantes trocas de tiros, entre milicianos e traficantes, na Praça Seca e em áreas próximas.


— Eles foram de casa em casa. Estavam armados e disseram que estavam pedindo uma contribuição para segurança da área. Entregaram o papel e marcaram a data para voltar e recolher o dinheiro. A gente sabia que tinha milícia em algumas comunidades, mas descer assim para o asfalto é a primeira vez. Estou apavorado. Se eu não tiver dinheiro no fim do mês, não sei como vai ser — disse X, que mora na Praça Seca há mais de 15 anos.

Atualmente, a milícia já controla as comunidades do Morro da Rua Barão, Chacrinha, Fubá, Jordão e do Campinho. Denúncias recebidas pela polícia informam que, na semana passada, o grupo paramilitar da Praça Seca teria recebido um reforço de 50 homens armados, vindos de Santa Cruz. O efetivo teria sido cedido, de acordo com os levantamentos feitos pelos policiais, por Wellington da Silva Braga, o Ecko, para agilizar a tomada da favela Bateau Mouche, uma das poucas da região que ainda continua sendo controlada por traficantes. Chefe da maior milícia do Rio, Ecko está com a prisão decretada. O Disque-Denúncia (2253-1177) oferece recompensa de R$ 10 mil por informações que levem à prisão dele. Procurada para comentar o assunto, a Polícia Civil disse que a 28ª DP (Campinho) tem uma investigação em andamento sobre quadrilhas rivais, tanto de milicianos quanto de traficantes, que estabelecem disputa na região.

‘Até durante a noite eles batem na casa da gente’

Denúncias publicadas nas redes sociais revelam que a cobrança da milícia também chegou a alguns condomínios da Praça Seca, localizados próximos à comunidades. O preço estipulado pelos milicianos, de acordo com os internautas, é de R$ 50 por cada apartamento. Morador da região, Y. disse estar acostumado a viver no meio de uma guerra:

— Até durante à noite eles batem na casa da gente para pedir contribuição para segurança. A gente não tem o que fazer. É difícil morar aqui. De um lado tem tráfico e de outro a milícia. É tiro quase todo dia.

Um dos milicianos suspeitos de participar da expansão dos negócios do grupo paramilitar , na Praça Seca, é Edmilson Gomes Menezes. Com a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio, ele é apontado pela polícia como sendo um dos líderes da milícia que atua na região. No ano passado, faixas foram afixadas em passarelas da Piedade e de Cascadura, denunciando que o grupo de Edmilson estaria extorquindo moradores e comerciantes da região.

Leia mais



https://extra.globo.com/casos-de-policia/moradores-da-praca-seca-tem-que-pagar-boleto-todo-mes-23589836.html




Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3798 Online: 11 de Abril de 2019, 08:31:13 »
Praça Seca


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Largo do Visconde de Asseca
Praça Seca
Bairro do Rio de Janeiro  Bandeira do Município do Rio de Janeiro.png
Área:   650,00 ha (em 2003)
Fundação:   23 de julho de 1981
IDH:   0,845[1](em 2000)
Habitantes:   64 147 (em 2010)[2]
Domicílios:   23 636 (em 2010)
Limites:   Vila Valqueire, Campinho, Cascadura,
Quintino Bocaiúva e Tanque[3]
Subprefeitura:   Barra e Jacarepaguá
Região Administrativa:   Jacarepaguá
Praça Seca é um bairro da Zona Oeste do município do Rio de Janeiro. Tem como principal via a Rua Cândido Benício, importante ligação entre Madureira e os demais bairros de Jacarepaguá.

Faz limite com os bairros de Vila Valqueire, Campinho, Cascadura, Quintino Bocaiúva e Tanque.[4]

Seu IDH, no ano 2000, era de 0,845, o 57º melhor do município do Rio de Janeiro.[5]

O clima de Jacarepaguá é variado: no litoral, é fresco e úmido, em razão da proximidade do mar e dos pântanos (atualmente quase inexistentes); na parte central, que é cercada de montanhas, o clima é quente e seco; na região da Praça Seca (Vale do Marangá), é quente, muito semelhante ao clima do restante da zona Oeste.



https://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_Seca

« Última modificação: 11 de Abril de 2019, 08:33:43 por JJ »

Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #3799 Online: 11 de Abril de 2019, 09:20:15 »
Faltou colocar latitude e longitude do local, isso é inadmissível. A gente vai ler a reportagem achando que tem a latitude e a longitude e se depara com a falta de uma informação vital. Isso, essa relatividade pós moderna da omissão de fatos absolutamente imprescindiveis e uma abominável ignominiosa mazela da nossa modernidade.
Até onde eu sei eu não sei.

 

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