Nessa guerra de narrativas, fui direto à fonte -
INPE - e ou o MMA tem razão ou fui eu que desaprendi a ler.
Por via das dúvidas, decidi vir pedir a ajuda dos universitários.
Pelo que entendi, o motivo do alarde que, inclusive, culminou na exoneração do diretor do INPE - como mostra a tabela de
Comparação do total de focos ativos detectados pelo satélite de referência em cada mês, no período de 1998 até 24/08/2019 - foi o aumento de
80 e tantos por cento de focos no comparativo de ago/2018 e ago/2019. Mas, como também demonstrado,
ago/2018 foi um mês atípico, próximo da mínima, ficando ago/2019 na média dos anos anteriores a 2018. Não que isso seja motivo para comemorações, mas fica evidente a desonestidade, não sei de quem, com quais interesses, em chamar a atenção para um dado específico, quando os próprios gráficos abaixo - vejam no link - demonstram o contrário. Na série histórica, 2019, embora ainda estejamos em agosto, está abaixo da mínima (ano 2000) e na Comparação sazonal está na média, exceto por março.
Não tive tempo de ler os últimos comentários no fórum sobre o assunto, se repeti o que já foi dito, peço desculpas.
Concordam com minha leitura dos dados? Se não, por quê?
modificado: correção link.