Autor Tópico: Governo Bolsonaro  (Lida 112643 vezes)

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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6125 Online: 30 de Agosto de 2019, 23:51:37 »
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Planejando o ecocídio


O mar de Aral, que na verdade é um lago, já constituiu um dos mais majestosos corpos d’água do mundo, cobrindo mais de 65.000km² de território entre o Cazaquistão e o Uzbequistão para formar o quarto maior lago do planeta. Abastecido por dois rios, o Sir Dária e o Amu Dária, o mar de Aral abrigava inúmeras atividades industriais, sendo a pesca a mais proeminente, e era fundamental para o estilo de vida daqueles que viviam em suas proximidades.
Graças à sua importância, os planejadores centrais voltaram seus olhos para ele. Em 1920, o Cazaquistão se tornou uma República Socialista Soviética, integrante da URSS, logo seguido pelo Uzbequistão, em 1924. A doutrina econômica socialista da União Soviética exigia a centralização e a sistematização da agricultura como prelúdio para a industrialização maciça e veloz da nova sociedade socialista. Assim, os rios que abasteciam o mar de Aral foram desviados por ordem dos planejadores centrais, para que irrigassem as novas fazendas coletivas estatais — nesse caso, enormes plantações de algodão.
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Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6126 Online: 30 de Agosto de 2019, 23:59:17 »
É tudo uma questão de militância. Se o ateísmo é uma condição ele é factual(politicamente de direita), se é uma causa, é esquerdaloidismo, comunismo, um lambetismo

Pregação ateísta-comunista gramscianista/subliminar. O maior truque do diabo foi convencer a humanidade de que ele não existe. Outra versão disso é o "ateísmo direitista," como se o tradicional fosse o ateísmo e não a Igreja. E ainda de fininho quer sugerir que levar a palavra de Deus a mais pessoas é análogo a esquerdismo revolucionário. Eu me pergunto se isso é um ardil daquele que formula tais argumentos, ou se é algo mais inconsciente, produto natural de ter sido vítima incauta do marxismo cultural que promove sem perceber.

Felizmente lapsos de "honestidade" de alguns marxistas ajudam a expor essa farsa.


Um  comuna que se preze vê comunismo até em passagens bíblicas com o a multiplicação dos pães ou na sugestão de Jesus para um de,seus seguidores de vender tudo que tem e repartir com os pobre.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6127 Online: 30 de Agosto de 2019, 23:59:49 »
Pô Marciano, livro ruim. Parece coisa de Olavo de Carvalho.

"Os socialistas estão se disfarçando de ambientalistas para se camuflarem politicamente."

O cara lista Peru, Irã, Ìndia, Zâmbia e até a Itália de Mussolini como países socialistas. Até o Partido Trabalhista britânico é socialista.

Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6128 Online: 31 de Agosto de 2019, 00:02:11 »
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Nos anos 1960, as obras de recanalização dos rios foram concluídas, e o mar de Aral, devastado. As centenas de ilhotas que ponteavam o mar acabaram emergindo e formando uma massa contínua de terra, dividindo Aral em três lagos separados — que, combinados, mantinham cerca de 10% de sua antiga glória. Um desses lagos viria posteriormente a desaparecer, e outro, pouco mais que uma sombra do Aral original, seria reduzido à sombra de uma sombra. Uma quantidade de água equivalente aos volumes combinados dos lagos Erie e Huron se perdeu.


Reconhecendo um padrão
Em 2009, a revista Time fez uma lista das dez cidades mais poluídas do mundo. Todas se encontravam em países socialistas ou ex-socialistas. Eis a lista:
• Linfen, China
• Tianying, China
• Sukinda, Índia
• Vapi, Índia
• La Oroya, Peru
• Dzerzhinsk, Rússia
• Norilsk, Rússia
• Chernobil, Ucrânia
• Sumgayit, Azerbaijão
• Kabwe, Zâmbia


A administração socialista dos recursos de água uzbeques e cazaques levou ao que alguns observadores se referem como “ecocídio”. Muitos concordam que a catástrofe do mar de Aral é um dos piores desastres ambientais da história da humanidade.


O mais chocante é que não foi um acidente. A destruição do mar de Aral era exatamente o que tinham em mente os planejadores centrais, que viram sua liquidação e a destruição das comunidades que dele dependiam como apenas mais uma baixa no caminho para o desenvolvimento de uma economia racional e justa.
O que sobrou do Aral foi um charco de material venenoso. Depois que os rios foram desviados e o mar começou a secar, sais minerais e outras toxinas no sedimento viraram pó e se dispersaram pelas cercanias — e nos pulmões das pessoas — levados pelo vento. A água e os sedimentos dos rios foram, por um longo período, contaminados pelo escoamento dos projetos agrícolas das adjacências, onde produtos químicos eram utilizados intensamente, em especial pesticidas, herbicidas e fertilizantes. Havia também projetos industriais intensivos, a maior parte deles envolvendo mineração e metalurgia, que receberam permissão das autoridades governamentais para descarregar quantidades enormes de poluentes. Usinas de urânio armazenavam lixo radioativo em instalações de contenção malconstruídas. Os testes de armas nucleares no Polígono Semipalatinsk, não muito distante dali, também produziram suas toxinas. O solo da região, que erodia de maneira veloz e era altamente salinizado, contribuiu para a desertificação de áreas longínquas pela ação do vento. Aqueles que afirmam que o capitalismo foi a pior coisa a acontecer ao meio ambiente não se aprofundaram sobre os efeitos ambientais causados pelo socialismo.



Próximo ao fim da era soviética, os planejadores centrais ainda continuavam a poluir terra, água e ar em lugares cada vez mais distantes, como a península de Kola e a cidade de Norilsk, no Ártico. Como relatou em 2000 o analista ambiental Philippe Rekacewicz, as atividades de mineração que extraíam da região níquel, cobre e fósforo, junto a enormes fábricas de polpa de papel ali instaladas, produziam uma quantidade incalculável de poluição. Só as emissões de dióxido de enxofre contabilizavam seiscentos mil toneladas por ano na península de Kola e dois milhões de toneladas por ano em Norilsk. Milhares de quilômetros quadrados de vegetação e florestas árticas outrora primitivas foram derrubados ou desmatados. O que restou dessas operações madeireiras predatórias foi devastado por chuva ácida e pelo escoamento químico de instalações industriais. Conseguiram até envenenar a neve: altos índices de metais pesados como cobre e zinco passaram a fazer parte de sua composição e espalharam a poluição por onde quer que caísse a neve. Os rios próximos ainda se encontram cheios de amônia e metanol, além do escoamento de metal das atividades de mineração.

Philippe Rekacewicz, “Desastre ambiental na Europa Oriental”, Le Monde diplomatique, 19 de julho de 2000; disponível em: <http://mondediplo.com/2000/07/19envidisaster>
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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6129 Online: 31 de Agosto de 2019, 00:03:35 »
Pô Marciano, livro ruim. Parece coisa de Olavo de Carvalho.

"Os socialistas estão se disfarçando de ambientalistas para se camuflarem politicamente."

O cara lista Peru, Irã, Ìndia, Zâmbia e até a Itália de Mussolini como países socialistas. Até o Partido Trabalhista britânico é socialista.

Disfarçados. É outro Olavo.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6130 Online: 31 de Agosto de 2019, 00:06:22 »
Acho que alguem ja disse aqui, creio que foi você, que para o bolsonaro, qualquer um que discorde dele é de esquerda, não importa
de que parte do espectro politico o crítico esteja inserido.

Mas isso ainda não vai nem no cerne do problema. Que só considerasse "de esquerda." O problema é, "é de esquerda [ou direita], logo errado por definição, assunto encerrado, nem tem mais o que dizer."

"Esquerda/direita" funciona praticamente como um fino verniz "intelectual" sobre "bem/mal" (e vice-versa), o suficiente para não ficar tão gritante o maniqueísmo puro e facilitar desligar o cérebro sobre a questão.





A ideologia é também um artifício eficaz na propaganda.

Se querem que a opinião pública tenda para uma determinada direção então fazem parecer que seus antagonistas são esquerdistas, ou comunistas, ou qualquer rótulo previamente demonizado. Nisso a pessoa, inconscientemente, escolhe de que lado vai ficar naquela discussão.

Isso é bem claro quando se faz uma pesquisa de opinião nos EUA sobre temas como controle de armas, plano de saúde, aquecimento global, imigração e outros. Eleitores republicanos tendem a ter o mesmo posicionamento em relação a todos estes temas, o que não deveria acontecer se a pessoa estivesse julgando apenas usando seu próprio discernimento, sem ser influenciada pela forma como ela de identifica politicamente. Já que a princípio são temas que não tem relação entre si e nem em essência são ideologicamente orientados.

Teve um "talk show" onde perguntavam às pessoas se preferiam o Obamacare ou o Affordable Care Act, que são a mesma coisa. Claro que não devem ter exibido todas as entrevistas, mas só aqueles que não sabiam disso e determinavam sua preferência de acordo com a presença ou ausência do radical "Obama" no termo. Não devem ser poucos, de qualquer forma.

Mais tarde, já com Trump, houve entrevista, essa "não-pegadinha," com uma mulher que dava graças a Deus pelo sistema de saúde de Trump, em que ela votou porque, dentre outras coisas, acabaria com o Obamacare... que era o que ainda não havia sido extinto, e do que ela se beneficiava, pelo que agradecia a Deus. (Talvez no caso fosse Medicare ou Medicaid, ambos causas esquerdistas, mais que o Obamacare, e também sob ataque da direita americana).



Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6131 Online: 31 de Agosto de 2019, 00:06:23 »
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De maneira geral, a mineração é um negócio sujo. Mesmo seguindo os melhores procedimentos ambientais de operação, as indústrias de extração impõem custos significativos à natureza, como pode afirmar qualquer pessoa que tenha visto os resultados da mineração de remoção de topo de montanha ou da mineração a céu aberto. No entanto, diferentemente de suas contrapartidas capitalistas, inibidas tanto pelos reguladores ambientais adversários quanto pelos direitos de propriedade de seus vizinhos, os diretores das minas socialistas são apoiados pela força total do Estado.


Enquanto os mineiros americanos conduziam estudos sobre o meio ambiente e gastavam bilhões de dólares em pesquisas para atenuar os efeitos de suas atividades, os socialistas estavam literalmente bombardeando o caminho para atingir suas metas de produção. Segundo Rekacewicz, pelo menos vinte explosões nucleares foram realizadas no Ártico Soviético entre 1969 e 1988 — não para testes de armas, mas sim para operações de mineração. Houve também inúmeros testes de armas nucleares — mais de cem, para dizer a verdade —, e a Agência Internacional de Energia Atômica alertou que a usina nuclear de Polyarnyy, oriunda da era socialista, representava perigo para o público e o meio ambiente.

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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6132 Online: 31 de Agosto de 2019, 00:09:27 »
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A explosão da usina nuclear soviética de Chernobil em 1986 foi uma das piores catástrofes ambientais da história mundial. Os erros na administração da usina eram chocantes, assim como o total desdém dos planejadores centrais pelas pessoas a quem deveriam servir — chocantes, mas típicas do socialismo. A união entre esse desprezo tanto pelo homem quanto pelo meio ambiente e as imposições impiedosas do socialismo não passaram completamente despercebidas pela população russa, que, na época do desastre de Chernobil, tinha maior conhecimento sobre os excessos do socialismo industrial avançado do que as pessoas de qualquer outra nação. Chernobil foi importante para marcar o início do fim do socialismo soviético. (Mas não, infelizmente, sua transição ao capitalismo: após uma década de ilegalidade, o que o sucedeu — a mistura de socialismo e corporativismo empregada por Putin —, foi apenas mais um na enorme linhagem de governos desastrosos na vida da sofrida população russa.)


É importante termos em mente o contexto ambiental em que ocorreu o desastre de Chernobil. A má administração socialista do meio ambiente não se limitou à catástrofe do mar de Aral ou à poluição de postos avançados no Ártico. Na época da queda do governo soviético, um sexto do território russo se encontrava inabitável devido à poluição e a outros tipos de devastação ambiental. A poluição da água, em particular, atingia níveis extremos — muito além de qualquer experiência no mundo capitalista —, e a água potável disponível era desperdiçada, sendo que um terço se perdia devido a vazamentos nos tubos de distribuição.


É fácil olhar para os danos infligidos ao Golfo do México pela BP (ex-British Petroleum, uma empresa estatal até os anos 1980) e responder que sim. Os críticos socialistas das políticas de meio ambiente no mundo capitalista urgem por maior regulamentação e um controle governamental mais rígido das condições e dos recursos ambientais, o que soa razoável. Mas esquecem que os governos têm seus próprios incentivos econômicos para negligenciar ou abusar do meio ambiente — e, em muitos casos, os planejadores estatais tratam a natureza com muito mais descaso do que as iniciativas privadas.


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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6133 Online: 31 de Agosto de 2019, 00:13:49 »
Um dos melhores exemplos está nas petrolíferas estatais espalhadas pelo mundo. A nacionalização de indústrias pesadas é uma marca dos regimes socialistas. Na Índia, no Irã, na Itália de Mussolini, na Grã-Bretanha dos anos 1970, na Líbia, no México, na Nigéria e na Venezuela, as companhias petrolíferas foram nacionalizadas seguindo teorias socialistas de planejamento econômico. (Os Emirados Árabes são um caso especial, onde foi a indústria petrolífera que se apossou do país, em vez do contrário.) Na maioria dos casos, a indústria do carvão e outras fontes de energia também foram nacionalizadas.


Em quase todas as circunstâncias, o resultado veio em forma de níveis extraordinários de poluição — sem que ninguém fosse responsabilizado. Se a BP derrama óleo no Golfo do México, os Estados Unidos sabem, nas palavras do ex-presidente Obama, “que traseiros chutar”. Mas e se o óleo fosse derramado pela SinoPec, a petrolífera estatal chinesa? Chutar o traseiro de Pequim por causa de um vazamento de óleo é outro tipo de encrenca. No entanto, pelo menos haveria certo equilíbrio de poder em tal contenda internacional, um conjunto de interesses compensatórios que teriam de ser considerados.


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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6134 Online: 31 de Agosto de 2019, 00:16:18 »
O capitalismo tem seus problemas, é claro, e uma abordagem realista quanto ao meio ambiente, de tempos em tempos, é um deles. Mas as instituições políticas liberais apoiadas pelo capitalismo — direitos de propriedade, contratos e arbitragem — asseguram que nenhum interesse singular pode dominar a esfera política ou econômica com tanta veemência de modo que se sintam tentados, por exemplo, a saquear um pretenso paraíso ambiental com dinamite. Na maioria dos casos, os criminosos capitalistas pelo menos têm a decência de se envergonhar de seus crimes; já os socialistas não agem assim e preferem alegar que estão criando uma ordem econômica racional e protegendo os pobres e vulneráveis — sejam estes seres humanos ou espécies ameaçadas.

Contrariando todas as evidências, em grande parte dos casos ambientalistas bem-intencionados compram a ideia de que o capitalismo mata bebês focas e o socialismo os salva. Não é de surpreender que o movimento ambientalista seja completamente dominado por socialistas, ex-socialistas e criptossocialistas. Entretanto, dado o histórico socialista no que diz respeito a usar os recursos naturais do planeta de modo responsável, por que diabos deveríamos pensar em colocá-los no comando?
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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6135 Online: 31 de Agosto de 2019, 00:23:59 »
A 長江三峽大壩 (Barragem das Três Gargantas)  é uma das maiores catástrofes ambientais do mundo. Assim como aconteceu com o projeto soviético de irrigação que afetou o mar de Aral, a Barragem das Três Gargantas não só está interrompendo o fluxo natural de água, mas também impedindo a dispersão de enormes quantidades de poluentes que as empresas estatais chinesas despejam no rio Yangtze, resultando em níveis tóxicos de poluição da água, erosão do solo, avalanches de lama, colapso das encostas fluviais e dizimação da vida aquática. Mas nem toda a fauna e flora foram prejudicadas pelo projeto — florescimentos extraordinários de algas podem ser vistos em pontos onde altas concentrações de despejo de fertilizantes foram acumuladas.


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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6136 Online: 31 de Agosto de 2019, 00:26:41 »
É tudo uma questão de militância. Se o ateísmo é uma condição ele é factual(politicamente de direita), se é uma causa, é esquerdaloidismo, comunismo, um lambetismo

Pregação ateísta-comunista gramscianista/subliminar. O maior truque do diabo foi convencer a humanidade de que ele não existe. Outra versão disso é o "ateísmo direitista," como se o tradicional fosse o ateísmo e não a Igreja. E ainda de fininho quer sugerir que levar a palavra de Deus a mais pessoas é análogo a esquerdismo revolucionário. Eu me pergunto se isso é um ardil daquele que formula tais argumentos, ou se é algo mais inconsciente, produto natural de ter sido vítima incauta do marxismo cultural que promove sem perceber.

Felizmente lapsos de "honestidade" de alguns marxistas ajudam a expor essa farsa.


Um  comuna que se preze vê comunismo até em passagens bíblicas com o a multiplicação dos pães ou na sugestão de Jesus para um de,seus seguidores de vender tudo que tem e repartir com os pobre.

O comunista tenta distorcer aquilo que for positivo a sua volta como "comunismo," desde caridade religiosa, até estado do bem-estar social (direitista, ao qual o socialismo se opunha).

O anti-comunista tenta alertar as pessoas para a ameaça oculta na promoção subreptícia gramscianista do marxismo cultural. Para não cair no ardil de alguns.

"Tudo bem ser ateu gente, isso não tem nada a ver com comunismo, não, KKKKK!!!!!!!11111 Pode confiar em mim. As pessoas não precisam de religião para estabelecer as bases morais da sociedade, isso pode ser uma construção laica, humana, livre desse ópio do povo que é a religião... e se alguém disser que eu sou comunista por falar disso, pode ter certeza que ele que é comunista! Só evidencia que agem como disse Lenin, 'acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é!'"

Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6137 Online: 31 de Agosto de 2019, 09:47:26 »

Gostaria de ter sobre este assunto a certeza que tenho a respeito do sobrenatural e dos discos voadores.

Voltando à questão das causas do aquecimento, o efeito estufa é conhecido desde o séc. 19, quando foi teorizado pela 1 vez por um matemático bastante importante chamando Joseph Fourier.

Fourier foi capaz de calcular que a Terra deveria ser bem mais fria, consequentemente ele especulou que a atmosfera, de alguma forma, deveria reter calor. Alguns experimentos demonstraram que de fato poderia ocorrer e essa era a única explicação plausível para termos temperaturas convenientes para a manutenção da vida nesse planeta. Hoje não há dúvida sobre isso: na lua, por não haver atmosfera, a temperatura cai a 150 graus negativos durante a noite.

Na década de 70 percebeu-se que a concentração de gases que poderiam provocar efeito estufa estava aumentando, e foram feitos os primeiros estudos. Alguns, como já mostrado, financiados por insuspeitas companhias de petróleo como a Shell.

Citação de:  El Pais
Tom Wigley, especialista em questões climáticas, chefe do departamento de Pesquisas Climáticas da universidade britânica de East Anglia de 1978 a 1993 e um dos cientistas que participou da produção do vídeo para a Shell, disse ao portal jornalístico holandês que “é espantoso o nível de acerto de suas previsões de 25 anos atrás levando em conta o que conhecíamos na época”. Um relatório reservado da empresa, datado de 1986 e ao qual teve acesso o jornal britânico, afirma que a transformação prevista “pode ser a maior já registrada na história”.

É interessante notar que estas previsões foram feitas quando ainda não havia sinais tão claros de mudança climática, mas eram previsões baseadas em modelos matemáticos do clima sendo afetado pelo efeito estufa. Ou seja, temos os fatos comprovando uma teoria com significativa precisão, o que torna especialmente difícil negar a causa antropogênica do aquecimento.

Note-se que em Ciência, uma teoria é tanto mais forte quanto capaz de fazer previsões sobre coisas que eram desconhecidas quando a teoria foi proposta. Por exemplo: se uma teoria é boa para explicar fatos que já conhecemos, é ok. Mas deve-se considerar que, neste caso, as hipóteses podem ter sido elaboradas sob medida para se adequar aos fatos já conhecidos. Portanto esse é um teste mais fraco da teoria.

Mais difícil é uma teoria errônea ser capaz de prever com acurácia o que ainda não havia sido observado, como nesse presente caso das hipóteses sobre o aquecimento global.

No entanto é fácil identificar a origem das "controvérsias" sobre este tema. Money, money, money... É grana que está por trás dos Molions e Ricardos Felícios da vida, e de estudos mequetrefes como aquele dos pesquisadores da UNESP.

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segundo a ONG britânica InfluenceMap, “a Shell investiu em 2015 cerca de 20,7 milhões de euros [67 milhões de reais] para convencer ou pressionar (lobby) contra a adoção de políticas destinadas a frear a mudança climática”.

Offline Gorducho

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6138 Online: 31 de Agosto de 2019, 10:20:04 »
mas eram previsões baseadas em modelos matemáticos do clima sendo afetado pelo efeito estufa.
:ok: A essência aristotélica de "Ciência" :ok:
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se uma teoria é boa para explicar fatos que já conhecemos, é ok. Mas deve-se considerar que, neste caso, as hipóteses podem ter sido elaboradas sob medida para se adequar aos fatos já conhecidos. Portanto esse é um teste mais fraco da teoria.
Estágio de "proposição científica" — réflexion raisonnée sur données empiriques, so to say...
O estágio científico chega quando o modelo permitir prever cousas que só a posteriori serão empiricamente constatadas.

Qual será o efeito da adição de x% de determinado ingrediente na confecção de certo material (say liga metálica; composite...) sob dado método de obtenção :?:
Se 1° for feito o material e observado o resultado da adição sem se ter corretamente previsto qual seria, não é "ciência" proper. É variante industrial & chiq das artes culinárias (m/vovó espírita usava muito esse termo — bons tempos... :'().
« Última modificação: 31 de Agosto de 2019, 10:30:54 por Gorducho »

Offline Pedro Reis

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6139 Online: 31 de Agosto de 2019, 19:23:41 »
mas eram previsões baseadas em modelos matemáticos do clima sendo afetado pelo efeito estufa.
:ok: A essência aristotélica de "Ciência" :ok:
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se uma teoria é boa para explicar fatos que já conhecemos, é ok. Mas deve-se considerar que, neste caso, as hipóteses podem ter sido elaboradas sob medida para se adequar aos fatos já conhecidos. Portanto esse é um teste mais fraco da teoria.
Estágio de "proposição científica" — réflexion raisonnée sur données empiriques, so to say...
O estágio científico chega quando o modelo permitir prever cousas que só a posteriori serão empiricamente constatadas.

Qual será o efeito da adição de x% de determinado ingrediente na confecção de certo material (say liga metálica; composite...) sob dado método de obtenção :?:
Se 1° for feito o material e observado o resultado da adição sem se ter corretamente previsto qual seria, não é "ciência" proper. É variante industrial & chiq das artes culinárias (m/vovó espírita usava muito esse termo — bons tempos... :'().


Sim. Tem razão.

Para alcançar o status de teoria não basta explicar fenômenos já conhecidos.

Offline Gorducho

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6140 Online: 31 de Agosto de 2019, 21:39:36 »
Posto dum outro ângulo: não será falseavel se só produzir explicação pra fenômenos já conhecidos, sem prever nada fora do que já foi observado.
« Última modificação: 31 de Agosto de 2019, 21:43:05 por Gorducho »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6141 Online: 01 de Setembro de 2019, 14:53:07 »
A vaga de Moro foi pro brejo. Por Moisés Mendes


Publicado por Diario do Centro do Mundo -  1 de setembro de 2019



Sergio Moro NELSON ALMEIDA / AFP
Publicado originalmente no blog do autor

POR MOISÉS MENDES

Declaração de Bolsonaro no dia 12 de maio em entrevista à Rádio Bandeirantes, quando assegurou ter firmado um compromisso com Sergio Moro de que o indicaria para o Supremo:

“A primeira vaga que tiver, eu tenho esse compromisso com o Moro e, se Deus quiser, cumpriremos esse compromisso”.


Era a venda casada. Moro assumiria o Ministério da Justiça, com o controle absoluto do Coaf e da Polícia Federal, para fazer o jogo do bolsonarismo e proteger parentes e milicianos, e depois seria recompensado.

Não deu certo. O ex-juiz não controla nem Coaf, nem PF e nem o Grande Plano Estratégico de Defesa do Cigarro Nacional. Moro é um traste.

Pois hoje Bolsonaro desfez publicamente o acordo em conversa com jornalistas no quartel-general do Exército em Brasília:

“Não me comprometi com o Moro no STF. Durante a campanha, o que eu prometi foi alguém do perfil do Moro”.


O homem já mandou embora três generais, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, o presidente do partido que sustentou sua candidatura, o superintendente da Polícia Federal no Rio, o secretário de Imprensa do Palácio do Planalto, o diretor do Inpe…

E está ameaçando demitir o diretor da PF e o chefe da Receita. Bolsonaro só é fiel aos filhos e ao Queiroz.

Moro continua ministro da Justiça porque espera um milagre. Depois do que Bolsonaro disse hoje, o ex-juiz só não pede pra ir embora porque ainda acredita que poderá ser salvo pelos militares.

Se nenhum general tentou salvar os três generais demitidos, algum deles tentará salvar Moro? O ex-juiz não teve tempo de virar militarista sincero e evangélico fervoroso.


https://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-vaga-de-moro-foi-pro-brejo-por-moises-mendes/

Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6142 Online: 01 de Setembro de 2019, 15:30:46 »
Essas fontes esquerdalóides tem sempre o mesmo expediente alarmista especulóide que nunca acerta nada e basicamente é só maledicência cretina.
« Última modificação: 01 de Setembro de 2019, 18:03:15 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6143 Online: 01 de Setembro de 2019, 17:56:24 »
Dário do centro do mundo é o diário do centro do PT. Só tem credibilidade entre petralhas.
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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6144 Online: 01 de Setembro de 2019, 17:58:16 »
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O jornal também repercute o conteúdo da mídia impressa e digital de esquerda, incluindo as revistas Carta Capital, Caros Amigos, Conversa Afiada, Brasil 247, o portal Vermelho.

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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6145 Online: 01 de Setembro de 2019, 18:01:02 »
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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6146 Online: 01 de Setembro de 2019, 18:08:36 »
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O campeão de patrocínio federal, sob a gestão da presidente afastada, Dilma Rousseff, era o site Brasil 247, idealizado pelo jornalista Leonardo Attuch, cuja previsão de patrocínio para este ano somava R$ 2,1 milhões. No documento que o GLOBO teve acesso, 19 sites recebiam patrocínio do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Petrobras, Ministério da Justiça, Ministério da Previdência Social, Ministério da Educação e Ministério da Saúde.

Já o jornalista Luis Nassif, idealizador do site GGN, receberia até o fim do ano R$ 1,15 milhão. Em terceiro lugar estava o Diário do Centro do Mundo (DCM), dirigido pelo jornalista Paulo Nogueira, com previsão de receber R$ 1,11 milhão este ano. Também recebiam patrocínios de estatais e ministérios os sites Conversa Afiada, Carta Maior, Esmael Morais, O Cafezinho, Opera Mundi, Viomundo, Pragmatismo Político, Revista Forum, Sul 21, Carta Capital e Sidney Rezende.


Fonte: O Globo - 18/06/2016
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Offline Muad'Dib

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6147 Online: 01 de Setembro de 2019, 18:24:00 »
Ufa...

Então o Moro ainda vai ser indicado para o STF e o Bolsonaro não tá botando o superministro na geladeira?


Offline Geotecton

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6148 Online: 01 de Setembro de 2019, 18:44:11 »
https://pt.org.br/tag/diario-do-centro-do-mundo/

Este lixo esquerdopata se chama, na realidade, de Diário do Cú do Mundo.
Foto USGS

Offline Geotecton

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6149 Online: 01 de Setembro de 2019, 18:45:04 »
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O campeão de patrocínio federal, sob a gestão da presidente afastada, Dilma Rousseff, era o site Brasil 247, idealizado pelo jornalista Leonardo Attuch, cuja previsão de patrocínio para este ano somava R$ 2,1 milhões. No documento que o GLOBO teve acesso, 19 sites recebiam patrocínio do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Petrobras, Ministério da Justiça, Ministério da Previdência Social, Ministério da Educação e Ministério da Saúde.

Já o jornalista Luis Nassif, idealizador do site GGN, receberia até o fim do ano R$ 1,15 milhão. Em terceiro lugar estava o Diário do Centro do Mundo (DCM), dirigido pelo jornalista Paulo Nogueira, com previsão de receber R$ 1,11 milhão este ano. Também recebiam patrocínios de estatais e ministérios os sites Conversa Afiada, Carta Maior, Esmael Morais, O Cafezinho, Opera Mundi, Viomundo, Pragmatismo Político, Revista Forum, Sul 21, Carta Capital e Sidney Rezende.


Fonte: O Globo - 18/06/2016

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