Autor Tópico: Governo Bolsonaro  (Lida 112647 vezes)

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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6225 Online: 12 de Setembro de 2019, 11:03:07 »

Políticos não querem instaurar a "CPI da Lava Toga" porque geraria "Desarmonia entre poderes". Isso só confirma que todo mundo ali é bandido. "Olha, a gente vai fazer uma investigação aqui pra ver se há alguma espécie de conduta inadequada ou crime". Se isso vai gerar "Crise" institucional, já pode mandar uma Bomba atômica pra esse país.


Qual a potência da bomba atômica você gostaria de jogar nesse país ?   E sobre qual cidade você gostaria que ela explodisse ?  Seria  na sua cidade ? Quantos milhões de brasileiros você gostaria que fossem eliminados com essa bomba atômica ?   Uns dez milhões de brasileiros despedaçados e/ou queimados já seria um bom tanto ? 
 

 :?:
« Última modificação: 12 de Setembro de 2019, 11:25:11 por JJ »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6226 Online: 12 de Setembro de 2019, 11:23:16 »
Pode usar esses sites para fazer as estimativas:

https://nuclearsecrecy.com/nukemap/

Em seguida, prossiga ainda explicando quais as vantagens práticas, empiricamente refutáveis, que a população brasileira obteria com o dano causado.

Quantos empregos em restauração de infra-estrutura?

Em tratamento de doentes por radiação?

Em   lidar   diretamente  com  os   mortos?

Haveria    ajuda    internacional?

Como se ordenaria em seguida o PODER em conseqüência dessa política?


Lembrando, coloque isso em termos de projeções com dados empíricos, e as bases dos cálculos.


[/JJ]

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6227 Online: 12 de Setembro de 2019, 12:02:02 »
Pode usar esses sites para fazer as estimativas:

https://nuclearsecrecy.com/nukemap/

Em seguida, prossiga ainda explicando quais as vantagens práticas, empiricamente refutáveis, que a população brasileira obteria com o dano causado.

Quantos empregos em restauração de infra-estrutura?

Em tratamento de doentes por radiação?

Em   lidar   diretamente  com  os   mortos?

Haveria    ajuda    internacional?

Como se ordenaria em seguida o PODER em conseqüência dessa política?


Lembrando, coloque isso em termos de projeções com dados empíricos, e as bases dos cálculos.


[/JJ]



A cidade de São Paulo  parece ser uma boa opção  para diminuir a quantidade de  brazucas  (que afinal de contas não tem conserto), pois é a cidade brasileira com a maior quantidade de brazucas.  Atualmente tem 12,18 milhões de habitantes.  Só que devido ao grande tamanho da cidade, e a potência relativamente reduzida das bombas atômicas em operação no mundo, temos que  somente uma bomba atômica não seria suficiente para  destruir toda a cidade juntamente com os brazucas.  A não ser que se encomendasse uma  Tsar Bomba  para a Rússia.   Aí sim teríamos uma bomba que daria para dar uma boa higienização.  Ou teríamos que usar várias bombas atômicas, mas como a proposta é apenas jogar uma bomba atômica, então a solução final seria mesmo encomendar uma mega bomba Tzar de 50 megatons (ou 57 megatons).







« Última modificação: 12 de Setembro de 2019, 12:11:02 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6228 Online: 12 de Setembro de 2019, 20:12:27 »
Eu me recuso a acreditar que alguém aqui no CC ache que foram ONGs, índios, PT, Boulos...

Sinto muito. QUem pensa assim é neopetista. É mau-caratismo.

Claro que não, são santos incapazes de cometer qualquer crime.

O problema, Arcanjo, é que não dá para imaginar que ONGs tenham esse poder de articulação pra fazer uma coisa dessa magnitude. Estes incêndios estão acontecendo em fazendas e áreas limítrofes de fazendas: as ONGs, os índios, o PT, não estão invadindo fazendas com galões de gasolina e ninguém vendo nada.

Obviamente são fazendeiros aproveitando para estender o pasto e a área de plantio, e até avançar sobre as terras da União.

Bolsonaro fala qualquer titica que vem na cabeça: primeiro ele disse que não havia queimada e até exonerou o presidente do INPE por divulgar "falsa informação". Simplesmente disse "meu sentimento é que isto não está acontecendo", sem nenhum estudo, como se o sentimento dele em algo que ele é completamente ignorante valesse alguma coisa. Agora o "sentimento" dele diz que há queimadas e os responsáveis são as ONGs... Piada! Se este é o atual sentimento do Bozo, então ele deve chamar o cara do INPE de volta junto com um pedido público de desculpas.



Tem uma notícia sobre fotos da Nasa comparsndo as queimadas atuais com as de anos anteriores, nada mudou.

Pelo que divulgam da a impressão que queimaram metade do país só que o comedor de lesmas que preside a França postou uma imagem de dez anos atrás como se fosse atual, outro postou uma foto de queimada na Austrália e outro um macaco na Índia.

Ou seja, estão mentindo descaradamente e exagerando o tamanho do problema.

Como disse o colega acima, parece que o acordo com a UE acabou.

Pronto, agora vc já sabe o motivo de todo mundo se preocupar com coisas que não se preocupavam até uma srmana atrás.

Acabar com uma possivel concorrência.


Não estão mentindo coisa nenhuma, o aumento é real e significativo:



Os satélites da Nasa e as queimadas na Amazônia: entenda a confusão com os dados


Informações divulgadas pela agência espacial americana confirmam ou negam o maior número de focos de incêndio no norte do Brasil dos últimos dias? A resposta é: confirmam. E nós explicamos por quê.


Por Guilherme Eler access_time22 ago 2019, 19h54 - Publicado em 22 ago 2019, 19h25



Desde o começo do ano até o momento em que você abriu este texto, o Brasil pegou fogo mais de 75 mil vezes. O número de queimadas deste ano é 84% superior ao registrado no país no mesmo período de 2018. E a maior parte dos incêndios, cerca de 52% do total (ou quase 40 mil focos), aconteceu em uma mesma região: a Amazônia.


As informações listadas acima foram reunidas pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e podem ser acompanhados em tempo real no site do Programa Queimadas. Esse trabalho de coleta de dados sobre os focos de incêndio existe há 7 anos e é amparado por um conjunto de satélites, que flagram tudo de cima. Os responsáveis pelas imagens são, basicamente, três satélites operados pela Nasa. Eles se chamam Terra, Aqua e Suomi NPP (não contamos os satélites polares e os geoestacionários, que você pode conhecer melhor neste link).


[...]

https://super.abril.com.br/ciencia/os-satelites-da-nasa-e-as-queimadas-na-amazonia-entenda-a-confusao-com-os-dados/




Nasa diz que 2019 é o pior ano de queimadas na Amazônia brasileira desde 2010


Agência dos EUA disse que suas estatísticas corroboram com as do Inpe e que no Pará e no Amazonas os principais focos estão localizados às margens das rodovias.
Por G1

23/08/2019 20h33  Atualizado há 2 semanas


[...]



https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/08/23/nasa-diz-que-2019-e-o-pior-ano-de-queimadas-na-amazonia-brasileira-desde-2010.ghtml


« Última modificação: 12 de Setembro de 2019, 20:24:24 por JJ »

Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6229 Online: 13 de Setembro de 2019, 00:08:54 »
Pode usar esses sites para fazer as estimativas:

https://nuclearsecrecy.com/nukemap/

Em seguida, prossiga ainda explicando quais as vantagens práticas, empiricamente refutáveis, que a população brasileira obteria com o dano causado.

Quantos empregos em restauração de infra-estrutura?

Em tratamento de doentes por radiação?

Em   lidar   diretamente  com  os   mortos?

Haveria    ajuda    internacional?

Como se ordenaria em seguida o PODER em conseqüência dessa política?


Lembrando, coloque isso em termos de projeções com dados empíricos, e as bases dos cálculos.


[/JJ]



A cidade de São Paulo  parece ser uma boa opção  para diminuir a quantidade de  brazucas  (que afinal de contas não tem conserto), pois é a cidade brasileira com a maior quantidade de brazucas.  Atualmente tem 12,18 milhões de habitantes.  Só que devido ao grande tamanho da cidade, e a potência relativamente reduzida das bombas atômicas em operação no mundo, temos que  somente uma bomba atômica não seria suficiente para  destruir toda a cidade juntamente com os brazucas.  A não ser que se encomendasse uma  Tsar Bomba  para a Rússia.   Aí sim teríamos uma bomba que daria para dar uma boa higienização.  Ou teríamos que usar várias bombas atômicas, mas como a proposta é apenas jogar uma bomba atômica, então a solução final seria mesmo encomendar uma mega bomba Tzar de 50 megatons (ou 57 megatons).

E os eleitores da MuLLa que vivem em SP? Seriam mortos também, ou a bomba seria seletiva?
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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6230 Online: 13 de Setembro de 2019, 00:13:36 »
Foi a família Bolsonaro que botou fogo no Amazonas.
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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6231 Online: 13 de Setembro de 2019, 09:15:49 »
Pode usar esses sites para fazer as estimativas:

https://nuclearsecrecy.com/nukemap/

Em seguida, prossiga ainda explicando quais as vantagens práticas, empiricamente refutáveis, que a população brasileira obteria com o dano causado.

Quantos empregos em restauração de infra-estrutura?

Em tratamento de doentes por radiação?

Em   lidar   diretamente  com  os   mortos?

Haveria    ajuda    internacional?

Como se ordenaria em seguida o PODER em conseqüência dessa política?


Lembrando, coloque isso em termos de projeções com dados empíricos, e as bases dos cálculos.


[/JJ]



A cidade de São Paulo  parece ser uma boa opção  para diminuir a quantidade de  brazucas  (que afinal de contas não tem conserto), pois é a cidade brasileira com a maior quantidade de brazucas.  Atualmente tem 12,18 milhões de habitantes.  Só que devido ao grande tamanho da cidade, e a potência relativamente reduzida das bombas atômicas em operação no mundo, temos que  somente uma bomba atômica não seria suficiente para  destruir toda a cidade juntamente com os brazucas.  A não ser que se encomendasse uma  Tsar Bomba  para a Rússia.   Aí sim teríamos uma bomba que daria para dar uma boa higienização.  Ou teríamos que usar várias bombas atômicas, mas como a proposta é apenas jogar uma bomba atômica, então a solução final seria mesmo encomendar uma mega bomba Tzar de 50 megatons (ou 57 megatons).

E os eleitores da MuLLa que vivem em SP? Seriam mortos também, ou a bomba seria seletiva?



Uma bomba atômica termonuclear do tipo Tsar bomb não seleciona pessoas, nem coisas, destrói quase  tudo que estiver no caminho da onda de choque e do calor  que propagam até uns ~20,7 km do hipocentro da explosão no caso da onda de choque (pressão de 5 psi) , e produz queimaduras de 3° grau até uns ~ 60 km de distância do hipocentro. 


Aqui você pode fazer a simulação:

https://nuclearsecrecy.com/nukemap/

Escolha a cidade: São Paulo

E rendimento em kilotons (potência da bomba), que no caso é a penúltima da lista: (Tsar bomba - a maior bomba testada na URSS 50 Mt , que é o mesmo que 50.000 kilotons)
« Última modificação: 13 de Setembro de 2019, 09:41:51 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6232 Online: 13 de Setembro de 2019, 09:56:28 »
Autoridades criticam declaração de Carlos Bolsonaro sobre mudanças e democracia

Carlos disse que ‘por vias democráticas, a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos’. Autoridades do governo e do Congresso reagiram.
Por Jornal Nacional

10/09/2019 21h49  Atualizado há 2 dias



https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/09/10/autoridades-criticam-declaracao-de-carlos-bolsonaro-sobre-mudancas-e-democracia.ghtml


Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6233 Online: 13 de Setembro de 2019, 10:23:33 »
Foi a família Bolsonaro que botou fogo no Amazonas.

Foram as ONGs, os índios, e os quilombolas.





Revista PiG rural:

Citar
https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Politica/noticia/2019/08/governo-foi-alertado-pelo-ministerio-publico-tres-dias-antes-de-dia-do-fogo.html

Governo foi alertado pelo Ministério Público três dias antes de “dia do fogo”
Documentos mostram que Ibama foi avisado sobre plano de incendiar a floresta no dia 7 de agosto


No dia 10 de agosto, como apurou  a Revista Globo Rural, mais de 70 pessoas – de Altamira e Novo Progresso --  entre sindicalistas, produtores rurais, comerciantes e grileiros, combinaram através de um grupo de whatsApp incendiar as margens da BR-163, rodovia que liga essa região do Pará aos portos fluviais do Rio Tapajós e ao Estado de Mato Grosso.

...

A intenção deles era mostrar ao presidente Jair Bolsonaro que apoiam suas ideias de “afrouxar” a fiscalização do Ibama e quem sabe conseguir o perdão das multas pelas infrações cometidas ao Meio Ambiente.

...

O documento, assinado por Roberto Victor Lacava e Silva, gerente executivo substituto do Ibama, também destaca que já haviam sido “expedidos ofícios solicitando o apoio da Força Nacional de Segurança”. O Ibama afirma ainda que não havia tido resposta sobre o pedido.
O MPF do Pará relata que funcionários do Ibama vinham sofrendo ataques por parte de madeireiros e grileiros, sem contar com proteção policial.

...

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6234 Online: 13 de Setembro de 2019, 10:52:21 »
"Nazismo de esquerda": o absurdo virou discurso oficial em Brasília


Como chanceler, Ernesto Araújo repete tese, propagada nas mídias sociais, considerada desonesta e sem sentido por acadêmicos e diplomatas. Historiadores europeus se impressionam: "Uma asneira e um disparate".



Uma recente declaração do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, sugere que uma tese tida como absurda e desonesta por acadêmicos e diplomatas europeus se incorporou ao discurso oficial do governo Jair Bolsonaro: a de que o nazismo foi um movimento de esquerda.

A declaração, dada em longa entrevista a um canal simpático à extrema direita no Youtube, repete um discurso que esteve em alta nas mídias sociais brasileiras durante as eleições, mas que jamais foi levada a sério por acadêmicos na Alemanha. A posição de Araújo impressionou historiadores.

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Na entrevista, questionado sobre a diferença entre o nacionalismo que defende e o pregado pelos regimes autoritários passados da Alemanha, Itália e Rússia, o ministro respondeu que o sentimento nacional teria sido distorcido por grupos que o utilizaram para chegar ao poder.

"Uma coisa que eu falo muito é dessa tendência da esquerda de pegar uma coisa boa, sequestrar, perverter e transformar numa coisa ruim. É mais ou menos o que aconteceu sempre com esses regimes totalitários. Isso tem a ver com o que eu digo que fascismo e nazismo são fenômenos de esquerda", destacou Araújo, na entrevista divulgada em 17 de março pelo "Brasil Paralelo", grupo que propaga a linha de pensamento do ideólogo Olavo de Carvalho.

Foi a primeira vez que Araújo, como ministro, classificou o nazismo como um suposto movimento de esquerda – ele já o fizera em um texto publicado em 2017 em seu blog. A teoria vai contra o amplo consenso acadêmico e político sobre o tema na Alemanha, onde a disputa sobre a classificação da ideologia nazista é inexistente entre historiadores renomados.

"Quando um ministro do Exterior faz esse tipo de afirmação, considero altamente problemático diplomaticamente e um absurdo cientificamente", afirma a historiadora Stefanie Schüler-Springorum, diretora do Centro para Pesquisa sobre Antissemitismo da Universidade Técnica de Berlim.

O historiador Wulf Kansteiner, da Universidade de Aarhus, deixa claro que os nazistas jamais seguiram políticas de esquerda. "Ao contrário, propagavam valores da extrema direita, um extremo nacionalismo, um extremo antissemitismo e um extremo racismo. Nenhum especialista sério considera hoje o nazismo de alguma forma um fenômeno de esquerda. Por isso, da perspectiva acadêmica histórica, essa declaração é uma asneira", afirma.

Segundo Kansteiner, tanto o entrevistador quanto o ministro jogam com a palavra totalitarismo e, durante sua argumentação, Araújo tenta com ela traçar uma fronteira entre o nacionalismo, que seria algo bom, e o socialismo, que seria algo ruim. "Historicamente isso é um disparate", ressalta o especialista, que também é autor do livro In pursuit of German memory (Em busca da memória alemã, em tradução livre).

Peter Carrier, coordenador de um projeto de pesquisa da Unesco sobre o ensino do Holocausto, promovido pelo Instituto alemão Georg Eckert, acrescenta que o ministro comete erros ao fazer referências à teoria do totalitarismo.

"Se Araújo tivesse lido precisamente os teóricos do totalitarismo e fosse fiel a suas teses, ele deveria condenar tanto a direita quanto a esquerda, pois o totalitarismo implica que regimes autoritários de direita e de esquerda são igualmente ruins", afirma.

A estratégia de tentar classificar o nazismo como uma ideologia de esquerda não é nova e chegou a ocorrer no passado em vários países. Mas nunca chegou a virar um debate sério entre especialistas.

Na Alemanha, durante as pesquisas e debates sobre o Terceiro Reich, iniciadas nos anos 1960, chegou a haver tentativas de classificar esse regime como um movimento socialista, no entanto, há décadas não restam mais dúvidas, nos âmbitos acadêmico, social e político, sobre a natureza de extrema direita do nazismo.


Segundo Schüler-Springorum, essa estratégia era uma posição clássica da extrema direita após a Segunda Guerra Mundial numa tentativa de proteger o "verdadeiro nacionalismo" e se distanciar do nazismo: "Na política e ciência, porém, está mais do que consolidado que o nazismo é um movimento de extrema direita, porque rejeita a democracia e os direitos humanos, além de dividir pessoas em grupos e hierarquizá-las".


O debate sobre o nazismo como uma ideologia de esquerda foi levantado no Brasil a partir dos anos 2000 por Olavo de Carvalho. A visão rapidamente se espalhou por páginas de direita brasileiras, ganhando adesão também entre contas de viés liberal que adotaram posições conservadoras. Entre os adeptos está o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República e atual presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

No país, os atuais defensores da visão "nazismo de esquerda" costumam se basear no nome oficial da agremiação nazista, chamada de Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, ou NSDAP. A presença da palavra "socialista" revelaria a linha ideológica do regime. Historiadores internacionais de renome, porém, destacam que essa nomenclatura e a inclusão de políticas tidas como de esquerda no programa de governo apresentado antes das eleições de 1933 não passaram de uma estratégia eleitoral para atrair a classe trabalhadora.

"Na prática, isso não teve significado algum. O partido nazista se associou rapidamente e de maneira efetiva com as forças de direita da República de Weimar e, depois da tomada do poder, se juntou com as forças de direita da sociedade. Hitler nunca seguiu uma política socialista", destaca Kansteiner, lembrando o episódio que ficou conhecido como Noite das Facas Longas, em junho de 1934, quando integrantes de uma ala mais à esquerda do NSDAP foram mortos.



Apesar de circular há algum tempo entre grupos de direita, essa distorção histórica chamou a atenção na Alemanha apenas no ano passado, quando um vídeo publicado pela embaixada alemã em Brasília no Facebook sobre como a sociedade alemã lida com o nazismo e o Holocausto virou alvo de ataques de militantes direitistas brasileiros.

Em entrevista à DW, o embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, afirmou na época que a discussão sobre o "nazismo de esquerda" não tinha uma base honesta.

"Há muitas pessoas que não sabem muito sobre o nazismo. E nós queremos informar. Uma pessoa informada vai fazer de tudo para evitar uma volta do nazismo. Mas parece que há outros que têm um interesse político de reinterpretar o nazismo para encaixá-lo de acordo com seus objetivos imediatos. Esses grupos políticos fazem tentativas desonestas de mover a responsabilidade do Holocausto para o colo de outros", disse então Witschel.

______________

A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.



https://www.dw.com/pt-br/nazismo-de-esquerda-o-absurdo-virou-discurso-oficial-em-bras%C3%ADlia/a-48060399
« Última modificação: 13 de Setembro de 2019, 10:57:49 por JJ »

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6235 Online: 13 de Setembro de 2019, 11:14:28 »
Confirmada a queda do diretor-geral da PF indicado por Moro


É questão de horas a queda do diretor-geral da PF indicado por Sérgio Moro e sua substituição pelo delegado bolsonarista Anderson Torres. O site de extrema-direita O Antagonista, porta-voz de Moro, já reconheceu a derrota do ministro e informa que o atual delegado-geral, Maurício Valeixo, está limpando as gavetas enquanto Torres já monta sua equipe. Moro pedirá demissão, como tem ameaçado nos bastidores?

13 de setembro de 2019, 09:36 h Atualizado em 13 de setembro de 2019, 09:44


247 - É questão de horas a queda do diretor-geral da PF indicado por Sérgio Moro e sua substituição pelodelegado  bolsonarista Anderson Torres. O site de extrema-direita O Antagonista, porta-voz de Moro, já reconheceu a derrota do ministro e informa que o atual delegado-geral, Maurício Valeixo, está limpando as gavetas enquanto Torres já monta sua equipe. Moro pedirá demissão, como tem ameaçado nos bastidores?



Segundo O Antagonista, Torres está montando a nova equipe a quatro mãos, com Jair Bolsonaro. Ele foi, desde sempre, o candidato dos filhos de Bolsonaro para o cargo. O pai preferia o atual diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, o também delegado da PF Alexandre Ramagem, que coordenou a segurança da campanha de Bolsonaro após a facada em Juiz de Fora. Mas, aparentemente, a vontade dos filhos prevaleceu mais uma vez: os três fizeram campanha por Torres, atual secretário de Segurança do Distrito Federal.

O virtual novo delegado-geral da PF já respondeu a um processo por tortura. Ao término do processo, que correu entre 2007 e 2018, Torres foi absolvido.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Torres e uma equipe de cinco agentes teriam sequestrado, diante de testemunhas e à luz do dia, dois rapazes suspeitos de furtarem a residência de dois policiais federais. Ele também foi acusado de abrir um inquérito paralelo, embora a competência fosse da Polícia Civil. As investigações da Polícia Militar do DF, contudo, inocentaram os dois jovens.

Delegado da PF há 16 anos, Torres passou metade do tempo da carreira como chefe de gabinetedo deputado de extrema-direita Fernando Francischini (PSL-PR), ele também delegado da Polícia Federal.

https://www.brasil247.com/poder/confirmada-a-queda-do-direitor-geral-da-pf-indicado-por-moro

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6236 Online: 13 de Setembro de 2019, 11:18:08 »
Bolsonaro assume seu viés ditatorial e avisa: grande imprensa é sua inimiga


Mesmo internado, Jair Bolsonaro foi ao twitter na noite de ontem e se apresentou como um projeto de ditador para o Brasil. "Nossa inimiga: parte da GRANDE IMPRENSA. Ela não nos deixará em paz. Se acreditarmos nela será o fim de todos", postou

13 de setembro de 2019, 05:28 h Atualizado em 13 de setembro de 2019, 06:05



247 – Cada vez mais impopular, em razão de seu discurso tosco, que desmoraliza o Brasil no mundo, e de sua incapacidade de produzir bons resultados na economia, Jair Bolsonaro se apresentou, na noite de ontem, como um projeto de ditador para o Brasil, ao avisar que a imprensa é sua maior inimiga. Paradoxalmente, Bolsonaro só se tornou presidente em razão da da participação da imprensa brasileira na construção do discurso de ódio contra a esquerda que viabilizou o golpe de 2016 e também das omissões desta mesma imprensa na campanha presidencial de 2018, em que tudo o que já se sabia sobre Bolsonaro foi omitido da população brasileira. Abaixo, o tweet de Bolsonaro:



- Enquanto lutamos entre nós o inimigo se fortalece.

- Não temos como agradar a todos, vasculham minha vida e de minha família desde 1988, quando me elegi vereador.

- Nossa inimiga: parte da GRANDE IMPRENSA. Ela não nos deixará em paz. Se acreditarmos nela será o fim de todos.

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 13, 2019
« Última modificação: 13 de Setembro de 2019, 11:49:11 por JJ »

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6237 Online: 13 de Setembro de 2019, 11:57:39 »
Bolsonaro assume seu viés ditatorial e avisa: grande imprensa é sua inimiga


Mesmo internado, Jair Bolsonaro foi ao twitter na noite de ontem e se apresentou como um projeto de ditador para o Brasil. "Nossa inimiga: parte da GRANDE IMPRENSA. Ela não nos deixará em paz. Se acreditarmos nela será o fim de todos", postou

13 de setembro de 2019, 05:28 h Atualizado em 13 de setembro de 2019, 06:05



247 – Cada vez mais impopular, em razão de seu discurso tosco, que desmoraliza o Brasil no mundo, e de sua incapacidade de produzir bons resultados na economia, Jair Bolsonaro se apresentou, na noite de ontem, como um projeto de ditador para o Brasil, ao avisar que a imprensa é sua maior inimiga. Paradoxalmente, Bolsonaro só se tornou presidente em razão da da participação da imprensa brasileira na construção do discurso de ódio contra a esquerda que viabilizou o golpe de 2016 e também das omissões desta mesma imprensa na campanha presidencial de 2018, em que tudo o que já se sabia sobre Bolsonaro foi omitido da população brasileira. Abaixo, o tweet de Bolsonaro:



- Enquanto lutamos entre nós o inimigo se fortalece.

- Não temos como agradar a todos, vasculham minha v

ida e de minha família desde 1988, quando me elegi vereador.

- Nossa inimiga: parte da GRANDE IMPRENSA. Ela não nos deixará em paz. Se acreditarmos nela será o fim de todos.

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 13, 2019


Legal! Bolsonaro vai ser o Maduro do Brasil!
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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6238 Online: 13 de Setembro de 2019, 11:58:42 »
Eu preferiria o Maduro, mas já que ele não pode, por não ser brasileiro, que seja o Bolsonaro mesmo.
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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6240 Online: 13 de Setembro de 2019, 14:12:12 »
Bolsonaro assume seu viés ditatorial e avisa: grande imprensa é sua inimiga


Mesmo internado, Jair Bolsonaro foi ao twitter na noite de ontem e se apresentou como um projeto de ditador para o Brasil. "Nossa inimiga: parte da GRANDE IMPRENSA. Ela não nos deixará em paz. Se acreditarmos nela será o fim de todos", postou

13 de setembro de 2019, 05:28 h Atualizado em 13 de setembro de 2019, 06:05



247 – Cada vez mais impopular, em razão de seu discurso tosco, que desmoraliza o Brasil no mundo, e de sua incapacidade de produzir bons resultados na economia, Jair Bolsonaro se apresentou, na noite de ontem, como um projeto de ditador para o Brasil, ao avisar que a imprensa é sua maior inimiga. Paradoxalmente, Bolsonaro só se tornou presidente em razão da da participação da imprensa brasileira na construção do discurso de ódio contra a esquerda que viabilizou o golpe de 2016 e também das omissões desta mesma imprensa na campanha presidencial de 2018, em que tudo o que já se sabia sobre Bolsonaro foi omitido da população brasileira. Abaixo, o tweet de Bolsonaro:



- Enquanto lutamos entre nós o inimigo se fortalece.

- Não temos como agradar a todos, vasculham minha vida e de minha família desde 1988, quando me elegi vereador.

- Nossa inimiga: parte da GRANDE IMPRENSA. Ela não nos deixará em paz. Se acreditarmos nela será o fim de todos.

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 13, 2019

Faltou citar a fonte: https://www.brasil247.com/poder/bolsonaro-assume-seu-vies-ditatorial-a-avisa-grande-imprensa-e-sua-inimiga
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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6241 Online: 13 de Setembro de 2019, 14:33:40 »
Bolsonaro assume seu viés ditatorial e avisa: grande imprensa é sua inimiga


Mesmo internado, Jair Bolsonaro foi ao twitter na noite de ontem e se apresentou como um projeto de ditador para o Brasil. "Nossa inimiga: parte da GRANDE IMPRENSA. Ela não nos deixará em paz. Se acreditarmos nela será o fim de todos", postou

13 de setembro de 2019, 05:28 h Atualizado em 13 de setembro de 2019, 06:05



247 – Cada vez mais impopular, em razão de seu discurso tosco, que desmoraliza o Brasil no mundo, e de sua incapacidade de produzir bons resultados na economia, Jair Bolsonaro se apresentou, na noite de ontem, como um projeto de ditador para o Brasil, ao avisar que a imprensa é sua maior inimiga. Paradoxalmente, Bolsonaro só se tornou presidente em razão da da participação da imprensa brasileira na construção do discurso de ódio contra a esquerda que viabilizou o golpe de 2016 e também das omissões desta mesma imprensa na campanha presidencial de 2018, em que tudo o que já se sabia sobre Bolsonaro foi omitido da população brasileira. Abaixo, o tweet de Bolsonaro:



- Enquanto lutamos entre nós o inimigo se fortalece.

- Não temos como agradar a todos, vasculham minha vida e de minha família desde 1988, quando me elegi vereador.

- Nossa inimiga: parte da GRANDE IMPRENSA. Ela não nos deixará em paz. Se acreditarmos nela será o fim de todos.

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 13, 2019


General Rêgo Barros impõe nova desmoralização aos "jornalistas" da extrema-imprensa (Veja o Vídeo)

https://youtu.be/6NS5iPzNYfU


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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6242 Online: 13 de Setembro de 2019, 14:37:24 »
247 - Os jornalistas da mídia tradicional verdadeiramente desconhecem o que seja ‘ética’.

Aliás, não tem a mínima noção.

A missão é tentar ‘emparedar’ o governo.

360 - Porém, o que se vê são ‘profissionais’ despreparados e que não possuem a mínima intimidade com a inteligência. Algo praticamente generalizado.

Assim, o general Otávio Rêgo Barros, porta-voz do presidente da República, em regra impõe a desmoralização aos repórteres incumbidos de questioná-lo.

Nesta segunda-feira (9), quando o tema da entrevista era a recuperação do presidente Jair Bolsonaro, mais uma vez ficou evidente o baixo nível do jornalismo brasileiro
« Última modificação: 13 de Setembro de 2019, 14:39:39 por Marciano »
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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6243 Online: 13 de Setembro de 2019, 14:44:40 »
Bolsonaro assume seu viés ditatorial e avisa: grande imprensa é sua inimiga


Mesmo internado, Jair Bolsonaro foi ao twitter na noite de ontem e se apresentou como um projeto de ditador para o Brasil. "Nossa inimiga: parte da GRANDE IMPRENSA. Ela não nos deixará em paz. Se acreditarmos nela será o fim de todos", postou

13 de setembro de 2019, 05:28 h Atualizado em 13 de setembro de 2019, 06:05



247 – Cada vez mais impopular, em razão de seu discurso tosco, que desmoraliza o Brasil no mundo, e de sua incapacidade de produzir bons resultados na economia, Jair Bolsonaro se apresentou, na noite de ontem, como um projeto de ditador para o Brasil, ao avisar que a imprensa é sua maior inimiga. Paradoxalmente, Bolsonaro só se tornou presidente em razão da da participação da imprensa brasileira na construção do discurso de ódio contra a esquerda que viabilizou o golpe de 2016 e também das omissões desta mesma imprensa na campanha presidencial de 2018, em que tudo o que já se sabia sobre Bolsonaro foi omitido da população brasileira. Abaixo, o tweet de Bolsonaro:



- Enquanto lutamos entre nós o inimigo se fortalece.

- Não temos como agradar a todos, vasculham minha vida e de minha família desde 1988, quando me elegi vereador.

- Nossa inimiga: parte da GRANDE IMPRENSA. Ela não nos deixará em paz. Se acreditarmos nela será o fim de todos.

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 13, 2019

Pra esse pessoal que acha que a imprensa só ataca o Bolsonaro por causa das falas exageradas. Não sejam ingênuos, a imprensa no Brasil tem lado! Já declarou guerra a Bolsonaro há vários anos.

Só porque perderam a eleição, não quer dizer que aceitarão que ele governe.

247 - Não há versão do Bolsonaro que satisfaça esse pessoal, e se necessário, eles destroem o Brasil para que Bolsonaro não seja reeleito.

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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6244 Online: 13 de Setembro de 2019, 14:51:12 »
TV JCO - Bolsonaro investe na boa educação e lança 216 escolas Cívico-Militares

Para um país que está bem lá embaixo no ranking da educação mundial, o Governo Federal dá uma excelente notícia.

O presidente Jair Bolsonaro lançou nesta quinta-feira (5) o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim).

A meta é implementar 216 escolas em todas as unidades da federação até 2023.

A deputada baiana Dayane Pimentel (PSL-BA), que é professora, participou do evento e, entusiasmada, concedeu uma entrevista exclusiva à TV Jornal da Cidade Online, falando sobre a importância do investimento em educação para o crescimento verdadeiro do país.






Se pode ficar transcrevendo matérias de sites como o brasil 247, acho que também pode de outros, não é?
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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6245 Online: 13 de Setembro de 2019, 14:52:51 »
Será que este tópico virou sucursal do https://www.brasil247.com/?
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6246 Online: 13 de Setembro de 2019, 14:58:54 »
Idealmente não se teria nem panfletagem petistóide nem chapa-branca.

Mas a tolerância deve ser maior para com oposição do que chapa-branca.

Claro que os bolso-petistóides vão reclamar, como faziam os lulo-petistas originais, ambos não admitem críticas, a menos se for algo nas linhas de "se o nosso amado líder falhou, foi em ter ficado um pouco aquém daquilo que ele fez antes/teria feito se não fosse a oposição golpista; infelizmente ela não permite que ele atue como nossos heróis como Castro/Pinochet."






Citar
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/novaescola/2019/09/escola-civico-militar-e-apenas-pensamento-magico-do-bolsonarismo.shtml

Escola cívico-militar é apenas pensamento mágico do bolsonarismo
O MEC está criando vitrines para grupos de apoio ao presidente em vez de atacar os problemas que lhe competem

...

Grosso modo, a medida do presidente Jair Bolsonaro (PSL) faz duas coisas. Primeiro, direciona recursos escassos do governo federal para uma quantidade ínfima de instituições. Serão R$ 54 milhões investidos a cada ano do programa. A meta é implantar o modelo em 216 escolas até 2023. Bem, o Brasil tem 181,9 mil escolas. Mesmo para um programa piloto, convenhamos, é quase nada para mudar a educação pública de patamar.

O segundo ponto é que o programa cria uma reserva de mercado para militares nas escolas públicas. Independente da formação dos profissionais e das suas boas intenções, o fato está nu e cru. É um programa focado na contratação de pessoas oriundas do núcleo fiel de apoiadores do presidente. [...]

Os colégios militares, mantidos pelas Forças Armadas e inspiração para o modelo, não se destacam entre o grupo de escolas que também selecionam alunos em vestibulinhos e tem gasto por aluno muito acima da média brasileira. Podem até ser escolas mais ordeiras, mas não necessariamente educam melhor.
...



Citar
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/09/05/escola-civico-militar-veja-perguntas-e-respostas-sobre-o-modelo-defendido-pelo-governo-bolsonaro.ghtml

...

Veja abaixo as principais dúvidas sobre o modelo, que respondemos nesta reportagem:

  • Qual será o papel dos militares na escola?
  • Quais os principais eixos de atuação?
  • Haverá regiões prioritárias?
  • A adesão é voluntária?
  • Que problemas o modelo pretende enfrentar?
  • Quais são os pré-requisitos para um colégio aderir ao projeto?
  • Como será a remuneração dos militares envolvidos?
  • A escola receberá investimentos diretos?
  • Alunos serão obrigados a usar farda e a ter corte específico de cabelo?
  • Há estados que já adotam o modelo?
  • Quais as principais críticas às escolas cívico-militares?


...


Qual o papel dos militares na escola?
O modelo cívico-militar é diferente do modelo das escolas militares mantidas pelas Forças Armdas. De acordo com o MEC, as secretarias estaduais de educação continuariam responsáveis pelos currículos escolares e caberia aos militares a atuação como monitores na gestão educacional.

Na prática, a gestão da escola é compartilhada: professores cuidam da parte pedagógica e os militares, da administração e da disciplina.

...

Haverá regiões prioritárias?
O ministério afirma que o modelo será implantando, preferencialmente, nas regiões em situação de vulnerabilidade social e com baixos Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), indicador que mede a qualidade das escolas públicas.

A adesão é voluntária?
Estados e municípios terão de fazer uma consulta pública à comunidade sobre a adesão ao programa, que é voluntária. [...]

...

Que problemas o modelo pretende enfrentar?
Com a medida, o governo pretende reduzir índices de violência, evasão, repetência e abandono escolar. O MEC alega que as escolas do modelo já em funcionamento têm taxa de evasão 71% menor e de reprovação 37,4% inferior.

...

Como será a remuneração dos militares?
O Ministério da Defesa utilizará militares da reserva das Forças Armadas para trabalhar nas escolas que aderirem ao novo programa. Os militares deverão ser contratados por meio de processo seletivo, com tempo mínimo de serviço de dois anos, prorrogável por até 10 anos.

Os militares passarão por treinamento e receberão 30% da remuneração que recebiam antes da aposentadoria. Estados e municípios poderão destinar policiais e bombeiros militares para auxiliar na disciplina e organização das escolas.

...

Qual a principal crítica às escolas cívico-militares?
Algumas das principais entidades especializadas em educação criticaram a adoção do modelo porque toma como modelo escolas militares ligadas ao Exército. "O investimento por aluno é três vezes maior do que na escola regular de turno parcial, faz seleção de alunos e atende a uma parcela com nível socioeconômico mais alto", afirmou o movimento Todos Pela Educação (TPE).

Em fevereiro, 12 entidades divulgaram nota na qual apontam que há tanto escolas públicas não militares quanto militarizadas com resultados de excelência.

"Cabe observar que boa estrutura, boa carreira docente e ambiente escolar disciplinado não devem ser confundidos com militarização, mas sim com investimentos públicos, administração profissional e comprometida, observância aos preceitos legais e gestão democrática contando com a participação da comunidade escolar", diz o texto.

Em outro ponto do artigo, as entidades apontam que a militarização como "política educacional fere o direito universal à educação de qualidade para todos os cidadãos", já que haverá investimento em algumas escolas, enquanto "as demais escolas das redes públicas regulares padecem em precárias condições infraestruturais, tecnológicas, pedagógicas e de pessoal".

...




Impensável que uma análoga "juventude de Lula" não causasse um escândalo incomparável.

Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6247 Online: 13 de Setembro de 2019, 22:51:17 »
Escola cívico-militar é igual a "juventude de Bolsonaro"?

Seria Bolsonaro uma espécie de antítese do luladrão?

Eu não sei se essas escolas são uma boa ou má ideia, mas as atuais escolas, em que alunos andam armados, usam drogas, fazem sexo e agridem professores em suas dependências precisam ser mudadas. Esta situação atual é impensável!

Brasil é #1 no ranking da violência contra professores: entenda os dados e o que se sabe sobre o tema

https://g1.globo.com/educacao/noticia/brasil-e-1-no-ranking-da-violencia-contra-professores-entenda-os-dados-e-o-que-se-sabe-sobre-o-tema.ghtml
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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6248 Online: 13 de Setembro de 2019, 22:55:24 »
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Offline Marciano

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6249 Online: 13 de Setembro de 2019, 22:57:21 »
'Fui agredido em sala de aula': 3 professores contam histórias de violência, trauma e decepção
André Bernardo
Do Rio de Janeiro para a BBC News Brasil


"Um filme de terror". É assim que o professor Thiago dos Santos Conceição, de 32 anos, descreve os momentos de tensão que viveu no dia 18 de setembro de 2018, quando um grupo de alunos do 9º ano do CIEP Municipal Mestre Marçal, em Rio das Ostras (RJ), começou a hostilizá-lo durante uma aula de Língua Portuguesa.

"Tive muito medo. Pensei que fosse morrer", admite o docente que, por medida de segurança, se viu obrigado a pedir transferência para outro município.

Thiago não é o primeiro a sofrer violência física ou verbal em sala de aula. E, a julgar pelos números da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), ele também não será o último.

Segundo os dados mais recentes, de 2013, o Brasil lidera o ranking de violência escolar: 12,5% dos docentes brasileiros relataram ser vítimas de ameaças, xingamentos ou agressões ao menos uma vez por semana. A média mundial da organização que reúne 34 países é de 3,4%.

Em maio, uma professora de 59 anos foi agredida a tapas pela mãe de um aluno dentro da E. E. Oscar Pereira, em Porto Alegre (RS). Um mês depois, oito estudantes arremessaram mesas e cadeiras em uma professora da E. E. Maria de Lourdes Teixeira, em São Paulo (SP).

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-49301295
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