Além de ser, sob muitos aspectos, menos igualitário que o capitalismo americano, o socialismo sueco não pode nem se vangloriar de ser mais generoso em relação aos pobres e desafortunados que os caubóis capitalistas dos Estados Unidos. Embora estudos baseados em estatísticas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico geralmente encontrem uma enorme disparidade entre os gastos sociais na Escandinávia socialista e nos Estados Unidos capitalistas, esses números não levam em consideração um fator importante: a Suécia e outros países do norte europeu cobram impostos sobre muitos dos benefícios concedidos, enquanto nos Estados Unidos a maioria dos benefícios é isenta de impostos e a própria legislação de impostos é usada para prover subsídios sociais, por meio de programas como o Crédito Fiscal por Renda Recebida.
Além disso, os custos sociais geralmente são calculados como uma porcentagem do PIB. Este, no entanto, é muito maior nos Estados Unidos que nos países socialistas escandinavos. Levando-se em consideração as diferenças de PIB, o sistema de taxação e o tratamento dos impostos destinado aos benefícios do estado de bem-estar social, a posição dos Estados Unidos fica bem em meio às utopias socialistas europeias no que diz respeito às despesas com benefícios públicos, cobrando impostos muito mais baixos e contando com uma economia muito mais robusta e dinâmica.