Você realmente precisa ver como é um embrião de 2 semanas, parece um ovo e nem é visivel a olho nu, então nem de longe se parece com um corpo humano.
Você acha que isso adiciona alguma coisa a discussão? Essa mensagem me soa como um mero preconceito visual…
Então provavelmente você não entendeu o ponto dela, nem o que é efetivamente um embrião. Especificamente, parece que você não sabe qual é a diferença entre embrião e feto.
Não, eu realmente não entendi o ponto dela "é muito pequeno"…
Eu sei qual é a diferença, mas gostaria de saber o que essa diferença adiciona a discussão.
(…) Que papo é esse de que para ser um indivíduo tem que ter noção de si próprio?
Não sei ao certo, consigo imaginar vários fatores que levam a pessoa a perda da capacidade de percepção, como drogas ou comas…
Ou nunca tê-la desenvolvido, como é o caso com bolas de futebol e embriões.
Mas fetos não irão desenvolvê-las caso cresçam? Assim como uma pessoa caso acorde? Se agora você mudar para ao invés de "terá" para "mas já houve no passado", bom, cadáveres humanos já tiveram essa capacidade… não consegui encontrar um ponto definido em "tem, teve ou terá"…
Não que eu realmente ache que essa idéia de noção de si próprio adicione algo para a discussão, mas é o que você sugere.
O espermatozóide faz parte de um indivíduo, não se torna um humano sem ajuda de outra célula.
Um feto também não sobrevive sem ajuda de outro organismo…
Só circunstancialmente; é questão de tempo até que se crie um útero artificial, o que é algo BEM MENOS ambicioso do que um óvulo (e uma fertilização) artificiais.
Para mim ambos são circunstancialmente, e ambos precisam de "ajuda externa" (como termo que vi sendo usado no tópico)…
e um recém-nascido não sobrevive sem ser amamentado pela mãe já que não consegue caçar seu próprio alimento…
Já o espermatozóide tem certa autonomia, e o embrião também… então qual é o ponto?
Nenhum, é exatamente isso. Eu não sei qual o ponto do Tarcísio sobre "não sobreviver sem ajuda de outro organismo"…
"O espermatozóide faz parte de um indivíduo, não se torna um humano sem ajuda de outra célula."
Qual a razão para considerar "não sobrevive sem outro organismo" se podemos encontrar semelhantes no ser humano em qualquer nível? Incluindo nossas bactérias digestivas…
Eu disse se TORNAR UM SER HUMANO, não SOBREVIVER.
"Eu" nada, essa parte entre áspas foi o Tarcísio que colocou…
onde de uma fusão sua individualidade desaparece; nenhum deles precisa de um óvulo para tornar-se humano;
Tarcísio, você pode provar a validade dessa diferença?
Só para esclarecer, realmente é você que deve justificar suas afirmações e não eu, Tarcisio.
Certo, o Tarcísio afirma que só tem direito a vida após a fecundação… Você afirma que só depois da formação do sistema nervoso…
Acho que "provar" é meio que apelação, já que provar quem tem direito a vida se quebra todo em uma discussão filosófica ou científica. A única razão pelo qual nos vemos nos direitos de matar animais é pelo emocional-que-também-faz-gente-votar-no-Lula, nenhum livro de ciência ou filosofia não antropocêntrica terá escrito "o ser humano nasceu para governar sobre outras espécies"… aliás, caso alguém venha citar "lei da vida" sobre a alimentação, eu falei em "provar que alguém tem o direito", não acontecimento evolutivos.
em vez de em percepção de si próprio ou existência de um sistema nervoso.
O que está baseado em…?
Aliás, recém-nascidos tem percepção de si mesmos?
e portanto antes que existam células nervosas é legítimo duvidar dos direitos de preservação de um organismo.
E quem ditou isso?
Eu sei: a sociedade movido por um emocional… a única razão dessa proteção ao sistema nervoso é o antropocentrismo, não? Bom, isso é um emocional da sociedade, e que vale lembrar que ainda há pessoas que beijam árvores ou pedras… então, porque um emocional vale mais que outro?
Um feto humano lembra muito mais um feto de outro primata ou mesmo mamífero do que um adulto humano.
Eu tenho um professor que não se depila, posso dizer que ele se parece com um primata? Primatas também não tem sistema nervoso?
Mas obviamente ele não é um ser humano completamente desenvolvido.
Mas uma criança também não, um recém-nascido tem aquele osso frágil na cabeça…
Sim, na verdade depende sim. Depende do critério e conceito que você escolhe adotar, o que por sua vez molda e é moldado pelos seus critérios éticos.
Quem dita eles?
Havia motivo para crer que ele poderia recuperar a noção de si próprio, não? E talvez ainda mais importante, não havia motivo para testar os limites dos direitos dele.
Mas e se fosse incerto sobre ele acordar?