Autor Tópico: A verdadeira face do aborto  (Lida 58965 vezes)

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Offline Diegojaf

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #450 Online: 06 de Maio de 2007, 08:36:17 »
Maravilha, vamos matar as pessoas que precisam de transplante!

Putz... tudo a ver... :sleepy:
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline FxF

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #451 Online: 06 de Maio de 2007, 09:09:22 »
Era piada, com a maneira com que eles falam… durante todo o tópico, o pessoal ficou fazendo mais ou menos as mesmas comparações.

A mensagem está dentro de brigas ofensivas, não perca tempo respondendo-a.
« Última modificação: 06 de Maio de 2007, 12:56:28 por Ilovefoxes »

Offline Buckaroo Banzai

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #452 Online: 06 de Maio de 2007, 11:08:50 »
Voltando ao tópico que parece que não anda...  :'(


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Não temos um conceito exato de vida. E a história de "morte cerebral" já foi refutado no tópico diversas vezes.
Pois bem, estou dando o conceito de "vida humana" comumente utilizado,
Bom, você mesmo colocou "comumente". Percebe o que digo com "conceito exato"?

O conceito exato de vida é irrelevante pois não está a se questionar a proteção a vida duma forma geral, ampla. Não deveria ser uma vasta discussão filosófica sobre porque seres vivos valem mais do que pedras ou porque uns seres vivos valem mais do que outros.

A vida humana especificamente é dada desde o princípio como algo que vale mais, e discute-se apenas o que é essa "vida humana" e quando tem valor.

Há várias entidades ou estágios que se enquadram como "vida humana", mas cuja proteção a essa vida não é unânime - diferentemente das fases em que há "vida cerebral".

Essas entidades ou estágios são vão desde os gametas humanos, geralmente não protegidos como vida humana, exceto pelos espermatozóides, por alguns pró-vida contra DIU, até estágios mais avançados de formação do indivíduo humano, onde novamente passa a se tornar mais consensual que a vida deve ser protegida.



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não de vida celular, ou de outros níveis, em que, de modo geral, não contam como vida, no caso dos seres humanos, se o indivíduo em questão não tiver um cérebro funcionando mais.
Isso é especulação dada pelas pessoas, não algo que possa ser comprovado ou não.

Não é uma "especulação", é um FATO. Estou falando de valores, não de "verdade científica" que precisa ser comprovada.

Se for para questionar isso, esses valores consensuais, como já disse antes, teria que ir se filosofar muito longe, e nos perguntarmos porque algumas cadeias de reações valem mais que química mais estática e etc, fugindo totalmente do que deveria ser a discussão.

E se quiser questionar esses valores consensuais, o mesmo vale tanto para o direito ao aborto quanto para o direito à menstruação.


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não de vida celular, ou de outros níveis, em que, de modo geral, não contam como vida
"Não contam" baseado em que?
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E não creio que morte cerebral tenha sido "refutada", que em anos recentes pessoas que tenham sofrido morte cerebral tenham "ressuscitado", como seria um caso possível com parada cardíaca e outras coisas mais.
No tópico já foi dito, é uma nomenclatura que é utlizada na prática pelos médicos. Não uma teoria científica comprovada para a questão de conceito de vida.

Não é simplesmente uma nomenclatura, mas uma nomenclatura correspondente a um estado.

E como estou tentando dizer, você não acha que as pessoas com "vida cerebral" devam ser mortas, ou acha? Digo, exceto em situações muito excepcionais, como legítima defesa ou pena de morte, se for a favor disso.

E que médicos que desligam uma pessoa cerebralmente morta dos aparelhos não estão cometendo assassinato?

Se não questionar esse critério de direito à vida das pessoas, podemos seguir em frente mais focados na questão.


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Como eu disse no decorrer da mensagem, discutir porque o ser humano vale mais que um peixe ou um arbusto nos levaria desnecessaria e inutilmente longe, uma vez que, quaisquer que sejam os motivos, todos defendemos a vida humana mais ou menos nos padrões de "vida cerebral", com uma pequena aberração da situação de zigoto até embrião tardio ou feto prematuro.

Então qual a base para essas comparações de óvulos, zigoto e fetos com sistema nervoso formado? Pura especulação? Necessidade de diferenciar algo relativo?

Mas pelo amor de Vênus, me diga como você esperaria que eu pudesse defender qualquer coisa que seja sem fazer essas comparações.

Por exemplo, defenda o direito à menstruação mas não ao aborto, sem fazer essas comparações.

E se não der para fazer sem comparações, defenda com comparações mesmo.



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Argh… como disse antes, porque é um cérebro humano e vivo, não simplesmente porque é um cérebro. (ainda que universalmente também seja preferível matar seres sem cérebro).
"Porque é"?

Sim. Você acha que em alguma instância além de legítima defesa ou simiar, se pode matar seres humanos com "vida cerebral"?


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Você está com dois pesos e duas medidas de argumentação constantemente. Para o lado da defesa do aborto você quer saber até porque valemos mais do que bactérias, mas não aplica o mesmo julgamento niilista de valor para a menstruação ou polução. Que saco.
É, eu discordo dessas tentativas furadas de justificações biológicas, vou continuar refutando-as.

Então você defende a mesntruação mas não o aborto sem nenhuma justificativa biológica? Qual seria a justificativa, e porque seria menos furada que a biológica?



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Fora isso, como já disse, parte-se do ponto de comum acordo de que a vida humana especificamente, deve ser protegida. As perguntas são quando exatamente e por que, sendo o porque relativo apenas ao quando, não ao porque dos seres humanos e não aspargos, ou porque vida e não quartzo ou aparelhos de TV.
Mas como se faz isso, se não podemos provar o que é ou não vida?

Estou começando achar que você está de sacanagem.


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Caso houvesse um meio de fazer crescer um novo cérebro, consideraria-se essa uma outra pessoa, mesmo que com um cérebro construido a partir do mesmo genótipo (como no caso dos gêmeos). A menos que se sustentasse existir uma alma imaterial que ficou "desabrigada" com a morte do cérebro e que "entrou" de novo quando cresceu outro.
Mas não conseguimos fazer cérebros ao fecundar uma fêmea e no caso dos humanos acontecer após 6 mêses?
Você assume que a medicina jamais irá progredir nessa área, como se fosse algo impossível.

?????

Você AO MENOS LEU antes de responder?



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Você por acaso sabe o que é falácia? Poderia explicar porque aplicar a mesma lógica em duas situações parecidas é falácia? Seria falácia dizer que o coração começa a bater quando o coração começa a bater porque é uma inversão da constatação que ele pára de bater quando pára de bater?
Não. Não foi esse exemplo que você usou.
Agora você somente fez uma mudança no português. "Verde é verde, logo azul é azul".
Anteriormente você havia assumido que como se morre quando o cérebro para, só se vive quando o cérebro começa.
No momento, não refuto a conclusão de cérebro ser vida, por mais que possa discordar da afirmação, no momento discordo do seu método de concluir tal.
Eu poderia repeti-lo como por exemplo: só paramos de enxergar com ferimentos nos olhos, logo olhos são o meio de visão.
Infelizmente, há outros seres vivos com outros órgãos sensoriais capazes de detectar a luz.

O negócio é o seguinte:

A "vida cerebral humana" não é o critério para vida.

É um critério com o qual todos concordam, provavelmente inclusive você, que a vida humana deva ser legalmente protegida, mais do que outras formas de vida.

Se, não acha que se pode banalmente matar as pessoas com "vida cerebral", ou que não tem que se construir "vegetódromos" de animação suspensa para que pessoas com morte cerebral, decapitadas, que tiveram a cabeça explodida por um tiro de espingarda, pessoas aos pedaços, órgãos diversos, sejam colocados para continuar a viver até que se tenha tecnologia para reconstruir um corpo inteiro a partir do que sobrou, você concorda com esse critério.

E além disso, por algum outro motivo, aparentemente defende a vida humana também num período sem "vida cerebral", desde a fecundação ou a ejaculação, mas não os óvulos.

É esse período que está em questão, especificamente nos seres humanos, e não a "vida cerebral" com a qual você possivelmente concorda, como todos concordamos, nem se televisores são "vida", se gafanhotos podem ser mortos e etc.

(É engraçado que insistentemente você traz esse tipo de dúvida filosófica mais abrangente mas apenas para questionar o aborto, e o direito à menstruação ou levar os espermatozóides a morte não é questionado, bem como tomar banho e etc)



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De qualquer forma, é como já disse: se de um lado o parâmetro é a morte cerebral, faz sentido que do outro seja a "vida cerebral"
Não, não faz sentido. É inventar um tipo de matemática para práticas do dia a dia, mas que caso comparemos com exemplos e exemplos, ela acaba por falhar.

Bem, eu não vi a tal falha ainda. Para mim essa tal falha poderia servir tanto para a defesa da vida zigótica quanto do óvulo, com igual lógica.

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até porque no caso do aborto de anencefálicos, é. (ainda que hajam os que sejam contrários a esses também… será que há os contrários ao "aborto" de teratomas? Não me surpreenderia se houvesse.)
Imagino que não há porque não permitir o aborto quando é conhecido que o bebê não irá sobreviver de qualquer maneira.

Engraçado. Se fosse eu colocando isso, e se fosse você respondendo a isso, uma resposta esperada seria algo como "Mas por que? O que é a vida afinal? Ninguém sabe. Por que a certeza da futura morte do feto pode ser usada como justificativa para matá-lo num instante arbitrário, enquanto que sabemos que todos os seres vivos, todas as pessoas, irão morrer no futuro, já que ninguém vive para sempre, e nem por isso se defende o direito de matar a quem quisermos matar? E será que não seria possível congelar um feto ou indivíduo dado como morto e no futuro, construir o restante dos órgãos vitais e lhe devolver a vida?"


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Sim, é um tipo de "vertebradocentrismo" e "desenvolvimentocentrismo", mas ao mesmo tempo é bastante lógico, de acordo com os preceitos morais e filosóficos mais comuns no ocidente. Para discutir isso acabariamos indo muito fora do tópico e tendo que se filosofar muito além do necessário, passando por coisas de niilismo, kantianismo, utilitarismo e muito mais provavelmente. Mas como eu já disse, é bem inútil já que é unânime que as pessoas com atividade cerebral devem ter suas vidas protegidas.
Primeiro você diz que é só uma atitude egocêntrica e puro resto cultural, e em seguida afirma que é uma questão inútil.
Cuma?
Sim, se você diz que se trata de "vertebradismo" ou "desenvolvementismo" assume que é só um preconceito, logo não é lago que possa ser considerado inútil.

Não é "preconceito", é um favoritismo. A menos que se queira ir a discussões filosóficas intermináveis e bem mais abrangentes, a "vida humana" é dada como mais importante, sem ser algo questionado.

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* na virtual totalidade dos casos. Não lembro de casos em que defendessem o livre direito de matar qualquer um com cérebro funcional sem que fosse uma situação excepcional como defesa pessoal ou pena de morte, e também, em menor número mais ainda bem grande, dão por morta uma pessoa com morte cerebral, em vez de quererem manter os órgãos vivos para sempre, por máquinas. Ainda que seja difícil de aceitar e etc, podem esperar por um milagre e tudo mais.
Percebe como você assume que jamais avançaremos na área de manipulação do sistema nervoso?
Esse tipo de idéia depende do desenvolvimento da medicina da época.
Não tem nada a ver com jamais avançarmos em técnicas de ressurreição ou qualquer coisa que se possa imaginar. E sim, tem a ver com a ciência atual. Se alguém for incinerado, tendo todas suas moléculas totalmente destruídas, hoje em dia é dado como morto. No futuro, talvez inventem a viagem no tempo e possa se salvar a pessoa antes dela ser incinerada, ou talvez possa se pegar as cinzas, fazer uma reconstituição molecular fantástica baseado num arquivo de DNA salvo anteriormente. Talvez inventem aparelhos em que alguém possa colocar um espermatozóide apenas, e depois de 9 meses ou menos, nasçam alguns bebês, quantos se instruir para sair, meio como num microondas, ou mais similarmente meio como aquela coisa de fazer comida da enterprise NCC1701 D.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #453 Online: 06 de Maio de 2007, 11:38:04 »
Sobre a morte cerebral ser considerada como tal por ser irreversível enquanto que a "vida cerebral", ainda pode começar.

Bem, a princípio poderia se argumentar, a favor do aborto, que antes de haver vida cerebral, esso destino é reversível, tal como é o destino da fecundação de um óvulo, só que de forma mais complicada, podendo envolver desde remédios tomadas como anticoncepcionais a procedimentos mais complexos, mais vistos como aborto "de verdade".

Mas tendo que a vida não pode ser interrompida porque o estado de "não-vida" cerebral não é irreversível, mas tende a se "resolver" naturalmente, o mesmo, novamente, é válido para o óvulo.

A menstruação só deveria ser permitida quando fosse "irreversível", quando a mulher tentasse a fecundação por diversas vezes, sem sucesso. Assim, tal como o aborto espontâneo é menos que "culposo", não foi intencional e não é crime, também seria um caso similar para mulheres que de fato tivessem tentado fecundar com todos os meios que pudessem (vários parceiros, inseminação artificial, etc), mas não conseguido. As que não tentassem, ah, essas vagabundas teriam que ir em cana. Onde teriam direito/dever à visitas íntimas, claro.

Tarcísio

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #454 Online: 06 de Maio de 2007, 12:01:39 »
O óvulo, não é um corpo humano e tanto para se tornar um quanto para se manter vivo precisa de influência externa. O embrião, tem um corpo humano e mantém-se vivo sem a influência externa.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #455 Online: 06 de Maio de 2007, 12:19:46 »
O bebê recém nascido (e todos os estágios, do óvulo até ele) para se manter vivo precisa de "influência externa". Até mais do que o óvulo.

E quanto a não ser um "corpo humano", não vejo lá grande diferença duma célula antes e depois da fecundação. Só umas moléculas, nucleotídeos a mais, e o resto do espermatozóide que fecundou. Se é isso que define como corpo humano, então é.

Offline FxF

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #456 Online: 06 de Maio de 2007, 13:06:19 »
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Não é uma "especulação", é um FATO. Estou falando de valores, não de "verdade científica" que precisa ser comprovada.

Se for para questionar isso, esses valores consensuais, como já disse antes, teria que ir se filosofar muito longe, e nos perguntarmos porque algumas cadeias de reações valem mais que química mais estática e etc, fugindo totalmente do que deveria ser a discussão.

E se quiser questionar esses valores consensuais, o mesmo vale tanto para o direito ao aborto quanto para o direito à menstruação.
Você afirma que valores não é especulação? Existir os valores nas pessoas existe, então o que você diz está correto.
Mas o problema é: quanto eles realmente valem? Quer dizer, as pessoas sentem mais pena de matar um recém-nascido do que abortar em 8 meses. Esses não são valores? Quer dizer, tais valores dependem se as pessoas viram ou não o organismo exterminado, pois os instintos fazem com depois da visão "sentirem pena"... então, porque tenta-se abusar da ciência e biologia que não dão valores nem descrevem conduta social, para entrar na questão?
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Não é simplesmente uma nomenclatura, mas uma nomenclatura correspondente a um estado.
Sim, um estado, o que já disse várias vezes, o estado irrecuperável (atualmente) do ser humano na ciência prática.
Mas além do mais não é válido para fetos a comparação, pois fetos se manterão vivos sem o cérebro, e o cérebro ainda se formará. Para ser comparável a questão, cadáveres com morte cerebral ainda teriam de sobreviver e que outros cérebros cresceriam sozinhos - o que vá me dizer que isso não abriria discussões sobre se realmente está morto.
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Mas pelo amor de Vênus, me diga como você esperaria que eu pudesse defender qualquer coisa que seja sem fazer essas comparações.

Por exemplo, defenda o direito à menstruação mas não ao aborto, sem fazer essas comparações.

E se não der para fazer sem comparações, defenda com comparações mesmo.
Mas comparações não chegam a lugar algum... é um relativismo monstro.
Aqui por exemplo se ouviu "sem cérebro é que nem uma árvore" - e os caras que se amarram a uma árvore na frente uma escavadeira?
Toda conduta social e direitos, o que inclui a questão do aborto, depende de "valores" mas que vão pelos ares quando comparamos e comparamos. Principalmente se tentar colocar a ciência para fazer isso.
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Sim. Você acha que em alguma instância além de legítima defesa ou simiar, se pode matar seres humanos com "vida cerebral"?
Mas essa não é a questão, a questão é a discussão sobre fetos.
Mas para responder: não, atualmente quando vejo no noticiario realmente acho errado a morte de outros seres humanos.
Cientificamente depois da formação do cérebro, também, imagino eu, é indiscutível a questão de ser idêntico a um recém-nascido na questão de vida humana (mesmo não eliminando nada na questão de fetos) - apesar de judicialmente não ser bem assim, já que os casos que geram maior indenização são os que incluem trabalhadores "na flor da idade" (aos 20 e poucos anos), por questões emocionais temporárias - então aí entram os "valores" para discordar.
Fazemos o que, ficamos mostrando comparações entre ciência que não nos diz se um ser humano vale mais que um cachorro, ou os valores que elegem o Lula? Ou você quer dizer, misturar um e outro? Aí quem dita o que está valendo mais?
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Então você defende a menstruação mas não o aborto sem nenhuma justificativa biológica? Qual seria a justificativa, e porque seria menos furada que a biológica?
Não tem justificativa. Pura "prática".
Então porque perde-se tempo referindo-se a comparações de células ou Sistema Nervoso Central para justificar algo que não é exatamente preciso (direito a vida humana)?
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Estou começando achar que você está de sacanagem.
Não, sua mensagem partiu de um pressuposto, de que a definição de vida é clara em sem questões.
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?????

Você AO MENOS LEU antes de responder?
Sim, e minha resposta foi referente ao "Caso houvesse", o que sugere que não é. Mas crescer cérebros em corpos não é o que ocorre em um feto?
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É um critério com o qual todos concordam, provavelmente inclusive você, que a vida humana deva ser legalmente protegida, mais do que outras formas de vida.
Sim, incluindo eu. Mas não vou negar que isso por uma questão emocional, é essa que dita, para também o resto das pessoas, que seres humanos valem mais que cachorros, instinto antropomórfico.
Cientificamente não é dita as regras dessas "condutas sociais".
E essa mesma questão emocional, basta lembrar ao que disse acima, sobre não haver pena de fetos de 8 meses só porque não os vêem, mas que a culpa emocional aumenta depois de uma olhada no ultra-som.
Então, o cérebro tem valor porque nosso emocional protege tais, mas o mesmo emocional não o protege se não o vê-lo dentro de um crânio humano com feições definidas até certo ponto. Então, o emocional está valendo ou não?
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Se, não acha que se pode banalmente matar as pessoas com "vida cerebral", ou que não tem que se construir "vegetódromos" de animação suspensa para que pessoas com morte cerebral, decapitadas, que tiveram a cabeça explodida por um tiro de espingarda, pessoas aos pedaços, órgãos diversos, sejam colocados para continuar a viver até que se tenha tecnologia para reconstruir um corpo inteiro a partir do que sobrou, você concorda com esse critério
Se não discordo, concordo? Pelo que eu saiba existe "dúvida".
Segundo que você assume que tudo que eu pratico pelo emocional eu concordo precisamente em meus conhecimento.
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E além disso, por algum outro motivo, aparentemente defende a vida humana também num período sem "vida cerebral", desde a fecundação ou a ejaculação, mas não os óvulos.
Você está sendo desonesto, está pondo palavras na minha boca.
Inclusive se voltar o tópico, verá que inclusive questionei quando o Tarcísio afirmou isso, e me lembro de também ter feito o mesmo no tópico "O que é vida, o que é morte?".
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com a qual você possivelmente concorda, como todos concordamos, (...) se gafanhotos podem ser mortos e etc.
Concordo, não. Pratico na vida vida devido ao lado emocional.
Nunca me ouvira dizer "é cientificamente comprovado que o homem surgiu para governar sobre os outros organismos".
Mas também não me verá chocado pela morte de um gafanhoto com a de outra pessoa.

E o que você tenta fazer é uma mistura entre esses dois para definir as coisas?
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e o direito à menstruação ou levar os espermatozóides a morte não é questionado, bem como tomar banho e etc)
Não é o assunto, mas se quiser, é só abrir um tópico e eu responderei.
Mas se bem verificar, eu questionei porque um óvulo fecundado tem mais valor que um não questionado, e qual a base para a história de "'potencial' de se tornar um ser humano".
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Bem, eu não vi a tal falha ainda.
Eu sublinhei acima quando falo sobre o cadáver irrecuperável não ser idêntico a um feto na questão.
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Para mim essa tal falha poderia servir tanto para a defesa da vida zigótica quanto do óvulo, com igual lógica.
Sim, concordo.
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Engraçado. Se fosse eu colocando isso, e se fosse você respondendo a isso, uma resposta esperada seria algo como "Mas por que? O que é a vida afinal? Ninguém sabe. Por que a certeza da futura morte do feto pode ser usada como justificativa para matá-lo num instante arbitrário, enquanto que sabemos que todos os seres vivos, todas as pessoas, irão morrer no futuro, já que ninguém vive para sempre, e nem por isso se defende o direito de matar a quem quisermos matar? E será que não seria possível congelar um feto ou indivíduo dado como morto e no futuro, construir o restante dos órgãos vitais e lhe devolver a vida?"
Você está distorcendo o que eu digo.
Você está sendo desonesto. Eu respondo ao que eu não concordo, não à qualquer coisa. O problema imagino é que você deva de achar suas mensagens irrebatíveis então?
Eu coloquei pela questão de proteção da própria vida. Achei relativismo desnecessário para o assunto, mas se quiser abrangê-lo, eu posso abrir dúvidas quanto ao que eu mesmo falo: mas e se abríssemos uma discussão sobre quantos mais anos a pessoa irá viver, e proteger os mais jovens?
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Não é "preconceito", é um favoritismo. A menos que se queira ir a discussões filosóficas intermináveis e bem mais abrangentes, a "vida humana" é dada como mais importante, sem ser algo questionado.
As parte em negrito são a contradição da frase.
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Não tem nada a ver com jamais avançarmos em técnicas de ressurreição ou qualquer coisa que se possa imaginar. E sim, tem a ver com a ciência atual. Se alguém for incinerado, tendo todas suas moléculas totalmente destruídas, hoje em dia é dado como morto. No futuro, talvez inventem a viagem no tempo e possa se salvar a pessoa antes dela ser incinerada, ou talvez possa se pegar as cinzas, fazer uma reconstituição molecular fantástica baseado num arquivo de DNA salvo anteriormente. Talvez inventem aparelhos em que alguém possa colocar um espermatozóide apenas, e depois de 9 meses ou menos, nasçam alguns bebês, quantos se instruir para sair, meio como num microondas, ou mais similarmente meio como aquela coisa de fazer comida da enterprise NCC1701 D.
Se voltar no tópico, eu mesmo assumi que comecei a falar bobagem e viajar. Como explico, simplesmente não achei maneira até então de explicar porque não serve de argumento algo que depende da prática científica, já que mudei durante toda a época e sabemos muito bem que poderá mudar. Se a prática pode ou não, não é bem definido.
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Bem, a princípio poderia se argumentar, a favor do aborto, que antes de haver vida cerebral, esso destino é reversível, tal como é o destino da fecundação de um óvulo, só que de forma mais complicada, podendo envolver desde remédios tomadas como anticoncepcionais a procedimentos mais complexos, mais vistos como aborto "de verdade".
Certo, como respondi sua mensagem por partes sem ter lido tudo antes, perceberá que você preveu uma resposta minha.
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Mas tendo que a vida não pode ser interrompida porque o estado de "não-vida" cerebral não é irreversível, mas tende a se "resolver" naturalmente, o mesmo, novamente, é válido para o óvulo.
Corcordo. E como já disso, eu mesmo já questionei a história de "potencial de se tornar vida após recundação".
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A menstruação só deveria ser permitida quando fosse "irreversível", quando a mulher tentasse a fecundação por diversas vezes, sem sucesso. Assim, tal como o aborto espontâneo é menos que "culposo", não foi intencional e não é crime, também seria um caso similar para mulheres que de fato tivessem tentado fecundar com todos os meios que pudessem (vários parceiros, inseminação artificial, etc), mas não conseguido. As que não tentassem, ah, essas vagabundas teriam que ir em cana. Onde teriam direito/dever à visitas íntimas, claro.
É, você entendeu bem como eu coloco as "comparações" como infundadas.

Tarcísio

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #457 Online: 06 de Maio de 2007, 14:30:19 »
O bebê recém nascido (e todos os estágios, do óvulo até ele) para se manter vivo precisa de "influência externa". Até mais do que o óvulo.
Bom uso de aspas. O que quis dizer?

E quanto a não ser um "corpo humano", não vejo lá grande diferença duma célula antes e depois da fecundação. Só umas moléculas, nucleotídeos a mais, e o resto do espermatozóide que fecundou. Se é isso que define como corpo humano, então é.

De só moléculas e nucleotídeos é a diferença entre você e uma vaca que eu fatio e como.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #458 Online: 06 de Maio de 2007, 16:54:48 »
O uso de aspas foi por citação mesmo.

Quanto a diferenças de nucleotídeos, o óvulo haplóide humano não em nada mais parecido com uma vaca que você fatia e come que uma célula diplóide humana. O genoma humano (ou bovino) é discernível já nos gametas.

Offline Nina

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #459 Online: 06 de Maio de 2007, 23:27:08 »
Danniel, cuidado... daqui a pouco vão voltar a usar o argumento do número cromossômico.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Atheist

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #460 Online: 08 de Maio de 2007, 18:37:45 »
Citar
Mas serve para diferenciar o que na natureza é homo sapiens e o que não é, obviamente não para diferenciar quem tem direito a vida.

O que estou dizendo é que não serve nem para isso. É utilizado para dizer que um espermatozóide não tem todos os cromossomos, logo não há importância em desperdiçá-los... Mas o número não é distintivo!

Offline FxF

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #461 Online: 08 de Maio de 2007, 20:02:31 »
Nós sabemos que os espermatozóides tiveram seu número reduzido.

Mas em todo caso,
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não serve nem para isso
Por enquanto, é o que se utiliza para corretamente diferenciar-se. Homo sapiens é uma classificação e que há um critério, não é algo sem definição.

Quando eu coloquei sobre os cromossomos, era uma piada já que usavam o termo "ser humano" e que comecei a achar engraçada a discussão com a colocação de imagens. =p Entendo que se colocar que a simples diferenciação por espécie não adiciona nada a discussão, já que é uma classificação científica relativo a semelhança, não é nada que adiciona algo a discussão. Como disse foi mais uma piada.
Dá uma olhada lá quando começaram a postar fotos e "quem aqui é um ser humano", aquilo já era no mínimo engraçado. Não era para ser levado a sério a resposta... tanto que eu fugi da questão "vida" na resposta...
« Última modificação: 08 de Maio de 2007, 20:05:35 por Ilovefoxes »

Tarcísio

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #462 Online: 08 de Maio de 2007, 21:08:22 »
Como assim não é distintivo? Óvius que é distintivo o.O

Offline Nina

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #463 Online: 09 de Maio de 2007, 13:03:00 »
Putz, um cariótipo pode ser compartilhado entre duas espécies… não deu para entender ainda? Ele pode não distinguir espécies.

Pode existe uma descontinuidade entre evolução organísmica x molecular x cromossômica.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Tarcísio

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #464 Online: 09 de Maio de 2007, 13:30:09 »
Putz, um cariótipo pode ser compartilhado entre duas espécies… não deu para entender ainda? Ele pode não distinguir espécies.

Pode existe uma descontinuidade entre evolução organísmica x molecular x cromossômica.

Explique-se, por favor.

Offline Nina

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #465 Online: 09 de Maio de 2007, 17:14:41 »
Não tem o que explicar, Tarcísio… duas espécies podem compartilhar o mesmo número de cromossomos de cada tipo, mesmos tipos de cromossomos, cromossomos totalmente homeólogos (com o mesmo padrão de bandamento), tudo.

Há espécies que compartilham os mesmos cariótipos, e outras que compartilham a mesma aparência (espécies crípticas) mas possuem cariótipos completamente disruptivos. Não existe necessariamente relação direta entre evolução cromossômica e organísmica.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Tarcísio

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #466 Online: 09 de Maio de 2007, 18:22:55 »
Isso eu havia entendido, mas não compreendi o que isso tem a ver com o ser humano e a definição de corpo pela característica básica do DNA semelhante.

Offline FxF

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #467 Online: 09 de Maio de 2007, 20:08:37 »
Não tem o que explicar, Tarcísio… duas espécies podem compartilhar o mesmo número de cromossomos de cada tipo, mesmos tipos de cromossomos, cromossomos totalmente homeólogos (com o mesmo padrão de bandamento), tudo.

Há espécies que compartilham os mesmos cariótipos, e outras que compartilham a mesma aparência (espécies crípticas) mas possuem cariótipos completamente disruptivos. Não existe necessariamente relação direta entre evolução cromossômica e organísmica.
Não, "espécie" é um termo classificado pela comunidade científica, e até então usa como base os cromossomos. Mas admito de que se descobrirem (senão descobriram e eu estou mal informado) eles vão atualizar essa classificação...

Offline Nina

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #468 Online: 09 de Maio de 2007, 22:00:53 »
Sim, você está mal informado.

Há mais de 30 diferentes conceitos de espécie, mas nenhum usa os cromossomos como critério.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Tarcísio

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #469 Online: 09 de Maio de 2007, 22:06:39 »
Isso eu havia entendido, mas não compreendi o que isso tem a ver com o ser humano e a definição de corpo pela característica básica do DNA semelhante.

Offline Nina

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #470 Online: 09 de Maio de 2007, 22:07:52 »
Citar
Mas serve para diferenciar o que na natureza é homo sapiens e o que não é, obviamente não para diferenciar quem tem direito a vida.

O que estou dizendo é que não serve nem para isso. É utilizado para dizer que um espermatozóide não tem todos os cromossomos, logo não há importância em desperdiçá-los… Mas o número não é distintivo!

Já está respondido.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Luis Dantas

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #471 Online: 10 de Maio de 2007, 05:26:26 »
1) Me digam, não seria o caso de mover este tópico (ou pelo menos algumas das postagens mais recentes, via divisão de tópico) para a área de Ciência?

2) Nina, aprecio o seu esforço em definir os termos.  Ainda assim, por vezes fica dolorosamente óbvio que a sua base de estudo é beeem mais ampla que a da maioria dos outros foristas, inclusive eu... chego a pensar que pode ser o caso de definir alguns termos na wiki, como por exemplo cariótipo e bandeamento

Vou tentar fazer um esboço para ambos, já deve estar no ar no momento em que você ler esta postagem; se puder clique acima e confira.
Wiki experimental | http://luisdantas.zip.net
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Tarcísio

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #472 Online: 10 de Maio de 2007, 06:37:18 »
Mas hein?!

O gostoso é justamente isso Luis, não acha? Ter que ir buscar a informação, estudar… sei lá, para quem está interessado não vejo muito problema.

Bem... já que estou aqui vou aproveitar o post e dar uma repetida :D

Nina, alguma espécie compartilha o cariótipo humano?

Citação de: Nina
Não existe necessariamente relação direta entre evolução cromossômica e organísmica.
Onde isso se encaixa no debate?
« Última modificação: 10 de Maio de 2007, 06:43:40 por Tarcísio »

Offline Luis Dantas

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #473 Online: 10 de Maio de 2007, 06:44:44 »
Preferência pessoal, suponho.  Pelo pouco que acompanhei recentemente me pareceu que essa parte precisa de mais cuidado, mas se você discorda, fazer o que?
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Nina

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Re: A verdadeira face do aborto
« Resposta #474 Online: 10 de Maio de 2007, 12:30:49 »
1) Me digam, não seria o caso de mover este tópico (ou pelo menos algumas das postagens mais recentes, via divisão de tópico) para a área de Ciência?

Ah, não sei... se houvesse informação nelas, mas o problema é que concordo contigo. São postagens que ficaram vagas realmente.

2) Nina, aprecio o seu esforço em definir os termos.  Ainda assim, por vezes fica dolorosamente óbvio que a sua base de estudo é beeem mais ampla que a da maioria dos outros foristas, inclusive eu… chego a pensar que pode ser o caso de definir alguns termos na wiki, como por exemplo cariótipo e bandeamento

O problema é que não me preocupei mesmo em trazer mais informações para o tópico, Luis. Não sei é por causa da gripe horrível que peguei esta semana, estou impaciente.

Vou tentar fazer um esboço para ambos, já deve estar no ar no momento em que você ler esta postagem; se puder clique acima e confira.

Acho que ficou bem completo. Embora eu não ache necessário, fique à vontade se quiser puxar alguma coisa daqui:
http://www.biociencia.org/option=com_content&task=view&id=77&Itemid=109

E desculpe estas mensagens pouco trabalhadas... :oops:
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

 

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