Legal. Então a fonte do calor está dentro da garagem e o ponto exato de onde está essa fonte é perfeitamente possível de ser localizado. Podemos vasculhar sua garagem procurando o ponto exato de onde emana a energia. Note que não precisamos medir a energia para isso! Apenas precisamos achar a região mais quente dentro da garagem. Se nessa região não houver nada perceptível que gere o calor (como deixar o motor do carro ligado, ou um rio de lava que passa embaixo da sua garagem), então fica comprovado no mínimo um fenômeno paranormal.
Pois é... Interessante como neste caso você primeiro avalia as questões físicas antes de apelar ao paranormal...
Mas não importa que haja explicação física, material para o aquecimento da garagem, ainda é o dragão o responsável.
Errado, pelo menos quanto às marcas de nascimento desses casos! Stevenson aponta várias particularidades desses casos que distinguem das marcas mais comuns:
"Os sinais de nascença nestes indivíduos raramente são somente os simples nevos hiperpigmentados (pintas) de que quase todo o mundo tem um ou mais. A maioria deles são depressões (ou elevações) em relação à pele adjacente; são normalmente calvos e freqüentemente franzido e lembram uma cicatriz; alguns são hipopigmentados. Esses que são planos e hiperpigmentados são normalmente maiores que os nevos 'costumeiros' e freqüentemente localizado em lugares onde tais nevos raramente ocorrem, tal como na cabeça ou pernas e pés."
Há tribos que atribuem tais marcas a uma bruxa. São provas da existência das bruxas.
O que você descreve são angiomas, que acontecem em um terço dos recém-nascidos. Se isso é uma frequência baixa, então não sei o que é frequência alta. E este é apenas um dos tipos de marcas de nascença. Existem inúmeras outras. E sim, são comuns.
Stevenson tem casos de gêmeos idênticos (monozigóticos) em que um nasceu com marcas de nascença e outro não. Esse caso ele citou na revista Lancet. Segue abaixo:
"Meus colegas e eu investigamos 42 pares de gêmeos, um ou ambos alegando lembrar-se de uma vida prévia. Os casos são principalmente da Ásia, e testes de zigosidade foram até então sido feitos com só seis pares. Um outro par—este no Reino Unido—é monozigótico; e estes gêmeos mostraram diferenças físicas (incluindo duas marcas de nascimentos em só um dos gêmeos) e também comportamentais que corresponderam à vida prévia que parecia se lembrar."
Marcas podem ser diferentes em gêmeos monozigóticos, pois são erros do desenvolvimento, que não depende exclusivamente (embora em alto grau) do genótipo. Além disso, quando estou falando de serem familiares não quero dizer que aparecem sempre no mesmo lugar, mas que a frequência é mais alta. E isso é explicado pela biologia que conhecemos.
Uma explicação que foi oferecida para explicar os problemas nos dedos das crianças Igbo foi a anemia falciforme. Matlock informa que Stevenson demonstrou que tais deformidades não eram devido a essa doença.
"Stevenson & Edelstein, 1982, descobriram que anemia falciforme não pode explicar a incidência de tais casos; Stevenson, 1986a, dá exemplos.)"
Essa é a diferença entre uma pesquisa de qualidade e uma pesquisa cética. A pesquisa cética pára na primeira explicação natural que lhes vêem à cabeça, e já partem do princípio que é a correta, sem o mínimo de análise. É o que eu sempre digo: "Explicar é fácil. Fazer pesquisa séria é que é difícil".
Anemia falciforme não é a única característica genética. Descartá-la não implica em veracidade do relato da reencarnação.
Essa seria uma explicação *viável* para casos ocorridos na mesma família, mas essa explicação revelou-se extremamente improvável mesmo para estes casos, e inviável quando as duas famílias não se conheciam. Stevenson trata minuciosamente desse ponto em seu livro "Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação":
Não, não é viável apenas em casos ocorridos na mesma família. São comunidades pequenas e endogâmicas. Todos se conhecem em um certo grau ou já ouviram falar de outras pessoas que morreram. É muita imaginação pensar que povos que têm esta crença não usem a imaginação para buscar entes queridos.
"Muitos estudos têm demonstrado o poder dos pais em influenciar a conduta de seus filhos. Por vezes os pais os influenciam aberta e rudemente com relação à conduta que eles desejam promover, mas com maior freqüência, fazem-no apenas às ocultas, inconscientemente e, a maior parte das vezes, com grande sutileza. Os pais das crianças assim influenciadas quase invariàvelmente negarão com absoluta sinceridade que tenham influenciado a conduta dos filhos no rumo tomado. Em verdade, podem expressar horror e repulsa pelo procedimento da criança, e mesmo castigá-la por isso. Outra evidência ainda, às vezes arrancada somente após muitas horas de entrevistas, mostra que os pais foram, não obstante, inconscientemente os agentes promotores responsáveis por aquele mesmo procedimento que eles professaram condenar na criança72,73 . A principal evidência desta última afirmação é que o comportamento da criança geralmente continua até que os pais adquiram a compreensão do que estão fazendo para ocasioná-lo e parem de fazê-lo; quando conseguem isto, esse comportamento geralmente deixa de existir se a criança fôr demasiado nova e ainda não estiver sob a influência de olltras pessoas que se dispuseram a incitar esse comportamento indesejável.
Investigações têm demonstrado que as influências da parte dos pais podem, assim, dar causa a acentuar uma grande variedade de sintomas de comportamento e físicos, como incendiar, furtar, incontinência e constipação. Entre os casos citados por Johnson encontra-se o do menino de seis anos de idade que dava mostras de transvestimento, a que nos referimos no relato do caso de Paulo Lorenz. Entrevistas com a mãe trouxeram à luz uma evidência de que o ódio dela pelo sexo masculino e a preferência pela filha de dois anos levaram-na sutilmente a influenciar o filho no sentido de preferir (ou ao menos usar) roupas de menina. Em seus fenômenos clínicos relativos ao uso de roupas do sexo oposto, o caso assemelhava-se ao de Paulo Lorenz, quando criança com menos de cinco anos de idade; em outros aspectos os casos diferem consideravelmente e Johnson afirma que o paciente “realmente desejava ser o queridinho da família (como sua irmã era) em vez de ser menina”. Mas os estudos de Johnson e de seus colegas não deixam dúvidas quanto ao fato de que os pais podem exercer poderosa influência no comportamento de seus filhos 74. O que não sabemos é até que ponto tal influência pode atingir e se chega a um ponto tal que a criança realmente acredite ser uma outra pessoa, quer uma ainda viva, como um tio vivo, ou alguém que já morreu, como um falecido tio, de quem afirma ser a reencarnação.
Ou seja, face a tudo que se sabe de psicologia infantil, e face a não ser possível medir a influência dos pais na criança em relação ao assunto, ainda se acredita que a reencarnação é fato por tais depoimentos?
Fala sério, este texto não foi colocado aqui para você comprovar o que está dizendo...
Em resposta à questão acima, só posso dizer que, com exceção de crianças em casos do tipo reencarnação, eu nunca soube de criança alguma que se identificasse de tal modo com outra personalidade, que chegasse a afirmar, durante um longo período de tempo, crer numa unidade da sua personalidade com outra, como o fazem muitas das crianças que alegam ter vivido antes. Isso realmente ocorre com pacientes adultos psicóticos que por vezes afirmam outras identidades. Mas psicoses de qualquer espécie são extremamente raras em crianças, e uma fantasias a identificação falsa com uma outra pessoa parece ainda mais rara. Discuti essa questão com dois psiquiatras de crianças, um particularmente especializado em esquizofrenia infantil. Nenhum deles jamais havia ouvido falar em algum caso em que a criança afirmasse ser uma outra pessoa. As crianças, em verdade, ocasionalmente identificam-se por curto tempo, com outras pessoas ou animais, quando brincam, e algumas crianças psicóticas identificam-se com máquinas. Mas não descobri nenhum caso na literatura psiquiátrica, de alegações prolongadas de uma outra identidade, por parte de crianças fora as dos casos sob discussão aqui .
Então porque alguns nunca ouviram falar de tal patologia, ela não existe, é espírito, reencarnação. Ok, você está me convencendo!!!
Já leu algum livro de Oliver Sacks? Ficaria impressionado com casos únicos que ele descreve e que foram devidamente estudados. Interessante é que ele não precisa de explicações fantasiosas.
Um caso extremo foi o de Necip Ünlütaskiran da Turquia que teve 8 marcas de nascença "coincidentes". Aqui as probabilidades contra a eventual coincidência ficam verdadeiramente astronômicas. Basta fazer 4% elevado a 8, o que dá 0,00000000065536 % de chance, ou 1 chance em 152.587.890.625, ou seja, isso ocorreria em 1 a cada 152 bilhões de nascimentos…
Astronomicamente? Você está por fora do que é um número astronômico. Este número citado, levando em consideração que a coincidência em uma marca seja mesmo 4%, é pouco superior a 20 vezes a população atual. Para mim, não é um número astronômico.
Além disso, há sempre o "quem procura acha". Há alguma análise morfométrica que comprove que tais marcas são absolutamente idênticas e exatamente no mesmo ponto ou é só relato e são aproximadamente no mesmo local?
Não sejam ingênuos de pensar que as crianças nunca ouviram tais histórias… Ainda mais vivendo há menos de 14km…
Isso é uma média. Já apresentei casos superiores a 500 quilômentros e separados por décadas no tempo.
Para as grandes distâncias você admitiu coincidência.
Tudo o que posso dizer é que houve já replicação independente dessas pesquisas com conclusões idênticas.
Replicação? Como pode haver replicação em estudos como estes? O cara morre denovo e renasce outra vez igualzinho e os antropólogos têm registro disso? Ou os registros são apenas as informações dos nativos?
Ok. Não sei de um exame assim, afinal, verba para ciência no Brasil é difícil, mas não vejo porque um médium se recusaria a fazer tal teste.
Não há médiuns apenas no Brasil, que eu saiba...
No artigo da Semina o autor teve acesso a vasto material (e os do livro também).
1-) a mensagem psicografadda por FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, aos 22.07.78, atribuída a ILDA MASCARO SAULLO, contém, conforme demonstração fotográfica (figs. 13 a 18), em "número" e em "qualidade", consideráveis e irrefutáveis características de GÊNESE GRÁFICA, suficientes para a revelação e identificação de ILDA MASCARO SAULLO, como AUTORA DA MENSAGEM QUESTIONADA.
Mais uma vez: grafologia não é impressão digital. Pode ser perfeitamente copiada, ainda mais com a baixa reprodutibilidade do experimento. Um caso? Vasto material, mas cita 46 amostras.
Ele fala que o Campo Mental Consciente teria como atributo "uma capacidade causal afetar ou alterar as funções neuronais. " A mente atuando no cérebro. Ele até cita o exemplo da corrente elétrica que gera o campo magnético (cérebro gerando a mente) e esse campo por sua vez atua na corrente elétrica (mente atuando no cérebro).
"Por exemplo, um campo magnético é produzido por uma corrente elétrica fluindo num condutor, mas pode em volta influenciar o fluxo da corrente. "
Ele de fato não tira do cérebro a *geração* da mente, até porque o teste dele não se propõe a demonstrar isso. O teste dele quer apenas demonstrar que a mente está nesse campo mental, apesar de supostamente ser gerada pelo cérebro.
Mas você insiste em afirmar que o artigo prova que a mensagem vem de fora. Isso é má fé. Você está distorcendo o que está escrito para que caiba nos seus argumentos. E está fazendo isso deliberadamente.
Espíritos existem porque as hipóteses concorrentes foram eliminadas, seja por testes controlados, seja por estudos de caso.
Testes controlados? Aqueles que você colocou aqui ou há outros?
Estudo de caso?
A eliminação da hipótese é de quem?