"Ou eu acho que é o que?" Comum querer não ter filhos? Não, não acho, e foi isso que eu te perguntei.
E veja bem que não coloquei exatamente a vasectomia em questionamento, mas o simples desejo de não ter filhos definitivamente.
Pois é... eu cheguei a conclusão que é comum em alguns meios, mas incomum em outros.
Eu questiono não só o método (vasectomia) como a decisão de não querer filhos nunca.
Considero uma vantagem o fato de não ser reversível.
Eu não.
Isso já é outro assunto. É muito menos problemático eticamente alguém decidir definitivamente não gerar filhos do que realizar abortos.
Não querer gerar um filho e acontecer de gerá-lo envolve uma outra vida, por motivos óbvios: ora, um novo ser humano que vai nascer, com todos os problemas relativos à educação, criação, sustento etc do mesmo.
Ser menos ou mais ético um aborto do que uma vasectomia depende unicamente dos valores morais envolvidos. Concordo que a medida mais sensata é evitar, mas eu não acho a privação um caminho ideal.
Me choco ao ver alguém querer gerar mais uma vida num mundo super povoado por mais de 6 bilhões de seres humanos com trilhões de problemas a serem resolvidos.
Uma coisa é querer ser pai, outra é montar um time de futebol. O bom de esperar tanto é poder planejar e não estrapolar a sustentabilidade do orçamento familiar.
Contudo é um direito seu. Pelo menos vejo muita sensatez em admitir que isso é um "impulso bem egoísta e totalmente dependente dos seus hormônios". 
Não teria por quê não admitir que sou um ser biológico.
Não consigo ver qualquer relação entre maternidade e casamento. E a vida envolve determinados riscos: veja no meu próximo parágrafo.
Sim. Realmente algumas coisas podem ser revertidas, e algumas definitivamente não. Se eu quiser não ter filhos o máximo que pode acontecer é eu adotar uma criança posteriormente. Se eu gerar um filho e me arrepender, não há como negar o peso indesejado da paternidade biológica. Colocando os dois na balança, opto por evitar procriar.
Maternidade e casamento, embora normalmente andem juntos, não são interdependentes, com certeza. A questão é que eu não me imaginava casada ou mãe quando tinha 18. Como também não pensava em morar em Sampa. Foi um exemplo.
Quanto à adoção, a coisa pode ser um pouco mais complicada. Como tendências de personalidade podem ser herdadas geneticamente, nem todos encaram adoção com naturalidade. Eu ainda não sei se adotaria uma criança. O desejo de ter um filho meu é bem maior que o desejo de um filho por si só.
Você disse estar chocada por esse pensamento ser tão comum assim e agora diz que continua achando raro pessoas que não querem ter filhos nunca. Isso é um tanto paradoxo. 
Não pensei que fosse comum neste meio, assim como não é em outros. Infelizmente (ou felizmente) o mundo não é tão homogêneo.
Qualquer teísta vai concordar que não é tão sério quanto dizer que um determinado deus não existe! 
Depende. Citando o catolicismo romano, que é um número expressivo de fiéis, a castidade voluntária, e sua óbvia conseqüência de se abster de procriar-se, é normalmente uma virtude louvável, sendo que alguns até consideram essa característica como um dom divino. 
Já a alegação de que "Deus não existe" é dogma incontestável, tal como é inconstável "não desejar procriar" por alguns neste fórum.
Agnostic, creio que você esteja deliberadamente exagerando algumas questões. Ninguém mostrou que não querer procriar era um "dogma inconstestável", apenas mostraram sua surpresa com alegações que não são comumente ouvidas, na maioria dos meios. Você está assumindo um incômodo que não existe, ao menos da minha parte. Não se pinte como herege!

Eu ia dizer antes, mas agora que você mesma comentou, realmente achar que quem não deseja ter filhos não teve uma estrutura familiar sólida é uma generalização estúpida.
Pois é... meio redundante isso, visto que toda generalização é estúpida...

Mas eu ainda sou curiosa em relação aos pontos em comum que levam diferentes pessoas por esta opção. Comumente apelos emotivos tomam o lugar dos argumentos... de qualquer forma, cada pessoa tem sua particulariedade.
Ai, ai, ai. 
Ninguém disse sobre "ser aceitável nem todos serem permitidos se reproduzir". Estou falando o tempo todo do simples direito de não querer procriar.
E eu disse que se fosse algo comum na sociedade este tópico seria idiota.
Agora, uma coisa que você reforçou no tópico todo foi que a vasectomia seria boa justamente por ser praticamente permanente, e que os que optassem por ela deveriam ser aplaudidos. Mas mudar de idéia nem sempre é ruim....
Eu, particularmente, acho a idéia de assumir posturas como imutáveis um tanto dogmático.
Dar-se a liberdade de mudar de idéia em todos os aspectos seria o melhor. Para isso, usa-se medidas perenes, não permanentes.
Eu não apoiaria vasectomia num jovem que ainda terá a vida toda pela frente....