Com o meu gato não resolveu. Cheguei até ao ponto de esfregar a cara dele no próprio mijo e nada. A única solução foi o banimento das peças da casa.
Eu ganhei um livro do Atheist, chamado "Comportamento Felino - um guia para veterinários". Lá eles dão dicas para "curar" os desvios de comportamento, como urinar fora da caixa. Mas urinar no lugar errado é muito diferente de marcar território... O gato tem o instinto de urinar na areia ou outra superfície parecida, mas pode não fazer isso caso ele não goste do cheiro da areia ou da caixa (se for velha) ou de produtos de limpeza fortes, da consistência (textura) da areia ou tenha medo de usar a caixa (aconteceu isso com uma das minhas gatas, que apanhava de outra - estavam em disputa de dominância - toda vez que ia usar a caixinha levava porrada e ficou com medo de ir até a caixa), ou ainda se sentir dor ao urinar, se a areia fizer "barulho", se a areia for odorizada, se a caixa estiver muito próxima do alimento dele, se a limpeza for inadequada, e até se ele sentir falta de privacidade (
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). Marcação de território, por sua vez, é instintivo para o gato macho (e eventualmente para a fêmea dominante e no cio, também). Por isso é mais difícil "curar".
Putz... só sei que gato é um bicho rancoroso... ![Rolling Eyes ::)](../forum/Smileys/default/icon_rolleyes.gif)
Alguma solução????
Eu nunca tive gato macho inteiro... nunca precisei me preocupar com marcação de território. Segundo o livro, além da marcação do território, outro fator que pode desencadear o espalhamento de urina é a ansiedade. Quando o gato se sente desconfortável com o ambiente que o circunda tenta espalhar seu odor pelo ambiente (como acontece quando há menor atenção, punição, ausência do proprietário, alteração na rotina ou no ambiente, superlotação, agressão de outro gato, competição, introdução de um novo gato, odor de outro animal ou outros fatores estressantes).
O livro ainda ressalta que a personalidade ou temperamento individual do gato influencia a tendência a tal comportamento. Ainda comenta que alguns eventos de marcação são uma resposta vingativa do gato em função de uma retaliação ou punição, pois em vários casos eles procuram urinar nas roupas ou na cama da pessoa que os repreende (
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). Neste caso, eles indicam que a pessoa deve mimar o gato com comida, para que ele pare de vê-la como inimigo.
Segundo o livro, 87% dos gatos machos param de urinar no ambiente depois de castrados. Também se usa tratamento com fármacos, como as progestinas (em especial acetato de medroxiprogesterona e o acetato de megestrol). Estes produtos resolvem o problema de gatos machos em cerca de 85,7% dos casos. Mas estas drogas têm efeitos colaterais graves quando utilizadas a longo prazo. A curto prazo, causam perda de apetite.
Os fármacos mais utilizados atualmente são os ansiolíticos (principalmente diazepam), mas só 33% dos gatos machos param de urinar fora do lugar com uso dos mesmos. A fluoxetina resolve o problema depois de duas semanas de administração. Mas quando estas param de ser administradas, o gato volta a marcar o território.
Parece que tem um produto comercial chamado Feliway, mas ele só resolve o problema de 51 a 96% dos casos, dependendo da cronicidade da marcação.
Enfim, comenta-se que a mudança do ambiente pode favorecer, como pendurar folhas de alumínio sobre os móveis-alvo do gato, para que ele não se sinta à vontade para chegar perto e urinar. Dizem que o gato "esquece de marcar o território" e fica brincando com o tal alumínio...
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Comentam do uso de bolinhas de naftalina... uso de repelentes comerciais... e que a punição (com spray de água - borrifador é mais eficiente) deve ser aplicada quando o gato inicia a marcação. Ou seja, tem que pegar ele no ato, caso contrário, não funciona bem na maioria das vezes. No fim das contas, eles recomendam abordagens associativas... associar a castração com outros métodos para resolver.
Eu acho que a primeira medida a tentar é a castração, seguida de talvez alguns cuidados específicos, que podem depender de muitos fatores (onde o gato marca, como e onde está a caixa de areia.... etc). Experiência com este tipo de problema ainda não tenho... no caso das minhas gatas, tive que separar a briguenta. Ela mora no quartinho que vai virar escritório em breve. Os outros têm acesso a quase todos os cômodos, menos meu quarto e o escritório (que será o quarto da Gabrielle). Não consegui que parassem de se estranhar de outro modo, pois essa briguenta chegou aqui adulta. Se fosse filhote, como a filha dela (que chegou junto), não teria tido problemas.
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