Estamos falando aqui dos sistemas, falsos ou verdadeiros, que são capazes de consolar os seus respectivos crentes bons e justos. Aquele que crê e seja favorável a uma condenação eterna não pode ser bom e justo, me desculpe. O justo é aquele que é favorável a uma condenação na exata medida da falta; nem mais, nem menos.
O que eu estou dizendo é que o Espiritismo é capaz de consolar integralmente os seus crentes bons; mas que nenhum outro sistema é capaz de fazê-lo com os seus respectivos crentes bons. Qual é o consolo que o bom materialista encontra no materialismo? Não há. Qual o consolo que o bom evangélico encontra no cristianismo? Não há, a menos que só pense em si mesmo. E assim é com todos os outros sistemas.
Tudo bem que o cara crê naquilo, "pô"... Mas que não consola, não consola.
Um abraço.
Ué, alguns evangélicos encontram consolo na idéia de que mesmo separados de suas famílias (que iriam para o inferno) o paraíso seria tão divino que isso os consolaria. A presença divina os encheria de uma alegria que não pode ser expressada em termos humanos ou qualquer coisa do gênero.
Eles podem encontrar consolo na idéia de que os entes queridos que não foram selecionados para o paraíso não eram realmente merecedores e que agora estarão apenas entre os iguais, que merecem a glória divina (ou o que quer que chamem a idéia de paraíso deles).
Não consola na sua opinião, não na opinião deles (evangélicos).
Você continuam se referindo aos evangélicos que só pensam na própria salvação; que só pensam em si mesmos e não se importam e não se importarão com o sofrimento dos danados. Esses não podemos chamar de bons e justos. Esses podem ser realmente consolados pelo protestantismo.
Os evangélicos não necessariamente pensam apenas em si mesmos, eles podem perfeitamente pensar em si mesmos e em todos os outros que aceitaram as doutrinas deles, eles querem sinceramente que todos sejam salvos, mas impoem uma condição, aceitar a verdade deles. Não são necessariamente egoistas, apenas acreditam que tem a verdade e que para ser salvos todos tem que aceita-la. Se alguém não aceita a verdade deles, eles se conformam pois fizeram o que era possível. E essa é apenas uma possibilidade.
Nenhum, desde que isso fosse realmente a realidade. Já estamos num estágio onde já podemos crer na existência de um pós-morte; na preservação da individualidade e da inteligência.
WTF? Baseado exatamente em que provas ou evidências você afirma isso? Já provaram a existência de uma existência pós-morte? E não me contaram?
Em evidências do tipo:
NR=1
NR=1
Entre muitas e muitas outras.
Poltergeists são provas de que espíritos existem? Quer ver uma hipótese sem a existência de espíritos?
1) Na realidade espíritos não existem, os poltergeists são causados por energia psiônica de algum dos membros da família, que não consegue controlar os efeitos e acaba causando eles inadvertidamente (Sem ofensa aqui a quem estuda algo relacionado seriamente com psi, ok?)
Quer outra?
2) um dos membros da família é o responsável por aquilo, pois tem um disturbio psicológico e está desesperado por atenção
Outra ainda?
3) Fraude.
A afirmação de que espíritos existem precisa de evidências reprodutíveis e extraordinárias para ser levada a sério.
E para que haja estabilidade, é obrigatório, é mandatório que a inteligência que está lá na frente seja justa, pois caso contrário, não haveria estabilidade no Universo Moral. Ele se auto-destruiria ou todos seríamos privados do livre-arbítrio.
Por que? Supondo que exista uma inteligência lá na frente(deus?) O que impede que essa inteligência seja absolutamente ruim e ainda assim mantenha a Estabilidade no Universo Moral. Afinal, um Universo Moral (WTF?) estável pode ser ainda mais divertido para uma inteligência lá na frente que seja especialmente ruim. Aliás o que é Universo Moral mesmo? Não vejo motivo nenhum para acreditar no Espiritismo e não em Yggdrasil, por exemplo.
Universo Moral é uma força de expressão. Seria o Universo composto por todos os seres racionais do Universo, cada qual com seus interesses próprios. Para que haja progresso, é necessário que haja um mínimo de cooperação entre os seres; e para isso precisa haver justiça e benevolência mútuas, pelo menos em alguns grupos. Por que acha que a Terra jamais progrediu por todo esse tempo? Sempre o ódio e a injustiça predominando entre os povos e entre os indivíduos. O mesmo aconteceria com o "Universo Moral" de uma forma geral, se suas leis fossem injustas.
A Terra progrediu sim e muito, em diversos aspectos. Condições de vida, saúde, respeito aos direitos humanos (ok, extremistas de direita não são os direitus zumanos daqui, ok?), não é perfeito mas é melhor do que o que existia 100 ou 200 anos atrás.
Se Deus fosse mau, o Universo Moral não seria estável por si próprio, mas precisaria sempre do "Dedo de Deus" nas mínimas coisas para que algo pudesse ser construído. Concordo, e até retifico o que disse antes, que Ele poderia fazê-lo estável, mas somente sem nenhuma cooperação espontânea de suas criaturas. O homem (ou os espíritos), por exemplo, jamais produziriam ciência ou tecnologia, a menos que um Deus mau criasse seres bons, o que considero um contra-senso. Além do mais, o progresso humano aponta no sentido da confraternização entre os povos, única maneira de progredir. Como pela árvore se conhece os frutos, podemos entender que quem cria seres bons e justos deve ser igualmente bom e justo; e quer que suas criaturas também o sejam. Um Deus mau ainda subentende que fomos criados para a perdição; e felicidade em ponto algum poderia existir. Também não é isso que observamos.
O assunto precisaria ser melhor desenvolvido, mas, de qualquer forma, é mais racional não crer em Deus algum do que crer num Deus mau.
É claro que um Deus mau, sendo onipotente, poderia nos criar essas ilusões de bondade e justiça com o intuito de nos fazer sofrer. Mas quer saber: não creio nisso. E acho que vocês também não. Estou errado? Isso seria rebaixá-lo ao nível de qualquer um de nós. Como já disse, melhor seria não crer em Deus algum.
Um deus mau , injusto e onipotente pode criar um Universo Moral estável por si próprio. Ele é onipotente afinal de contas. Um deus onipotente pode fazer qualquer coisa, até agir de uma maneira ilógica para nós humanos. Não vejo porque é mais racional crer em um deus bom do que em um mau. Apenas desejo de que exista algo além desta vida e que exista justiça no universo.
Na minha opinião o universo não está nem ai para nós, e eu vivo bem com isso. Injustiças existem, paciência.
Como estamos aqui e temos livre-arbítrio, é sinal que o Universo Moral é justo.
Um abraço.
WTF? (Parte III). Isso é o que você chama de prova?
Como estamos aqui e temos livre-arbítrio, é sinal de que o Universo não dá a mínima para nós, se houvesse um deus justo ele no mínimo daria as caras e provaria a todos que existe.
Ou
Como estamos aqui e temos livre-arbítrio, é sinal de que o Ragnarok ainda não aconteceu.
E por aí vai.
Eu me expressei mal e de forma incompleta. Deveria ter dito:
Como estamos aqui, temos livre-arbítrio e liberdade de ação, é sinal que o Universo Moral é justo.
É decorrência do que foi explicado acima. Se existe livre-arbítrio e liberdade de ação, e os espíritos não se destroem (ou tentam) mutuamente é porque há justiça. Se não houvesse justiça, só os espíritos não tendo livre-arbítrio ou liberdade de ação para não se rebelarem uns contra os outros ou contra o poder criador. Ainda que não pudessem se destruir, destruiriam as obras uns dos outros.
Um abraço.
Não foi provada ainda a existência de espíritos, um deus mau e onipotente pode proibir que espiritos tentem se destruir para ter mais dor e sofrimento para aproveitar. Um deus onipotente não pode ser desafiado (ou até pode, mas não ia adiantar nada).
Resumo : Continua sendo pura e simples vontade de que exista algo além desta vida e que este mundo injusto seja corrigido por uma justiça divina superior. Nenhuma evidência, apenas vontade de acreditar.
Por wiston wu.
Já que o fenômeno paranormal é impossível, aqueles que alegam terem visto ou experimentado qualquer acontecimento de natureza paranormal ou psíquica deve estar ou 1) Errado; 2) Mentindo ou fraudando; 3) Em crise de alucinação.
Os céticos que não são capazes de explicar satisfatoriamente os eventos paranormais freqüentemente classificam as testemunhas dessas experiências como indivíduos que incorrem em erros, ou fraudam ou estão experimentando alucinações. Isso novamente reflete parcialidade e prejulgamento por parte deles. Os céticos não sabem realmente se um caso deve ser inserido em uma dessas categorias, eles simplesmente os classificam como tais para manter seus modelos de paradigmas mentais intactos. Isso é confirmado pela insistência nas três categorias mesmo quando elas são demonstradas como impossíveis ou improváveis.
Já que o fenômeno paranormal é impossível, aqueles que alegam terem visto ou experimentado qualquer acontecimento de natureza paranormal ou psíquica deve estar ou 1) Errado; 2) Mentindo ou fraudando; 3) Em crise de alucinação.
Os céticos que não são capazes de explicar satisfatoriamente os eventos paranormais freqüentemente classificam as testemunhas dessas experiências como indivíduos que incorrem em erros, ou fraudam ou estão experimentando alucinações. Isso novamente reflete parcialidade e prejulgamento por parte deles. Os céticos não sabem realmente se um caso deve ser inserido em uma dessas categorias, eles simplesmente os classificam como tais para manter seus modelos de paradigmas mentais intactos. Isso é confirmado pela insistência nas três categorias mesmo quando elas são demonstradas como impossíveis ou improváveis.
por vc:
A afirmação de que espíritos existem precisa de evidências reprodutíveis e extraordinárias para ser levada
a sério.
por wiston wu:
Ajudaria aos céticos que proclamam este argumento especificar o que é que eles consideram como prova extraordinária. Doutra forma, permanecendo arbitrariamente, este argumento pode ser utilizado independentemente da prova que é apresentada. Enquanto é razoável esperar um nível maior de exigência para afirmações mais fora do comum, existem, contudo, 6 dificuldades em manter esta idéia.
1) embora a regra seja boa como linha orientadora, o fato de existem 3 alternativas possíveis tornam a regra falível.
a) é possível algo existir sem deixar provas coletáveis como uma lembrança para nós. Por exemplo, aviões, ondas rádio, eletromagnetismo e movimento de luz sem que deixem provas consistentes, mas elas existem. Logo, um fenômeno extraordinário pode facilmente acontecer sem deixar provas extraordinárias.
b) é possível algo existir e a prova não ter sido ainda encontrada ou compreendida, que é o caso da maioria das descobertas na história, desde o fogo, a roda, a pólvora e a gravidade, planetas, átomos e eletromagnetismo.
c) é possível que uma prova já exista mas que seja objeto de interpretação, gerando controvérsia. Tal é verdade para algo que deixe rasto, resíduo ou marca, e que são sujeitas a qualquer interpretação.
Claro que os céticos argumentaram que estas coisas são possíveis mas não prováveis, daí o ser necessário uma evidência extraordinária. Contudo, para saber realmente o que e provável e improvável no universo e na realidade, tal requeria um conhecimento completo de todas as dimensões e realidade que existe no universo e além dele. Ninguém, nem céticos nem crentes, tem esse conhecimento, pelos menos não conscientemente. Logo, seria mais certo afirmar:
“Afirmações extraordinárias requerem provas extraordinárias que convençam os céticos, mas que não existam necessariamente numa realidade objetiva”.
2) A definição de “afirmações extraordinárias” varia, pois é baseada nas crenças e experiências já existentes. Ninguém tem os mesmos critérios para concordar ou não se alguma afirmação é extraordinária ou normal. Suponhamos que somos peixes, por exemplo, que vivendo sempre debaixo de água sem ver ou ouvir terra. A afirmação de que a terra existe acima de água seria extraordinária para nós, mas não para as criaturas que vivem na terra. Obviamente que só porque a afirmação de terra para nós, peixes, é extraordinária, não significa que a terra não exista. A questão é que uma afirmação extraordinária não é extraordinária para todos. O que é fora do comum para uns é normal e natural para outros, dependendo do seu nível de consciência e experiência. Por exemplo, a energia interna do corpo no chi gong (ou quigong) é mística para o ocidentais mas é uma parte natural da vida do dia-a-dia na Ásia há milhares de anos. O chi é usado, sentido e observado pelos seus praticantes tanto quanto os efeitos da gravidade são sentidos e observados por nós. Da mesma forma, o conceito de Projeções Astrais ou das “Experiências Fora de Corpo” é extraordinário para aqueles que nunca as experimentaram, mas para aqueles que têm essas experiências regularmente, é algo normal e que sabem ser realidade. Da mesma forma, os nossos carros, rádios e telemóveis são extraordinários para as tribos nativas de algumas partes remotas de África, mas normais para nós. A melhor solução, na minha opinião, é todos colocarem as cartas na mesa e honestamente especificar as suas crenças. Tal deveria ser feito para explanar expectativas e leva a uma mútua compreensão de ambas as partes.
3) Pessoas diferentes têm critérios diferentes sobre o que é uma “prova extraordinária”: Dependendo da sua definição, pode-se afirmar que temos algumas provas extraordinárias de certos tipos de afirmações paranormais. Tome-se em consideração os seguintes 4 tipos de fenômenos :
A) Ovnis: pode-se afirmar que existem provas extraordinárias para suportar a existência de ovnis, através de fotografias inexplicáveis, imagens de vídeo, testemunhas múltiplas aparições, relatórios de raptos, relatórios de radares da Força Aérea, etc. Tudo eles constituem provas convincentes para algumas pessoas, mas não para outras. Embora muitas possam ser explicadas por más interpretações, fenômenos naturais, balões metereológicos, aviões, bolas de luz, luzes luminosas da terra, etc, existem muitos casos que são inexplicáveis e apresentam fatos não conhecidos de em qualquer fenômeno natural. Um caso não explicado é o incidente do Carrocel da Casa Branca em Julho de 1952, quando aviões da Força Aérea perseguiram repetidamente ovnis que apareciam no radar e que nunca foi devidamente explicado.[1] Até os céticos admitem que existem alguns casos que não têm explicação, embora afirmem que sem explicação não significa inexplicável (ver argumento 11). Uma vez que não é sempre possível que fatos extraordinários deixem algum tipo de prova tangível, se eu vi um ovni a pouca distância e não tinha a minha câmera e ele desapareceu, como é que eu posso ter a prova? Terei de ter a capacidade de chamar o ovni de volta como se estivesse sob o meu poder ou seguir atrás dele como o Super-Homem? O fato deste fenômeno ocorrer sem que esteja sob o nosso controle torna-nos insuficientes para satisfazer o critério. O mesmo se aplica a fantasmas e outras coisas. Para céticos mais duros, até uma boa prova não será suficiente, uma vez que a sua forma de pensar prefere ser fechada a descobrir e aprender. É que mesmo que eu tivesse uma peça de um ovni que se tenha despenhado e lhes mostrasse, diriam que era provavelmente era uma peça de um avião militar ultra-secreto que ainda não conhecemos. Quereriam o próprio ovni para serem convencidos. Se eu encontrasse o ovni inteiro e lhes mostrasse, continuaria a não ser suficiente porque afirmariam que não existe prova de que o ovni é de origem extraterrestre e que poderia ser um tipo de avião inventado pelos militares. Claro que teriam os corpos de verdadeiros extraterrestres à sua frente, o que seria mais difícil de negar, mas não desistiram de o fazer. Eles continuariam a elevar os níveis de exigência. É a sua forma de pensar que os leva ter uma mente fechada e a ignorar tudo aquilo que não se encaixa no seu ponto de vista.
B) Fantasmas e espíritos: o mesmo que acontece com os fantasmas. Existem muitas testemunhas credíveis que viram fantasmas ou viveram coisas sem explicação em casas assombradas, como aparições súbitas, a sensação de presenças invisíveis, objetos a moverem-se sozinhos, freqüente deslocamento de coisas ao redor da casa, sons, vozes, etc. Investigadores paranormais até usaram medidores geiger que de detectaram atividade elétrica numa área assombrada. Além disso, há inúmeras histórias de assombrações por todo o mundo do mais comum até ao incrível e impossível. Apesar dessas afirmações serem largamente anedóticas, temos de compreender que embora provas anedóticas não sejam totalmente confiáveis, também podem não ser totalmente mentira e que podem ser consideradas como prova em funções sociais, dependendo de vários fatores (ver argumento 5 no que respeita à validade das provas anedóticas). A par disso, a quantidade de provas anedóticas é também relevante porque quanto maior o seu nº e maior o nº de testemunhas credíveis, mais forte é a evidência. Contudo, céticos mais rigorosos não consideram uma prova anedótica como válida independentemente do seu volume. Para eles, prova clara é algo mensurável de uma forma convencional e que pode ser reproduzida a quando a nossa vontade. O problema é que aquilo que podemos medir está limitado ao nosso nível de tecnologia. Por exemplo, antes de termos a capacidade de medir a atividade sísmica na crosta terrestre, eles ainda pensavam que não era possível. Indo mais longe, se não conseguimos ver as ondas de rádio, o eletromagnetismo, o ar, a gravidade, a força magnética, etc, mas elas existem de qualquer forma, é lógico assumir que existem outras coisas que podem existir. Ou então que a nossa tecnologia só pode detectar fatos a nível físico e não no plano espiritual. Procurar provas físicas em algo espiritual é como procurar provas de Marte no oceano em vez de no espaço.
C) Percepção extra-sensorial (ESP) e Telepatia : este argumento é verdade especificamente no caso de ESP e telepatia. Experiências sob condições controladas foram feitas e revelaram resultados consistentes bem acima da média, que apontam fortemente para o fato de que ESP e a telepatia existem pelo menos num pequeno grau (ver o livro “Um universo consciente “de Dean Radin e “Provas inatingíveis”, de Bernard Gittelson). Estas experiências, particularmente as de Ganzfeld e Autoganzfeld, feitas entre 1974 e 1997, foram repetidas também, com 2549 sessões a mostrarem resultados acima da média (ver argumento 17). O problema é que nem todos os cientistas e pesquisadores são capazes que reproduzir os mesmos resultados. Os céticos geralmente apontam as falhas das experiências psíquicas e ignoram os resultados. Aceitam as falhas nas experiências psíquicas como provas contra o paranormal, mas não as experiências que revelam provas. Este é obviamente um critério ambíguo, típico de céticos com uma forma de pensar fechada. Um cético com quem conversei não considerava de grande sucesso as experiências de Ganzfeld como prova de psiquismo. Apontou que as novas experiências falhadas e invalidou as que tiveram sucesso! Queria um nível de prova de 100% ( e se tivesse um, iria elevar os níveis de exigência e considerá-lo uma fraude! O nível de 100% é muito raro!) Claro que nem todos os céticos são mentes fechadas, mas isto dá-vos uma idéia da mentalidade fechada dos céticos. Não estou a dizer que apenas deveríamos dar atenção aos sucessos e ignorar as falhas, mas deveríamos ter os dois em conta e quando o fazemos é um fato de que existem evidências consistentes que existem psiquismo, tanto através das experiências como da esmagadora quantidade de provas anedóticas. É possível que alguns cientistas tenham adulterado os resultados na sua ânsia de encontrar provas de psiquismo, mas porque é que os céticos automaticamente assumem que é isso que acontece? Obviamente que é devido às suas crenças preconceituosas (que não admitem ter). Se a ESP e a telepatia existem, não significa que tenham de ser controláveis pela nossa vontade como outra energia em bruto. De qualquer forma, apenas começamos a penetrar na superficialidade da natureza do todo. Além das experiências existem inúmeros relatos de experiências psíquicas, documentados e não documentados. Estudos mostram de 2/3 dos americanos afirmam que tiveram experiências psíquicas, tornando-as mais comuns do que extraordinárias. O tipo mais comum de experiência psíquica é a telepatia, tais como quando familiares e amigos estão muito longe mas sabem quando algo traumático aconteceu com alguém. Algumas vezes, todos os pormenores do evento traumático é observado ou sentido por aquele que está longe. São provas extremamente pessoais. Eu tive algumas dessas experiências. Freqüentemente, quando sentia ou percebia algo repentino relativo a alguém querido, verificava mais tarde que tinha sido verdade, ocorrendo exatamente ao mesmo tempo que senti ou que sonhei. Tal sugere uma ligação telepática subconsciente entre pessoas que são próximas. Este tipo de experiência é muito comum. Os céticos dizem, é claro, que este tipo de coisas são pura coincidência, mas tal afirmação não tem bases e é um julgamento precipitado. Não percebem que só porque algo acontece e não conseguem perceber não significa que tenham de ser coincidências ou acaso. Da mesma forma, se alguém falasse espanhol e eu não, tal não significa que a pessoa fale espanhol por um acaso. Se alguém vivendo numa tribo na África me visse a mudar os canais com um controlo remoto e não percebesse como ele funciona, tal não significa que mudar os canais através do meu controlo remoto seja apenas uma coincidência!
D) Experiências místicas: o que dizer sobre experiências místicas, alinhamento espiritual, “nascer de novo”, experiências de quase-morte e experiências “for a do corpo”? As pessoas que as viveram também podem afirmar que tal é uma prova extraordinária, porque muitas vezes provocam alterações na forma de ver a vida e na própria vida das pessoas que tiveram essas experiências. Como, em 1994, a Enciclopédia New Grolier Multimedia constata sobre o Misticismo : “ Misticismo em geral refere-se a uma experiência imediata do sagrado ou de um conhecimento derivado dessa experiência…primeiro, a experiência é direta, imediata e esmagadora, divorciada da experiência comum da realidade. Segundo, a experiência ou o conhecimento em parte pelo sentimento de auto-autenticidade, sem necessidade de mais prova ou justificação. Finalmente, é tida como inegável, cuja essência não é passível de ser expressa ou compreendida fora da sua vivência pessoal…a experiência em si tem um Absoluto que transcende o esforço humano ou métodos de a alcançar.” (Enciclopédia New Grolier Multimedia , 1994).
Aqueles que viveram tais experiências descrevem-nas não baseadas na fé, mas no “conhecimento intimo”. O fato deste tipo de experiências constituir uma mudança de vida torna-as “evidência extraordinária” para quem as vive simplesmente porque experiências comuns não alteram a vida das pessoas desta forma. Dizer que esta experiências de auto-autenticação e mudança de vida são pura imaginação é preciso ter, no mínimo, uma mente muito fechada, no mínimo. Como Faith, uma praticante de Shakti Gaivismo e que teve experiências cósmicas transcendentais penetrantes de Deus nos Estados Unidos, nos recorda constantemente no meu email de grupo : “ …mas recordem… há “Acreditar” como uma atividade da mente escolhida….e há o verdadeiro Conhecimento …via experiência direta. São duas coisas diferentes. Nunca aceitaria o “Acreditar”…é por isso que sou agnóstico. Eu gosto do exemplo das pessoas que trabalham no seu escritório sem janelas. Um colega podia chegar e dizer-lhes que está a chover lá for a. Se eles escolhem acreditar o que lhes foi dito como verdade…é APENAS uma crença escolhida. Mas…se eles próprios vão lá for a e ficam na chuva que cai e ficam molhados…então não é mais uma crença escolhida…tal seria qualificado como verdadeiro Conhecimento…por experiência direta. A tua mente é limitada…mas “TU” és maior que a tua mente… vocês são TUDO o que é…apenas não o vêem ainda. A mente mantém-vos contraídos…mas vocês podem ir além de qualquer mente individual e alcançar o Todo Conhecimento. A única maneira de SABEREM isto…é vivendo-o. Não estou a falar de Acreditar…mas de experiência direta. SE aceitasses o que te digo…TAL seria Acreditar…Nada de bom no meu livro ou no teu, tenho a certeza. Por isso…eu NÃO irei ficar desapontado se não ACEITARES o que eu digo…por outro lado…também não tens como saber se aquilo que digo é apenas uma conversa da treta ilógica…eu penso que a coisa mais justa a fazer é….estar aberto às possibilidades… que há coisas para além dos limites da ciência, coisas que a tua mente baseada na lógica ainda não foi exposta…que não são menos Possíveis.” Faith (faithrada@aol.com).
4) “Provas extraordinárias” são sujeitas a uma perspectiva porque aqueles que vivem em primeira mão e diretamente o fenômeno têm já a sua “prova extraordinária” enquanto os restantes não têm. (ver argumento 5 no respeitante a provas anedóticas). Por exemplo, para aqueles que exploraram as experiências fora-de-corpo já têm uma perspectiva e conhecimento que a separação do corpo / espírito pode acontecer, e que há vida depois da morte, especialmente se conseguem especificar detalhes que posteriormente podem ser verificados como corretos. Para eles a experiência é aparentemente como se você tivesse num carro ou na sua casa. De uma forma similar, aqueles que viveram experiência místicas transcendentes descrevem-nas como um “conhecimento interior” que transcende toda a descrição e retira qualquer dúvida. Na mesma linha, aqueles que viram o Pé Grande ou fantasmas a pouca distancia têm a sua “prova extraordinária”.
5) O argumento é baseado numa premissa não provada. É baseado numa premissa de que o fenômeno paranormal ou é impossível ou altamente improvável. A razão que esta premissa reflete é óbvia. Aquele que acredita que um fenômeno paranormal é impossível vai precisar obviamente de mais provas do que alguém que acredite que é possível e normal. Contudo, só porque milagres, percepção extra-sensorial, aparições ou experiências fora-de-corpo não aconteceram com os céticos, não significam que não tenham acontecido com outros. Da mesma forma, se eu não fui a Espanha não significa que alguém que tenha ido esteja enganado ou iludido. Para alguém saber se é impossível ou improvável, teria de ter o conhecimento criador do universo que possui todo o que conhecimento do que é e existe. Mas nenhum deste céticos duros estão perto desse nível, por isso essa presunção de que os fatos paranormais são impossíveis não tem qualquer fundamento na minha perspectiva. Como o autor e cientista Artur C. Clarke constata na sua primeira regra: “quando um cientista mais velho e distinto afirma que algo é possível, ele estará com quase toda a certeza correto. Quando constata que algo é impossível, está muito provavelmente errado.”
6) O argumento favorece o conservadorismo ou o manter de teorias estabelecidas independentemente de evidências contrárias. Tal tem os seus prós e contras. Obviamente, faz sentido manter o que funciona até algo melhor ser alcançado. Contudo, quando chega a altura de alterar os nossos paradigmas ou a nossa perspectiva do mundo, a nossa tendência é também resistir à mudança. Mas se nunca abandonássemos teorias ou as expandíssemos, então a ciência não faria progressos. A História mostra-nos que o progresso vem com novas descobertas e com o abandono de teorias desatualizadas que não se adequam mais aos novos dados adquiridos. Esta regra cética não especifica um critério claro para que uma prova seja suficiente. Por isso, as regras deviam ser estabelecidas para clarificar se uma teoria é promissora o suficiente para se continuar com a investigação para que os critérios sejam satisfeitos sem que desculpas sejam utilizadas para negar as provas alcançadas. De outra forma, como Ron Pearson diz no seu artigo Física Teórica e Sobrevivência Após a Morte: