Autor Tópico: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…  (Lida 56577 vezes)

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Offline Leafar

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #150 Online: 20 de Novembro de 2007, 11:48:24 »
Ok, Ricardo. Crença por crença, prefiro a que me parece mais racional e, conseqüentemente, mais provável.

Um abraço.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Offline VideoMaker

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #151 Online: 20 de Novembro de 2007, 12:50:15 »
É legal como o video ainda não aprendeu usar seus próprios "argumento" depois de tanto tempo..... sempre copiando e colando.......

E qual o problema em copiar algo relevante bem escrito pra começar um debate?
Não vi vc tecer nenhum comentario sobre o texto em questão! ficou dificil né...
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Offline VideoMaker

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #152 Online: 20 de Novembro de 2007, 12:56:41 »
Espiritas dizem que espíritos existem e são feitos de uma energia que não pode ser medida ou detectada, são inteligentes, mantém a consciência desta e de outras vidas, não só isso, organizam a consciência de uma maneira fantástica (não deve ser fácil ter muitas infâncias diferentes para lembrar e organizar cada uma). Espíritos não podem ser vistos, medidos, detectados com nenhuma tecnologia nossa, não há uma indicação de qual tipo de energia ou matéria os compõem, mas os espiritas afirmam que existem. Ofereça uma prova que corrobore tudo isso e não seja apenas testemunhos pessoais. Quero provas que possam ser reproduzidas. Experiência pessoal pode até ser importante, mas se não puder ser reproduzida, não vale muito.

A mediunidade é o veiculo e prova da existencia do mundo espiritual! e dos espiritos.
Toda explicação seja ela por fenomenos PSI ou demonios,não resistem á logica! E como um cetico pode defender uma explicação se nenhumas delas é suficiente? me parece que aceitar á mais provavel teria mais coerencia.
Sei que experiências pessoais não valem, mais que a feijoada do final de semana tava boa , isso tava...
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Offline Ricardo RCB.

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #153 Online: 20 de Novembro de 2007, 13:16:51 »
Espiritas dizem que espíritos existem e são feitos de uma energia que não pode ser medida ou detectada, são inteligentes, mantém a consciência desta e de outras vidas, não só isso, organizam a consciência de uma maneira fantástica (não deve ser fácil ter muitas infâncias diferentes para lembrar e organizar cada uma). Espíritos não podem ser vistos, medidos, detectados com nenhuma tecnologia nossa, não há uma indicação de qual tipo de energia ou matéria os compõem, mas os espiritas afirmam que existem. Ofereça uma prova que corrobore tudo isso e não seja apenas testemunhos pessoais. Quero provas que possam ser reproduzidas. Experiência pessoal pode até ser importante, mas se não puder ser reproduzida, não vale muito.

A mediunidade é o veiculo e prova da existencia do mundo espiritual! e dos espiritos.
Toda explicação seja ela por fenomenos PSI ou demonios,não resistem á logica! E como um cetico pode defender uma explicação se nenhumas delas é suficiente? me parece que aceitar á mais provavel teria mais coerencia.
Sei que experiências pessoais não valem, mais que a feijoada do final de semana tava boa , isso tava...

videomaker, bem simples.

Do que é feito um espírito?

A mediunidade pode ser Auto engano, Fraude , Leitura Fria ou uma mistura de todos ou até mesmo verdade.

Com isso eu quero dizer que mediunidade é fraude, auto-engano, leitura fria ou uma mistura ou mesmo verdade?

Não, eu quero dizer que PODE ser. Que levando isso em conta, a mediunidade não é evidência suficiente para provar a existência de espíritos.

Qual a diferença entre :

A) O famoso médium Blablabla da Silva psicografou uma mensagem para a familia Souza E

b) O médium Blablabla da Silva foi enganado por demônios que o enganaram para produzir a psicografia.

O espírita descarta a segunda porque tem fé no espiritismo.

Um crente fanático descarta a primeira porque tem fé na verdade dele.

Eu pergunto? Tem alguma evidência a favor de um ou outro?

Não, não tem não.

Repito : Do que é feito um espírito?

Energia? Qual tipo.

Matéria? Qual Tipo?

Por que não é possível medir nenhum deles?

Já foi detectada a presença de algum espírito de algum modo exceto a mediunidade? Não? Sim? Por que?

A existência de espíritos foi submetida a testes que podem ser repetidos em condições controladas? Até onde sei, não.

Porque a existência de espíritos é mais coerente do que a existência de demônios, fadas, gnomos, hengeyokai ou o que quer que seja?

Para um crente que crê que o demônio é uma força ativa no mundo, demônios são uma explicação plausível.

Para o espirita, espíritos são a única explicação viável.

Para este cético aqui, até que alguém ofereça evidências convincentes, nem espíritos ou demônios, fraude, auto engano e leitura fria permanecem as melhores explicações. Para que a mediunidade seja admitida como verdade, não basta a si mesma, precisa de mais evidências. Mediunidade não é evidência suficiente.

Novamente : Do que é feito um espírito?
“The only place where success comes before work is in the dictionary.”

Donald Kendall

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #154 Online: 20 de Novembro de 2007, 13:41:30 »
Espiritas dizem que espíritos existem e são feitos de uma energia que não pode ser medida ou detectada, são inteligentes, mantém a consciência desta e de outras vidas, não só isso, organizam a consciência de uma maneira fantástica (não deve ser fácil ter muitas infâncias diferentes para lembrar e organizar cada uma). Espíritos não podem ser vistos, medidos, detectados com nenhuma tecnologia nossa, não há uma indicação de qual tipo de energia ou matéria os compõem, mas os espiritas afirmam que existem. Ofereça uma prova que corrobore tudo isso e não seja apenas testemunhos pessoais. Quero provas que possam ser reproduzidas. Experiência pessoal pode até ser importante, mas se não puder ser reproduzida, não vale muito.

A mediunidade é o veiculo e prova da existencia do mundo espiritual! e dos espiritos.
Toda explicação seja ela por fenomenos PSI ou demonios,não resistem á logica! E como um cetico pode defender uma explicação se nenhumas delas é suficiente? me parece que aceitar á mais provavel teria mais coerencia.
Sei que experiências pessoais não valem, mais que a feijoada do final de semana tava boa , isso tava...

videomaker, bem simples.

Do que é feito um espírito?

A mediunidade pode ser Auto engano, Fraude , Leitura Fria ou uma mistura de todos ou até mesmo verdade.

Com isso eu quero dizer que mediunidade é fraude, auto-engano, leitura fria ou uma mistura ou mesmo verdade?

Não, eu quero dizer que PODE ser. Que levando isso em conta, a mediunidade não é evidência suficiente para provar a existência de espíritos.

Qual a diferença entre :

A) O famoso médium Blablabla da Silva psicografou uma mensagem para a familia Souza E

b) O médium Blablabla da Silva foi enganado por demônios que o enganaram para produzir a psicografia.

O espírita descarta a segunda porque tem fé no espiritismo.

Um crente fanático descarta a primeira porque tem fé na verdade dele.

Eu pergunto? Tem alguma evidência a favor de um ou outro?

Não, não tem não.

Repito : Do que é feito um espírito?

Energia? Qual tipo.

Matéria? Qual Tipo?

Por que não é possível medir nenhum deles?

Já foi detectada a presença de algum espírito de algum modo exceto a mediunidade? Não? Sim? Por que?

A existência de espíritos foi submetida a testes que podem ser repetidos em condições controladas? Até onde sei, não.

Porque a existência de espíritos é mais coerente do que a existência de demônios, fadas, gnomos, hengeyokai ou o que quer que seja?

Para um crente que crê que o demônio é uma força ativa no mundo, demônios são uma explicação plausível.

Para o espirita, espíritos são a única explicação viável.

Para este cético aqui, até que alguém ofereça evidências convincentes, nem espíritos ou demônios, fraude, auto engano e leitura fria permanecem as melhores explicações. Para que a mediunidade seja admitida como verdade, não basta a si mesma, precisa de mais evidências. Mediunidade não é evidência suficiente.

Novamente : Do que é feito um espírito?

A pergunta : Qual é a natureza íntima do Espírito?
– Não é fácil explicar o Espírito com a vossa linguagem. Para vós, ele não é nada, visto que o Espírito não é algo palpável, mas para nós é alguma coisa. Sabei bem: o nada não é coisa nenhuma, o nada não existe.

Assim podemos chegar a conclusão de que ainda não possivel entender a complexidade de que é feito o espirito, assim como a alguns seculos atraz não tinhamos como saber outras tantas coisas, e mesmo assim elas existiam.


Vc: Porque a existência de espíritos é mais coerente do que a existência de demônios, fadas, gnomos, hengeyokai ou o que quer que seja?

Espiritos são pessoas, outrora vivas, e pessoas existem! logo, vc pode testar a afirmação de um espirito! e não me consta que nenhum medium tenha dito ser um gnomo ou fada!

Vamos em frente então:

  Exame das diferentes maneiras de se encarar o Espiritismo
36. Quando começaram a produzir-se os estranhos fenômenos do Espiritismo, ou, dizendo melhor, quando esses fenômenos se renovaram nestes últimos tempos, o primeiro sentimento que despertaram foi o da dúvida, quanto à realidade deles e, mais ainda, quanto à causa que lhes dava origem. Uma vez certificados, por testemunhos irrecusáveis e pelas experiências que todos hão podido fazer, sucedeu que cada um os interpretou a seu modo, de acordo com suas idéias pessoais, suas crenças, ou suas prevenções. Daí, muitos sistemas, a que uma observação mais atenta viria dar o justo valor.

Julgaram os adversários do Espiritismo encontrar um argumento nessa divergência de opiniões, dizendo que os próprios espíritas não se entendiam entre si A pobreza de semelhante razão prontamente se patenteia, desde que se reflita que os passos de qualquer ciência nascente são necessariamente incertos, até que o tempo haja permitido se colecionem e coordenem os fatos sobre que possa firmar-se a opinião.

À medida que os fatos se completam e vão sendo mais bem observados, as idéias prematuras se apagam e a unidade se estabelece, pelo menos com relação aos pontos fundamentais, senão a todos os pormenores. Foi o que se deu com o Espiritismo, que não podia fugir à lei comum e tinha mesmo, por sua natureza, que se prestar, mais do que qualquer outro assunto, à diversidade das interpretações. Pode-se, aliás, dizer que, a este respeito, ele andou mais depressa do que outras ciências mais antigas, do que a medicina, por exemplo, que ainda traz divididos os maiores sábios.

Sistemas negativos
37. Seguindo metódica ordem, para acompanhar a marcha progressiva das idéias, convém sejam colocados na primeira linha dos sistemas os que se podem classificar como sistemas de negação, isto é, os dos adversários do Espiritismo. Já lhes refutamos as objeções, na introdução e na conclusão de O Livro dos Espíritos, assim como no volumezinho que intitulamos: O que é o Espiritismo. Fora supérfluo insistir nisso aqui. Limitar-nos-emos a lembrar, em duas palavras, os motivos em que eles se fundam.

De duas espécies são os fenômenos espíritas: efeitos físicos e efeitos inteligentes. Não admitindo a existência dos Espíritos, por não admitirem coisa alguma fora da matéria, concebe-se que neguem os efeitos inteligentes. Quanto aos efeitos físicos, eles os comentam do ponto de vista em que se colocam e seus argumentos se podem resumir nos quatro sistemas seguintes:

38. Sistema do charlatanismo. - Entre os antagonistas do Espiritismo, muitos atribuem aqueles efeitos ao embuste, pela razão de que alguns puderam ser imitados. Segundo tal suposição, todos os espíritas seriam indivíduos embaídos e todos os médiuns seriam embaidores, de nada valendo a posição, o caráter, o saber e a honradez das pessoas. Se isto merecesse resposta, diríamos que alguns fenômenos da Física também são imitados pelos prestidigitadores, o que nada prova contra a verdadeira ciência. Demais, pessoas há, cujo caráter afasta toda suspeita de fraude e preciso é não saber absolutamente viver e carecer de toda urbanidade, para que alguém ouse vir dizer-lhe na face que são cúmplices de charlatanismo.

Num salão muito respeitável, um senhor, que se dizia bem educado, tendo-se permitido fazer uma reflexão dessa natureza, ouviu da dona da casa o seguinte: "Senhor, pois que não estais satisfeito, à porta vos será restituído o que pagastes." E, com um gesto, lhe indicou o que de melhor tinha a fazer. Dever-se-á por isso afirmar que nunca houve abuso? Para crê-lo, fora mister admitir-se que os homens são perfeitos. De tudo se abusa, até das coisas mais santas. Por que não abusariam do Espiritismo? Porém, o mau uso que de uma coisa se faça não autoriza que ela seja prejulgada desfavoravelmente. Para chegar-se à verificação, que se pode obter, da boa-fé com que obram as pessoas, deve-se atender aos motivos que lhes determinam o procedimento. O charlatanismo não tem cabimento onde não há especulação.

39. Sistema da loucura. - Alguns, por condescendência, concordam em pôr de lado a suspeita de embuste. Pretendem então que os que não iludem são iludidos, o que eqüivale a qualificá-los de imbecis. Quando os incrédulos se abstêm de usar de circunlóquios, declaram, pura e simplesmente, que os que crêem são loucos, atribuindo-se a si mesmos, desse modo e sem cerimônias, o privilégio do bom-senso. Esse o argumento formidável dos que nenhuma razão plausível encontram para apresentar.

Afinal, semelhante maneira de atacar se tomou ridícula, tal a sua banalidade, e não merece que se perca tempo em refutá-la. Acresce que os espíritas não se alteram com isso; tomam corajosamente o seu partido e se consolam, lembrando-se de que têm por companheiros de infortúnio muitas pessoas de mérito incontestável.

Efetivamente, forçoso será convir em que essa loucura, se loucura existe, apresenta uma característica muito singular: a de atingir de preferência a classe instruída, em cujo seio conta o Espiritismo, até ao presente, a imensa maioria de seus adeptos. Se entre estes algumas excentricidades se manifestam, elas nada provam contra a Doutrina, do mesmo modo que os loucos religiosos nada provam contra a religião, nem os loucos melamos contra a música, ou os loucos matemáticos contra a matemática, Todas as idéias sempre tiveram fanáticos exagerados e é preciso se seja dotado de muito obtuso juízo, para confundir a exageração de uma coisa com a coisa mesma.

Para mais amplas explicações a este respeito, recomendamos ao leitor a nossa brochura: O que é o Espiritismo e O Livro dos Espíritos (Introdução, § 15).

40. Sistema da alucinação. Outra opinião, menos ofensiva essa, por trazer um ligeiro colorido científico, consiste em levar os fenômenos à conta de ilusão dos sentidos. Assim, o observador estaria de muito boa-fé; apenas, julgaria ver o que não vê. Quando diz que viu uma mesa levantar-se e manter-se no ar, sem ponto de apoio, a verdade é que a mesa não se mexeu. Ele a viu no ar, por efeito de uma espécie de miragem, ou por uma refração, qual a que nos faz ver, na água, um astro, ou um objeto qualquer, fora da sua posição real. Isto, a rigor, seria possível; mas, os que já testemunharam fenômenos espíritas hão podido certificar-se do isolamento da mesa suspensa, passando por debaixo dela, o que parece difícil de se conseguir, caso o móvel não se houvesse despregado do solo. Por outro lado, muitas vezes tem sucedido quebrar-se a mesa ao cair. Dar-se-á que também aí nada mais haja do que simples efeito de ótica?

É fora de dúvida que uma causa fisiológica bem conhecida pode fazer que uma pessoa julgue ver em movimento um objeto que não se moveu, ou que suponha estar ela própria a mover-se, quando permanece imóvel. Mas, quando, rodeando uma mesa, muitas pessoas a vêem arrastada por um movimento tão rápido que difícil se lhes toma acompanhá-la, ou que mesmo deita algumas delas ao chão, poder-se-á dizer que todas se acham tomadas de vertigem, como o bêbedo, que acredita estar vendo a casa em que mora passar-lhe por diante dos olhos?

41. Sistema do músculo estalante. - Sendo assim, pelo que toca à visão, de outro modo não poderia ser, pelo que concerne à audição. Quando as pancadas são ouvidas por todas as pessoas reunidas em determinado lugar, não há como atribuí-las razoavelmente a uma ilusão. Pomos de parte, está claro, toda idéia de fraude e supomos que uma atenta observação tenha verificado não serem as pancadas atribuíveis a qualquer causa fortuita ou material.

É certo que um sábio médico deu desse fenômeno uma explicação, ao seu parecer, peremptória (1). "A causa, disse ele, reside nas contrações voluntárias, ou involuntárias, do tendão do músculo curto-perônio." A este propósito, desce às mais completas minúcias anatômicas, para demonstrar por que mecanismo pode esse tendão produzir os ruídos de que se trata, imitar os rufos do tambor e, até, executar árias ritmadas. Conclui daí que os que julgam ouvir pancadas numa mesa são vítimas de uma mistificação, ou de uma ilusão.

O fato, em si mesmo, não é novo. Infelizmente para o autor dessa pretendida descoberta, sua teoria é incapaz de explicar todos os casos. Digamos, antes de tudo, que os que gozam da estranha faculdade de fazer que o seu músculo curto-perônio, ou qualquer outro, estale à vontade, da de executar árias por esse meio, são indivíduos excepcionais, enquanto que muito comum é a de fazer-se que uma mesa dê pancadas e que nem todos, dado que algum exista, dos que gozam desta última faculdade, possuem a primeira.

Em segundo lugar, o sábio doutor esqueceu de explicar como o estalido muscular de uma pessoa imóvel e afastada da mesa pode produzir nesta vibrações sensíveis a quem a toque; como pode esse ruído repercutir, à vontade dos assistentes, nas diferentes partes da mesa, nos outros móveis, nas paredes, no forro, etc.; como, finalmente, a ação daquele músculo pode atingir uma mesa em que ninguém toca e fazê-la mover-se. Em suma, a explicação a que nos reportamos, se de fato o fosse, apenas infirmaria o fenômeno das pancadas, nada adiantando com relação a qualquer dos outros muitos modos de comunicação.

Reconheçamos, pois, que ele julgou sem ter visto, ou sem ter observado tudo e observado bem. E sempre de lamentar que homens de ciência se afoitem a dar, do que não conhecem, explicações que os fatos podem desmentir. O próprio saber que possuem devera torná-los tanto mais circunspectos em seus juízos, quanto é certo que esse saber afasta deles os limites do desconhecido.

(1) Foi o Sr. Jobert (de Lamballe). Para sermos justos, devemos dizer que a descoberta é devida ao Sr. Schiff. O Sr. Jobert lhe deduziu as conseqüências perante a Academia de Medicina, pretendendo dar assim o golpe de morte nos Espíritos batedores. Na Revue Spirite, do mês de junho de 1859, encontrar-se-ão todos os pormenores da explicação do Sr. Jobert.


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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #155 Online: 20 de Novembro de 2007, 13:43:19 »

 Continuando.

 Sistema pessimista, diabólico ou demoníaco. - Entramos aqui numa outra ordem de idéias. Comprovada a intervenção de uma inteligência estranha, tratava-se de saber de que natureza era essa inteligência. Sem dúvida que o meio mais simples consistia em lhe perguntar isso. Algumas pessoas, contudo, entenderam que esse processo não oferecia garantias bastantes e assentaram de ver em todas as manifestações, unicamente, uma obra diabólica. Segundo essas pessoas, só o diabo, ou os demônios, podem comunicar-se. Conquanto fraco eco encontre hoje este sistema, é inegável que gozou, por algum tempo, de certo crédito, devido mesmo ao caráter dos que tentaram fazer que ele prevalecesse. Faremos, entretanto, notar que os partidários do sistema demoníaco não devem ser classificados entre os adversários do Espiritismo: ao contrario. Sejam demônios ou anjos, os seres que se comunicam são sempre seres incorpóreos. Ora, admitir a manifestação dos demônios é admitir a possibilidade da comunicação do mundo visível com o mundo invisível, ou, pelo menos, com uma parte deste último.
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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #156 Online: 20 de Novembro de 2007, 13:45:47 »

Há Espíritos?

1. A dúvida, no que concerne à existência dos Espíritos, tem como causa primária a ignorância acerca da verdadeira natureza deles. Geralmente, são figurados como seres à parte na criação e de cuja existência não está demonstrada a necessidade. Muitas pessoas, mais ou menos como as que só conhecem a História pelos romances, apenas os conhecem através dos contos fantásticos com que foram acalentadas em criança.

Sem indagarem se tais contos, despojados dos acessórios ridículos, encerram algum fundo de verdade, essas pessoas unicamente se impressionam com o lado absurdo que eles revelam. Sem se darem ao trabalho de tirar a casca amarga, para achar a amêndoa, rejeitam o todo, como fazem, relativamente à religião, os que, chocados por certos abusos, tudo englobam numa só condenação.

Seja qual for a idéia que dos Espíritos se faça, a crença neles necessariamente se funda na existência de um princípio inteligente fora da matéria. Essa crença é incompatível com a negação absoluta deste princípio. Tomamos, conseguintemente, por ponto de partida, a existência, a sobrevivência e a individualidade da alma, existência, sobrevivência e individualidade que têm no Espiritualismo a sua demonstração teórica e dogmática e, no Espiritismo, a demonstração positiva. Abstraiamos, por um momento, das manifestações propriamente ditas e, raciocinando por indução, vejamos a que conseqüências chegaremos.

2. Desde que se admite a existência da alma e sua individualidade após a morte, forçoso é também se admita:

que a sua natureza difere da do corpo, visto que, separada deste, deixa de ter as propriedades peculiares ao corpo;
que goza da consciência de si mesma, pois que é passível de alegria, ou de sofrimento, sem o que seria um ser inerte, caso em que possuí-la de nada nos valeria.
Admitido isso, tem-se que admitir que essa alma vai para alguma parte. Que vem a ser feito dela e para onde vai?

Segundo a crença vulgar, vai para o céu, ou para o inferno. Mas, onde ficam o céu e o inferno? Dizia-se outrora que o céu era em cima e o inferno embaixo. Porém, o que são o alto e o baixo no Universo, uma vez que se conhecem a esfericidade da Terra, o movimento dos astros, movimento que faz com que o que em dado instante está no alto esteja, doze horas depois, embaixo, e o infinito do espaço, através do qual o olhar penetra, indo a distâncias consideráveis? Verdade é que por lugares inferiores também se designam as profundezas da Terra. Mas, que vêm a ser essas profundezas, desde que a Geologia as esquadrinhou? Que ficaram sendo, igualmente, as esferas concêntricas chamadas céu de fogo, céu das estrelas, desde que se verificou que a Terra não é o centro dos mundos, que mesmo o nosso Sol não é único, que milhões de sóis brilham no Espaço, constituindo cada um o centro de um turbilhão planetário? A que ficou reduzida a importância da Terra, mergulhada nessa imensidade? Por que injustificável privilégio este quase imperceptível grão de areia, que não avulta pelo seu volume, nem pela sua posição, nem pelo papel que lhe cabe desempenhar, seria o único planeta povoado de seres racionais? A razão se recusa a admitir semelhante nulidade do infinito e tudo nos diz que os diferentes mundos são habitados. Ora, se são povoados, também fornecem seus contingentes para o mundo das almas. Porém, ainda uma vez, que terá sido feito dessas almas, depois que a Astronomia e a Geologia destruíram as moradas que se lhes destinavam e, sobretudo, depois que a teoria, tão racional, da pluralidade dos mundos, as multiplicou ao infinito?

Não podendo a doutrina da localização das almas harmonizar-se com os dados da Ciência, outra doutrina mais lógica lhes assina por domínio, não um lugar determinado e circunscrito, mas o espaço universal: formam elas um mundo invisível, em o qual vivemos imersos, que nos cerca e acotovela incessantemente. Haverá nisso alguma impossibilidade, alguma coisa que repugne à razão? De modo nenhum; tudo, ao contrário, nos afirma que não pode ser de outra maneira.

Mas, então, que vem a ser das penas e recompensas futuras, desde que se lhes suprimam os lugares especiais onde se efetivem? Notai que a incredulidade, com relação a tais penas e recompensas, provam geralmente de serem umas e outras apresentadas em condições inadmissíveis. Dizei, em vez disso, que as almas tiram de si mesmas a sua felicidade ou a sua desgraça; que a sorte lhes está subordinada ao estado moral; que a reunião das que se votam mútua simpatia e são boas representa para elas uma fonte de ventura; que, de acordo com o grau de purificação que tenham alcançado, penetram e entrevêem coisas que almas grosseiras não distinguem, e toda gente compreenderá sem dificuldade. Dizei mais que as almas não atingem o grau supremo, senão pelos esforços que façam por se melhorarem e depois de uma série de provas adequadas à sua purificação; que os anjos são almas que galgaram o último grau da escala, grau que todas podem atingir, tendo boa-vontade; que os anjos são os mensageiros de Deus, encarregados de velar pela execução de seus desígnios em todo o Universo, que se sentem ditosos com o desempenho dessas missões gloriosas, e lhes tereis dado à felicidade um fim mais útil e mais atraente, do que fazendo-a consistir numa contemplação perpétua, que não passaria de perpétua inutilidade. Dizei, finalmente, que os demônios são simplesmente as almas dos maus, ainda não purificadas, mas que podem, como as outras, ascender ao mais alto cume da perfeição e isto parecerá mais conforme à justiça e à bondade de Deus, do que a doutrina que os dá como criados para o mal e ao mal destinados eternamente. Ainda uma vez: aí tendes o que a mais severa razão, a mais rigorosa lógica, o bom-senso, em suma, podem admitir.

Ora, essas almas que povoam o Espaço são precisamente o a que se chama Espíritos. Assim, pois, os Espíritos não são senão as almas dos homens, despojadas do invólucro corpóreo. Mais hipotética lhes seria a existência, se fossem seres à parte. Se, porém, se admitir que há almas, necessário também será se admita que os Espíritos são simplesmente as almas e nada mais. Se se admite que as almas estão por toda parte, ter-se- á que admitir, do mesmo modo, que os Espíritos estão por toda parte. Possível, portanto, não fora negar a existência dos Espíritos, sem negar a das almas.

3. Isto não passa, é certo, de uma teoria mais racional do que a outra. Porém, já é muito que seja uma teoria que nem a razão, nem a ciência repelem. Acresce que, se os fatos a corroboram, tem ela por si a sanção do raciocínio e da experiência. Esses fatos se nos deparam no fenômeno das manifestações espíritas, que, assim, constituem a prova patente da existência e da sobrevivência da alma. Muitas pessoas há, entretanto, cuja crença não vai além desse ponto; que admitem a existência das almas e, conseguintemente, a dos Espíritos, mas que negam a possibilidade de nos comunicarmos com eles, pela razão, dizem, de que seres imateriais não podem atuar sobre a matéria. Esta dúvida assenta na ignorância da verdadeira natureza dos Espíritos, dos quais em geral fazem idéia muito falsa, supondo-os erradamente seres abstratos, vagos e indefinidos, o que não é real.

Figuremos, primeiramente, o Espírito em união com o corpo. Ele é o ser principal, pois que é o ser que pensa e sobrevive. O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele deixa, quando usada. Além desse invólucro material, tem o Espírito um segundo, semimaterial, que o liga ao primeiro. Por ocasião da morte, despoja-se deste, porém não do outro, a que damos o nome de perispírito. Esse invólucro semimaterial, que tem a forma humana, constitui para o Espírito um corpo fluídico, vaporoso, mas que, pelo fato de nos ser invisível no seu estado normal, não deixa de ter algumas das propriedades da matéria. O Espírito não é, pois, um ponto, uma abstração; é um ser limitado e circunscrito, ao qual só falta ser visível e palpável, para se assemelhar aos seres humanos. Por que, então, não haveria de atuar sobre a matéria? Por ser fluídico o seu corpo? Mas, onde encontra o homem os seus mais possantes motores, senão entre os mais rarificados fluidos, mesmo entre os que se consideram imponderáveis, como, por exemplo, a eletricidade? Não é exato que a luz, imponderável, exerce ação química sobre a matéria ponderável? Não conhecemos a natureza íntima do perispírito. Suponhamo-lo, todavia, formado de matéria elétrica, ou de outra tão sutil quanto esta: por que, quando dirigido por uma vontade, não teria propriedade idêntica à daquela matéria?

4. A existência da alma e a de Deus, conseqüência uma da outra, constituindo a base de todo o edifício, antes de travarmos qualquer discussão espírita, importa indaguemos se o nosso interlocutor admite essa base. Se a estas questões:

Credes em Deus?
Credes que tendes uma alma?
Credes na sobrevivência da alma após a morte?
responder negativamente, ou, mesmo, se disser simplesmente: Não sei; desejara que assim fosse, mas não tenho a certeza disso, o que, quase sempre, eqüivale a uma negação polida, disfarçada sob uma forma menos categórica, para não chocar bruscamente o a que ele chama preconceitos respeitáveis, tão inútil seria ir além, como querer demonstrar as propriedades da luz a um cego que não admitisse a existência da luz. Porque, em suma, as manifestações espíritas não são mais do que efeitos das propriedades da alma. Com semelhante interlocutor, se se não quiser perder tempo, ter-se- á que seguir muito diversa ordem de idéias.

Admitida que seja a base, não como simples probabilidade, mas como coisa averiguada, incontestável, dela muito naturalmente decorrerá a existência dos Espíritos.

5. Resta agora a questão de saber se o Espírito pode comunicar-se com o homem, isto é, se pode com este trocar idéias. Por que não? Que é o homem, senão um Espírito aprisionado num corpo? Por que não há de o Espírito livre se comunicar com o Espírito cativo, como o homem livre com o encarcerado?

Desde que admitis a sobrevivência da alma, será racional que não admitais a sobrevivência dos afetos? Pois que as almas estão por toda parte, não será natural acreditarmos que a de um ente que nos amou durante a vida se acerque de nós, deseje comunicar-se conosco e se sirva para isso dos meios de que disponha? Enquanto vivo, não atuava ele sobre a matéria de seu corpo? Não era quem lhe dirigia os movimentos? Por que razão, depois de morto, entrando em acordo com outro Espírito ligado a um corpo, estaria impedido de se utilizar deste corpo vivo, para exprimir o seu pensamento, do mesmo modo que um mudo pode servir-se de uma pessoa que fale, para se fazer compreendido?

6. Abstraiamos, por instante, dos fatos que, ao nosso ver, tornam incontestável a realidade dessa comunicação; admitamo-la apenas como hipótese. Pedimos aos incrédulos que nos provem, não por simples negativas, visto que suas opiniões pessoais não podem constituir lei, mas expendendo razões peremptórias, que tal coisa não pode dar-se. Colocando-nos no terreno em que eles se colocam, uma vez que entendem de apreciar os fatos espíritas com o auxílio das leis da matéria, que tirem desse arsenal qualquer demonstração matemática, física, química, mecânica, fisiológica e provem por a mais b, partindo sempre do principio da existência e da sobrevivência da alma:

que o ser pensante, que existe em nós durante a vida, não mais pensa depois da morte;
que, se continua a pensar, está inibido de pensar naqueles a quem amou;
que, se pensa nestes, não cogita de se comunicar com eles;
que, podendo estar em toda parte, não pode estar ao nosso lado;
que, podendo estar ao nosso lado, não pode comunicar-se conosco;
que não pode, por meio do seu envoltório fluídico, atuar sobre a matéria inerte;
que, sendo-lhe possível atuar sobre a matéria inerte, não pode atuar sobre um ser animado;
que, tendo a possibilidade de atuar sobre um ser animado, não lhe pode dirigir a mão para fazê-lo escrever;
que, podendo fazê-lo escrever, não lhe pode responder às perguntas, nem lhe transmitir seus pensamentos.
Quando os adversários do Espiritismo nos provarem que isto é impossível, aduzindo razões tão patentes quais as com que Galileu demonstrou que o Sol não é que gira em torno da Terra, então poderemos considerar-lhes fundadas as dúvidas. Infelizmente, até hoje, toda a argumentação a que recorrem se resume nestas palavras: Não creio, logo isto é impossível. Dir-nos-ão, com certeza, que nos cabe a nós provar a realidade das manifestações. Ora, nós lhes damos, pelos fatos e pelo raciocínio, a prova de que elas são reais. Mas, se não admitem nem uma, nem outra coisa, se chegam mesmo a negar o que vêem, toca-lhes a eles provar que o nosso raciocínio é falso e que os fatos são impossíveis.

Fonte: Livro dos mediuns.
É pretensão habitual do cético ver melhor que os demais.

Offline Ricardo RCB.

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #157 Online: 20 de Novembro de 2007, 14:12:27 »
Quanto texto prolixo, espíritas poderiam dar cursos de como escrever em 3000 palavras o que pode ser dito com 30.

Se ainda não é possível fornecer evidências da existência de espíritos, então como eles interagem com matéria e energia (os médiuns)? Alguma explicação? Não.

Um mísera explicação teórica, do tipo : espíritos são compostos da energia XYZ e portanto não podem ser detectados por esse e aquele motivo? Não.

Nada, apenas : Espíritos existem porque médiuns são a prova. Novamente, auto-engano;fraude;leitura fria permanecem respostas mais plausíveis.

Essa aqui eu tive que reproduzir :

Vc: Porque a existência de espíritos é mais coerente do que a existência de demônios, fadas, gnomos, hengeyokai ou o que quer que seja?

Espiritos são pessoas, outrora vivas, e pessoas existem! logo, vc pode testar a afirmação de um espirito! e não me consta que nenhum medium tenha dito ser um gnomo ou fada!

Você não entendeu o que eu quis dizer né?



Continuando...

Espíritismo é ciência? Então tem que se submeter aos mesmos rigores de ciências estabelecidas, e não vi ninguém precisando de fé para ter certeza que 2+2=4. Ou que a evolução é um fato na biologia. Ou sobre a gravidade.



Continuando, parte 2, ...

Citar
a crença neles necessariamente se funda na existência de um princípio inteligente fora da matéria

Assumindo que o principio inteligente seja deus

Isso é a base do Texto.

assume que deus existe.
logo assume que existe vida após a morte.
logo assume que o espiritismo é verdadeiro.

Mas tem um trecho aqui, péssimo (ou ótimo, depende do ponto de vista):

Citar
Esse invólucro semimaterial, que tem a forma humana, constitui para o Espírito um corpo fluídico, vaporoso, mas que, pelo fato de nos ser invisível no seu estado normal, não deixa de ter algumas das propriedades da matéria.

Quais propriedades da matéria?
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Donald Kendall

Offline Leafar

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #158 Online: 20 de Novembro de 2007, 14:54:55 »
Citação de: Ricardo B.
Um mísera explicação teórica, do tipo : espíritos são compostos da energia XYZ e portanto não podem ser detectados por esse e aquele motivo? Não.

Para colaborar no debate, seguem dois textos de minha autoria, no blog do Douglas:

Pensamento, do que é feito?

O Espiritismo é realmente uma ciência?

Críticas são bem-vindas.

Um abraço.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

visite: http://conviccao-espirita.blogspot.com/2013/08/apresentacao-deste-blog.html

Offline Mussain!

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #159 Online: 20 de Novembro de 2007, 16:53:18 »
É legal como o video ainda não aprendeu usar seus próprios "argumento" depois de tanto tempo..... sempre copiando e colando.......

E qual o problema em copiar algo relevante bem escrito pra começar um debate?
Não vi vc tecer nenhum comentario sobre o texto em questão! ficou dificil né...
:histeria: :histeria: :histeria:






Coisas fúteis são descartáveis....

Offline Mussain!

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #160 Online: 20 de Novembro de 2007, 17:17:33 »
Se me permite, Leafar....

Citar
O simples fato de os espíritos existirem e o Espiritismo estudá-los com método próprio, já faz este tornar-se uma ciência, na completa acepção da palavra e não seria preciso dizer mais nada.
Hehehe... Vcs ainda não provaram nada, mas ainda sim usam ‘simples fato’. Que ciência é essa tão pretensiosa....?


Citar
Se, ao contrário, os espíritos não existissem, o Espiritismo não só não seria uma ciência, como também não seria filosofia nem tampouco religião.
Não. Se for por isso em cada credo "se" houver um equívoco sobre o mesmo, esta crença passaria a não ser religião ou ‘filosofia’...?


Citar
Seria apenas uma falácia bem estruturada, como muitas de que temos conhecimento.
E por que não...? (Por favor não use vídeos do youtube e vídeos do ratinho pra provar a existência de espíritos....)


Citar
Portanto, a solução da questão se o Espiritismo é ou não uma ciência, reside na resposta da questão: existem ou não espíritos
Meio contraditório vc fazer essa questão se afirma ser um‘simples fato’ a existência de espíritos....


Citar
Mas será que em nenhum caso poderíamos encontrar boa-fé e lucidez?
“Boa-fé” até que sim, já que uma mãe tendo a “oportunidade” de se “comunicar” com um filho falecido faz disso uma “boa-fé”.... Mas “lucidez”...? Bom, acho que não....


Citar
Será que podemos considerar todos os relatos falsos, inclusive os que foram testemunhados por várias pessoas?
Se fosse comprovado o que está dizendo, nem sequer estaríamos discutindo isto.... Afinal de contas ninguém discute a existência do Monte Everest....


Citar
Será que as mesas girantes, que se deram por toda a Europa por mais de 5 anos ininterruptos e estão registrados em vários jornais da época, eram todas fruto de ilusão e charlatanismo coletivo?
Por que não....? Quanta grana não rolou nisso aí.... quantas matérias rentáveis, não....?

Citar
Desses milhões de relatos, se um único contiver uma informação verdadeira, a existência dos espíritos estaria positivamente e irrefutavelmente comprovada.
Lógico. Falou certo. “Se”....

Offline Luis Dantas

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #161 Online: 20 de Novembro de 2007, 22:02:33 »
Ok, Ricardo. Crença por crença, prefiro a que me parece mais racional e, conseqüentemente, mais provável.

Um abraço.

Não se escolhe o que é mais provável, Rafael; ao "preferir" uma ou outra coisa você denuncia seu próprio apego.

E ao falar em "crença por crença" mostra que não entende o que são ceticismo e ciência.
Wiki experimental | http://luisdantas.zip.net
The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Ricardo RCB.

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #162 Online: 21 de Novembro de 2007, 09:53:43 »
Citação de: Ricardo B.
Um mísera explicação teórica, do tipo : espíritos são compostos da energia XYZ e portanto não podem ser detectados por esse e aquele motivo? Não.

Para colaborar no debate, seguem dois textos de minha autoria, no blog do Douglas:

Pensamento, do que é feito?

O Espiritismo é realmente uma ciência?

Críticas são bem-vindas.

Um abraço.

vou ler e comentar aqui leafar, apesar das minhas férias (não canso de comemorar isso), hoje tenho pouco tempo disponível para o fórum, mas prometo que amanhã coloco meus comentários sobre o texto aqui, ok?
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Donald Kendall

Offline Ricardo RCB.

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #163 Online: 21 de Novembro de 2007, 11:47:02 »
Antecipei os comentários dos dois textos leafar (a vida de preguiçoso é ótima!)

Citar
Certa feita, num fórum de discussão, me deparei com a seguinte pergunta: “Pensamento, do que é feito?”

Para tentar responder a essa pergunta, precisamos primeiramente rever os nossos conceitos sobre alma, espírito e homem. Na Revista Espírita de abril de 1864, no artigo “Resumo da Lei dos Fenômenos Espíritas”, item 5, Kardec diz:

“A união da alma, do perispírito e do corpo material constitui o homem; a alma e o perispírito, separados do corpo, constituem o ser chamado Espírito.”

Não entendi realmente porque ao tentar responder o que é um pensamento precisamos rever conceitos de alma, espírito e homem, além do que é afirmado que tais entes (alma e espírito) existem, mas nenhuma afirmação é feita até aqui sobre o que eles seriam. É afirmado, de maneira dogmática, que existem.


Citar
Embora seja comum usarmos as palavras “Alma” e “Espírito” como tendo uma só significação, na realidade, filosoficamente falando, elas são ligeiramente diferentes. A Alma é o princípio inteligente do indivíduo e é imaterial. Já o perispírito (ou corpo espiritual nas palavras de São Paulo) é um envoltório que reveste a Alma. O perispírito é constituído por uma matéria etérea, invisível aos nossos olhos, que pode se tornar visível e palpável em fenômenos de aparição. Mas é matéria. O Espírito propriamente dito é constituído pela união da alma e do perispírito e, logo, podemos afirmar que o Espírito possui qualquer coisa de material, enquanto que a Alma é totalmente imaterial.

O que é uma matéria etérea? E novamente mais afirmações, alma é isso, espírito é aquilo, perispírito é isso. Mas nenhuma afirmação sobre o que é cada, do que cada um é feito, apenas afirma que existem até aqui, mas tudo bem, vamos seguir em diante.

Citar
O assunto que será tratado é mais relativamente sobre a alma, que é imaterial, fonte da inteligência e do pensamento, objeto da pergunta inicial. Mas como pode algo ser imaterial e existir?

Boa pergunta, teremos enfim uma resposta?

Citar
O Espiritismo não resolve a questão da natureza da Alma, e nem será tentado aqui fazê-lo. O mesmo com relação ao pensamento, que é um atributo da alma e igualmente imaterial. Será apenas demonstrado que não é absurdo e irracional concebermos a existência de algo imaterial e que este algo tenha poder sobre as coisas materiais.

Resumo:
Um dogma : pensamento é atributo da alma.
O espiritismo afirma que a alma existe mas não resolve a questão da natureza dela (e ainda querem que alguém acredite em algo imaterial, que não pode ser medido? prefiro o dragão de sagan, pelo menos eu que gosto de rpg tenhou um uso para ele).

Citar
Como analogia, imaginemos uma máquina totalmente automática que, após pressionado o botão de partida, executa todas as operações e decisões sozinha. O que seria a "alma" dessa máquina? Qual seria seu princípio inteligente? Certamente responderíamos que seria o microprocessador e as memórias, que trabalham conjuntamente para que a máquina desempenhe a sua função. Então perguntamos: quanta matéria é idealmente necessária para construir esse microprocessador e memórias?
A cada dia que passa, os cientistas conseguem espremer mais e mais transistores em espaços cada vez menores. O futuro sinaliza que, em breve, entraremos na era nanotecnológica, onde serão combinados grande capacidade de processamento e armazenamento com espaço diminuto. Pergunta-se novamente: qual o limite dessa redução?

Existe sim um limite, qual? Não sei, não chegamos no limite máximo ainda, mas independente de ser um computador da época da tv a lenha ou um super atual, em qualquer computador ou máquina com processadores, que rodam softwares é possível detalhar e analisar precisamente onde está o software, como ele opera e quanta memória usa.

Citar
Se a resposta for "podemos reduzir infinitamente...", chegaremos ao paradoxo (ou aparente paradoxo) de dizer que não precisamos de matéria para construir um microprocessador. Que ele poderia ser “imaterial”. E que esse algo imaterial poderia controlar os movimentos de qualquer quantidade de matéria, pois não há limites para o tamanho de uma máquina automática. É nesse mesmo sentido que poderíamos afirmar que a nossa alma é imaterial, sem atentar contra a lógica ou o bom senso.
Raciocínio análogo pode-se fazer para concluir que esse algo imaterial precisa de uma quantidade de energia idealmente "zero" para operar.

ah, fala sério. mesmo com hipotéticos nanoprocessadores e nanorrobos poderiamos detectar a presença deles, não existe nada imaterial em nano-tecnologia, é absurdamente pequeno, mas até onde sei, não é indetectável.

Citar
Como primeira objeção a este raciocínio, poderiam dizer que, baseados nos conceitos da física quântica, a redução é limitada, e, logo, não poderíamos reduzir infinitamente o tamanho do microprocessador, sendo necessário pelo menos uma unidade básica de matéria, que seria o fóton. Mas quem disse que a física já deu a última palavra e que não haja algo mais sutil que o fóton? É bom lembrar que ainda não existe consenso entre os físicos sobre a constituição e o comportamento da matéria, e que há hoje duas físicas em vigor, que se contrapõem mutuamente: a física quântica e a física relativística. O Universo é um só e não podemos ter duas explicações divergentes para ele, o que implica que, necessariamente, pelo menos uma dessas físicas terá que ser revisada futuramente. O mais provável, contudo, é que ambas sejam revisadas e fundidas e, quem sabe, nesse processo, seja descoberta a parcela sub-quântica do Universo. Isso é só especulação, é verdade, mas uma refutação à imaterialidade baseada somente na física quântica é no máximo hipotética hoje em dia.

É? Não me diga que a física pode ser revisada. E é nisso, nessa possível revisão da física, que pode vir a acontecer que você baseia a possibilidade da existência da alma? Esperança de que um dia um físico descubra uma partícula qualquer que torne viável a possibilidade de que espíritos existam e expliquem isso? Uma dica, espíritos mais evoluídos poderiam explicar como almas podem existir e conseguir avançar e muito a humanidade, que aceitaria isso.

mas eu esqueci, espíritos evoluídos NUNCA dizem nada que já não seja conhecido na terra. Vai ver é porque não existem.

Citar
Tudo o que podemos, por ora, responder sobre a pergunta inicial, sem “chutes”, é que o pensamento é imaterial, assim como a alma, sua origem. Alguns riem quando usamos palavra “imaterial” para definir a alma, mas o conceito não é tão místico e sobrenatural quanto parece. Para quem discorda, eu gostaria de ver respondendo quanto é que deve “pesar” um poema qualquer de Drummond.

O problema é que pensamentos podem ser detectados de certas formas, tomografias por exemplo.

Existem hipóteses para a formação do pensamento que dispensam total e completamente a presença de uma entidade imaterial, invisível, chamada alma, chi, ki, ou o que seja.

Leafar, comparar a alma com o pensamento é uma maneira bem fraca de tentar provar a existência da primeira.
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Donald Kendall

Offline Ricardo RCB.

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #164 Online: 21 de Novembro de 2007, 11:50:50 »
O segundo texto (do segundo link) comentado.

Citar
Para uns, a questão parece estar definitivamente resolvida pela negativa. Como vêem o Espiritismo como mais uma variação do misticismo e do ocultismo, pensam que este se opõe ao positivismo da ciência. Que essa afirmação venha de materialistas obstinados, de fanáticos de outras religiões ou de pessoas que ignoram os fundamentos da doutrina espírita, é de se esperar. Mas o que não deveríamos esperar é que muitos dos que se dizem espíritas, muitas vezes até conhecedores de toda a obra de Kardec, tivessem esse tipo de dúvida. Esperamos com esse texto contribuir para a elucidação definitiva da questão, se não para o primeiro grupo, mas pelo menos para o segundo.

Bom, pelo que vejo, aqui você pretende pregar mais para convertidos (segundo grupo), mas vamos em frente.

Citar
Um dos significados da palavra "ciência" é conhecimento. Mas para o conhecimento ser ciência, é preciso tratar-se de um conhecimento verdadeiro ou, como normalmente ocorre, pelo menos um conhecimento que pode ser verdadeiro. A partir do momento que determinado conhecimento é descoberto falso, deixa de ser conhecimento para tornar-se fábula, estória, mito.

Será o espiritismo um conhecimento verdadeiro, ou um monte de fábulas. Eu aposto na segunda.

Citar
Após essa análise preliminar, vamos analisar o caso espírita: O Espiritismo se baseia, entre outras coisas, na existência dos espíritos e na sua relação com o mundo material. O simples fato de os espíritos existirem e o Espiritismo estudá-los com método próprio, já faz este tornar-se uma ciência, na completa acepção da palavra e não seria preciso dizer mais nada. Se, ao contrário, os espíritos não existissem, o Espiritismo não só não seria uma ciência, como também não seria filosofia nem tampouco religião. Seria apenas uma falácia bem estruturada, como muitas de que temos conhecimento. Portanto, a solução da questão se o Espiritismo é ou não uma ciência, reside na resposta da questão: existem ou não espíritos?

Errado, o espiritismo assume que espíritos existem. E no texto em seguida vamos ver como isso é um dogma do espiritismo.

A biologia, por exemplo, só assumiu que a evolução é um fato após ser comprovada por uma montanha gigantesca de evidências.

Citar
Ao redor do mundo, em todos os povos, em todos os tempos, em todas as culturas, podemos encontrar relatos de pessoas que mantiveram contatos com seres que poderiam ser enquadrados no conceito espírita de "Espírito". Na atualidade, temos diversos médiuns ativos atuando e escrevendo milhares de livros que eles afirmam terem sido ditados por espíritos. Chico Xavier diz ter psicografado mais de 410 obras, onde pode-se reconhecer claramente o estilo de cada um dos autores. Os estilos de Emmanuel e Humberto de Campos, por exemplo, são inconfundíveis. Dizem os incrédulos que ele poderia ter falsificado os estilos, que ele não era tão ignorante quanto aparentava ser, etc... Concordamos que impossível, impossível não é que ele, ao longo dos seus 75 anos de trabalho espírita, enganasse a todos, com as condições que tinha, e não levasse vantagem material alguma, assim como também não é impossível que a mesma combinação de números da Mega Sena ocorra por 10 vezes consecutivas. Mas é preciso uma "fé" muito forte para crer nisso. Mas não é só ele. Há vários outros em vários lugares que trabalham voluntariamente em vários centros espíritas. Mas dirão: "esses são adeptos da doutrina e podem ser manipulados". Mas e quanto aos milhares de outros relatos de assombrações e aparições descritas por pessoas refratárias à idéia espírita? Esses o Espiritismo não pode manipular.

Existem sérias dúvidas sobre essas afirmações de que obras psicografadas podem ser claramente reconhecidas como obras de autores mortos. Estilos podem ser imitados. E em muitos casos notam-se diferenças abismais entre os originais, dos autores quando vivos e as supostas psicográfias. 

Pessoas não enganam as outras apenas por dinheiro. Pessoas podem se auto-iludir, enganar os outros por fama, posição social. Assim o velho argumento espírita de que Chico Xavier era verdadeiro porque nunca obteve vantagens materiais cai por terra, como usual, afinal, ele pode até não ter tido vantagens materiais, mas tinha uma posição na sociedade mineira em especial e na brasileira invejável. 

E relatos por relatos existem relatos de : lobisomens, vampiros, sacis, nagas, lamiae (acho que errei o nome dessa) e por ai vai. Relatos não são base para confirmar nada. Existem relatos de possessão demoníaca e sequestros por ovnis. Vamos acreditar em reptilianos e demônios agora?

Citar
De todos esses relatos, decerto, não podemos considerar tudo verdadeiro. Com certeza, encontraremos muita ilusão, alucinação e charlatanismo. Mas será que em nenhum caso poderíamos encontrar boa-fé e lucidez? Será que podemos considerar todos os relatos falsos, inclusive os que foram testemunhados por várias pessoas? Será que as mesas girantes, que se deram por toda a Europa por mais de 5 anos ininterruptos e estão registrados em vários jornais da época, eram todas fruto de ilusão e charlatanismo coletivo? Desses milhões de relatos, se um único contiver uma informação verdadeira, a existência dos espíritos estaria positivamente e irrefutavelmente comprovada. Quando tratamos da mediunidade paga, é fácil desconfiarmos do charlatanismo. Mas e quando são pessoas dignas de fé que nos relatam? E quando são considerados sábios? Numa pesquisa recentemente realizada em 2004 com 115 médiuns ativos em São Paulo, quase a metade (45,5%) possuía pelo menos o curso superior; e mais de 74% pelo menos o segundo grau; todos eles levam uma vida normal, com atividades normais e praticam a mediunidade em momentos de folga (1). Toda essa gente é iludida? Toda essa gente é alucinada? Toda essa gente é charlatã?

Testemunhos pessoais não são suficientes para confirmar nada. Pessoas já acreditaram no kraken e em serpentes marinhas e juravam de pés juntos que serpentes marinhas capazes de destruir barcos existiam.

Mesas girantes ainda ocorrem? Não, por que os espíritos não repetem isso, aliás quando repetirem aproveitam e explicam como seres imateriais podem interagir com matéria, manipulando-a a seu bel prazer, seria divertido.

Tem gente com curso superior que vota no lulla, ama o fhc de paixão, prefere a volta da ditadura militar. Apelar a autoridade, como se uma pessoa, por ter curso superior, fosse uma fonte mais confiável de informações, confiável o suficiente para confirmar uma doutrina como verdadeira não é um argumento, é uma falácia e uma péssima por sinal.

Apelar a quantidade de pessoas que acreditam no espiritismo? Iria prefirir o Islã que tem mais fiéis ou o catolicismo, aliás não prefiro nenhum dos três, mas você entendeu meu ponto.

Nunca subestime três coisas nos seres humanos leafar.

O medo, a capacidade de auto engano e a estupidez humana.

Citar
Uma recente estatística da Federação Espírita Brasileira (2) mostra que existem aproximadamente 10.000 centros afiliados à instituição. Sabemos que os centros normalmente possuem pelo menos 1 médium ativo. Além dos associados à Federação Espírita Brasileira existem vários outros centros que, por motivos diversos, decidiram não se afiliar à instituição, mas que também cada qual possui pelo menos 1 médium ativo. Todos eles afirmam manter contatos com seres que se autodenominam "espíritos". Será que 100% desses médiuns mentem? A troco de que, se a maioria trabalha voluntariamente, e muitas vezes com grandes sacrifícios? Volto a repetir que uma única verdade no meio disso tudo comprova o fato.

Apelo aos números. Alguma evidência, prova, que não sejam testemunhos pessoais? N-E-N-H-U-M-A.

Pessoas agem irracionalmente para comprovar suas ilusões.

pergunta : Existem dezenas ou centenas de pessoas que são exorcizadas nas IURDs da vida, será que todas mentem?

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Portanto, vasta documentação existe e, baseada nela, já podemos considerar a existência espiritual um fato. E como o Espiritismo trata do estudo desse fato, ou seja, dessa verdade, o Espiritismo pode ser considerado ciência. A ciência dita oficial é que ainda não descobriu isso. Mas para aqueles que ainda assim duvidam, dizemos que a quantidade de relatos existentes produzem elementos mais do que suficientes para dúvida razoável. Ora, como com esses relatos podemos pelo menos considerar a existência dos espíritos uma hipótese válida, então o seu estudo e pesquisa pode igualmente ser considerado ciência. Aos materialistas, que parecem estar convictos do contrário, ou seja, da não existência dos espíritos, pediríamos que se esforçassem mais para nos provar isso positivamente e nos ajudar a abrir os olhos, levando o Espiritismo de uma vez por todas para o domínio das fábulas. Temos certeza de que quem se lançar nesta busca, neste objetivo, vai encontrar as convicções de que necessita.

Vasta documentação espírita, não isenta e baseada apenas em testemunhos pessoais e expriências que não pode ser repetidas. Sem uma teoriazinha só sequer que possa dar apoio teórico, va la, a existencia de espiritos.

Inversão do ônus da prova não funciona também : Eu não afirmo nem que espíritos existem nem que inexistem, eu tenho a minha opinião pessoal baseada em uma série de fatores, de que espíritos não existem, se você afirma algo, cabe a VOCÊ provar o algo. Não a mim. E ainda assim eu uso meu tempo para mostrar porque, na minha opinião, espíritos não existem e a suposta evidência a favor não deve ser considerada. Minha opinião, lembre-se.

Citar
No dicionário (3), encontramos também a seguinte definição para ciência:

"Conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado objeto, especialmente os obtidos mediante a observação, a experiência dos fatos e um método próprio."

Ora, o Espiritismo é um conjuto organizado de conhecimentos (a codificação espírita) relativos a um determinado objeto (os espíritos e suas relações com o mundo material), especialmente os obtidos mediante a observação (dos fenômenos espontâneos e dos provocados, como as mesas girantes e as psicografias), a experiência dos fatos (pela identificação das características comuns a todos os eventos) e um método próprio (como os descritos em O Livro dos Médiuns). Mais uma vez, a dificuldade da questão reside no "objeto", que já discutimos acima. Atestada a realidade do "objeto", o Espiritismo torna-se automaticamente uma ciência na acepção completa da palavra, gritem o quanto quiserem os seus opositores.

O método próprio do espiritismo e o método científico não são nem primos distantes em 135o grau. To sentindo cheiro de "a conspiração materialista não aceita o espiritismo".

Citar
Também no mesmo dicionário encontramos os diversos ramos da ciência: Ciências Exatas (a matemática); Ciências Experimentais (aquelas cujo método exige o recurso da experimentação); Ciências Humanas (as que estudam o comportamento do homem individual ou coletivamente); Ciências Morais (as que estudam os sentimentos, pensamentos e atos do homem), etc...

O Espiritismo não pode, certamente, ser considerado uma ciência exata. Mas é, definitivamente, uma ciência experimental, humana e moral, embora essas os materialistas afirmem que , em última instância, não existem de fato e que podem ser reduzidas às ciências exatas. Dizem que o determinismo da genética, criado pelo indeterminismo do acaso, é capaz de prever quando vamos nos irritar, nos sentir felizes, prejudicar alguém, roubar um banco, etc... Fazem de conta que a realidade metafísica não existe, quando esta salta aos olhos dos menos clarividentes, e descartam uma parte da realidade simplesmente por não conseguirem modelá-la e circunscrevê-la com se faz com formulações químicas comuns. E são esses cegos voluntários que comumente chamamos, impropriamente, de "sábios". Acham que porque já sabem explicar meia dúzia de mecanismos físicos já são igualmente capazes de explicar toda a natureza e o universo. Orgulho disfarçado de sabedoria, que não consegue admitir que a partir de certo ponto ainda não se é capaz de afirmar nada, mas só imperfeitamente opinar, e que suas opiniões não valem mais do que as outras.

O espiritismo não pode ser considerado ciência porque assume dogmas (a existência de deus, espíritos, almas) não falseáveis. Não utiliza um método científico. Baseia-se apenas em evidências anedóticas (os testemunhos pessoais).

Não é possível que, dentro do espiritismo, que um espírita conteste a existência de espíritos.

É possível contestar a atual teoria da evolução, dentro da biologia, se alguém apresentar uma idéia melhor, dadas as montanha de evidências em favor da evolução (fato).

É possível contestar a existência de uma partícula qualquer, dentro da física, se alguém apresentar uma idéia melhor.

É possível contestar a explicação para a origem do universo, se alguém apresentar uma idéia melhor.

DE NOVO : Não é possível que, dentro do espiritismo, que um espírita conteste a existência de espíritos.

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Como a ciência oficial ainda é, em grande parte, constituída por esses "sábios", não podemos esperar, pelo menos por hora, que a realidade espiritual e metafísica sejam aceitas pela comunidade científica. Já nos sentimos bastante felizes que uma parte significativa dos cientistas já se predispôs a analisar o problema, embora infelizmente acabem caindo em descrédito por dar ouvidos a "lunáticos" e "charlatães". É só mais um caso onde a crença cega (neste caso, a descrença) tem levado a melhor sobre a razão, a lógica e os fatos. Mas o futuro desponta e nos acena que esta realidade está para se modificar em breve.

Quanto a nós, espíritas, façamos o nosso trabalho de esclarecimento, sem pressa nem aforismos para querer convencer a Deus e ao mundo, pois, afinal de contas, o cego que se recusa a abrir os olhos só prejudica a si mesmo. Nosso trabalho resume-se a fornecer elementos de pesquisa para aqueles que realmente querem abrir os olhos e desenvolverem os "olhos de ver".

E ela veio! A conspiração materialista ateísta que impede que o espiritismo seja aceito.

Querem que o espiritismo seja aceito como ciência? Provem o que afirmam, enquanto ficar no achismo e testemunho pessoal, fica como misticismo, religião, seita ou qualquer que seja a classificação mais adequada.

Outra coisa, em maiúsculas para ficar bem claro :

CETICISMO NÃO É DUVIDAR DE TUDO
CETICISMO NÃO É FÉ CEGA
ATEÍSMO NÃO É FÉ

Sem mais.
“The only place where success comes before work is in the dictionary.”

Donald Kendall

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #165 Online: 21 de Novembro de 2007, 15:41:27 »


Você não entendeu o que eu quis dizer né?



Não! vc é que não entendeu o que te respondi! vou tentar de novo:
Gnomos, fadas e etc... são seres notoriamente inventados! não se servem de veiculos pra se comunicar, certo! Mas espiritos são pessoas sem corpo, e que tem como veiculo de comunicação o medium, certo?
Logo, se um medium em tranze diz ser alguem, e com facilidade, e com um simples dialogo que vc pode verificar se ele é ou não esse alguem!
Espiritos=pessoas= possibilidade de verificação.
Ficou facil?
É pretensão habitual do cético ver melhor que os demais.

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #166 Online: 21 de Novembro de 2007, 15:47:56 »
E relatos por relatos existem relatos de : lobisomens, vampiros, sacis, nagas, lamiae (acho que errei o nome dessa) e por ai vai. Relatos não são base para confirmar nada. Existem relatos de possessão demoníaca e sequestros por ovnis. Vamos acreditar em reptilianos e demônios agora?

Testemunhos pessoais não são suficientes para confirmar nada. Pessoas já acreditaram no kraken e em serpentes marinhas e juravam de pés juntos que serpentes marinhas capazes de destruir barcos existiam.

A classificação de “prova anedótica” é uma das principais categorias que os céticos utilizam para negarem as evidências paranormais. (outra categoria é o grupo de “não reprodutível / não controlado” das experiências científicas que suportam o psiquismo. Ver argumento 17/18). Os céticos que usam este argumento freqüentemente afirmam que as provas que temos sobre afirmações paranormais são largamente anedóticas e por isso sem qualquer valor científico. Tal critério é inválido porque não é largamente testado e está sujeito a erro. Alguns céticos irão mais longe em afirmar que a prova anedótica vale zero. Não surpreendentemente, no entanto, os céticos tendem a citar a prova anedótica quando suporta a sua argumentação! (outro critério ambíguo). Logo, parece que tal classificação é mais uma táctica dos céticos para tentar desacreditar provas que não conseguem explicar.

 

Uma das formas que os céticos utilizam para negar provas anedóticas é classificar as testemunhas como pessoas enganadas, mentirosas ou alucinadas. Tal volta a refletir o critério ambíguo e pré-concebido . Não sabem se a um crente se encaixa numa das categorias acima mencionadas, eles simplesmente assim o classificam para manter o seu modelo mental de paradigma intacto. Tal é mais evidenciado pelo fato de muitos céticos insistirem numa das três categorias mesmo se lhes for mostrado que é impossível ou altamente improvável considerar tal classificação. Tal reflete o cinismo e não verdadeiro cepticismo.

 

Embora possa ser verdade que as provas do paranormal sejam largamente anedóticas na sua natureza, tal não significa que não tenham valor ou não sejam verdade. Não só são fiáveis no que respeita ao quotidiano, mas a sua fiabilidade pode ser medida com base em diversos fatores. Consideremos o seguinte:

 

1) A prova anedótica é mais fiável se enquadrado no quotidiano. O principal problema com o argumento “ uma evidência anedótica não é válida” é o fato dela SER de fato muito fiável atendendo às coisas mundanas do dia-a-dia. A maior parte das histórias e coisas que ouvi tendem a ser confirmadas. Se um turista que visitou França me descreve com detalhe a Torre Eiffel, eu poderia facilmente verificar vendo livros e brochuras. Quando ouço que existem saldos numa loja local, tal afirmação é validada se eu for verificá-la. Uma vez ouvi dizer que o novo filme da “Guerra das Estrelas” ia sair, um  ano depois surgiu o “Star Wars- A Ameaça Fantasma”. Quando ouço nos noticiários uma determinada notícia, o que tenho de fazer é ver as notícias mais tarde para verificar e muitas vezes ter atenção aos pormenores como os nomes, nº de vítimas, etc. Logo, verificamos que a prova anedótica é fiável, na sua generalidade. A minha experiência mostra-me que mais de 90% das coisas que ouvi são confirmadas mais tarde. Se a prova anedótica é fiável e de confiança na MAIOR parte das coisas do quotidiano, porque é que deveria ser diferente para os fenômenos paranormais, só porque ficam fora do sistema de crença dos céticos? Com os céticos, o que é maior parte das vezes fiável subitamente torna-se prova sem qualquer valor. É por isso que este argumento é uma táctica de negação, usada por pseudo-céticos que preferem negar todas as afirmações paranormais e cingi-las a uma pequena percentagem de provas erradas e fraudulentas. Contudo, o que eles não percebem é que se os céticos tivessem corretos sobre as provas anedóticas não serem fiáveis, então a maior parte das coisas que ouvi sobre o quotidiano ter-se-iam mostrado falsas, mas o que é fato é que aconteceu exatamente o oposto! Só este fato por si só provoca sérios danos no dogma deste argumento.

 

2) Prova anedótica depende da perspectiva. As minhas experiências em primeira mão são provas anedóticas para outros, enquanto as suas experiências diretas são anedóticas também para mim. Logo, para algo ser anedótico ou não depende sempre se o experimentamos ou não, em vez de ser verdadeiro ou falso. Obviamente, só porque algo acontece a alguém não significa que é falso. O que não quer dizer que tudo o que as pessoas dizem é verdade, mas só porque a minha experiência direta é anedótica para outra pessoa não significa que é menos válida, especialmente se estou a dizer a verdade. Claro que, como os céticos de mente fechada preferem qualquer explicação a uma paranormal, usarão constantemente esta táctica de negação.

 

3) Variáveis importantes aumentarão a fiabilidade de uma prova anedótica. O grau de fiabilidade pode ser usualmente medido por variáveis como:

 

a) o nº de testemunhas

 

b) a consistência das observações e afirmações

 

c) a credibilidade das testemunhas

 

d) a visibilidade e a proximidade da observação

 

e) o estado de espírito das testemunhas.

 

É por isso que uma prova anedótica é aceite, de forma comum, em muitas funções societárias, como no tribunal, quando a força da prova é diretamente proporcional ao nº de testemunhas. Se não fosse prova de todo, os tribunais não a usariam como tal, mas aceitam. Aqueles que fazem entrevistas para recrutar pessoal confiam em provas anedóticas quando eles procuram confirmar as referências dos antigos empregadores. Se a prova anedótica não tivesse valor, não fariam isso. A maioria de nós confia em provas anedóticas quando pretendemos saber que marca de produtos valem a pena comprar, quais os restaurantes têm bom serviço, etc (claro que consideramos a prova mais válida quando vem de pessoas que confiamos mais). A somar a tudo isto, tratamentos psiquiátricos e novas medicações são freqüentemente avaliados com base em provas anedóticas.

 

Aqui está uma elaboração mais cuidada das variáveis que determinam o grau de fiabilidade da prova anedótica, e como ela tem sido mais adequada aos muitos paranormais:

 

a) O nº e a quantidade de testemunhas, testemunhos e afirmações. Quanto mais testemunhas e testemunhos existem, maior é o grau de prova. Se uma pessoa me contasse algo surpreendente, eu duvidaria. Mas se um nº considerável de pessoas me contassem a mesma coisa, incluindo pessoas que conheço e confio, então pensaria que algo se passou. Para o colocar de uma forma simples, algo é MAIS provável de ser verdade se muitas pessoas o atestam do que ninguém o afirmar. Este é o critério encontrado no caso de um fenômeno psíquico e experiências divinas. Pesquisas mostram que dois terços dos americanos afirmam que já passam por experiências psíquicas ( na sua maioria na área da telepatia), o que é um nº significativo abrangendo mais de duzentos milhões de pessoas neste país, não contando no resto do mundo.

 

b) A consistência da observação e afirmações das testemunhas. A consistência dos seus relatos é também significativa. Se as pessoas mentissem ou alucinassem, era muito provável que houvesse consistência nas suas afirmações. Claro que consistência nas observações experiências não significa que tal foi percebido tal qual como aconteceu, mas ajuda a estabelecer regras para reconhecer a maioria das fraudes e orienta-nos na direção certa. Este critério é também encontrado para alguns fenômenos paranormais. Em múltiplas testemunhas de aparições de fantasmas e ovnis, por exemplo, há inúmeros relatos descrevendo o mesmo fenômeno e os seus detalhes. Ainda mais visível é a consistência entre pessoas que não se conhecem ou moram perto entre si. Por exemplo, no caso de experiências de quase-morte, temos uma grande consistência entre pessoas que viveram esse fenômeno sobre a forma de verem o seu corpo debaixo de si, movendo-se num túnel, em direção a uma grande luz de amor que alguns chamam Deus, fazerem uma revisão da sua vida, retornando com mudanças permanentes na sua forma de estar na vida, etc. Claro que os céticos olham esta consistência como um argumento a seu favor, porque apontam para uma estrutura cerebral similar que temos entre humanos, que ao entrar em ruptura produz o mesmo tipo de experiência de quase-morte. Mas sobre este tipo de experiências falaremos mais à frente no argumento #23.

 

c) A credibilidade da testemunha. A credibilidade daqueles que relatam e afirmam é também significativa. Fatores que influenciam a credibilidade incluem integridade, caráter, se já tinham mentido anteriormente, educação e especialidade, estabilidade mental, até que ponto conhecemos essa pessoa pessoalmente (obviamente que damos mais valor à afirmação de alguém que conhecemos e confiamos, por oposição a um estranho), etc. Temos definitivamente provas anedóticas neste grupo para vários fenômenos paranormais/psíquicos. Tal é indiscutível. Médicos e cientistas com estimadas reputações testaram milagres e fenômenos paranormais. Pessoal de radar especializado e observadores da Força Aérea já observaram ovnis, tanto em radar como no céu. Grandes físicos quânticos encontraram evidências quânticas que tornaram os fenômenos psíquicos mais plausíveis, tais como a descoberta de que as partículas comportam-se de forma diferente quando observadas por oposição às não observadas, a não localização de partículas idênticas que se separam, etc (ver Fred Alan Wolfe no livro “ Dando o salto quântico” e “O universo holográfico” de Michael Talbot) . Psiquiatras proeminentes como o Dr. Brian Weiss, autor de “Muitas vidas, muitos mestres” descobriu e documentou provas clínicas de que as memórias de vidas passadas são reais e podem ser verificadas. Além dos peritos, pessoas que conhecemos e em quem confiamos afirmam que viveram ou observaram coisas de natureza paranormal. Notem que não estou a dizer que apelar à autoria das afirmações as torna corretas, mas apenas que tem mais peso.

 

d) A proximidade e clareza da observação: o quão próxima e clara uma observação ou experiência ocorre é também um importante fator. Se alguém pensa que viu o Pé Grande como um espectro à distância, então pode ser explicado como qualquer outra coisa. Contudo, se viu o Pé Grande a uma distância relativamente próxima, então seria muito mais difícil e apelativo de explicar. Para uma pessoa estar errada a uma distância relativamente curta, teria de ou estar a mentir ou com grandes alucinações e precisando de ajuda.

 

Doutra forma, os céticos teriam de fazer uma séria introspecção sobre as suas crenças!

 

Assim, este critério foi encontrado igualmente em alguns fenômenos paranormais como Pé Grande, ovnis e aparições, que foram relatadas a uma curta distância e com a clareza de um cristal. Qualquer pesquisa revelará listas de testemunhos de observações com esta clareza.

 

e) o estado de espírito da testemunha na altura: outra variável relevante é o estado mental da testemunha, que inclui fatores como o seu nível de atenção, nível de fatiga, nível de intoxicação, nível emocional, nível de medo e pânico, etc. Este critério também foi positivamente comprovado em fenômenos paranormais/psíquicos, porque muitas testemunhas estavam sóbrias, acordados e sãos na altura das suas observações e experiências. 

 

f) o que as testemunhas têm a ganhar com o seu testemunho ou afirmações: se a testemunha obtém ganho de alguma forma é também um fator a considerar. O que a testemunha tem a ganhar põe em causa a sua sinceridade, uma vez que tem motivos pessoais que podem afetar a sua objetividade. Por outro lado, se não tem nada a ganhar, então é menos provável a manipulação, a não ser que fosse genuína a sua crença. Tal é especialmente verdade se a testemunha tivesse sido ridicularizada ou prejudicada na sua reputação pelas afirmações que fez. Tal já aconteceu tanto em experiências paranormais como naqueles que fizeram novas descobertas que validavam experiências paranormais. Cientistas respeitados e especialistas no seu campo arriscaram a sua reputação para dar a conhecer as suas descobertas. Entre eles incluem-se David Bohm (um protegido de Einstein e autor de “Wholeness and the implicate order”, que traduzido fica qualquer coisa como “a totalidade e a ordem implícita”) que postulava a relação da consciência com as teorias da física quântica e que contrariava as perspectivas redutoras do universo; Dr. Brian Weiss (autor de “Muitas vidas, muitos mestres”, Diretor de psiquiatria de Miami) que recebeu a crítica e expôs ao ridículo dos seus pares pelos seus relatórios clínicos e descobertas de regressão a vidas passadas, e outros.

 

É claro que nem todas as provas de todos os fenômenos paranormais e psíquicos preencheram este critério, mas muitas delas  preencheram alguns ou a totalidade deles. Por isso podemos concluir que a uma prova é sem dúvida forte e não nula como os céticos afirmam.

 

Normalmente, uma prova anedótica tão sólida é aceite como evidência válida na maioria das circunstâncias, então porque não também na área dos fenômenos paranormais e psíquicos, onde são tão comuns? A razão é a de que os céticos e certos cientistas não pensam que estes fenômenos sejam possíveis, por isso assumem automaticamente que a sua fiabilidade está em causa. Na minha experiência com o pensamento céptico, não interessa quantas provas sejam apresentadas, porque encontrarão sempre desculpas para as rejeitar, mesmo que signifique impor dualidade de critérios , negação de fatos ou a preferência por falsas explicações sobre os fatos paranormais. Aparentemente, a mente fechada dos céticos não olha para as provas, mas para as formas de as anularem para proteger as suas perspectivas. Porque se olhassem realmente para as provas, porque haveriam de as negar cada vez que aparecem?

 

Até o grande céptico Bob Carroll do Dicionário dos Céticos (www.skepdic.com) afirma que embora uma prova anedótica não constitua prova, ela aponta na direcção certa (www.skepdic.com/comments/ndecom.html). Claro que tal não é afirmar que deveríamos acreditar em todas as provas anedóticas que existem. Tal seria patético. É simplesmente afirmar que só porque uma prova anedótica não se encaixa na perspectiva mundana de um, não significa que tal acontece por erro, fraude ou alucinação. A conclusão aqui é a de que embora existam muitas pessoas a afirmar algo, não significa que seja verdade (o argumento ad populum), mas torna o fato MAIS provável de ser verdade quando comparado com um em que ninguém disse que era verdade.

 

Finalmente, também pode ser afirmado que o critério subjetivo de negação que os  céticos usam é tão confiável como qualquer prova anedótica. Greg Stone, director do filme “ Uma campanha para lembrar”, com Ted Koppel e um especialista em experiências de quase-morte/ consciência, levanta alguns pontos intrigantes sobre como os céticos tratam provas anedóticas: (tirado de um email que me enviou, referente aos escritos do céptico Paul Kurtz) :



“Sugiro que em vez de rejeitar as afirmações da testemunha como não fiáveis, ele percebesse que o seu critério de negação da experiência de alguém é igualmente pouco fiável. O que ele não entende é que a sua tentativa de compreender a natureza do fato é baseada nas suas considerações. Que eles estejam mais interessados na complexidade da observação pessoal não significa que os fenômenos em causa não sejam atuais ou reais. A confusão do cientista em resolver provas complexas não torna por si mesmo o fenômeno irreal....só significa que  falta ao cientista a perspectiva ou instrumentos para trabalhar. Só um cientista tolo negaria uma prova e os relatórios que tem à sua frente e  colocaria suas crenças em seu lugar. “

 

« Última modificação: 21 de Novembro de 2007, 15:51:05 por VideoMaker »
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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #167 Online: 21 de Novembro de 2007, 15:53:48 »
Inversão do ônus da prova não funciona também : Eu não afirmo nem que espíritos existem nem que inexistem, eu tenho a minha opinião pessoal baseada em uma série de fatores, de que espíritos não existem, se você afirma algo, cabe a VOCÊ provar o algo. Não a mim. E ainda assim eu uso meu tempo para mostrar porque, na minha opinião, espíritos não existem e a suposta evidência a favor não deve ser considerada. Minha opinião, lembre-se.


 Inexplicado não significa inexplicável.

Essa frase é enfatizada pelo ultra cético Michael Shermer, autor de “Por que pessoas acreditam em coisas estranhas: Superstição, e outras confusões de nossos tempos. Esse argumento significa que só por algo não ter sido explicado não significa que forças paranormais estejam envolvidas, mas apenas que ainda não descobrimos a explicação para tal evento. Entretanto, os céticos que usam esse argumento devem lembrar-se que o contrário também é verdadeiro:

1) Só porque algo acontece que eles crêem ser impossível não significa que não aconteceu.  Para tal teriam que negar a realidade.

2) Só porque algo acontece que eles crêem ser impossível não significa que ocorreu necessariamente ilusão, fraude ou alucinação.

3) Só porque a explicação natural não foi encontrada para algo inexplicável não significa que apenas a explicação natural poderia existir.

4) Se uma explicação natural não explica todos os fatos, isso não significa que você deveria insistir nela de qualquer modo para proteger seu sistema de crenças.

Observe o seguinte exemplo. Nos casos de reencarnação investigados pelo Dr. Ian Stevenson em seu livro “Vinte casos sugestivos de reencarnação”, nenhuma das explicações naturais contribuiu para os dados e fatos dos casos, tais como bebês e crianças tendo memórias detalhadas de suas vidas passadas que não poderiam ser obtidas de seu ambiente, e que posteriormente se confirmaram. Dr. Stevenson concluiu que a explicação reencarnacionista foi a que melhor preencheu os casos por ele investigados. Apesar dos céticos insistirem que uma causa natural seria responsável pelo fenômeno, ainda que desconhecida, (como freqüentemente é), eles o fazem contradizendo as quatro regras de conversão citadas acima. Será que Shermer aprovaria isso? Eu me pergunto. (Para mais no fenômeno de reencarnação, visite Reincarnation: The Phoenix Fire Mystery. Reencarnação: O mistério de Fênix)
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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #168 Online: 21 de Novembro de 2007, 15:56:01 »
mas eu esqueci, espíritos evoluídos NUNCA dizem nada que já não seja conhecido na terra. Vai ver é porque não existem.

Vc falaria de biologia molecular com uma criança do jardim de infancia? Não? Logo....
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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #169 Online: 21 de Novembro de 2007, 16:00:02 »
O método próprio do espiritismo e o método científico não são nem primos distantes em 135o grau. To sentindo cheiro de "a conspiração materialista não aceita o espiritismo".



 Ciência e Espiritismo
Sérgio Biagi Gregório


1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste estudo é mostrar que a teoria espírita não parte de idéias preconcebidas e imaginárias; é fruto de um árduo trabalho de pesquisa das inter-relações entre matéria e Espírito. Para tanto, procede da mesma forma que a ciência natural. Para que possamos desenvolver as nossas idéias, preparamos um pequeno roteiro: conceito, histórico, relação entre ciência e religião,  ciência espírita e cultivo da ciência espírita.

2. CONCEITO

2.1. SENTIDOS DA PALAVRA CIÊNCIA

A palavra ciência é usada com diversas significações. Em sentido amplo, ciência significa simplesmente conhecimento, como na expressão tomar ciência disto ou daquilo; em sentido restrito, ciência não significa um conhecimento qualquer, e sim um conhecimento que não só apreende ou registra fatos, mas os demonstra pelas suas causas determinantes ou constitutivas. (Ruiz, 1979, p. 123)

2.2. CARACTERÍSTICAS DA CIÊNCIA

Cumpre observar que as definições de ciência são numerosas. Seria  mais coerente enumerar algumas de suas características, ou seja:

2.2.1. Conhecimento pelas causas

Ao contrário do conhecimento vulgar, o conhecimento científico implica em conhecer pelas causas. Se o cientista observa a chuva, ele quer saber porque chove, dispensando a influência dos deuses. Age da mesma forma com relação a um fato político. Com respeito ao aparecimento de Napoleão Bonaparte no quadro político internacional, o cientista não dirá simplesmente que Napoleão fora um gênio militar, mas procurará as causas políticas e econômicas que o fizeram emergir no cenário mundial. 

2.2.2. Profundidade e generalidade de suas condições

O conhecimento pelas causas é o modo mais íntimo e profundo de se atingir o real. A ciência não se contenta em registrar fatos, quer também verificar a sua regularidade, a sua coerência lógica, a sua previsão etc. A ciência generaliza porque atinge a constituição íntima e a causa comum a todos os fenômenos da mesma espécie. A validade universal dos enunciados científicos confere à ciência a prerrogativa de fazer prognósticos seguros.

2.2.3. Objeto formal

A finalidade da ciência é manifestar a evidência dos fatos e não das idéias. Procede por via experimental, indutiva, objetiva; suas demonstrações consistem na apresentação das causas físicas determinantes ou constitutivas das realidades experimentalmente controladas. Não se submete a argumentos de autoridade, mas tão-somente à evidência dos fatos.

2.2.4. Controle dos fatos

Ao utilizar a observação, a experiência e os testes estatísticos tenta dar um caráter de exatidão aos fatos. Embora os enunciados científicos possam ser passíveis de revisões pela sua natureza “tentativa”, no seu estado atual de desenvolvimento, a ciência fixa degraus sólidos na subida para o integral conhecimento da realidade. (Ruiz, 1979, p. 124 a 126)

2.3. ALGUMAS DEFINIÇÕES

Conhecimento certo do real pelas suas causas.

Conjunto orgânico de conclusões certas e gerais metodicamente

 demonstradas e relacionadas com objeto determinado.

Atividade que se propõe demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas.

Estudo de problemas solúveis, mediante método científico.

Conjunto de conhecimentos organizados relativos a uma determinada matéria, comprovados empiricamente. (Ruiz, 1979, p. 126)

3. HISTÓRICO

Garcia Morente, em Fundamentos de Filosofia, ao analisar o conceito de filosofia através dos tempos, conduz-nos à origem da ciência. Diz-nos ele que todo o conhecimento desde a Antigüidade clássica até a Idade Média era entendido como sendo filosófico. Somente a partir do século XVII, o campo imenso da filosofia começa a partir-se. Começam a sair do seio da filosofia as ciências particulares, não somente porque essas ciências vão se constituindo com seu objeto próprio, seus métodos próprios e seus progressos próprios, como também porque pouco a pouco os cultivadores vão igualmente se especializando. (1970, p. 28)

Devemos deixar claro que as ciências, por essa mesma razão se completam e uma necessita da outra. Observe que a Astronomia, a primeira das ciências, só atingiu a maioridade, depois que a Física veio revelar a lei de forças dos agentes naturais.

O Espiritismo entra nesse processo histórico dentro de uma característica sui generis, ou seja, enquanto a ciência propicia a revolução material, o Espiritismo deve propiciar a revolução moral. É que Espiritismo e Ciência se completam reciprocamente; a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação. O estudo das leis da matéria tinha que preceder o da espiritualidade, porque a matéria é que primeiro fere os sentidos. Se o Espiritismo tivesse vindo antes das descobertas científicas, teria abortado, como tudo quanto surge antes do tempo. (Kardec, 1975, p. 21)

4. RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E RELIGIÃO

A estrutura do pensamento na Idade Média estava condicionada à Escolástica, movimento filosófico religioso, que submetia a razão à fé. Havia tamanha ingerência da Igreja nas questões sociais, políticas e econômicas, que por qualquer desvio da ordem preestabelecida, muitos acabavam pagando com a própria vida por tal heresia. Acontece que as coisas se modificam e a verdade acaba por vencer os erros da ignorância. 

Galileu, em 1609, constrói o telescópio e, com isso, muda radicalmente a visão do homem quanto ao Universo e à própria vida. Porém, o Santo Ofício contrapunha: o telescópio poderia, com efeito, revelar coisas inacessíveis à vista desarmada. Mas revelava-as, no dizer dos críticos, por mediação do demônio: era uma forma de magia e, por isso, fundamentalmente uma ilusão. Copérnico, Kepler e Galileu estavam a transformar o mundo visível num jogo de sombras. O Sol não se movia, a Terra sim, o céu tinha fantasmas escondidos. (Bronowski, 1988, p. 138)

Dizia Galileu acerca do uso de citações bíblicas nos assuntos da Ciência: “Parece-me que na discussão de problemas naturais, não devemos começar pela autoridade de passagens da Escritura, mas por experiências sensíveis e demonstrações necessárias. Pois, quer a Sagrada Escritura, quer a natureza, procedem ambas da Palavra Divina. (Bronowski, 1988, p. 140)

A consciência religiosa impregna-se de tal maneira em nosso psiquismo que não somos capazes de mudá-la a contento. Observe a perseguição que Calvino imputou a Serveto, médico e cientista que vivia em França, e que escreveu um livro atacando a doutrina ortodoxa da Trindade. A fúria de Calvino foi a ponto de, sendo ele mesmo herético da Igreja Católica, ter secretamente acusado Serveto de heresia junto da Inquisição católica da França. Embora o seu livro não tivesse sido escrito nem publicado em Genebra, Calvino prendeu Serveto e queimou-o na Fogueira. (Bronowski, 1988, p. 110)

Essa divergência entre ciência e religião continua ainda nos dias que correm. Contudo, de acordo com Allan Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo, a Ciência e a Religião não puderam se entender até hoje, porque, cada uma examinando as coisas sob seu ponto de vista exclusivo, se repeliam mutuamente. Seria preciso alguma coisa para preencher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse; esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o mundo espiritual e suas relações com o mundo corporal, leis tão imutáveis como as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Essas relações, uma vez constatadas pela experiência, uma luz nova se fez: a fé se dirigiu à razão e a razão não tendo encontrado nada de ilógico na fé, o materialismo foi vencido. (1984, p. 37)

5. CIÊNCIA ESPÍRITA

5.1. CIÊNCIA NATURAL E CIÊNCIA ESPÍRITA

As Ciências Naturais, com o passar do tempo, deixaram de ser dogmáticas para serem teóricas experimentais. Elas tornam-se positivas, ou seja, baseiam-se em fatos. Uma determinada teoria só existirá como lei se comprovada pelos fatos. O Espiritismo não foge a essa regra e age da mesma sorte. Assim:

Ciência Natural: o conhecimento é fundamentado na observação e experiência. Formulam-se HIPÓTESES baseadas na percepção sensorial. Sobre as hipóteses estabelecem-se, dedutivamente CONSEQÜÊNCIAS. As conseqüências serão aceitas como verdadeiras, se confirmadas pela observação e experiência — pela percepção sensorial.

Ciência Espírita: o conhecimento é fundamentado na observação e experiência mediúnicas. Formulam-se HIPÓTESES baseadas na mediunidade. Sobre as hipóteses estabelecem-se, dedutivamente CONSEQÜÊNCIAS. As conseqüências serão aceitas como verdadeiras, se confirmadas pela observação e experiência mediúnicas — pela mediunidade.

O procedimento é idêntico. A diferença consiste na natureza das percepções consideradas. Desde que fique certificado que as percepções sensoriais e as percepções mediúnicas têm a mesma validade, o conhecimento é igualmente válido. (Curti, 1981, p. 17)

5.2. EXPERIMENTADORES ESPÍRITAS

W. Crookes falecido em 1910 inicia a era científica do Espiritismo com as suas célebres experiências realizadas de 1870 a 1874, com os médiuns Dunglas Home, Kate Fox e Florence Cook, tendo obtido a materialização completa, integral, de um Espírito falecido numa recuada época, katie King, que Crookes estudou durante três anos consecutivos, em colaboração com outros sábios ingleses, fato que teve uma repercussão mundial. Empregou método rigorosamente científico, inventando e adaptando variados aparelhos registradores. (Freire, 1955, p. 95)

Gabriel Dellane em O Fenômeno Espírita relata a criação de vários aparelhos medidores da força psíquica. A experiência de Robert Hare é sugestiva: “A longa extremidade de uma prancha foi presa a uma balança espiral, com um indicador fixo para marcar o peso. A mão do médium foi colocada sobre a outra extremidade da prancha, de modo que, qualquer pressão que houvesse, não pudesse ser exercida para baixo; mas, pelo contrário, produzisse efeito oposto, isto é, suspendesse a outra extremidade. Com grande surpresa sua, esta extremidade desceu, aumentando assim o peso de algumas libras na balança”. (1990, p. 66)

Não são poucos os nomes ligados à experimentação espírita. Cabe destacar que a maioria deles foram ao fenômeno para desmascarar os médiuns, chamados de embusteiros. Como eram cientistas e valiam-se dos fatos, acabaram sendo convencidos pela verdade mediúnica.

Os ingleses, por exemplo,  tem um aparelho, baseado nos eletroencefalogramas, destinado a medir as vibrações dos neurônios cerebrais quando um indivíduo está em transe, e verificar se se trata de fenômenos anímicos ou da inteligência de uma outra mente.

6. CULTIVO DA CIÊNCIA ESPÍRITA

A conquista dos segredos da natureza exige pesquisa paciente e metódica. Ninguém pretenda alcançar o conhecimento das leis naturais, agindo atabalhoadamente, sem um roteiro, sem um sistema racional, sem um método.



O método não significa exclusivamente ordem. Faz, também, parte integrante dele a honestidade, o amor à verdade, o equilíbrio emocional, a ausência de prejuízos doutrinários e muitas outras atitudes positivas devem aureolar o verdadeiro investigador. 



Lembremo-nos de que o maior inimigo do pesquisador espírita é, sem dúvida, o seu emocional, carregado muitas vezes do pensamento mágico.



Toda experiência carece ser cuidadosamente planejada e seus resultados submetidos a rigorosa análise. Ao legítimo pesquisador não interessa seja confirmada este ou aquele ponto vista, e sim revelado qual o que está certo. Para ele só há um objetivo: a verdade.



Toda experimentação precisa ser repetida um grande número de vezes, e seus resultados convém anotados cuidadosamente para posterior tratamento estatístico.



O Pesquisador científico do Espiritismo deve ter conhecimento das Ciências Naturais e da matemática. (Andrade, 1960, cap. II)



Não se aprende a ciência espírita sem tempo para reflexão. Por isso, nada de precipitação. O correto é aplicar-se de maneira exaustiva, excluir toda a influência material, e observar criteriosamente os fenômenos, tanto os bons quanto os maus.

7. CONCLUSÃO

A ciência aumentou sobremaneira a capacidade de instrumentalização do homem. Desenvolvendo tecnologias avançadas, liberou a mão de obra para atuar na área de serviços e pesquisas científicas. À medida que a ciência avança, o indivíduo fica com mais tempo livre. Os princípios espíritas auxiliam não só a dar uma direção ao tempo livre do homem como também na criação e na utilização da nova tecnologia. Sem uma clara distinção entre o bem e o mal, podemos enveredar todo o nosso progresso científico para a destruição  do nosso planeta.

O Espiritismo surgiu no momento oportuno, quando as ciências já tinham desenvolvido o método teórico-experimental, facilitando a sua aceitação com mais naturalidade. Sabe-se que cada um deve progredir por si mesmo, descobrindo as suas próprias verdades. Porém, a presença de um professor diminui o tempo que levaríamos, caso quiséssemos descobrir tudo por nós mesmos. O Espiritismo é esse professor que nos estimula o pensamento na busca da verdade e na prática da caridade como meio de salvação de nossas almas.
 
É pretensão habitual do cético ver melhor que os demais.

Offline Mussain!

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #170 Online: 21 de Novembro de 2007, 18:38:26 »
Já sei.... Ctrl C, Ctrl V......
 

mas eu esqueci, espíritos evoluídos NUNCA dizem nada que já não seja conhecido na terra. Vai ver é porque não existem.

Vc falaria de biologia molecular com uma criança do jardim de infancia? Não? Logo....
:histeria: :histeria: :histeria:


É sempre assim... seja com evangélicos ou com o raio que o parta, quando chegamos em ponto crucial eles vêm com essa "argumento" de que somos limitados demais para entender.... Bom, engraçado é o Vídeo dizendo que somos limitados.....

Offline Ricardo RCB.

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #171 Online: 22 de Novembro de 2007, 11:19:03 »


Você não entendeu o que eu quis dizer né?



Não! vc é que não entendeu o que te respondi! vou tentar de novo:
Gnomos, fadas e etc... são seres notoriamente inventados! não se servem de veiculos pra se comunicar, certo! Mas espiritos são pessoas sem corpo, e que tem como veiculo de comunicação o medium, certo?
Logo, se um medium em tranze diz ser alguem, e com facilidade, e com um simples dialogo que vc pode verificar se ele é ou não esse alguem!
Espiritos=pessoas= possibilidade de verificação.
Ficou facil?

Notoriamente inventados? Vai estudar um pouco de folclore, videomaker e procure saber de onde vem as histórias de elfos, gnomos e fadas, vai se assustar quando descobrir que já existiram pessoas que acreditaram piamente na existência deles. Pior, tem gente que até hoje acredita em gnomos. Notoriamente inventados por notoriamente inventados prefiro o Senhor dos Anéis que é assumidamente ficção e não histórinhas de mesas girantes inventadas por malucos que deveriam ter passado uma temporada no hospício.

Um médium em transe pode perfeitamente parecer alguém e o produto desse diálogo ser invenção da mente dele.

Já te disse quer provar que espíritos existem, precisa de mais do que relatos supostamente psicografados, muito mais.

Mas fazer o que? Você tem uma FÉ absoluta na existência de espíritos, logo crê em qualquer psicografia como prova absoluta da verdade.



E lá vem mais ctrl-c + ctrl-v

E relatos por relatos existem relatos de : lobisomens, vampiros, sacis, nagas, lamiae (acho que errei o nome dessa) e por ai vai. Relatos não são base para confirmar nada. Existem relatos de possessão demoníaca e sequestros por ovnis. Vamos acreditar em reptilianos e demônios agora?

Testemunhos pessoais não são suficientes para confirmar nada. Pessoas já acreditaram no kraken e em serpentes marinhas e juravam de pés juntos que serpentes marinhas capazes de destruir barcos existiam.

A classificação de “prova anedótica” é uma das principais categorias que os céticos utilizam para negarem as evidências paranormais. (outra categoria é o grupo de “não reprodutível / não controlado” das experiências científicas que suportam o psiquismo. Ver argumento 17/18). Os céticos que usam este argumento freqüentemente afirmam que as provas que temos sobre afirmações paranormais são largamente anedóticas e por isso sem qualquer valor científico. Tal critério é inválido porque não é largamente testado e está sujeito a erro. Alguns céticos irão mais longe em afirmar que a prova anedótica vale zero. Não surpreendentemente, no entanto, os céticos tendem a citar a prova anedótica quando suporta a sua argumentação! (outro critério ambíguo). Logo, parece que tal classificação é mais uma táctica dos céticos para tentar desacreditar provas que não conseguem explicar.

Ohhh, esses céticos malvados. O problema não é a evidência anedótica em si, o problema é que espíritas tem apenas evidências anedóticas, supostas experiências não passíveis de repetição em condições controladas e nada mais. N-A-D-A.

Ops, nada não, espíritas tem ainda uma FÉ imensa, capaz de convence-los a aceitar qualquer coisa.

 
Uma das formas que os céticos utilizam para negar provas anedóticas é classificar as testemunhas como pessoas enganadas, mentirosas ou alucinadas. Tal volta a refletir o critério ambíguo e pré-concebido . Não sabem se a um crente se encaixa numa das categorias acima mencionadas, eles simplesmente assim o classificam para manter o seu modelo mental de paradigma intacto. Tal é mais evidenciado pelo fato de muitos céticos insistirem numa das três categorias mesmo se lhes for mostrado que é impossível ou altamente improvável considerar tal classificação. Tal reflete o cinismo e não verdadeiro cepticismo.

Você não entende mesmo né? De novo, testemunhos por si só não são suficientes pois não eliminam a possibilidade de fraude, para se provar a existência de uma entidade imaterial, invísivel, capaz de manter padrões extremamente complexos de pensamento, personalidade, memórias e que ainda assim interage com matéria é necessário mais do que apenas testemunhos pessoais. Não são suficientes, fazer o que. Existe gente até hoje que acredita em demônios, e até diz que já viu um. Vamos acreditar em demônios agora?

Embora possa ser verdade que as provas do paranormal sejam largamente anedóticas na sua natureza, tal não significa que não tenham valor ou não sejam verdade. Não só são fiáveis no que respeita ao quotidiano, mas a sua fiabilidade pode ser medida com base em diversos fatores. Consideremos o seguinte:

Sim, as provas da existência de espíritos são anedóticas e não são necessariamente mentira, nem necessariamente verdade.

1) A prova anedótica é mais fiável se enquadrado no quotidiano. O principal problema com o argumento “ uma evidência anedótica não é válida” é o fato dela SER de fato muito fiável atendendo às coisas mundanas do dia-a-dia. A maior parte das histórias e coisas que ouvi tendem a ser confirmadas.

Não estamos falando de coisas do dia a dia e sim de afirmações extraordinárias sustentadas em evidências anedóticas, supostas experiências não passíveis de repetição e FÉ por parte dos espíritas.

Se um turista que visitou França me descreve com detalhe a Torre Eiffel, eu poderia facilmente verificar vendo livros e brochuras.

A Torre Eiffel não é imaterial, invísivel, capaz de manter pensamentos complexos, memórias e interagir com a matéria na mesma maneira que os supostos espíritos. Não são a mesma coisa e é uma tremenda desonestidade intelectual sugerir isso.

Além do que eu posso ir até Paris quando eu quiser visitar a dita Torre, posso fazer o mesmo com espíritos? NÃO.

Quando ouço que existem saldos numa loja local, tal afirmação é validada se eu for verificá-la. Uma vez ouvi dizer que o novo filme da “Guerra das Estrelas” ia sair, um  ano depois surgiu o “Star Wars- A Ameaça Fantasma”.

Um filme não é imaterial, invísivel, capaz de manter pensamentos complexos, memórias e interagir com a matéria na mesma maneira que os supostos espíritos.

Quando ouço nos noticiários uma determinada notícia, o que tenho de fazer é ver as notícias mais tarde para verificar e muitas vezes ter atenção aos pormenores como os nomes, nº de vítimas, etc.

Uma notícia não é imaterial, invísivel, capaz de manter pensamentos complexos, memórias e interagir com a matéria na mesma maneira que os supostos espíritos.

Logo, verificamos que a prova anedótica é fiável, na sua generalidade. A minha experiência mostra-me que mais de 90% das coisas que ouvi são confirmadas mais tarde. Se a prova anedótica é fiável e de confiança na MAIOR parte das coisas do quotidiano, porque é que deveria ser diferente para os fenômenos paranormais, só porque ficam fora do sistema de crença dos céticos? Com os céticos, o que é maior parte das vezes fiável subitamente torna-se prova sem qualquer valor. É por isso que este argumento é uma táctica de negação, usada por pseudo-céticos que preferem negar todas as afirmações paranormais e cingi-las a uma pequena percentagem de provas erradas e fraudulentas. Contudo, o que eles não percebem é que se os céticos tivessem corretos sobre as provas anedóticas não serem fiáveis, então a maior parte das coisas que ouvi sobre o quotidiano ter-se-iam mostrado falsas, mas o que é fato é que aconteceu exatamente o oposto! Só este fato por si só provoca sérios danos no dogma deste argumento.

Só porque você quer, quem me garante que no caso dos espíritos as supostas provas anedóticas não caem na faixa dos 10% ou menos de testemunhos não confiáveis.

E mais uma vez : CÉTICOS NÃO TEM FÉ. Mostre uma prova decente e eu considero a possibilidade, até agora não vi nenhuma.
 
2) Prova anedótica depende da perspectiva. As minhas experiências em primeira mão são provas anedóticas para outros, enquanto as suas experiências diretas são anedóticas também para mim. Logo, para algo ser anedótico ou não depende sempre se o experimentamos ou não, em vez de ser verdadeiro ou falso. Obviamente, só porque algo acontece a alguém não significa que é falso. O que não quer dizer que tudo o que as pessoas dizem é verdade, mas só porque a minha experiência direta é anedótica para outra pessoa não significa que é menos válida, especialmente se estou a dizer a verdade. Claro que, como os céticos de mente fechada preferem qualquer explicação a uma paranormal, usarão constantemente esta táctica de negação.

O problema é que não dá para sustentar a existência de espíritos apenas com evidências anedóticas. Afirmações extraordinárias exigem evidências extraordinárias.

 
3) Variáveis importantes aumentarão a fiabilidade de uma prova anedótica. O grau de fiabilidade pode ser usualmente medido por variáveis como:

a) o nº de testemunhas

b) a consistência das observações e afirmações

c) a credibilidade das testemunhas

d) a visibilidade e a proximidade da observação

e) o estado de espírito das testemunhas.

a) Multidões podem ser facilmente enganadas, já viu uma performance de mágicos? Eu já.

b) Multidões enganadas ou auto iludidas pela mesma pessoa fornecerão relatos semelhantes.

c) Claro, são todas pessoas legais e não auto iludidas, por que iriam mentir? Ô.

d) Multidões podem ser facilmente enganadas, já viu uma performance de mágicos? Eu já.

e) Pessoas predispostas a crer por exemplo?

É por isso que uma prova anedótica é aceite, de forma comum, em muitas funções societárias, como no tribunal, quando a força da prova é diretamente proporcional ao nº de testemunhas. Se não fosse prova de todo, os tribunais não a usariam como tal, mas aceitam. Aqueles que fazem entrevistas para recrutar pessoal confiam em provas anedóticas quando eles procuram confirmar as referências dos antigos empregadores. Se a prova anedótica não tivesse valor, não fariam isso. A maioria de nós confia em provas anedóticas quando pretendemos saber que marca de produtos valem a pena comprar, quais os restaurantes têm bom serviço, etc (claro que consideramos a prova mais válida quando vem de pessoas que confiamos mais). A somar a tudo isto, tratamentos psiquiátricos e novas medicações são freqüentemente avaliados com base em provas anedóticas.

Uma entrevista de emprego não é um ente imaterial, invísivel, capaz de manter pensamentos complexos, memórias e interagir com a matéria na mesma maneira que os supostos espíritos. Mania chata de misturar coisas de diferentes classes como se fossem a mesma.

Aqui está uma elaboração mais cuidada das variáveis que determinam o grau de fiabilidade da prova anedótica, e como ela tem sido mais adequada aos muitos paranormais:

a) O nº e a quantidade de testemunhas, testemunhos e afirmações. Quanto mais testemunhas e testemunhos existem, maior é o grau de prova. Se uma pessoa me contasse algo surpreendente, eu duvidaria. Mas se um nº considerável de pessoas me contassem a mesma coisa, incluindo pessoas que conheço e confio, então pensaria que algo se passou. Para o colocar de uma forma simples, algo é MAIS provável de ser verdade se muitas pessoas o atestam do que ninguém o afirmar. Este é o critério encontrado no caso de um fenômeno psíquico e experiências divinas. Pesquisas mostram que dois terços dos americanos afirmam que já passam por experiências psíquicas ( na sua maioria na área da telepatia), o que é um nº significativo abrangendo mais de duzentos milhões de pessoas neste país, não contando no resto do mundo.

200.000.000 de pessoas neste país? Onde? Na China?

Apelando aos números? Existem mais pessoas que acreditam no Islã do que no Espiritismo, então...
 
b) A consistência da observação e afirmações das testemunhas. A consistência dos seus relatos é também significativa. Se as pessoas mentissem ou alucinassem, era muito provável que houvesse consistência nas suas afirmações. Claro que consistência nas observações experiências não significa que tal foi percebido tal qual como aconteceu, mas ajuda a estabelecer regras para reconhecer a maioria das fraudes e orienta-nos na direção certa. Este critério é também encontrado para alguns fenômenos paranormais. Em múltiplas testemunhas de aparições de fantasmas e ovnis, por exemplo, há inúmeros relatos descrevendo o mesmo fenômeno e os seus detalhes. Ainda mais visível é a consistência entre pessoas que não se conhecem ou moram perto entre si. Por exemplo, no caso de experiências de quase-morte, temos uma grande consistência entre pessoas que viveram esse fenômeno sobre a forma de verem o seu corpo debaixo de si, movendo-se num túnel, em direção a uma grande luz de amor que alguns chamam Deus, fazerem uma revisão da sua vida, retornando com mudanças permanentes na sua forma de estar na vida, etc. Claro que os céticos olham esta consistência como um argumento a seu favor, porque apontam para uma estrutura cerebral similar que temos entre humanos, que ao entrar em ruptura produz o mesmo tipo de experiência de quase-morte. Mas sobre este tipo de experiências falaremos mais à frente no argumento #23.

Argumento 23? Esse copy e paste vai looooooooooonge.

Existem mais pessoas que acreditam em djinns (vá pesquisar) do que em espíritos, então...
 
c) A credibilidade da testemunha. A credibilidade daqueles que relatam e afirmam é também significativa. Fatores que influenciam a credibilidade incluem integridade, caráter, se já tinham mentido anteriormente, educação e especialidade, estabilidade mental, até que ponto conhecemos essa pessoa pessoalmente (obviamente que damos mais valor à afirmação de alguém que conhecemos e confiamos, por oposição a um estranho), etc. Temos definitivamente provas anedóticas neste grupo para vários fenômenos paranormais/psíquicos. Tal é indiscutível. Médicos e cientistas com estimadas reputações testaram milagres e fenômenos paranormais. Pessoal de radar especializado e observadores da Força Aérea já observaram ovnis, tanto em radar como no céu. Grandes físicos quânticos encontraram evidências quânticas que tornaram os fenômenos psíquicos mais plausíveis, tais como a descoberta de que as partículas comportam-se de forma diferente quando observadas por oposição às não observadas, a não localização de partículas idênticas que se separam, etc (ver Fred Alan Wolfe no livro “ Dando o salto quântico” e “O universo holográfico” de Michael Talbot) . Psiquiatras proeminentes como o Dr. Brian Weiss, autor de “Muitas vidas, muitos mestres” descobriu e documentou provas clínicas de que as memórias de vidas passadas são reais e podem ser verificadas. Além dos peritos, pessoas que conhecemos e em quem confiamos afirmam que viveram ou observaram coisas de natureza paranormal. Notem que não estou a dizer que apelar à autoria das afirmações as torna corretas, mas apenas que tem mais peso.

Todas boazinhas e que jamais se auto enganariam, sei sei, aliás porque é mesmo que só temos experiências pessoais, evidências anedóticas e nenhum outro tipo de prova mesmo?
 
d) A proximidade e clareza da observação: o quão próxima e clara uma observação ou experiência ocorre é também um importante fator. Se alguém pensa que viu o Pé Grande como um espectro à distância, então pode ser explicado como qualquer outra coisa. Contudo, se viu o Pé Grande a uma distância relativamente próxima, então seria muito mais difícil e apelativo de explicar. Para uma pessoa estar errada a uma distância relativamente curta, teria de ou estar a mentir ou com grandes alucinações e precisando de ajuda.

Sei, sei, incrível, ele já escreveu isso mais concisamente antes e repete tudo de novo, muito mais prolixo desta vez, mantenho : Multidões podem se auto enganar sim? Não acredita, vá pesquisar a respeito.
 
Doutra forma, os céticos teriam de fazer uma séria introspecção sobre as suas crenças!

 

Assim, este critério foi encontrado igualmente em alguns fenômenos paranormais como Pé Grande, ovnis e aparições, que foram relatadas a uma curta distância e com a clareza de um cristal. Qualquer pesquisa revelará listas de testemunhos de observações com esta clareza.

Mania de equiparar céticos a crentes. Não me rebaixo a este nível.
 
e) o estado de espírito da testemunha na altura: outra variável relevante é o estado mental da testemunha, que inclui fatores como o seu nível de atenção, nível de fatiga, nível de intoxicação, nível emocional, nível de medo e pânico, etc. Este critério também foi positivamente comprovado em fenômenos paranormais/psíquicos, porque muitas testemunhas estavam sóbrias, acordados e sãos na altura das suas observações e experiências. 

Prolixo, prolixo de novo. Ou as testemunhas diziam que estavam, e já falei que pessoas podem se auto iludir. Aliás acho que djinns existem mesmo, dada a quantidade de relatos históricos a respeito deles e a imensa quantidade de pessoas que crê na existência deles.
 
f) o que as testemunhas têm a ganhar com o seu testemunho ou afirmações: se a testemunha obtém ganho de alguma forma é também um fator a considerar. O que a testemunha tem a ganhar põe em causa a sua sinceridade, uma vez que tem motivos pessoais que podem afetar a sua objetividade. Por outro lado, se não tem nada a ganhar, então é menos provável a manipulação, a não ser que fosse genuína a sua crença. Tal é especialmente verdade se a testemunha tivesse sido ridicularizada ou prejudicada na sua reputação pelas afirmações que fez. Tal já aconteceu tanto em experiências paranormais como naqueles que fizeram novas descobertas que validavam experiências paranormais. Cientistas respeitados e especialistas no seu campo arriscaram a sua reputação para dar a conhecer as suas descobertas. Entre eles incluem-se David Bohm (um protegido de Einstein e autor de “Wholeness and the implicate order”, que traduzido fica qualquer coisa como “a totalidade e a ordem implícita”) que postulava a relação da consciência com as teorias da física quântica e que contrariava as perspectivas redutoras do universo; Dr. Brian Weiss (autor de “Muitas vidas, muitos mestres”, Diretor de psiquiatria de Miami) que recebeu a crítica e expôs ao ridículo dos seus pares pelos seus relatórios clínicos e descobertas de regressão a vidas passadas, e outros.

Apelos a autoridade e apelando para o que as pessoas supostamente teriam a ganhar. Ganhariam a confirmação de sua fé, coisa muito importante para quem não tem certeza do que crê e tem medo de estar errado.

É claro que nem todas as provas de todos os fenômenos paranormais e psíquicos preencheram este critério, mas muitas delas  preencheram alguns ou a totalidade deles. Por isso podemos concluir que a uma prova é sem dúvida forte e não nula como os céticos afirmam.

Normalmente, uma prova anedótica tão sólida é aceite como evidência válida na maioria das circunstâncias, então porque não também na área dos fenômenos paranormais e psíquicos, onde são tão comuns? A razão é a de que os céticos e certos cientistas não pensam que estes fenômenos sejam possíveis, por isso assumem automaticamente que a sua fiabilidade está em causa. Na minha experiência com o pensamento céptico, não interessa quantas provas sejam apresentadas, porque encontrarão sempre desculpas para as rejeitar, mesmo que signifique impor dualidade de critérios , negação de fatos ou a preferência por falsas explicações sobre os fatos paranormais. Aparentemente, a mente fechada dos céticos não olha para as provas, mas para as formas de as anularem para proteger as suas perspectivas. Porque se olhassem realmente para as provas, porque haveriam de as negar cada vez que aparecem?

Por que quando uma evidência classificada pelo autor como anedótica é "aceita" em geral é acompanhada de mais algumas dezenas de evidências? Por que diferentes tipos de afirmações (a Torre Eiffel existe) são diferentes de outras (Espíritos Existem?)

Eu pessoalmente olho se a prova é alguma coisa além de um testemunho pessoal, além do mais: Qual a maldita dificuldade em fornecer outro tipo de evidência da existência de espíritos, por parte dos espiritas, além dos testemunhos pessoais?

Ah é, não tem nenhuma, foi mal ai por lembrar isso.
 
Até o grande céptico Bob Carroll do Dicionário dos Céticos (www.skepdic.com) afirma que embora uma prova anedótica não constitua prova, ela aponta na direcção certa (www.skepdic.com/comments/ndecom.html). Claro que tal não é afirmar que deveríamos acreditar em todas as provas anedóticas que existem. Tal seria patético. É simplesmente afirmar que só porque uma prova anedótica não se encaixa na perspectiva mundana de um, não significa que tal acontece por erro, fraude ou alucinação. A conclusão aqui é a de que embora existam muitas pessoas a afirmar algo, não significa que seja verdade (o argumento ad populum), mas torna o fato MAIS provável de ser verdade quando comparado com um em que ninguém disse que era verdade.

Pode até apontar, apontar é uma coisa, provar é outra. Mais provável não significa confirmado.
 
Finalmente, também pode ser afirmado que o critério subjetivo de negação que os  céticos usam é tão confiável como qualquer prova anedótica. Greg Stone, director do filme “ Uma campanha para lembrar”, com Ted Koppel e um especialista em experiências de quase-morte/ consciência, levanta alguns pontos intrigantes sobre como os céticos tratam provas anedóticas: (tirado de um email que me enviou, referente aos escritos do céptico Paul Kurtz) :

“Sugiro que em vez de rejeitar as afirmações da testemunha como não fiáveis, ele percebesse que o seu critério de negação da experiência de alguém é igualmente pouco fiável. O que ele não entende é que a sua tentativa de compreender a natureza do fato é baseada nas suas considerações. Que eles estejam mais interessados na complexidade da observação pessoal não significa que os fenômenos em causa não sejam atuais ou reais. A confusão do cientista em resolver provas complexas não torna por si mesmo o fenômeno irreal....só significa que  falta ao cientista a perspectiva ou instrumentos para trabalhar. Só um cientista tolo negaria uma prova e os relatórios que tem à sua frente e  colocaria suas crenças em seu lugar. “

Tenho uma maneira simples de resolver isso, que tal os espíritas fornecerem outras evidências da existência de espíritos que não sejam apenas evidências anedóticas? Ah, não tem né.

Inversão do ônus da prova não funciona também : Eu não afirmo nem que espíritos existem nem que inexistem, eu tenho a minha opinião pessoal baseada em uma série de fatores, de que espíritos não existem, se você afirma algo, cabe a VOCÊ provar o algo. Não a mim. E ainda assim eu uso meu tempo para mostrar porque, na minha opinião, espíritos não existem e a suposta evidência a favor não deve ser considerada. Minha opinião, lembre-se.

 Inexplicado não significa inexplicável.

Nem significa que as supostas explicações fornecidas baseadas apenas em evidências anedotas são verdadeiras.

Essa frase é enfatizada pelo ultra cético Michael Shermer, autor de “Por que pessoas acreditam em coisas estranhas: Superstição, e outras confusões de nossos tempos. Esse argumento significa que só por algo não ter sido explicado não significa que forças paranormais estejam envolvidas, mas apenas que ainda não descobrimos a explicação para tal evento. Entretanto, os céticos que usam esse argumento devem lembrar-se que o contrário também é verdadeiro:

Tenho a impressão que esse autor, se for mesmo cético, está sendo tirado de contexto, mas vamos ver.

1) Só porque algo acontece que eles crêem ser impossível não significa que não aconteceu.  Para tal teriam que negar a realidade.

Não significa também que a explicação espirita é a melhor e se algo supostamente impossível ocorreu é melhor manter uma postura cautelosa e analisar o ocorrido para ver se algo supostamente impossível ocorreu mesmo ou se é apenas um mal entendimento de um evento. Não sair correndo acreditando em qualquer coisa.


2) Só porque algo acontece que eles crêem ser impossível não significa que ocorreu necessariamente ilusão, fraude ou alucinação.

Também não significa que não ocorreu, já disse, postura cautelosa e investigação antes de sair acreditando em qualquer coisa inventada.

3) Só porque a explicação natural não foi encontrada para algo inexplicável não significa que apenas a explicação natural poderia existir.

Significa que ainda não encontramos a explicação natural e talvez nem venha a ser possível encontrar uma. Simples assim. Não confirma a existência de espíritos.

4) Se uma explicação natural não explica todos os fatos, isso não significa que você deveria insistir nela de qualquer modo para proteger seu sistema de crenças.

Verdade, por exemplo se a suposta existência de espíritos não explica as coisas você não deveria insistir nela protegendo seu sistema de crença no espiritismo.

Observe o seguinte exemplo. Nos casos de reencarnação investigados pelo Dr. Ian Stevenson em seu livro “Vinte casos sugestivos de reencarnação”, nenhuma das explicações naturais contribuiu para os dados e fatos dos casos, tais como bebês e crianças tendo memórias detalhadas de suas vidas passadas que não poderiam ser obtidas de seu ambiente, e que posteriormente se confirmaram. Dr. Stevenson concluiu que a explicação reencarnacionista foi a que melhor preencheu os casos por ele investigados. Apesar dos céticos insistirem que uma causa natural seria responsável pelo fenômeno, ainda que desconhecida, (como freqüentemente é), eles o fazem contradizendo as quatro regras de conversão citadas acima. Será que Shermer aprovaria isso? Eu me pergunto. (Para mais no fenômeno de reencarnação, visite Reincarnation: The Phoenix Fire Mystery. Reencarnação: O mistério de Fênix)

???? Não conheço o trabalho de Ian Stevenson, mas pelo título se tem que os casos são sugestivos e isso não é o mesmo que confirmados, no mais teria que ler algo a respeito para saber do que se trata.

Crianças frequentemente criam mundos de fantasia para si mesmas, dependendo de onde moram é bem possível encontrar pessoas que viveram vidas levemente semelhantes e apontar a criança como reencarnação, espero que não seja isso a 'evidência' pró-reencarnação.
“The only place where success comes before work is in the dictionary.”

Donald Kendall

Offline Ricardo RCB.

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #172 Online: 22 de Novembro de 2007, 11:26:36 »
mas eu esqueci, espíritos evoluídos NUNCA dizem nada que já não seja conhecido na terra. Vai ver é porque não existem.

Vc falaria de biologia molecular com uma criança do jardim de infancia? Não? Logo....

Péssima comparação.

Biologia Molecular é uma ciência respeitada, consistente (algum biólogo do CC pode explicar bem melhor do que eu, então estou falando por cima) que não consiste apenas de testemunhos pessoais.

Espiritismo é um monte de texto ditados supostamente por espiritos. E só.

Aqui você quer comparar espiritismo com biologia molecular. Não funciona. São muito diferentes e um é extremamente complexo, desafiador e requer muito tempo e conhecimento. O outro é o espiritismo.

Crianças são criaturas adoráveis que ainda estão aprendendo, demonstram (algumas pelo menos) uma enorme curiosidade e vontade de aprender e conhecer o mundo. Falar sobre biologia molecular, o mínimo que for possível pode até instigar na criança uma vontade de aprender mais que a guie em direção a esse ramo de conhecimento.

E aqui você quer comparar uma criança aprendendo sobre biologia molecular com um adulto recebendo uma informação até então desconhecida.

Existem médiuns que supostamente falam com espíritos, porque esses médiuns, adultos são melhores do que cientistas, engenheiros e outros? O que exatamente impede um espírito de fornecer uma informação inexistente a alguém intelectualmente capacitado a entender a informação?

Vai ver porque espíritos não existem.

Em resumo, não cabe a comparação
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Donald Kendall

Offline Ricardo RCB.

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #173 Online: 22 de Novembro de 2007, 11:41:47 »
O método próprio do espiritismo e o método científico não são nem primos distantes em 135o grau. To sentindo cheiro de "a conspiração materialista não aceita o espiritismo".

 Ciência e Espiritismo
Sérgio Biagi Gregório


1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste estudo é mostrar que a teoria espírita não parte de idéias preconcebidas e imaginárias; é fruto de um árduo trabalho de pesquisa das inter-relações entre matéria e Espírito. Para tanto, procede da mesma forma que a ciência natural. Para que possamos desenvolver as nossas idéias, preparamos um pequeno roteiro: conceito, histórico, relação entre ciência e religião,  ciência espírita e cultivo da ciência espírita.

Se é ciência se submete ao que a ciência pede. O Espiritismo faz isso? Não. E já começa supondo a existência do espírito.

2. CONCEITO

2.1. SENTIDOS DA PALAVRA CIÊNCIA

A palavra ciência é usada com diversas significações. Em sentido amplo, ciência significa simplesmente conhecimento, como na expressão tomar ciência disto ou daquilo; em sentido restrito, ciência não significa um conhecimento qualquer, e sim um conhecimento que não só apreende ou registra fatos, mas os demonstra pelas suas causas determinantes ou constitutivas. (Ruiz, 1979, p. 123)

2.2. CARACTERÍSTICAS DA CIÊNCIA

Cumpre observar que as definições de ciência são numerosas. Seria  mais coerente enumerar algumas de suas características, ou seja:

2.2.1. Conhecimento pelas causas

Ao contrário do conhecimento vulgar, o conhecimento científico implica em conhecer pelas causas. Se o cientista observa a chuva, ele quer saber porque chove, dispensando a influência dos deuses. Age da mesma forma com relação a um fato político. Com respeito ao aparecimento de Napoleão Bonaparte no quadro político internacional, o cientista não dirá simplesmente que Napoleão fora um gênio militar, mas procurará as causas políticas e econômicas que o fizeram emergir no cenário mundial. 


Ou provas que espíritos existem, mas para o espiritismo isso é um dogma e não pode ser contestado.

2.2.2. Profundidade e generalidade de suas condições

O conhecimento pelas causas é o modo mais íntimo e profundo de se atingir o real. A ciência não se contenta em registrar fatos, quer também verificar a sua regularidade, a sua coerência lógica, a sua previsão etc. A ciência generaliza porque atinge a constituição íntima e a causa comum a todos os fenômenos da mesma espécie. A validade universal dos enunciados científicos confere à ciência a prerrogativa de fazer prognósticos seguros.

Ops, problemas supostas experiências espíritas não são regulares ou passíveis de repetição, como materializações (supostas) por exemplo.

2.2.3. Objeto formal

A finalidade da ciência é manifestar a evidência dos fatos e não das idéias. Procede por via experimental, indutiva, objetiva; suas demonstrações consistem na apresentação das causas físicas determinantes ou constitutivas das realidades experimentalmente controladas. Não se submete a argumentos de autoridade, mas tão-somente à evidência dos fatos.

Já o espiritismo aceita por fé.

2.2.4. Controle dos fatos

Ao utilizar a observação, a experiência e os testes estatísticos tenta dar um caráter de exatidão aos fatos. Embora os enunciados científicos possam ser passíveis de revisões pela sua natureza “tentativa”, no seu estado atual de desenvolvimento, a ciência fixa degraus sólidos na subida para o integral conhecimento da realidade. (Ruiz, 1979, p. 124 a 126)

O espiritismo é mais avançado, dispensa isso e troca por fé.

2.3. ALGUMAS DEFINIÇÕES

Conhecimento certo do real pelas suas causas.

Conjunto orgânico de conclusões certas e gerais metodicamente

 demonstradas e relacionadas com objeto determinado.

Atividade que se propõe demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas aplicações práticas.

Estudo de problemas solúveis, mediante método científico.

Conjunto de conhecimentos organizados relativos a uma determinada matéria, comprovados empiricamente. (Ruiz, 1979, p. 126)

3. HISTÓRICO

Garcia Morente, em Fundamentos de Filosofia, ao analisar o conceito de filosofia através dos tempos, conduz-nos à origem da ciência. Diz-nos ele que todo o conhecimento desde a Antigüidade clássica até a Idade Média era entendido como sendo filosófico. Somente a partir do século XVII, o campo imenso da filosofia começa a partir-se. Começam a sair do seio da filosofia as ciências particulares, não somente porque essas ciências vão se constituindo com seu objeto próprio, seus métodos próprios e seus progressos próprios, como também porque pouco a pouco os cultivadores vão igualmente se especializando. (1970, p. 28)

Devemos deixar claro que as ciências, por essa mesma razão se completam e uma necessita da outra. Observe que a Astronomia, a primeira das ciências, só atingiu a maioridade, depois que a Física veio revelar a lei de forças dos agentes naturais.

O Espiritismo entra nesse processo histórico dentro de uma característica sui generis, ou seja, enquanto a ciência propicia a revolução material, o Espiritismo deve propiciar a revolução moral. É que Espiritismo e Ciência se completam reciprocamente; a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação. O estudo das leis da matéria tinha que preceder o da espiritualidade, porque a matéria é que primeiro fere os sentidos. Se o Espiritismo tivesse vindo antes das descobertas científicas, teria abortado, como tudo quanto surge antes do tempo. (Kardec, 1975, p. 21)

Revolução Moral? E que conceito novo de moral o espiritismo trouxe mesmo?

E que comprovação o espiritismo forneceu? Só testemunhos pessoais.

4. RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E RELIGIÃO

A estrutura do pensamento na Idade Média estava condicionada à Escolástica, movimento filosófico religioso, que submetia a razão à fé. Havia tamanha ingerência da Igreja nas questões sociais, políticas e econômicas, que por qualquer desvio da ordem preestabelecida, muitos acabavam pagando com a própria vida por tal heresia. Acontece que as coisas se modificam e a verdade acaba por vencer os erros da ignorância. 

Xiii, se a verdade vence os erros da ignorância, o espiritismo terá problemas...

Galileu, em 1609, constrói o telescópio e, com isso, muda radicalmente a visão do homem quanto ao Universo e à própria vida. Porém, o Santo Ofício contrapunha: o telescópio poderia, com efeito, revelar coisas inacessíveis à vista desarmada. Mas revelava-as, no dizer dos críticos, por mediação do demônio: era uma forma de magia e, por isso, fundamentalmente uma ilusão. Copérnico, Kepler e Galileu estavam a transformar o mundo visível num jogo de sombras. O Sol não se movia, a Terra sim, o céu tinha fantasmas escondidos. (Bronowski, 1988, p. 138)

Dizia Galileu acerca do uso de citações bíblicas nos assuntos da Ciência: “Parece-me que na discussão de problemas naturais, não devemos começar pela autoridade de passagens da Escritura, mas por experiências sensíveis e demonstrações necessárias. Pois, quer a Sagrada Escritura, quer a natureza, procedem ambas da Palavra Divina. (Bronowski, 1988, p. 140)

A consciência religiosa impregna-se de tal maneira em nosso psiquismo que não somos capazes de mudá-la a contento. Observe a perseguição que Calvino imputou a Serveto, médico e cientista que vivia em França, e que escreveu um livro atacando a doutrina ortodoxa da Trindade. A fúria de Calvino foi a ponto de, sendo ele mesmo herético da Igreja Católica, ter secretamente acusado Serveto de heresia junto da Inquisição católica da França. Embora o seu livro não tivesse sido escrito nem publicado em Genebra, Calvino prendeu Serveto e queimou-o na Fogueira. (Bronowski, 1988, p. 110)

Essa divergência entre ciência e religião continua ainda nos dias que correm. Contudo, de acordo com Allan Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo, a Ciência e a Religião não puderam se entender até hoje, porque, cada uma examinando as coisas sob seu ponto de vista exclusivo, se repeliam mutuamente. Seria preciso alguma coisa para preencher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse; esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o mundo espiritual e suas relações com o mundo corporal, leis tão imutáveis como as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Essas relações, uma vez constatadas pela experiência, uma luz nova se fez: a fé se dirigiu à razão e a razão não tendo encontrado nada de ilógico na fé, o materialismo foi vencido. (1984, p. 37)

Erro básico : assume que deus existe, espíritos existem, etc, etc,.

O Materialismo foi vencido? Droga, um negócio destes e NINGUÉM ME AVISA? Que droga.

5. CIÊNCIA ESPÍRITA

 :histeria: desculpe, mas  :histeria: vou tomar um copo de água e volto já.

5.1. CIÊNCIA NATURAL E CIÊNCIA ESPÍRITA

As Ciências Naturais, com o passar do tempo, deixaram de ser dogmáticas para serem teóricas experimentais. Elas tornam-se positivas, ou seja, baseiam-se em fatos. Uma determinada teoria só existirá como lei se comprovada pelos fatos. O Espiritismo não foge a essa regra e age da mesma sorte. Assim:

E o espiritismo confunde testemunhos pessoais com fatos, fazer o que né?

Ciência Natural: o conhecimento é fundamentado na observação e experiência. Formulam-se HIPÓTESES baseadas na percepção sensorial. Sobre as hipóteses estabelecem-se, dedutivamente CONSEQÜÊNCIAS. As conseqüências serão aceitas como verdadeiras, se confirmadas pela observação e experiência — pela percepção sensorial.

Ciência Espírita: o conhecimento é fundamentado na observação e experiência mediúnicas. Formulam-se HIPÓTESES baseadas na mediunidade. Sobre as hipóteses estabelecem-se, dedutivamente CONSEQÜÊNCIAS. As conseqüências serão aceitas como verdadeiras, se confirmadas pela observação e experiência mediúnicas — pela mediunidade.

O procedimento é idêntico. A diferença consiste na natureza das percepções consideradas. Desde que fique certificado que as percepções sensoriais e as percepções mediúnicas têm a mesma validade, o conhecimento é igualmente válido. (Curti, 1981, p. 17)

O espiritismo parte do dogma da existência de espiritos, ponto. não é ciência.

5.2. EXPERIMENTADORES ESPÍRITAS

W. Crookes falecido em 1910 inicia a era científica do Espiritismo com as suas célebres experiências realizadas de 1870 a 1874, com os médiuns Dunglas Home, Kate Fox e Florence Cook, tendo obtido a materialização completa, integral, de um Espírito falecido numa recuada época, katie King, que Crookes estudou durante três anos consecutivos, em colaboração com outros sábios ingleses, fato que teve uma repercussão mundial. Empregou método rigorosamente científico, inventando e adaptando variados aparelhos registradores. (Freire, 1955, p. 95)

Gabriel Dellane em O Fenômeno Espírita relata a criação de vários aparelhos medidores da força psíquica. A experiência de Robert Hare é sugestiva: “A longa extremidade de uma prancha foi presa a uma balança espiral, com um indicador fixo para marcar o peso. A mão do médium foi colocada sobre a outra extremidade da prancha, de modo que, qualquer pressão que houvesse, não pudesse ser exercida para baixo; mas, pelo contrário, produzisse efeito oposto, isto é, suspendesse a outra extremidade. Com grande surpresa sua, esta extremidade desceu, aumentando assim o peso de algumas libras na balança”. (1990, p. 66)

Não são poucos os nomes ligados à experimentação espírita. Cabe destacar que a maioria deles foram ao fenômeno para desmascarar os médiuns, chamados de embusteiros. Como eram cientistas e valiam-se dos fatos, acabaram sendo convencidos pela verdade mediúnica.

Os ingleses, por exemplo,  tem um aparelho, baseado nos eletroencefalogramas, destinado a medir as vibrações dos neurônios cerebrais quando um indivíduo está em transe, e verificar se se trata de fenômenos anímicos ou da inteligência de uma outra mente.

Só falta explicarem como entes invisíveis, imateriais interagem com matéria e energia detectáveis permanencendo indetectáveis. E quais são esses aparelhos, o que medem, como funcionam? Papel aceita qualquer coisa.

Materialização em 1870-74 é? Bom então deve ser fácil repetir isso hoje em dia, em ambientes controlados com batalhões de pesquisadores para confirmar o fenômeno, não é mesmo?

6. CULTIVO DA CIÊNCIA ESPÍRITA

A conquista dos segredos da natureza exige pesquisa paciente e metódica. Ninguém pretenda alcançar o conhecimento das leis naturais, agindo atabalhoadamente, sem um roteiro, sem um sistema racional, sem um método.

O método não significa exclusivamente ordem. Faz, também, parte integrante dele a honestidade, o amor à verdade, o equilíbrio emocional, a ausência de prejuízos doutrinários e muitas outras atitudes positivas devem aureolar o verdadeiro investigador. 

Lembremo-nos de que o maior inimigo do pesquisador espírita é, sem dúvida, o seu emocional, carregado muitas vezes do pensamento mágico.

Toda experiência carece ser cuidadosamente planejada e seus resultados submetidos a rigorosa análise. Ao legítimo pesquisador não interessa seja confirmada este ou aquele ponto vista, e sim revelado qual o que está certo. Para ele só há um objetivo: a verdade.

Toda experimentação precisa ser repetida um grande número de vezes, e seus resultados convém anotados cuidadosamente para posterior tratamento estatístico.

O Pesquisador científico do Espiritismo deve ter conhecimento das Ciências Naturais e da matemática. (Andrade, 1960, cap. II)

Não se aprende a ciência espírita sem tempo para reflexão. Por isso, nada de precipitação. O correto é aplicar-se de maneira exaustiva, excluir toda a influência material, e observar criteriosamente os fenômenos, tanto os bons quanto os maus.

Ou ficar apenas copiando e colando textos sem ler e ficar aceitando evidências anedóticas como confirmações de fatos. E claro não contestar o dogma da existência do espírito.

7. CONCLUSÃO

A ciência aumentou sobremaneira a capacidade de instrumentalização do homem. Desenvolvendo tecnologias avançadas, liberou a mão de obra para atuar na área de serviços e pesquisas científicas. À medida que a ciência avança, o indivíduo fica com mais tempo livre. Os princípios espíritas auxiliam não só a dar uma direção ao tempo livre do homem como também na criação e na utilização da nova tecnologia. Sem uma clara distinção entre o bem e o mal, podemos enveredar todo o nosso progresso científico para a destruição  do nosso planeta.

O Espiritismo surgiu no momento oportuno, quando as ciências já tinham desenvolvido o método teórico-experimental, facilitando a sua aceitação com mais naturalidade. Sabe-se que cada um deve progredir por si mesmo, descobrindo as suas próprias verdades. Porém, a presença de um professor diminui o tempo que levaríamos, caso quiséssemos descobrir tudo por nós mesmos. O Espiritismo é esse professor que nos estimula o pensamento na busca da verdade e na prática da caridade como meio de salvação de nossas almas.

Curioso que se mencione a presença de professor e o espiritismo não forneça um único conhecimento novo, algo moralmente novo, ou evidências outras que não testemunhos pessoais.

Mas fazer o que, é fé né?
“The only place where success comes before work is in the dictionary.”

Donald Kendall

Offline VideoMaker

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Re: Mortos na Tragédia da TAM: Bem feito bando de FDPs…
« Resposta #174 Online: 22 de Novembro de 2007, 12:32:59 »
Notoriamente inventados? Vai estudar um pouco de folclore, videomaker e procure saber de onde vem as histórias de elfos, gnomos e fadas, vai se assustar quando descobrir que já existiram pessoas que acreditaram piamente na existência deles. Pior, tem gente que até hoje acredita em gnomos. Notoriamente inventados por notoriamente inventados prefiro o Senhor dos Anéis que é assumidamente ficção e não histórinhas de mesas girantes inventadas por malucos que deveriam ter passado uma temporada no hospício.

Um médium em transe pode perfeitamente parecer alguém e o produto desse diálogo ser invenção da mente dele.

Já te disse quer provar que espíritos existem, precisa de mais do que relatos supostamente psicografados, muito mais.

Mas fazer o que? Você tem uma FÉ absoluta na existência de espíritos, logo crê em qualquer psicografia como prova absoluta da verdade.


Há tá ninguem inventou... realmente sacis e fadas existem... sei... é que alguem acredita né... então....
Olha meu caro se vc ainda não entedeu como vc pode defenir se quem fala pelo medium é um espirito ou invenção do medium, ou mesmo animismo, acho que vc deveria lêr á respeito.
Porque a pisicografia não vale? vc acha realmente que o conteudo é sempre o mesmo? por que isso não me suprende? .....
É pretensão habitual do cético ver melhor que os demais.

 

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