O que eu entendo da DE é que você, em vida, precisa 'racionalmente' chegar à conclusão de ser bom, independente de seus atos passados.
Se foram ruins, e seu espírito (ou você) escolheu um corpo assim ou assado para expiar culpar, tantofas. Em cada encarnação, para 'zerar' o débito, tem que cumprir a lei.
O mérito é se convencer de fazer o bem (o caso da fé, ou seja, o mérito é acreditar sem ver, como no catolicismo, tem que ter fé de que se se comportar direitinho, vai para o céu).
Seria lindo , com o detalhe de que,... hum... não somos espíritos. Daí para frente é crença de que existem espíritos contra não-crença.
Mas dentro da crença de existirem espíritos o sistema faz sentido. E, sim, é uma visão contabilista dos atos, aliás de ser prá lá de antropocentrista, mas isso é um outro assunto.