Autor Tópico: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?  (Lida 59341 vezes)

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Offline Bolsonaro neles

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #125 Online: 19 de Maio de 2009, 14:09:48 »
Por que a bíblia e não o Bhagavad Gita ou o Livro Egípcio dos Mortos seria digno de fé quanto aos mitos que apresenta?

Por que um "fato bíblico" seria mais preciso que um "fato do Gita"?

Bem, estamos falando de bíblia e não de outro livro. Por isso cito o fato bíblico e não o fato descrito em outro livro.

Isso tudo é off topic, mas vamos adiante.

Sendo mais amplo, gostaria de dizer que não tenho autoridade para condenar outros livros considerados sagrados por outras religiões. Eu não os li. Do pouco que li, li um pedaço do alcorão e alguns livros apócrifos judaico-cristãos. O que li no alcorão era a exata cópia do livro de Isaías. Assim, considero que o alcorão copiou a bíblia. Os livros ditos apócrifos têm estilos bem diferentes do da bíblia. O melhor que achei foi I Macabeus. Traz um relato bastante coerente da família dos Macabeus, além de algumas frases estranhas. O Autor pede desculpas no final do livro caso tenha errado em alguma coisa, o que tb é meio estranho. Os demais achei lixo. Vários trechos ensinam feitiços e aconselham que se pratique a mentira.

Por último, não sei se há outros livros além da bíblia e do alcorão que se propõem a descrever um plano de Deus para a humanidade e a dar respostas às questões fundamentais da existência humana. Como o alcorão é uma cópia empobrecida, fico com a bíblia.

Offline Bolsonaro neles

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #126 Online: 19 de Maio de 2009, 14:15:20 »
O fato é que haverá um regozijo eterno e um sofrimento eterno, mas não sei e acho que não há subsídios para saber dos detalhes.
Como tudo é metafórico, talvez a coisa seja diferente do que as pessoas interpretam.
Talvez um céu de felicidade e um inferno de tormento sejam a nossa visão equivocada do que Deus realmente pretende fazer conosco. Talvez não gostemos do que nos espera na vida eterna, mesmo no céu.

Talvez faça parte do plano de Deus nos levar a acreditar nisto, mesmo não sendo verdade.

Não creio. Há muita clareza na afirmação bíblica de que haverá recompensa eterna para bem e para mal. Só não há clareza na descrição dos detalhes.

Offline Zeichner

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #127 Online: 19 de Maio de 2009, 23:43:43 »
Mas esta lógica da bíblia que vira merda. Ou é lógico, ou é bíblico.

Vejamos um caso interessante. Vendo um documentário, vi que o templo da deusa Artemis (Diana) foi uma das maravilhas do mundo antigo. Milhares de pessoas iam em peregrinação levando a estátua da deusa em procissão até seu templo, na cidade grega de Héfeso. Quando o cristianismo chegou ao lugar, ele foi destruído e as imagens da grande deusa-mãe dos povos pagãos orientais foram igualmente quebradas, mas o culto permanecia.
Então, curiosamente, surge a lenda de que Maria, Mãe de Jesus, teria morrido na cidade de Héfeso, maior centro de peregrinação da deusa-mãe da antiguidade.
Não é curioso... é lógico. É a substituição de um culto por outro, de uma divindade por outra, mas que possui as mesmas características intrínsecas.
Não é irônico... é lógico. É o exemplo do sincretismo cristão. Por isso que, se estudando as escrituras antigas, todos são parecidos, porque eram copiados e recopiados, se adaptando. São os memes se reproduzindo.

Com o agravante dos memes cristãos serem bem chatos e intransigentes.
 

Offline Bolsonaro neles

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #128 Online: 20 de Maio de 2009, 10:32:44 »
Vc está certo e acrescentaria ainda a data do natal, a árvore de natal e tantos outros aspectos sincréticos. Só que nada disso está na bíblia. São aspectos estabelecidos e costumes adquiridos a revelia do texto bíblico.

Offline pablito

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #129 Online: 20 de Maio de 2009, 13:22:43 »

Por que a bíblia e não o Bhagavad Gita ou o Livro Egípcio dos Mortos seria digno de fé quanto aos mitos que apresenta? Por que um "fato bíblico" seria mais preciso que um "fato do Gita"?

Bem, estamos falando de bíblia e não de outro livro. Por isso cito o fato bíblico e não o fato descrito em outro livro. Isso tudo é off topic, mas vamos adiante. Sendo mais amplo, gostaria de dizer que não tenho autoridade para condenar outros livros considerados sagrados por outras religiões. Eu não os li. Do pouco que li, li um pedaço do alcorão e alguns livros apócrifos judaico-cristãos. O que li no alcorão era a exata cópia do livro de Isaías. Assim, considero que o alcorão copiou a bíblia. Os livros ditos apócrifos têm estilos bem diferentes do da bíblia. O melhor que achei foi I Macabeus. Traz um relato bastante coerente da família dos Macabeus, além de algumas frases estranhas. O Autor pede desculpas no final do livro caso tenha errado em alguma coisa, o que tb é meio estranho. Os demais achei lixo. Vários trechos ensinam feitiços e aconselham que se pratique a mentira. Por último, não sei se há outros livros além da bíblia e do alcorão que se propõem a descrever um plano de Deus para a humanidade e a dar respostas às questões fundamentais da existência humana. Como o alcorão é uma cópia empobrecida, fico com a bíblia.

Olá,

Trazendo ao tópico.

A inexistência de Jesus (ou do Jesus bíblico) é uma possibilidade levantada em virtude da falha da bíblia em apresentar um relato consistente com as evidências extra-bíblicas.

Nesse sentido, os “fatos da bíblia” são tão válidos (ou melhor, inválidos) quanto os de qualquer outra mitologia.

Os livros que você cita são todos referentes ao mesmo corpo de mitos.
Mas o Gita, por exemplo, traz um “projeto divino” diferente do judaico-cristão-maometano (por assim dizer).

Do mesmo modo, os mitos da religião tradicional Guarani ou da religião asteca, os mitos polinésios ou os mitos budistas também se vinculam a “projetos” muito diferentes.

Daí a pergunta, já que se tratam de mitos que até podem ter algum valor moral, mas não necessariamente revelam nada além disso, qual o critério para dar preferência à bíblia e não ao Gita, por exemplo? Apenas a “sorte” de nascer num país cristão? Isso não é adotar uma visão muito estreita do mundo, da realidade e mesmo dos diferentes “projetos divinos”?


Offline Bolsonaro neles

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #130 Online: 20 de Maio de 2009, 13:35:55 »
Olá,

Trazendo ao tópico.

A inexistência de Jesus (ou do Jesus bíblico) é uma possibilidade levantada em virtude da falha da bíblia em apresentar um relato consistente com as evidências extra-bíblicas.

Nesse sentido, os “fatos da bíblia” são tão válidos (ou melhor, inválidos) quanto os de qualquer outra mitologia.

Os livros que você cita são todos referentes ao mesmo corpo de mitos.
Mas o Gita, por exemplo, traz um “projeto divino” diferente do judaico-cristão-maometano (por assim dizer).

Do mesmo modo, os mitos da religião tradicional Guarani ou da religião asteca, os mitos polinésios ou os mitos budistas também se vinculam a “projetos” muito diferentes.

Daí a pergunta, já que se tratam de mitos que até podem ter algum valor moral, mas não necessariamente revelam nada além disso, qual o critério para dar preferência à bíblia e não ao Gita, por exemplo? Apenas a “sorte” de nascer num país cristão? Isso não é adotar uma visão muito estreita do mundo, da realidade e mesmo dos diferentes “projetos divinos”?



Bem, o meu critério de escolha não é baseado no livro sagrado de uma determinada religião, mas nas doutrinas que ela prega. A maioria esmagadora das religiões são reencarnacionistas e eu não acredito em reencarnação. Assim, resta o cristianismo e, conseqüentemente, a bíblia.

Offline Zeichner

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #131 Online: 20 de Maio de 2009, 14:01:51 »
Olá,

Trazendo ao tópico.

A inexistência de Jesus (ou do Jesus bíblico) é uma possibilidade levantada em virtude da falha da bíblia em apresentar um relato consistente com as evidências extra-bíblicas.

Nesse sentido, os “fatos da bíblia” são tão válidos (ou melhor, inválidos) quanto os de qualquer outra mitologia.

Os livros que você cita são todos referentes ao mesmo corpo de mitos.
Mas o Gita, por exemplo, traz um “projeto divino” diferente do judaico-cristão-maometano (por assim dizer).

Do mesmo modo, os mitos da religião tradicional Guarani ou da religião asteca, os mitos polinésios ou os mitos budistas também se vinculam a “projetos” muito diferentes.

Daí a pergunta, já que se tratam de mitos que até podem ter algum valor moral, mas não necessariamente revelam nada além disso, qual o critério para dar preferência à bíblia e não ao Gita, por exemplo? Apenas a “sorte” de nascer num país cristão? Isso não é adotar uma visão muito estreita do mundo, da realidade e mesmo dos diferentes “projetos divinos”?



Bem, o meu critério de escolha não é baseado no livro sagrado de uma determinada religião, mas nas doutrinas que ela prega. A maioria esmagadora das religiões são reencarnacionistas e eu não acredito em reencarnação. Assim, resta o cristianismo e, conseqüentemente, a bíblia.

famado.
não importa muito ao fórum no que você acredita, mas naquilo que pode provar.

Pode provar a não existência da reencarnação?

Offline André Luiz

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #132 Online: 20 de Maio de 2009, 14:03:59 »
Vc está certo e acrescentaria ainda a data do natal, a árvore de natal e tantos outros aspectos sincréticos. Só que nada disso está na bíblia. São aspectos estabelecidos e costumes adquiridos a revelia do texto bíblico.

É apenas a repetiçao do mesmo fenomeno cultural

Sincretismo que por sua vez a biblia tambem faz parte

Lembra dos persas, babilonios, egipcios, sumérios, hititas ...?


Offline Fenrir

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #133 Online: 20 de Maio de 2009, 14:32:05 »
Em minha opinião, deve ter existido naquela época um certo sujeito que acabou se tornando
no Cristo da bíblia.

Este teria sido um reformador religioso (do judaísmo) que deveria ter tido certa cultura, pois
simplesmente saber ler e escrever já era um diferencial naquela época, quanto mais debater
com sacerdotes (supostamente letrados), alem de ter possuído uma boa oratória aliada a
muito carisma (caso contrario não teria tido numerosos discípulos e não chamaria a atençao).

Fora isto, o reformador veio em uma época propícia ao surgimento de novos cultos, no seio
de um povo religioso, subjulgado por uma potência politeísta e não lá muito religiosa...

Juntaram a fome com a vontade de comer.

Agora aquele papo de milagres, filho de Deus e ressureição deve ser tão crível quanto o fato
de que Zeus lançava raios do alto do monte olimpo.

Duvido que algum dia desvendem quem foi o cristo histórico (o nome real provavelmente não
teria tido nada a ver com "cristo", "jesus" ou outras variantes).
O cristo histórico me parece ser quase tão fugidio quanto Homero.
Pode até ser que, a semalhanca do famoso poeta épico grego, que o nome "cristo" designe o
resultado de uma amálgama de mais de uma pessoa!
"Nobody exists on purpose. Nobody belongs anywhere. Everybody's gonna die. Come watch TV" (Morty Smith)

"The universe is basically an animal. It grazes on the ordinary. It creates infinite idiots just to eat them." (Rick Sanchez)

Offline Zeichner

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #134 Online: 20 de Maio de 2009, 14:43:03 »
Em minha opinião, deve ter existido naquela época um certo sujeito que acabou se tornando
no Cristo da bíblia.

Este teria sido um reformador religioso (do judaísmo) que deveria ter tido certa cultura, pois
simplesmente saber ler e escrever já era um diferencial naquela época, quanto mais debater
com sacerdotes (supostamente letrados), alem de ter possuído uma boa oratória aliada a
muito carisma (caso contrario não teria tido numerosos discípulos e não chamaria a atençao).

Fora isto, o reformador veio em uma época propícia ao surgimento de novos cultos, no seio
de um povo religioso, subjulgado por uma potência politeísta e não lá muito religiosa...

Juntaram a fome com a vontade de comer.

Agora aquele papo de milagres, filho de Deus e ressureição deve ser tão crível quanto o fato
de que Zeus lançava raios do alto do monte olimpo.

Duvido que algum dia desvendem quem foi o cristo histórico (o nome real provavelmente não
teria tido nada a ver com "cristo", "jesus" ou outras variantes).
O cristo histórico me parece ser quase tão fugidio quanto Homero.
Pode até ser que, a semalhanca do famoso poeta épico grego, que o nome "cristo" designe o
resultado de uma amálgama de mais de uma pessoa!


pesquisei sobre o caso, fenrir.
não há nenhuma parte da história de cristo que não esteja lá como plágio de outras fontes ou então para cumprir as profecias do velho testamento.
Se tivesse existido alguém com as características que voce fala, teríamos registros históricos, como a tantos outros profetas e reformadores da época.

Nada se apresenta como prova de um Cristo real. Tudo aponta para uma criação romântica para fazer cumprir as escrituras com um Messias baseado no mito solar.

Offline Bolsonaro neles

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #135 Online: 20 de Maio de 2009, 15:13:16 »

famado.
não importa muito ao fórum no que você acredita, mas naquilo que pode provar.

Pode provar a não existência da reencarnação?

De qualquer maneira o tema é off topic, mas continuemos.

Eu não posso provar a existência ou não da reencarnação, mas o colega perguntou qual meu critério para escolher a bíblia no lugar dos outros livros. Então, respondi que meu critério é relativo à doutrina da religião e não ao livro que ela escolhe. Não preciso provar a não existência da reencarnação. Não vem ao caso.

Offline Bolsonaro neles

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #136 Online: 20 de Maio de 2009, 15:22:26 »
Em minha opinião, deve ter existido naquela época um certo sujeito que acabou se tornando
no Cristo da bíblia.

Este teria sido um reformador religioso (do judaísmo) que deveria ter tido certa cultura, pois
simplesmente saber ler e escrever já era um diferencial naquela época, quanto mais debater
com sacerdotes (supostamente letrados), alem de ter possuído uma boa oratória aliada a
muito carisma (caso contrario não teria tido numerosos discípulos e não chamaria a atençao).

Fora isto, o reformador veio em uma época propícia ao surgimento de novos cultos, no seio
de um povo religioso, subjulgado por uma potência politeísta e não lá muito religiosa...

Juntaram a fome com a vontade de comer.

Agora aquele papo de milagres, filho de Deus e ressureição deve ser tão crível quanto o fato
de que Zeus lançava raios do alto do monte olimpo.

Duvido que algum dia desvendem quem foi o cristo histórico (o nome real provavelmente não
teria tido nada a ver com "cristo", "jesus" ou outras variantes).
O cristo histórico me parece ser quase tão fugidio quanto Homero.
Pode até ser que, a semalhanca do famoso poeta épico grego, que o nome "cristo" designe o
resultado de uma amálgama de mais de uma pessoa!


pesquisei sobre o caso, fenrir.
não há nenhuma parte da história de cristo que não esteja lá como plágio de outras fontes ou então para cumprir as profecias do velho testamento.
Se tivesse existido alguém com as características que voce fala, teríamos registros históricos, como a tantos outros profetas e reformadores da época.

Nada se apresenta como prova de um Cristo real. Tudo aponta para uma criação romântica para fazer cumprir as escrituras com um Messias baseado no mito solar.

Sua visão é exageradamente negativa. Como disse, há os livros bíblicos (a bíblia é uma coleção de livros e cartas e não um compêndio único) e não cristão, há pelo menos Josefo, que fala de um tal Crestus. Os 4 evangelhos, poderíamos separar em dois. De um lado Mateus, Marcos e Lucas e do outro, João. Os três primeiros são cópias uns dos outros ou de um documento extra qualquer e o de João é totalmente independente. Há ainda as cartas de Paulo e dos apóstolos. Veja, é uma quantidade de testemunhas muito grande para ser uma mentira combinada, coincidência ou mito. Parece-me muito claro que o Jesus histórico existiu. Agora...seus milagres... esta é outra questão. 
« Última modificação: 20 de Maio de 2009, 15:27:17 por famado »

Offline Zeichner

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #137 Online: 20 de Maio de 2009, 15:23:45 »

famado.
não importa muito ao fórum no que você acredita, mas naquilo que pode provar.

Pode provar a não existência da reencarnação?

De qualquer maneira o tema é off topic, mas continuemos.

Eu não posso provar a existência ou não da reencarnação, mas o colega perguntou qual meu critério para escolher a bíblia no lugar dos outros livros. Então, respondi que meu critério é relativo à doutrina da religião e não ao livro que ela escolhe. Não preciso provar a não existência da reencarnação. Não vem ao caso.


vem sim... Como provar a questão de Deus se você apenas descarta as outras explicações sobrenaturais? Porque o cristianismo e não o xamanismo, hinduísmo, budismo, Ashtar Sheran ou Fraternidade Branca Universal? Quais são seus critérios?
Se não acredita em reencarnação, tem que ter provas de que não é verdade, porque milhões, talvez bilhões de pessoas acreditam.

Offline Zeichner

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #138 Online: 20 de Maio de 2009, 15:28:07 »
Em minha opinião, deve ter existido naquela época um certo sujeito que acabou se tornando
no Cristo da bíblia.

Este teria sido um reformador religioso (do judaísmo) que deveria ter tido certa cultura, pois
simplesmente saber ler e escrever já era um diferencial naquela época, quanto mais debater
com sacerdotes (supostamente letrados), alem de ter possuído uma boa oratória aliada a
muito carisma (caso contrario não teria tido numerosos discípulos e não chamaria a atençao).

Fora isto, o reformador veio em uma época propícia ao surgimento de novos cultos, no seio
de um povo religioso, subjulgado por uma potência politeísta e não lá muito religiosa...

Juntaram a fome com a vontade de comer.

Agora aquele papo de milagres, filho de Deus e ressureição deve ser tão crível quanto o fato
de que Zeus lançava raios do alto do monte olimpo.

Duvido que algum dia desvendem quem foi o cristo histórico (o nome real provavelmente não
teria tido nada a ver com "cristo", "jesus" ou outras variantes).
O cristo histórico me parece ser quase tão fugidio quanto Homero.
Pode até ser que, a semalhanca do famoso poeta épico grego, que o nome "cristo" designe o
resultado de uma amálgama de mais de uma pessoa!


pesquisei sobre o caso, fenrir.
não há nenhuma parte da história de cristo que não esteja lá como plágio de outras fontes ou então para cumprir as profecias do velho testamento.
Se tivesse existido alguém com as características que voce fala, teríamos registros históricos, como a tantos outros profetas e reformadores da época.

Nada se apresenta como prova de um Cristo real. Tudo aponta para uma criação romântica para fazer cumprir as escrituras com um Messias baseado no mito solar.

Sua visão é exageradamente negativa. Como disse, há os livros bíblicos (a bíblia é uma coleção de livros e cartas) e não cristão, há pelo menos Josefo, que fala de um tal Crestus. Os 4 evangelhos, poderíamos separar em dois. De um lado Mateus, Marcos e Lucas e do outro, João. Os três primeiros são cópias uns dos outros ou de um documento extra qualquer e o de João é totalmente independente. Há ainda as cartas de Paulo e dos apóstolos. Veja, é uma quantidade de testemunhas muito grande para ser uma mentira combinada, coincidência ou mito. Parece-me muito claro que o Jesus histórico existiu. Agora...seus milagres... esta é outra questão. 

Crestus é bem anterior a cristo, que era o Messias dos Essênios. Os crestãos, ou essênios, já existiam muito antes em Roma do que o ano 1. Aparentemente o termo Cristão foi um plágio deste grupo, para juntar os crestãos ao grande grupo cristão.
O que você apresenta é mais uma prova da falta de evidências da existência do Jóquei de Jegue. A citação de Josefo já foi desacreditada a muito como falsificação grosseira. O Evangelho de João é do século 2 depois de cristo, e não feito pelo apóstolo, junto com 3 mil, TRÊS mil evangelhos que surgiram e foram consideradas apócrifas.



Offline Bolsonaro neles

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #139 Online: 20 de Maio de 2009, 15:37:27 »
vem sim... Como provar a questão de Deus se você apenas descarta as outras explicações sobrenaturais? Porque o cristianismo e não o xamanismo, hinduísmo, budismo, Ashtar Sheran ou Fraternidade Branca Universal? Quais são seus critérios?
Se não acredita em reencarnação, tem que ter provas de que não é verdade, porque milhões, talvez bilhões de pessoas acreditam.
Vc está fazendo uma certa mistura. O meu critério para escolha da bíblia está baseado na escolha da religião, ou seja, na doutrina. Só. Agora... se vc quer que eu prove que reencarnação não existe, é outra questão. Posso até respondê-la, mas trata-se de outro assunto.

Quer que eu responda?

A resposta é: Eu não posso provar que reencarnação existe ou não.

(No fim de tudo, esse papo é off topic. Não tem nada a ver com o Jesus histórico)  

Offline Zeichner

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #140 Online: 20 de Maio de 2009, 15:40:27 »
vem sim... Como provar a questão de Deus se você apenas descarta as outras explicações sobrenaturais? Porque o cristianismo e não o xamanismo, hinduísmo, budismo, Ashtar Sheran ou Fraternidade Branca Universal? Quais são seus critérios?
Se não acredita em reencarnação, tem que ter provas de que não é verdade, porque milhões, talvez bilhões de pessoas acreditam.
Vc está fazendo uma certa mistura. O meu critério para escolha da bíblia está baseado na escolha da religião, ou seja, na doutrina. Só. Agora... se vc quer que eu prove que reencarnação não existe, é outra questão. Posso até respondê-la, mas trata-se de outro assunto.

Quer que eu responda?

A resposta é: Eu não posso provar que reencarnação existe ou não.

(No fim de tudo, esse papo é off topic. Não tem nada a ver com o Jesus histórico)  


Tem a ver com doutrina. Também não se pode provar absolutamente a existência de Jesus. Isso inviabiliza sua doutrina?

Offline André Luiz

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #141 Online: 20 de Maio de 2009, 15:42:07 »
Hoje há informaçao o suficiente e simplesmente o mito nao cai e nem perde a importancia

Fico intrigado com isso

Offline Bolsonaro neles

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #142 Online: 20 de Maio de 2009, 15:43:23 »

Crestus é bem anterior a cristo, que era o Messias dos Essênios. Os crestãos, ou essênios, já existiam muito antes em Roma do que o ano 1. Aparentemente o termo Cristão foi um plágio deste grupo, para juntar os crestãos ao grande grupo cristão.
O que você apresenta é mais uma prova da falta de evidências da existência do Jóquei de Jegue. A citação de Josefo já foi desacreditada a muito como falsificação grosseira. O Evangelho de João é do século 2 depois de cristo, e não feito pelo apóstolo, junto com 3 mil, TRÊS mil evangelhos que surgiram e foram consideradas apócrifas.


Ok. Esses são argumentos contrários. Há opiniões opostas. Eu fico com um lado e vc com outro. Pra mim, os evangelhos são do primeiro século e Josefo fala de Jesus e tudo isso dificilmente perfaria uma coincidência, combinação mentirosa ou mito. Pra vc, os evangelhos são do segundo século e Josefo fala dos essênios.

Offline Bolsonaro neles

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #143 Online: 20 de Maio de 2009, 15:57:15 »
Tem a ver com doutrina. Também não se pode provar absolutamente a existência de Jesus. Isso inviabiliza sua doutrina?

Zeichner, eu não posso provar a existência de Deus, nem a veracidade de milagres, nem a existência da reencarnação, nem qualquer coisa no campo espiritual e nem quero. Mas a existência do Jesus histórico é bastante viável. De qualquer maneira, a crença na doutrina cristã, ou em qualquer outra, não depende de provas, apenas de crer, de ter fé enfim.

Offline Bolsonaro neles

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« Resposta #144 Online: 20 de Maio de 2009, 15:58:38 »
Hoje há informaçao o suficiente e simplesmente o mito nao cai e nem perde a importancia

Fico intrigado com isso

Há informação suficiente para o que? Provar sua existência ou sua não existência?

Offline Zeichner

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #145 Online: 20 de Maio de 2009, 16:04:46 »
Tem a ver com doutrina. Também não se pode provar absolutamente a existência de Jesus. Isso inviabiliza sua doutrina?

Zeichner, eu não posso provar a existência de Deus, nem a veracidade de milagres, nem a existência da reencarnação, nem qualquer coisa no campo espiritual e nem quero. Mas a existência do Jesus histórico é bastante viável. De qualquer maneira, a crença na doutrina cristã, ou em qualquer outra, não depende de provas, apenas de crer, de ter fé enfim.

Esse é o conceito do Meme. Uma crença irracional que se propaga como um ser vivo, se adaptando ao meio em que vive, sugando caracteristicas de outras crenças que existiam antes.
Mas uma coisa que vejo quanto ao cristianismo é que duvidar de Deus é fácil, mas duvidar de Jesus, o Jóquei de Jegue, com tantas e tantas imagens feitas e tantas e tantas histórias contadas e recontadas nestes dois mil anos é um feito bastante complicado.
E por isso mesmo a existência de Cristo é imprescindível para o propagação da crença. Sem esta existência terrestre, mesmo não sendo as das escrituras, pelo menos daria um conforto maior ao não se sentir tão enganado.

Mas não existe nada que prove que este fato e esta pessoa existiu. Apenas o sentimento desejoso. E isso é pouco para ser verdade.




Offline Bolsonaro neles

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #146 Online: 20 de Maio de 2009, 16:13:17 »
Leia isso e entenda melhor.

Citar
PROGRAMADO PARA CRER

O cérebro humano já nasce predisposto a acreditar em deus.

Rodrigo Rezende

Você é ateu? Pode estar negando a sua própria natureza. O
cérebro nasce programado para acreditar em algum tipo de deus. e a fé não è
opção pessoal nem chamado divino: é uma tendência biológica, que se desenvolveu
ao longo de milhares de anos de evolução. Essa idéia, que desagrada a crentes e
ateus e é uma das teorias mais polêmicas entre os cientistas, parece ter sido
finalmente comprovada por um novo estudo, realizado por pesquisadores do
Instituto de Saúde dos EUA (NIH).

Eles monitoraram o cérebro de pessoas religiosas e descobriram
que quando elas pensam em deus, ativam os mesmos neurônios que todo mundo
[crente ou não) usa para formara chamada 'teoria da mente"-a capacidade de
entender o que outras pessoas estão sentindo e simpatizar com elas. E essa
habilidade é primordial para as relações humanas: se cada pessoa fosse alheia
aos sentimentos das outras, a sociedade como a conhecemos não existiria, seria
apenas uma multidão de psicopatas. Quando o homem começou a formar sociedades
complexas, quem tinha o cérebro mais crente se dava melhor pois, além de
acreditar em mitos, também era mais sociável. E isso ajudaria a explicar porque
hoje. mesmo com todos os avanços da ciência. a crença no sobrenatural ainda é
tão forte. Acreditar está no nosso DNA.

"Se um grupo de crianças fosse deixado numa ilha deserta,
elas acabariam se tornando religiosas", afirma o psicólogo Justin Barrett,
da Universidade de Oxford. Ele é diretor de um projeto ambicioso, que passou os
últimos anos investigando uma dúvida perene: por que algumas pessoas acreditam
em deus e outras não? Barrett não antecipa os resultados do estudo, que deve
ser concluído em 2010, mas já tem um palpite. As pessoas não escolhem acreditar
ou nau; elas já nascem acreditando. "As crianças são propensas a acreditar
na criação divina. Já a idéia de evolução não é natural para elas", diz. É
como se você saísse de fábrica com um cérebro crédulo, e só conseguisse
transformá-lo em cético depois de muito tempo. Amém.

(Revista SuperInteressante Nr. 240)

Offline Nina

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #147 Online: 20 de Maio de 2009, 16:28:41 »
Resultado da argumentação do filho amado: Jesus histórico existe porque eu tenho fé.

 :sei:
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Bolsonaro neles

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #148 Online: 20 de Maio de 2009, 16:34:12 »
Não, o Jesus histórico provavelmente existe porque há indícios.

Eu creio em diversas coisas porque tenho fé.

São duas coisas diferentes.

Offline André Luiz

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Re: Quais historiadores defendem a inexistência do Jesus histórico?
« Resposta #149 Online: 20 de Maio de 2009, 16:54:57 »
Leia isso e entenda melhor.

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PROGRAMADO PARA CRER

O cérebro humano já nasce predisposto a acreditar em deus.

Rodrigo Rezende

Você é ateu? Pode estar negando a sua própria natureza. O
cérebro nasce programado para acreditar em algum tipo de deus. e a fé não è
opção pessoal nem chamado divino: é uma tendência biológica, que se desenvolveu
ao longo de milhares de anos de evolução. Essa idéia, que desagrada a crentes e
ateus e é uma das teorias mais polêmicas entre os cientistas, parece ter sido
finalmente comprovada por um novo estudo, realizado por pesquisadores do
Instituto de Saúde dos EUA (NIH).

Eles monitoraram o cérebro de pessoas religiosas e descobriram
que quando elas pensam em deus, ativam os mesmos neurônios que todo mundo
[crente ou não) usa para formara chamada 'teoria da mente"-a capacidade de
entender o que outras pessoas estão sentindo e simpatizar com elas. E essa
habilidade é primordial para as relações humanas: se cada pessoa fosse alheia
aos sentimentos das outras, a sociedade como a conhecemos não existiria, seria
apenas uma multidão de psicopatas. Quando o homem começou a formar sociedades
complexas, quem tinha o cérebro mais crente se dava melhor pois, além de
acreditar em mitos, também era mais sociável. E isso ajudaria a explicar porque
hoje. mesmo com todos os avanços da ciência. a crença no sobrenatural ainda é
tão forte. Acreditar está no nosso DNA.

"Se um grupo de crianças fosse deixado numa ilha deserta,
elas acabariam se tornando religiosas", afirma o psicólogo Justin Barrett,
da Universidade de Oxford. Ele é diretor de um projeto ambicioso, que passou os
últimos anos investigando uma dúvida perene: por que algumas pessoas acreditam
em deus e outras não? Barrett não antecipa os resultados do estudo, que deve
ser concluído em 2010, mas já tem um palpite. As pessoas não escolhem acreditar
ou nau; elas já nascem acreditando. "As crianças são propensas a acreditar
na criação divina. Já a idéia de evolução não é natural para elas", diz. É
como se você saísse de fábrica com um cérebro crédulo, e só conseguisse
transformá-lo em cético depois de muito tempo. Amém.

(Revista SuperInteressante Nr. 240)


Qualé, isso ja foi refutado.


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Há informação suficiente para o que? Provar sua existência ou sua não existência?

Que é um mito, ou que na melhor das hipoteses pegaram um pobre coitado pra cristo  :hihi:, fizeram um sacrificio humano com um agitador politico local e tempos depois divinizaram o sujeito com a velha tradiçao do deus-redentor-solar tao comum naquelas bandas

O resto é politica, espadas e correria

 

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