5% de comissão, lucro, meta não alcançada... Tem que meter imposto nesse pessoal aí...
Nada disso. O imposto vai apenas legalizar o trambique. Tem que acabar com a farra, cadeia prá eles.
Por qual crime?
Não sou advogado, mas acho que dá para enquadrar alguma coisa nos artigos 171 e 173 do código penal.
Os pastores fazem muita chantagem emocional apelando à fé em troca de favores divinos dos quais são interlocutores. Considero isso um abuso. As anotações mostram também o uso de táticas que aumentam a arrecadação, o que é indício de estelionato ou algo do gênero.
Sei que é complicado, mas os abusos são evidentes e isso deveria ser punido de alguma forma.
Deveria funcionar assim:
O fiel dá a oferta juntamente com um papel escrito e registrado em cartório falando sobre as bençãos que deseja receber. Caso a benção seja recebida, tudo bem, mas se o fiel não receber a benção (mesmo que seja por falta de fé) então tambem não justifica o dinheiro continuar na mão da igreja, devendo ser, portanto, devolvido.
É como pagar por um serviço. Se voce paga adiantado, mas não recebe o serviço, tem direito a receber o seu dinheiro de volta.
Talvez fosse interessante poder ter algo assim mesmo se mais vago do que "bençãos que deseja receber", menos específico, mas também não podendo ser vago/não-específico a ponto de se poder interpretar até como "nada".
Mas não sei se isso faria muita diferença. A tendência sera às pessoas verem não serem abençoados por falta de fé ou outra falta pessoal, não merecer, estar sendo provado, etc. Tem sempre racionalizações religiosas que vão sempre livrar a cara da igreja. E talvez possa ser visto como análogo de outras situações comerciais, como um curso, que vai depender não só da escola, mas da dedicação e capacidade individual do aluno. O aluno não pode só pagar, comparecer, não prestar atenção às aulas, não fazer os exercícios, e depois querer o dinheiro de volta por não ter aprendido nada. Provavelmente antes de se ver algo do tipo acontecendo com igrejas se teria que ver isso acontecer com algo como cursos de auto-ajuda, que se aproximam razoavelmente mais no tipo de promessas e charlatanismo, só diferindo talvez no componente sobrenatural, e acho que talvez nem sempre.
Ao mesmo tempo, o cara/família fica na igreja um tempão, sempre na pior, e quando finalmente a vida melhora por eventos totalmente independentes, atribui isso à igreja, daí ela vai ter um monte de defensores dentre esses também.
Acredito que algo mais próximo de ser possível de coibir são as promessas de curas por mágica, seja através da TV ou num estabelecimento.