Pois eu tenho uma tia que fez exatamente isso. Viveu as custas do marido e hoje, terminaram, estão brigados mas como ela já é mais velha (60 anos), não consegue arruar emprego e precisa ficar morando na casa do meu tio sem ao menos se falarem. Ele fica com outras mulheres e tudo mais, e ela tem que aturar porque não tem independência financeira.
Um amigo meu está passando exatamente por isso: a mãe largou o emprego anos atrás para cuidar do marido e desse meu amigo. O problema é que ela simplesmente deixou de viver para si para viver para duas pessoas que não deixaram de viver suas vidas - pelo contrário, continuaram sem incluí-la. Resultado disso é uma 'amélia' insatisfeita e que vive espalhando para o mundo inteiro que casamento é a pior coisa que existe no universo. Nessas horas, eu jubilo ter sido criada num lar em que meus pais sempre trabalharam e que todas as decisões eram tomadas em conjunto.
Ela estuda por 20 anos, se forma, mas tem que largar tudo e ficar em casa trocando fraldas. Quando tentar de novo, já era, ninguém vai querer alguém velho e sem experiência.
E que tal o sonho dela de ter uma carreira, de fazer o que gosta? Só o homem tem direito?
A solução é ter os filhos depois da carreira estar firme e o emprego dela não correr mais riscos.
O sucesso profissional da mulher é inversamente proporcional ao seu sucesso amoroso e como mãe;
A mulher dever escolher carreiras que lhe permitam trabalhar pouco. Professora é uma das melhores;
Ao homem cabe o sustento do lar. O dinheiro da mulher deve ser só pra ela e ainda sim, pra comprar coisas fúteis como presentes, maquiagem, acessórios, etc. No caso de Remédios, absorventes, enfim, tudo que a mulher realmente precisa, o homem tem que dar.
A mulher não pode estar obrigada a participar do orçamento doméstico. Quando isso ocorre, as chances de infelicidade são grandes. O modelo tradicional com "chefe de família, dona de casa e filhos criados pela mãe" é mais estável que aquele em que a mulher trabalha fora pra prover o sustento.
A beleza é mais importante que a inteligência. Prefiro uma mulher (desculpe a vulgaridade) bonita, gostosa e burra que uma feia e inteligente. Toda fêmea tem ferormônio pra atrair o macho. Na fêmea humana, o ferormônio é a beleza. Portanto, beleza é fundamental e indispensável, ainda que seja efêmera.
Sinceramente, eu lamento que existam homens com esse tipo de mentalidade... E jubilo novamente nunca ter me deparado com um namorado/paquera com essa linha de pensamento... Levando em conta que sou plenamente a favor da conversa e da igualdade de direitos entre homem e mulher, o pobrezinho que tentasse aparecer com essas idéias seria colocado pra correr rapidinho...
Aliás, que mulher bem resolvida quer um homem que pague todas as contas e a trate como um bibelô? Ou que a trate como uma princesinha de algum castelo encantado? Pior ainda...um homem que aja como se ela não pensasse, como se fosse unicamente um objeto bonito a ser preservado do mundo hostil e malévolo? Ora famado, o tempo das princesas esperando seus maridos cavaleiros já passou há muito...
E quanto à beleza, isso é discutível... No começo pode até atrair, excitar... O problema é que tem gente que realmente pretende conversar e poder partilhar seus conhecimentos e experiências com o outro. E eu digo por experiência própria: homem lindo e burro me dá náuseas e sonolência.
Relacionamento é apoio, é conversa, é briga por divergência de opiniões... É também possuir uma vida própria que não pertence e nem é controlada pelo outro, do contrário, tudo ruirá quando um dos dois resolver abandonar o barco. E quer saber, famado? Quem disse que mulher que tem uma vida profissional ativa se torna insensível e perde sua veia feminina? Quem sabe o que quer estabelece prioridades e não precisa excluir delas a pessoa com a qual se relaciona.