Autor Tópico: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec  (Lida 71853 vezes)

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Offline Fabrício

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #175 Online: 24 de Fevereiro de 2008, 07:00:35 »
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O Espiritismo está muito bem, obrigado, e no momento não precisa de mais adeptos.

Ainda bem, mas mesmo que não estivesse, eu não tenho o menor interesse em seitas racistas, obrigado :).
"Deus prefere os ateus"

Offline Leafar

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #176 Online: 24 de Fevereiro de 2008, 11:13:29 »
O respeito a hierarquia é uma realidade, e é justo que assim seja. Mas não existem as dissidências, as rebeliões?
Tudo pode ter um uso bom ou mal, incluindo a hierarquia. No caso do experimento, foi mostrada que a capacidade humana de obedecer cegamente a ordens é bem maior do que se imagina. Em vez de uma análise sua do experimento, só vi palavras de ordem. É bem provável que muitos que jurem não fazer isso ou aquilo, o acabem fazendo. Aguardo seus comentários quanto ao fato impressionante relatado por Koch de a juventude nazista ter tido certo apelo entre o jovens judeus rejeitados por ela.
Se você pensar no ignorante sem instrução, eu concordo que ele tende a obedecer cegamente. Mas se pensar no filósofo, não concordo. São dois extremos, sem dúvida, e há inúmeros graus intermediários entre um e outro.

Quanto ao fato relatado por Koch, eu só tenho a dizer que paixão (eu não diria amor) e ódio andam muito próximos. O que acontece entre casais extremamente apaixonados quando um descobre a traição do outro? Há pessoas que até matam. Os jovens alemães podem ter tido o tal apelo pelos judeus, mas a propaganda nazista foi eficiente em destruir essa imagem, fazendo-os figurar como traidores ou usurpadores. Eles devem ter se sentido enganados e o ódio então explodiu. Mas não é que eram bons antes e maus depois. Sempre foram maus. Antes apenas apareciam com a capa da bondade e da virtude.

É inclusive nessas situações que se diferencia o homem de bem do homem que não é de bem. Qual a sua reação perante a traição? Como se comporta e o que deseja para os seus inimigos? Como se comporta quando os seus interesses são ameaçados? O que deseja para o assassino de um parente próximo seu? São essas as verdadeiras provas que podem diferenciar um homem de bem de outro "menos bom", digamos assim.

O que caracterizava o exército nazista não era o fato de existirem somente pessoas más, mas de a maioria ser má. Então o peso da opinião destes prevalecia. À medida que se substitui maus soldados por bons, o peso vai se equilibrando, até que finalmente se sobrepõe. Não é que não existam mais maus, mas, por serem minoria, se sentem deslocados e são obrigados a se camuflar. É isso que vemos hoje.

Mas a maldade não era uma característica só nazista; era principalmente lá. Dizem que a voz do governo representa os anseios do povo, pois este sempre fala aquilo que o povo quer ouvir. Se já assistiu ao documentário "Sob a Névoa da Guerra", com Robert McNamarra, há um trecho do filme em que se ouve uma gravação original, do presidente americano, em plena segunda grande guerra, mais ou menos assim (estou transcrevendo de memória):

"Neste Natal temos um milhão e setecentos mil soldados servindo no exterior. Em julho próximo, esse número será de cinco milhões. Os japoneses terão péssimas notícias num futuro não muito distante."

O Presidente falava daquela forma porque era isso que a população queria ouvir, ou seja, que os japoneses seriam massacrados e Pearl Harbor vingada. Ninguém se lembrou se haviam mulheres ou crianças por lá. Ninguém se importava; eram japoneses e deviam sofrer.
Então vc acaba, de certa forma, de dizer que os alemães do entre-guerras estavam dentro de alguns desvios padrões da média evolutiva do planeta. Apenas viviam num ambiente mais favorável à banda podre.
Sim, a questão do mal era um problema planetário, e não só um problema alemão. Os aliados também cometeram algumas atrocidades, como por exemplo, o que os Estados Unidos fizeram com o Japão. A Rússia e a China foram dominadas pelo mal durante décadas, etc... Mas eu continuo insistindo que isso era um problema da época, daquela geração, em grau muito menor, também um problema da geração atual e, segundo o que foi previsto, não será um problema das futuras gerações.

Uma das coisas que mais me chocam nos americanos da guerra, não foi o fato de jogarem a bomba atômica no Japão, mas o fato de nela antes escreverem palavrões. Isso mostra que não havia apenas o desejo de defesa, de vencer uma guerra justa, mas existia o ódio, o desejo de aniquilamento. Não havia respeito sequer pelas mulheres e crianças que sabiam que morreriam no ataque.

O que caracteriza a população são as massas. As massas são ignorantes? Se sim, elas são manipuláveis, como você sugeriu. Senão, elas cada vez mais deixam de o ser. Não vivemos o paraíso na Terra nesse sentido, mas programas como 100% das crianças na escola, e outros, nos acena um futuro onde as massas tomarão, individualmente, as rédeas de seu próprio destino, e não confiarão mais em Fürhers semi-deuses para resolverem todos os seus problemas. Já dizia a Bíblia: "maldito é o homem que confia no homem".

Já em 2001, quando um ataque similar, de outra fonte, atingiu o World Trade Center e Pentágono, qual foi a reação do governo americano? Guerra, sem dúvida, mas com o objetivo de erradicar o Talibã e implantar uma democracia no país (e talvez outros motivos menos nobres). Por mais imperialista que fosse a América, nunca se cogitou em despejar uma chuva de bombas sobre a população civil, como fizeram no Japão. Consegue imaginar a reação da sociedade americana se o Bush fosse à televisão dizer que o Afeganistão teria péssimas notícias num futuro não muito distante?
Há uma grande diferença de opinião pública entre as guerras mundiais e as do Vietnã em diante: TV. Os antigos sabiam que estavam fazendo m*. Mas não era capazes de se por nos pés dos outros pela distância. A TV eliminou isso. Outra grande diferença é o hedonismo: morrer pela pátria está fora de moda, que os emigrantes vão no meu lugar que eu viva toda minha expectativa de vida.
Tudo sinal de evolução moral. Você fala da propaganda. Mas Hitler também fazia larga propaganda. Ele falava em alto e bom som nos seus comícios que aniquilaria os judeus, e a população não só era simplesmente indiferente, mas concordava, apoiava e aplaudia. Hitler, pelo menos nesse sentido, não enganava ninguém.

Será que se o Bush fosse à televisão fazer uma propaganda similar contra os muçulmanos, dizendo que eles eram a causa dos principais problemas econômicos mundiais, e ameaçando destruir todos (o que, aliás, hoje, com as armas atômicas, ele tem poder para fazer fácil), a sociedade americana o apoiaria, assim como a sociedade alemã apoiou Hitler? Duvido.

Todos criticam os americanos por causa de seu suposto imperialismo. Mas eles não precisavam estar lá perdendo soldados e gastando dinheiro com Afeganistão e Iraque. Eles têm poder suficiente para fechar aquilo tudo e transformar num gueto, e ai de quem não se submetesse. Pergunto: a sociedade americana permitiria isso? Como mudou, não é mesmo?

A regra do bem e do mal não está aí. A regra do bem e do mal está na máxima do Cristo "fazer aos outros o que gostaria que nos fizessem; e não fazer aos outros o que gostaríamos que não nos fizessem".
Prendemos criminosos, violamos essa regra a nível individual para podermos sobreviver em sociedade.
Não violamos a regra. O objetivo da prisão, em tese, não é só punir o criminoso, mas reformá-lo. É claro que ainda estamos muito longe desse estado da arte, mas essa é a proposta. Também aí temos uma diferença entre a motivação para as prisões hoje e no passado.

Quando eu, em outras vidas, era criminoso, acho justo que tenha sido preso e condenado (analisando hoje, friamente). Portanto, acho justo que criminosos também sejam presos e condenados. Desejo ao outro o que desejaria para mim mesmo.

Mas a prisão deve ter como objetivo unicamente proteger a sociedade e/ou reformar o criminoso. As prisões por vingança, ou a pena de morte, é violar a regra do "fazer ao outro o que gostaríamos que nos fizesem".

O homem-bomba muçulmano não pensa no bem de quem ele explode, mas apenas no seu próprio bem ou do seu povo. É egoísta, pois pensa que está indo para o Paraíso e mandando ímpios para o inferno.
E fazendo algo justo em sua visão.
Não é justo, e isso não na visão espírita, mas na visão de todas as religiões. As religiões, qualquer uma, tem como princípio básico que devamos lutar contra o mal, e não contra os maus; que devemos desejar ao outro o que gostaríamos para nós mesmos. Isso é uma questão universal e dogmática, imutável, a qual todos estamos submetidos, até mesmo quem não tem religião.

A partir do momento que se deseja mal a um indivíduo, e não ao mal que ele carrega, ferimos essa lei universal e somos passíveis de punição. Ninguém, em qualquer religião ou sistema, pode se excusar de não conhecer essa lei. Muitos fazem é vista grossa para ela em função de outros interesses menos nobres; e pode estar certo que pagarão por isso.

"É justo na visão dele" porque não enxerga nada além de si mesmo e, quando muito, além de seu próprio povo. É egoísta. Se esquecem que Deus não olha apenas para os muçulmanos, mas para todos os seres racionais. Quando ele mata inocentes numa feira livre, por exemplo, ele pode estar retirando a chance de ir para o paraíso alguém que poderia mais tarde se converter ao islamismo. O problema deles é que se prendem ao acessório e esquecem o principal; e por interesse, talvez para encontrar as virgens do outro lado.

Os nazista idem; não pensavam no bem das raças inferiores, mas somente no bem deles próprios e do seu povo.
E eram bons e obedientes soldados.
Massa egoísta e ignorante, como já disse anteriormente.

Não podemos colocá-los no mesmo nível.
Talvez, mas ainda assim, eles possuem atributos comuns: tinham bravura suicida (Clemente de Alexandria teceu reprovações explícitas à posturas kamikazes de alguns), íntegros em suas opiniões, crentes que faziam o bem e combatiam o mal.
Combater o mal não é combater os maus. Eis a diferença. Em tudo, a intenção é a regra.

Todo mundo que tem um inimigo a quem odeia pode ser qualificado de mau. Os próprios cristãos atuais são maus porque odeiam a Satanás. Pensam no bem para si e para os seus, mas não se importam com a sorte dos demônios.
Bitolação sua. Muitos deles gostam e querem o melhor para nós. Só que para eles isto significa ser salvo, nos convertermos.
Não é isso que eu disse. Eles querem bem a Satanás? Aos demônios? Se não, o mal está ainda latente dentro do peito deles, esperando apenas uma oportunidade para se manifestar. Uma boa propaganda dizendo que determinada empresa ou indivíduo é satanista é suficiente para fazer com que seja execrado perante esses mesmos corações bondosos.

Ninguém é culpado pelo mal que desconhece. Mas somos culpados pela indiferença, quando está no nosso poder evitar.
O mercador sabia que traficava gente e lhes tolhia a liberdade. Não é o caso de quem assina uma sentença de morte por não ter lido o documento. Ele não sentia o sofrimento dos negros. Lembra do papel da TV na guerra moderna? A mesma coisa da juventude nazista: esculachavam judeus em suas reuniões, mas só sentiram o peso de suas palavras quando viram suas conseqüências de perto. Ou.... você acaba de inocentar boa parte dos alemães que acusa....
Que conseqüências? Por acaso eles se chocaram com os abusos que eram cometidos contra os judeus? Ou as conseqüências que sentiram foi o mal que fizeram se voltando contra eles mesmos? No primeiro caso eu os inocento parcialmente, pois se ressentiram pela dor alheia, apesar de estarem indiferentes num primeiro momento. No segundo não, pois se ressentiram foi somente com a própria dor.

Percebeu? Mais uma vez a regra para se diferenciar o mal do bem é a máxima do Cristo acima. Não se importavam com a sorte ou sofrimento alheio. Leia a questão 919 do LE. Essa questão explica como diferenciar o bem do mal nas nossas ações.

Baixe aqui.

Supondo que hoje eu sou muito rebelde, amarro uma bomba no corpo, e pego alguns refens e ameaço explodir. A polícia chega, e consegue me impedir, matando-me. Mais tarde, quando estiver mais esclarecido, não direi que o soldado que me matou me fez mal, mas um bem, protegendo-me de mim próprio e a outros. Eu defendo ações desse tipo, porque defenderia contra mim próprio, se fosse o agressor. Situação diversa é se ele tivesse me dominado e me matado na carceragem, covardemente. Entende a diferença?
Um policial mata um homem para preservar outros (violando a máxima do faça aos outros o que gostaria que fizessem contigo) ... um nazista mata um povo para preservar o mundo da ameaça contida nos protocolos de Sião. É fácil enviesar um raciocínio.
O direito de defesa não é impedido a ninguém. Se alguém nos ameaça, é um direito universal nos defendermos. Mas muitos confundem defesa com ataque. Muitos confundem defesa com vingança. Não somos contra a guerra. Somos contra é quem dá o primeiro tiro.

Não viraram. Já eram. Só não tinham tido a oportunidade de manifestar. Já disseram que, se quiser avaliar o caráter de uma pessoa, repare, não como ela lhe trata, mas como trata os que lhes estão abaixo (os garçons, faxineiros, motoristas, inimigos, etc...). E já disse que não era a totalidade do povo alemão, mas a maioria. Isso seria injustiça contra Einstein e contra os vários alemães que se insurgiram contra o regime.
Tiveram oportunidade de manifestar e manifestaram o bem. Trataram bem as crianças judias polonesas, vide o texto de Paul Jonhson que postei. Depois... mudaram...
O ser humano não é um ser inerte, imutável. Em muitos, a casca é mais estragada do que o miolo e, ao se depararem com conseqüências ruins ou opiniões mais sãs, se emendam. Tudo ainda é o problema da ignorância, que se coloca nas mãos de um "salvador", neste caso o "Fürher". Se o líder os conduz a bom termo, tudo bem. Caso contrário, o tranco os ajuda a acordarem para a realidade e racionalizarem.

O erro é o erro aonde quer que ele esteja. O nosso problema é que só enxergamos o erro aonde nos interessa.
Como você é capaz de enxergar o erro nos homens-bomba (ok), mas não nos cristãos primitivos. "Blink", entre outras coisas, busca justamente descobrir como nossos vieses surgem.
Um dos meus dogmas para enxergar erro e acerto é a máxima que diz que não devemos desejar ou fazer ao próximo aquilo que não desejamos para nós mesmos. Já outros enxergam como dogma que ninguém possa lhes opor interesses; outros que não possamos desobedecer aos seus deuses particulares, e assim sucessivamente. Mas ninguém, como já disse, pode se excusar de não conhecer a primeira.

Depende do nível de comprometimento dos alunos com o seu próximo. Alguém que não deseja mal ao próximo não cairia numa conversa dessas; assim como alguém que só se importa consigo mesmo talvez não visse sentido na minha versão de segunda aula. Tudo depende do ser humano que assistiria a aula.
Um abraço.
Quem está tendo uma lavagem cerebral, não se dá conta disso. ::)
Só ignorantes sofrem lavagem cerebral. Os não ignorantes apenas erram nos seus julgamentos.

Um abraço.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Offline Cyrix

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #177 Online: 24 de Fevereiro de 2008, 23:11:21 »
Se você pensar no ignorante sem instrução, eu concordo que ele tende a obedecer cegamente. Mas se pensar no filósofo, não concordo. São dois extremos, sem dúvida, e há inúmeros graus intermediários entre um e outro.

Quanto ao fato relatado por Koch, eu só tenho a dizer que paixão (eu não diria amor) e ódio andam muito próximos. O que acontece entre casais extremamente apaixonados quando um descobre a traição do outro? Há pessoas que até matam. Os jovens alemães podem ter tido o tal apelo pelos judeus, mas a propaganda nazista foi eficiente em destruir essa imagem, fazendo-os figurar como traidores ou usurpadores. Eles devem ter se sentido enganados e o ódio então explodiu. Mas não é que eram bons antes e maus depois. Sempre foram maus. Antes apenas apareciam com a capa da bondade e da virtude.

É inclusive nessas situações que se diferencia o homem de bem do homem que não é de bem. Qual a sua reação perante a traição? Como se comporta e o que deseja para os seus inimigos? Como se comporta quando os seus interesses são ameaçados? O que deseja para o assassino de um parente próximo seu? São essas as verdadeiras provas que podem diferenciar um homem de bem de outro "menos bom", digamos assim.
Releia o que escrevi:"fato de a juventude nazista ter tido certo apelo entre o jovens judeus rejeitados por ela". Foram os jovens judeus que se fascinaram pelo atmosfera da juventude hitlerista, não o contrário. Algo inusitado, não?

Sim, a questão do mal era um problema planetário, e não só um problema alemão. Os aliados também cometeram algumas atrocidades, como por exemplo, o que os Estados Unidos fizeram com o Japão. A Rússia e a China foram dominadas pelo mal durante décadas, etc... Mas eu continuo insistindo que isso era um problema da época, daquela geração, em grau muito menor, também um problema da geração atual e, segundo o que foi previsto, não será um problema das futuras gerações.

Uma das coisas que mais me chocam nos americanos da guerra, não foi o fato de jogarem a bomba atômica no Japão, mas o fato de nela antes escreverem palavrões. Isso mostra que não havia apenas o desejo de defesa, de vencer uma guerra justa, mas existia o ódio, o desejo de aniquilamento. Não havia respeito sequer pelas mulheres e crianças que sabiam que morreriam no ataque.
Também foi o protetorado americano do pós-guerra que ajudou a reconstruir o Japão. Souberam superar a diferença entre vencidos e vencedores, sendo bem menos monstruosos do que você imagina.

O que caracteriza a população são as massas. As massas são ignorantes? Se sim, elas são manipuláveis, como você sugeriu. Senão, elas cada vez mais deixam de o ser. Não vivemos o paraíso na Terra nesse sentido, mas programas como 100% das crianças na escola, e outros, nos acena um futuro onde as massas tomarão, individualmente, as rédeas de seu próprio destino, e não confiarão mais em Fürhers semi-deuses para resolverem todos os seus problemas. Já dizia a Bíblia: "maldito é o homem que confia no homem".
Estamos esperando. Em Cuba, a educação é grande. O "fidelismo", também. Como seria bom se o ser humano fosse tão linear assim, mas não é.

Tudo sinal de evolução moral. Você fala da propaganda. Mas Hitler também fazia larga propaganda. Ele falava em alto e bom som nos seus comícios que aniquilaria os judeus, e a população não só era simplesmente indiferente, mas concordava, apoiava e aplaudia. Hitler, pelo menos nesse sentido, não enganava ninguém.

Será que se o Bush fosse à televisão fazer uma propaganda similar contra os muçulmanos, dizendo que eles eram a causa dos principais problemas econômicos mundiais, e ameaçando destruir todos (o que, aliás, hoje, com as armas atômicas, ele tem poder para fazer fácil), a sociedade americana o apoiaria, assim como a sociedade alemã apoiou Hitler? Duvido.
Será que os alemães eram tão vaquinhas de presépio assim e Hitler tão franco? Acho que não:

http://super.abril.com.br/superarquivo/2003/conteudo_124147.shtml   

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O sonho de Hitler começava a virar realidade. Havia aumentado o território alemão e agora se preparava para aplicar sua política racial. Desde 1935, os judeus estavam proibidos de ter casamentos e relações sexuais com não-judeus, além de terem negada a cidadania alemã. As medidas se tornaram mais drásticas em novembro de 1938. Com a autorização de Hitler, anti-semitas queimaram em uma só noite dezenas de sinagogas, mataram uma centena de judeus e levaram mais de 30 mil pessoas para os campos de concentração. Apesar da violência em enorme escala, Hitler percebeu que esse tipo de ação não era suficiente para eliminá-los da Alemanha. "Mesmo após cinco anos de intensa propaganda anti-semita, a participação popular foi pequena, houve críticas contra a destruição das propriedades e até simpatia pelas vítimas", diz Richard Levy, autor de vários estudos sobre o anti-semitismo europeu e professor da Universidade de Illinois, Estados Unidos. A confirmação veio no ano seguinte, com os protestos populares contra o "programa de eutanásia", uma iniciativa que matou mais de 70 mil doentes mentais e portadores de deficiências. Os dois episódios convenceram Hitler de que ele não poderia contar com a população para aplicar suas políticas raciais. "Ele percebeu que não podia depender das massas para resolver a questão judaica. Quando chegasse o momento, a solução deveria ser encaminhada secretamente e sem a participação popular", afirma Richard Levy. Esse momento estava chegando.

Opinião compartilhada por outros autores, como Paul Johson, História dos Judeus, p.512
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Isso nos leva à segunda conseqüência trazida pela guerra. Sua experiência de governo, 1933-39, fez com que Hitler modificasse o seu modo de pensar quanto à popularidade do anti-semitismo. Em teoria, foi proveitoso convergir para um foco o ódio das massas, mas ele aprendeu que a violência física (às claras e generalizada) contra os judeus não era aceita pelo povo alemão, pelo menos em tempos de paz. A guerra, no entanto, trouxe as suas próprias necessidades, e também correu um véu sobre muitas atividades.

De fato, o discurso público de Hitler era um pouco mais "ameno":
http://almanaque.folha.uol.com.br/mundo_11dez1940.htm

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Quando já chegarmos, então, haveremos triunfado! Aqueles que julgam demasiado elevados os ideais da Alemanha, que não acreditam possam eles vir a tornar-se uma realidade do mundo, devem lembrar que muito mais dura do que a própria guerra atual foi a luta que tive de sustentar dentro da nossa própria pátria para combater os farsantes que se alcandoravam no poder, para desintegrar as camarilhas que vivem à custa do governo, para expulsar os judeus e desfazer suas urdiduras maléficas na alma do povo germânico. Considero o que já realizei como a tarefa magna da minha vida! Vencer a Inglaterra é muito mais fácil! Mais fácil será tambem demonstrar ao Mundo, chegado o momento, quem é na realidade o Senhor Absoluto: - se o Capital, vil, se o Trabalho, nobre!

Filmagens feitas no campo de concentração de Belsen antes da guerra (Heróis da II Guerra, segundo exército britânico, BBC) mostravam os prisioneiros levando uma vida dura, mas assim saudável e humana.

Então o que temos: Hitler não contava tudo que queria fazer, e maquiava o que mostrava. Como falei antes, a proximidade com o mal é que faz as pessoas sentirem as conseqüências de seus atos. Boa parte do processo de desnazificação do pós-guerra consistiu em mostrar aos civis os horrores das SS. Viva a TV no Vietnã!

Todos criticam os americanos por causa de seu suposto imperialismo. Mas eles não precisavam estar lá perdendo soldados e gastando dinheiro com Afeganistão e Iraque. Eles têm poder suficiente para fechar aquilo tudo e transformar num gueto, e ai de quem não se submetesse. Pergunto: a sociedade americana permitiria isso? Como mudou, não é mesmo?
E o bloqueio econômico no Iraque de antes da guerra era o quê?

Não violamos a regra. O objetivo da prisão, em tese, não é só punir o criminoso, mas reformá-lo. É claro que ainda estamos muito longe desse estado da arte, mas essa é a proposta. Também aí temos uma diferença entre a motivação para as prisões hoje e no passado.

Quando eu, em outras vidas, era criminoso, acho justo que tenha sido preso e condenado (analisando hoje, friamente). Portanto, acho justo que criminosos também sejam presos e condenados. Desejo ao outro o que desejaria para mim mesmo.

Mas a prisão deve ter como objetivo unicamente proteger a sociedade e/ou reformar o criminoso. As prisões por vingança, ou a pena de morte, é violar a regra do "fazer ao outro o que gostaríamos que nos fizesem".
Mudaste de opinião?
../forum/topic=12216.300.html#msg301672


Não é justo, e isso não na visão espírita, mas na visão de todas as religiões. As religiões, qualquer uma, tem como princípio básico que devamos lutar contra o mal, e não contra os maus; que devemos desejar ao outro o que gostaríamos para nós mesmos. Isso é uma questão universal e dogmática, imutável, a qual todos estamos submetidos, até mesmo quem não tem religião.

A partir do momento que se deseja mal a um indivíduo, e não ao mal que ele carrega, ferimos essa lei universal e somos passíveis de punição. Ninguém, em qualquer religião ou sistema, pode se excusar de não conhecer essa lei. Muitos fazem é vista grossa para ela em função de outros interesses menos nobres; e pode estar certo que pagarão por isso.

"É justo na visão dele" porque não enxerga nada além de si mesmo e, quando muito, além de seu próprio povo. É egoísta. Se esquecem que Deus não olha apenas para os muçulmanos, mas para todos os seres racionais. Quando ele mata inocentes numa feira livre, por exemplo, ele pode estar retirando a chance de ir para o paraíso alguém que poderia mais tarde se converter ao islamismo. O problema deles é que se prendem ao acessório e esquecem o principal; e por interesse, talvez para encontrar as virgens do outro lado.
Ok, mas diga isso a um homem-bomba, não a mim  :P


Combater o mal não é combater os maus. Eis a diferença. Em tudo, a intenção é a regra.
O problema surge quando o Mal encarna.

Não é isso que eu disse. Eles querem bem a Satanás? Aos demônios? Se não, o mal está ainda latente dentro do peito deles, esperando apenas uma oportunidade para se manifestar. Uma boa propaganda dizendo que determinada empresa ou indivíduo é satanista é suficiente para fazer com que seja execrado perante esses mesmos corações bondosos.
Se for olhar por esse lado, então cristão primitivos também eram maus:

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Yes, and there are other sights: that last day of judgment, with its everlasting issues; that day unlooked for by the nations, the theme of their derision, when the world hoary with age, and all its many products, shall be consumed in one great flame! How vast a spectacle then bursts upon the eye! What there excites my admiration? what my derision?  Which sight gives me joy? which rouses me to exultation?—as I see so many illustrious monarchs, whose reception into the heavens was publicly announced, groaning now in the lowest darkness with great Jove himself, and those, too, who bore witness of their exultation; governors of provinces, too, who persecuted the Christian name, in fires more fierce than those with which in the days of their pride they raged against the followers of Christ. What world’s wise men besides, the very philosophers, in fact, who taught their followers that God had no concern in ought that is sublunary, and were wont to assure them that either they had no souls, or that they would never return to the bodies which at death they had left, now covered with shame before the poor deluded ones, as one fire consumes them!
http://www.ccel.org/ccel/schaff/anf03.iv.v.xxx.html
Tertuliano, Apologia, Dos espetáculos, cap. XXX.

Que conseqüências? Por acaso eles se chocaram com os abusos que eram cometidos contra os judeus? Ou as conseqüências que sentiram foi o mal que fizeram se voltando contra eles mesmos? No primeiro caso eu os inocento parcialmente, pois se ressentiram pela dor alheia, apesar de estarem indiferentes num primeiro momento. No segundo não, pois se ressentiram foi somente com a própria dor.

Tire suas próprias conclusões:
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"A primeira coisa que caiu [da carga de um caminhão] foi uma carcaça de mulher. Depois disso, não caiu mais nada, pois os cadáveres estavam de pé, tão juntos uns dos outros que se sustentavam mutuamente ... a seguir, fomos levados para um prédio de tijolos vermelhos de onde se desprendia um cheiro acre. Entramos num salão e, por instantes, pensamos estar numa sala de caldeiras com vários fornos grandes. Mas essa idéia logo desapareceu quando vimos diante de cada forno uma maca de metal com grampos de ferro. Algumas delas estavam meio enfiadas no forno e cobertas com resto de corpos carbonizados. A noite foi insone. O impacto do que tínhamos visto fora grande demais para ser digerido imediatamente. Não podia parar de chorar"
Para esse jovem hitlerista de 11 anos de idade, um mundo ruíra.
Koch, p. 160

O direito de defesa não é impedido a ninguém. Se alguém nos ameaça, é um direito universal nos defendermos. Mas muitos confundem defesa com ataque. Muitos confundem defesa com vingança. Não somos contra a guerra. Somos contra é quem dá o primeiro tiro.
Para os que acreditavam no caô dos Protocolos de Sião, o judeus tinham dado o primeiro tiro...

O ser humano não é um ser inerte, imutável. Em muitos, a casca é mais estragada do que o miolo e, ao se depararem com conseqüências ruins ou opiniões mais sãs, se emendam. Tudo ainda é o problema da ignorância, que se coloca nas mãos de um "salvador", neste caso o "Fürher". Se o líder os conduz a bom termo, tudo bem. Caso contrário, o tranco os ajuda a acordarem para a realidade e racionalizarem.
Pelos novos textos expostos acima, muitos dos que deram doces às crianças judias polonesas estavam vivos, influentes sobre os mais novos, e retardando a "solução final". A Alemanha de 1939 não era povoada por uma massa majoritária de espíritos inferiores, como pensa. Hitler dependeu dos "ignorantes" das SS e Gestapo para o "serviços sujo".

Só ignorantes sofrem lavagem cerebral. Os não ignorantes apenas erram nos seus julgamentos.

Um abraço.
::)
« Última modificação: 24 de Fevereiro de 2008, 23:19:10 por Cyrix »
Onde há dúvida, há liberdade
Falhas do Espiritismo

Offline Leafar

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #178 Online: 25 de Fevereiro de 2008, 00:29:41 »
Se você pensar no ignorante sem instrução, eu concordo que ele tende a obedecer cegamente. Mas se pensar no filósofo, não concordo. São dois extremos, sem dúvida, e há inúmeros graus intermediários entre um e outro.

Quanto ao fato relatado por Koch, eu só tenho a dizer que paixão (eu não diria amor) e ódio andam muito próximos. O que acontece entre casais extremamente apaixonados quando um descobre a traição do outro? Há pessoas que até matam. Os jovens alemães podem ter tido o tal apelo pelos judeus, mas a propaganda nazista foi eficiente em destruir essa imagem, fazendo-os figurar como traidores ou usurpadores. Eles devem ter se sentido enganados e o ódio então explodiu. Mas não é que eram bons antes e maus depois. Sempre foram maus. Antes apenas apareciam com a capa da bondade e da virtude.

É inclusive nessas situações que se diferencia o homem de bem do homem que não é de bem. Qual a sua reação perante a traição? Como se comporta e o que deseja para os seus inimigos? Como se comporta quando os seus interesses são ameaçados? O que deseja para o assassino de um parente próximo seu? São essas as verdadeiras provas que podem diferenciar um homem de bem de outro "menos bom", digamos assim.
Releia o que escrevi:"fato de a juventude nazista ter tido certo apelo entre o jovens judeus rejeitados por ela". Foram os jovens judeus que se fascinaram pelo atmosfera da juventude hitlerista, não o contrário. Algo inusitado, não?
Talvez não esperassem o que viesse pela frente. Além disso, com sua própria cultura de "povo escolhido por Deus", eles poderiam muito bem se afinar com a ideologia proposta pelo nazismo de "raça pura". É só especulação minha.

Sim, a questão do mal era um problema planetário, e não só um problema alemão. Os aliados também cometeram algumas atrocidades, como por exemplo, o que os Estados Unidos fizeram com o Japão. A Rússia e a China foram dominadas pelo mal durante décadas, etc... Mas eu continuo insistindo que isso era um problema da época, daquela geração, em grau muito menor, também um problema da geração atual e, segundo o que foi previsto, não será um problema das futuras gerações.

Uma das coisas que mais me chocam nos americanos da guerra, não foi o fato de jogarem a bomba atômica no Japão, mas o fato de nela antes escreverem palavrões. Isso mostra que não havia apenas o desejo de defesa, de vencer uma guerra justa, mas existia o ódio, o desejo de aniquilamento. Não havia respeito sequer pelas mulheres e crianças que sabiam que morreriam no ataque.
Também foi o protetorado americano do pós-guerra que ajudou a reconstruir o Japão. Souberam superar a diferença entre vencidos e vencedores, sendo bem menos monstruosos do que você imagina.
A guerra acabou, oras.

Tudo sinal de evolução moral. Você fala da propaganda. Mas Hitler também fazia larga propaganda. Ele falava em alto e bom som nos seus comícios que aniquilaria os judeus, e a população não só era simplesmente indiferente, mas concordava, apoiava e aplaudia. Hitler, pelo menos nesse sentido, não enganava ninguém.

Será que se o Bush fosse à televisão fazer uma propaganda similar contra os muçulmanos, dizendo que eles eram a causa dos principais problemas econômicos mundiais, e ameaçando destruir todos (o que, aliás, hoje, com as armas atômicas, ele tem poder para fazer fácil), a sociedade americana o apoiaria, assim como a sociedade alemã apoiou Hitler? Duvido.
Será que os alemães eram tão vaquinhas de presépio assim e Hitler tão franco? Acho que não...
Há as honrosas exceções, claro. Mas quando eu disse maioria, eu me referi a maioria suficiente para conseguir apoiar o novo regime, e não necessariamente à maioria numérica. Eu não tenho como quantificar quantos eram de um tipo ou de outro.

O teu mal quando analisa o que escrevo é que entende uma massa homogênea nos períodos de tempo ou espaço. A humanidade era em maioria réproba, mas não toda ela, não ao mesmo tempo. Os elementos se misturavam e se influenciavam. Não adianta me trazer exceções à regra ou regras às exceções. O fato é que aconteceu o que aconteceu e que uma maioria o apoiou, por convicção, por burrice ou por indiferença. Não muda os fatos. Quem causou ou foi indiferente àquilo não foram seres angelicais, com certeza.

Todos criticam os americanos por causa de seu suposto imperialismo. Mas eles não precisavam estar lá perdendo soldados e gastando dinheiro com Afeganistão e Iraque. Eles têm poder suficiente para fechar aquilo tudo e transformar num gueto, e ai de quem não se submetesse. Pergunto: a sociedade americana permitiria isso? Como mudou, não é mesmo?
E o bloqueio econômico no Iraque de antes da guerra era o quê?
Ninguém tá chamando ninguém de santo neste mundo. Só estou mostrando a evolução dos conceitos de guerra, que pouco a pouco se torna mais humana.

Não violamos a regra. O objetivo da prisão, em tese, não é só punir o criminoso, mas reformá-lo. É claro que ainda estamos muito longe desse estado da arte, mas essa é a proposta. Também aí temos uma diferença entre a motivação para as prisões hoje e no passado.

Quando eu, em outras vidas, era criminoso, acho justo que tenha sido preso e condenado (analisando hoje, friamente). Portanto, acho justo que criminosos também sejam presos e condenados. Desejo ao outro o que desejaria para mim mesmo.

Mas a prisão deve ter como objetivo unicamente proteger a sociedade e/ou reformar o criminoso. As prisões por vingança, ou a pena de morte, é violar a regra do "fazer ao outro o que gostaríamos que nos fizesem".
Mudaste de opinião?
../forum/topic=12216.300.html#msg301672
Desculpe o meu entendimento lento, mas aonde enxergou isso?

Não é isso que eu disse. Eles querem bem a Satanás? Aos demônios? Se não, o mal está ainda latente dentro do peito deles, esperando apenas uma oportunidade para se manifestar. Uma boa propaganda dizendo que determinada empresa ou indivíduo é satanista é suficiente para fazer com que seja execrado perante esses mesmos corações bondosos.
Se for olhar por esse lado, então cristão primitivos também eram maus:
Evoluído naquela época ninguém o era. Existiam os menos maus. Quem odeia Satanás não chega a ser tão mau quanto o que odeia o próximo, mas não deixa de ter o gérmen da maldade. E a época de Tertuliano já não era um Cristianismo tão primitivo assim, era? Mais uma vez considera a homogeneidade temporal e espacial de valores, quando isso não ocorre.

O direito de defesa não é impedido a ninguém. Se alguém nos ameaça, é um direito universal nos defendermos. Mas muitos confundem defesa com ataque. Muitos confundem defesa com vingança. Não somos contra a guerra. Somos contra é quem dá o primeiro tiro.
Para os que acreditavam no caô dos Protocolos de Sião, o judeus tinham dado o primeiro tiro...
Você entendeu, vai.... Quem é que fomentou a guerra? Esse é o verdadeiro culpado. Se foram os judeus, então a culpa foi deles. Se foram os alemães, idem. Não há o que falar. Já que é tão bom em História, só me conta quem foi para eu lhe dar razão.

O ser humano não é um ser inerte, imutável. Em muitos, a casca é mais estragada do que o miolo e, ao se depararem com conseqüências ruins ou opiniões mais sãs, se emendam. Tudo ainda é o problema da ignorância, que se coloca nas mãos de um "salvador", neste caso o "Fürher". Se o líder os conduz a bom termo, tudo bem. Caso contrário, o tranco os ajuda a acordarem para a realidade e racionalizarem.
Pelos novos textos expostos acima, muitos dos que deram doces às crianças judias polonesas estavam vivos, influentes sobre os mais novos, e retardando a "solução final". A Alemanha de 1939 não era povoada por uma massa majoritária de espíritos inferiores, como pensa. Hitler dependeu dos "ignorantes" das SS e Gestapo para o "serviços sujo".
Ok. E o Holocausto foi uma ilusão. Nunca existiu. A maioria por lá era de elevada moral e inteligência, e o que todos queriam era tratar os judeus como irmãos... Os judeus desapareciam e ninguém via? Saíam do país aos milhares (ou milhões), e ninguém percebeu? A violência nas ruas, os cartazes, e ninguém enxergava? Me desculpe, mas tuas idéias não correspondem aos fatos.

Mais uma vez: eu nunca disse que todos da Alemanha nazista eram maus. Mas que existia uma quantidade bastante considerável de açougueiros naquela época, existia. E bastante conivência também.

Um abraço.
« Última modificação: 25 de Fevereiro de 2008, 00:32:52 por Leafar »
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Offline Sklogw

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #179 Online: 25 de Fevereiro de 2008, 13:28:18 »

Você diz que passou um tempo no espiritismo, mas não aproveitou sequer para adquirir um pouco de cultura acerca da doutrina. Mesmo não concordando, eu já li livros de outras religiões.

A evolução ou involução que ocorrem no mundo não retratam o que ocorre no mundo espiritual, segundo o Espiritismo. Se há involução aparente, naturalmente seriam outros espíritos menos adiantados que habitam esses povos, e não os mesmos.

Um abraço.

Pronto... é só a gente discordar de você e lá vem a famosa (e batidíssima) desculpa do "você tem que estudar", "você não conhece direito a DE", etc. Porquê todo espírita fala desse jeito??? Caramba, isso só pode ser falta de humidade ao quadrado, ao cubo, à n-ésima potência. Você já me chamou de burro e ignorante outras vezes, esse "ad hominem" já não cola mais. Se liga, cara.
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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #180 Online: 25 de Fevereiro de 2008, 16:55:21 »
Sklogw,

A minha resposta não foi uma desculpa para a sua crítica. Você diz que já foi espírita, mas comete erros conceituais básicos quando escreve que a "doutrina afirma isso ou aquilo". Se você dissesse que era leigo, a minha resposta seria em tom diverso.

E releia a asneira que respondeu antes da minha resposta, e que eu citei, e perceberá quem é que está usando "ad hominem".

Um abraço.
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Offline Fernando Silva

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #181 Online: 26 de Fevereiro de 2008, 07:03:02 »
Sklogw,

A minha resposta não foi uma desculpa para a sua crítica. Você diz que já foi espírita, mas comete erros conceituais básicos quando escreve que a "doutrina afirma isso ou aquilo". Se você dissesse que era leigo, a minha resposta seria em tom diverso.
De um debate no RV sobre o mesmo assunto:
http://rv.cnt.br/viewtopic.php?f=1&t=15571&p=324872

Citação de: Botanico
Citação de: Fernando Silva
Se tudo o que não lhe agrada no espiritismo pode ser atribuído a opiniões pessoais ou a espíritos mal informados ou até mesmo zombeteiros, o que seria considerado o cânon, inatacável?
Ou seria a DE uma seleção pessoal do que os vários espíritos e encarnados disseram?
Quando executava a codificação do Espiritismo, Kardec usou um princípio que chamava de GENERALIDADE E CONCORDÂNCIA, para dizer que tal postulado é uma doutrina DOS ESPÍRITOS. Já se um espírito dizia assim e outro dizia assado, Kardec ia pela lógica e pelo que já se conhecia dos fatos. Ele poderia registrar a opinião da maioria, mas também considerar opiniões contrárias, dadas por outros espíritos.

É mais ou menos como acontece aqui mesmo entre nós, inclusive na sagrada Ciência, onde também há dogmatismo, onde pessoas expressam suas opiniões e conceitos que podem ser concordantes ou discordantes entre si.

Portanto sim, a DE é uma coletânea de opiniões dos espíritos, na qual Kardec procurou a generalidade e a concordância para se dizer que se tratava de uma doutrina de espíritos. Agora quanto a canon inatacável, bem... na opinião espírita, só Deus é o dono da verdade absoluta e nós só podemos lidar com as verdades que nos revelam os parcos recursos que temos e com o pouco espaço que há na nossa cabeça...

Offline Sklogw

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #182 Online: 26 de Fevereiro de 2008, 08:15:50 »

A minha resposta não foi uma desculpa para a sua crítica. Você diz que já foi espírita, mas comete erros conceituais básicos quando escreve que a "doutrina afirma isso ou aquilo". Se você dissesse que era leigo, a minha resposta seria em tom diverso.

E releia a asneira que respondeu antes da minha resposta, e que eu citei, e perceberá quem é que está usando "ad hominem".

Um abraço.

Você está sendo grosseiro e mal-educado comigo, Leafar, isso é inadmissível nesse forum. Por favor, mantenha o nível ou vou parar de discutir com você. Se você acha que cometo erros conceituais, aponte-os, como faz com os outros debatedores. Provavelmente você sempre perde a paciência comigo pois eu tenho o mau hábito de colocar o dedo nas feridas conceituais do espiritismo, de uma forma que só um ex-espírita conseguiria.
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Suyndara

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #183 Online: 27 de Fevereiro de 2008, 12:54:45 »
Pergunta infame do dia: que diabos é "involução" ? :?

Isso por definição não existe.

Offline Fernando Silva

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #184 Online: 28 de Fevereiro de 2008, 12:27:44 »
Pergunta infame do dia: que diabos é "involução" ? :?

Isso por definição não existe.
O termo espírita é "retrogradação", que não acontece, segundo eles, embora um espírito evoluído possa, em certos casos, reencarnar em corpos de raças inferiores para ajudá-las a evoluir.

Suyndara

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #185 Online: 28 de Fevereiro de 2008, 13:14:03 »
Pergunta infame do dia: que diabos é "involução" ? :?

Isso por definição não existe.
O termo espírita é "retrogradação", que não acontece, segundo eles, embora um espírito evoluído possa, em certos casos, reencarnar em corpos de raças inferiores para ajudá-las a evoluir.

Valeu, com esse outro termo eu conhecia :hihi:

É que o sodré usa "involução" para coisas absurdamente infames, daí fiquei com medo de ser a mesma idéia :ok:

Offline FZapp

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #186 Online: 01 de Março de 2008, 18:38:48 »
Mas lembre que o Sodré vive na sua própria bolha criacionista, mas lê e pinça conceitos do 'mundo lá fora', hehehe
--
Si hemos de salvar o no,
de esto naides nos responde;
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algun día hemos de llegar...
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Offline Leafar

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #187 Online: 01 de Março de 2008, 20:27:53 »
Sklogw,

A minha resposta não foi uma desculpa para a sua crítica. Você diz que já foi espírita, mas comete erros conceituais básicos quando escreve que a "doutrina afirma isso ou aquilo". Se você dissesse que era leigo, a minha resposta seria em tom diverso.
De um debate no RV sobre o mesmo assunto:
http://rv.cnt.br/viewtopic.php?f=1&t=15571&p=324872

Citação de: Botanico
Citação de: Fernando Silva
Se tudo o que não lhe agrada no espiritismo pode ser atribuído a opiniões pessoais ou a espíritos mal informados ou até mesmo zombeteiros, o que seria considerado o cânon, inatacável?
Ou seria a DE uma seleção pessoal do que os vários espíritos e encarnados disseram?
Quando executava a codificação do Espiritismo, Kardec usou um princípio que chamava de GENERALIDADE E CONCORDÂNCIA, para dizer que tal postulado é uma doutrina DOS ESPÍRITOS. Já se um espírito dizia assim e outro dizia assado, Kardec ia pela lógica e pelo que já se conhecia dos fatos. Ele poderia registrar a opinião da maioria, mas também considerar opiniões contrárias, dadas por outros espíritos.

É mais ou menos como acontece aqui mesmo entre nós, inclusive na sagrada Ciência, onde também há dogmatismo, onde pessoas expressam suas opiniões e conceitos que podem ser concordantes ou discordantes entre si.

Portanto sim, a DE é uma coletânea de opiniões dos espíritos, na qual Kardec procurou a generalidade e a concordância para se dizer que se tratava de uma doutrina de espíritos. Agora quanto a canon inatacável, bem... na opinião espírita, só Deus é o dono da verdade absoluta e nós só podemos lidar com as verdades que nos revelam os parcos recursos que temos e com o pouco espaço que há na nossa cabeça...
O conceito que ele usou está correto, mas invertido. A concordância não vem antes da lógica, e sim o oposto; e muito menos sozinha. Senão, como ficariam aquelas idéias verdadeiras que ninguém acredita? Em O Evangelho segundo o Espiritismo, lemos:

O primeiro exame comprobativo é, pois, sem contradita, o da razão, ao qual cumpre se submeta, sem exceção, tudo o que venha dos Espíritos. Toda teoria em manifesta contradição com o bom senso, com uma lógica rigorosa e com os dados positivos já adquiridos, deve ser rejeitada, por mais respeitável que seja o nome que traga como assinatura. Incompleto, porém, ficará esse exame em muitos casos, por efeito da falta de luzes de certas pessoas e das tendências de não poucas a tomar as próprias opiniões como juizes únicos da verdade. Assim sendo, que hão de fazer aqueles que não depositam confiança absoluta em si mesmos? Buscar o parecer da maioria e tomar por guia a opinião desta. De tal modo é que se deve proceder em face do que digam os Espíritos, que são os primeiros a nos fornecer os meios de consegui-lo. (O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução - II - Autoridade da Doutrina Espírita - Controle Universal do Ensino dos Espíritos)

Isso é até meio óbvio. A crença, seja ela qual for, deve provir sempre da razão. E o Espiritismo é uma crença racional antes de tudo, e não democrática. É claro que dirão que a lógica depende dos axiomas que se usa como fundamentos, mas isso é outra história. Numa determinada base axiomática, podemos pelo menos averiguar se o encadeamento racional é lógico ou não é.

O problema é que ninguém é livre de engano e muitos não tem razão bastante desenvolvida. O que pode parecer lógico para mim, pode não parecer para outros, e nesse sentido a opinião da maioria pode ser uma bússola. Mas não é para ser uma "maria-vai-com-as-outras". Se fosse a isso, então a DE nem surgiria, pois seus preceitos nunca foram maioria no mundo. Os argumentos da maioria também devem ser sujeitos a exame lógico pessoal rigoroso, e rejeitados caso se contrariem a ele, não importando quantos os defendam. A opinião maioria é apenas um referencial que pode me ajudar a enxergar um erro na minha lógica, ou caso concorde com ela, lhe dar maior autoridade. Mas é erro crer-se obrigado a acreditar em algo no Espiritismo que não se compreenda, só porque a maioria dos espíritas crê nesse algo. Se não consegue crer hoje, creia amanhã sem prejuízo de ordem alguma. Se é certo que a utopia da véspera se torna muitas vezes a verdade do dia seguinte, deixemos que o dia seguinte realize a utopia da véspera... (Kardec)

A concordância é, pois, importante, para dar certa autoridade e gravidade à idéia, mas não deve nunca ser usada sozinha. A lógica diz que minha idéia (ou minha comunicação obtida pode estar certa), e a concordância mostra que não estou sozinho, que outras mentes analizaram o problema e chegaram às mesmas conclusões.

Mas a crença propriamente dita é, portanto, pessoal. Eu defino como uso a lógica, eu defino os axiomas (ou dogmas) que uso para fundamento, eu defino o universo que uso para o meu controle universal, eu defino quais opiniões não serão levadas em consideração e porquê e, por fim, eu creio e justifico a minha maneira os motivos da minha crença, e essa crença não pode ser imposta a ninguém. Não existe mais uma autoridade que vai dizer em que todo mundo deve crer, sob pena de ser irremissivelmente condenado. O tempo é de cada um crer no que achar justo e dizer porque crê, para que outros se associem ou critiquem.

Kardec apenas creu desta forma, e expôs os motivos que o levaram às suas crenças.

Um abraço.
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Offline Leafar

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #188 Online: 02 de Março de 2008, 10:14:20 »

A minha resposta não foi uma desculpa para a sua crítica. Você diz que já foi espírita, mas comete erros conceituais básicos quando escreve que a "doutrina afirma isso ou aquilo". Se você dissesse que era leigo, a minha resposta seria em tom diverso.

E releia a asneira que respondeu antes da minha resposta, e que eu citei, e perceberá quem é que está usando "ad hominem".

Um abraço.

Você está sendo grosseiro e mal-educado comigo, Leafar, isso é inadmissível nesse forum. Por favor, mantenha o nível ou vou parar de discutir com você. Se você acha que cometo erros conceituais, aponte-os, como faz com os outros debatedores. Provavelmente você sempre perde a paciência comigo pois eu tenho o mau hábito de colocar o dedo nas feridas conceituais do espiritismo, de uma forma que só um ex-espírita conseguiria.
Fique à vontade para me ignorar, Sklogw. Eu acho que não me excedi em relação a você, pois ataquei suas idéias e não você mesmo. Contudo, se a moderação julgar que não é o caso, eu me retrato. Somente a ela me submeto.

Para mim, assunto encerrado.

Um abraço.
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Suyndara

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #189 Online: 04 de Março de 2008, 10:55:48 »
Mas lembre que o Sodré vive na sua própria bolha criacionista, mas lê e pinça conceitos do 'mundo lá fora', hehehe

:P

Ele não é o único, enfim.

Offline Perdulario

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #190 Online: 08 de Março de 2008, 19:25:15 »
Esta é minha primeira mensagem neste forum e, por não ter encontrado uma área de apresentação, saúdo a todos os que me lêem.
Estou neste forum por indicação de um amigo pois ele sabe que o assunto me é deveras... Interessante.

Fui criado em um ambiente espírita e, por obrigação familiar, também fui à Federação ali na rua Santo Amaro, em São Paulo. Por isso me julgo moderadamente conhecedor do assunto...
E quero parabenizar o autor deste tópico pelo excelente texto pois nunca encontrei nada semelhante. Acho importantíssimo levar adiante tais informações pois elas mostram que as "raízes" do espiritismo estão calcadas em "algo mais" que a "evolução espíritual" da Humanidade.

Afinal, tendo em vista que as entidades são evoluídas, superiores e isso e aquilo, é de se supor que sua "verdade" esteja acima dos padrões dos homens de qualquer tempo. Não tem dessa de "ah, naquela época era assim e assado". Justiça é justiça, igualdade é igualdade em qualquer momento e não há como justificar a segregação dos "irmãos" e considera-los menos ou mais evoluídos.
Pior é perceber o tom de "coitadismo" com que Denizard Rivail trata os negros, deixando de lado a própria essência igualitária que se propunha... E mostrando que a igualdade só vale "pros manos" dele, o restolho sempre foi e sempre será restolho.

O que se conclui é que a árvore podre só pode gerar frutos ruins e que o espiritismo de hoje pode até tentar bancar o bonzinho, o santinho, o magnânimo...
Só que, lá na sua base, a sacanagem e a sordidez existem e persistem.

É a velha questão: quem tem fé, NUNCA tem razão.

Obrigado a todos pela oportunidade e espero poder contribuir para os debates, especialmente sobre a umbanda esotérica, que eu conheço extremamente bem! ;-)

Offline Luis Dantas

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #191 Online: 08 de Março de 2008, 19:31:21 »
Bem-vindo, "Perdulario".  Há um tópico de apresentações na área Papo-Furado.  Dê um pulo por lá.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Perdulario

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #192 Online: 08 de Março de 2008, 22:31:17 »
Bem-vindo, "Perdulario".  Há um tópico de apresentações na área Papo-Furado.  Dê um pulo por lá.
Já fui lá, seu Luiz. Obrigado pelo conselho.

Offline Luis Dantas

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #193 Online: 09 de Março de 2008, 00:13:57 »
Só porque eu já era experiente quando inventaram a Sukita não é motivo para me chamar de "Seu Luis" :)
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Perdulario

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #194 Online: 09 de Março de 2008, 00:35:25 »
Só porque eu já era experiente quando inventaram a Sukita não é motivo para me chamar de "Seu Luis" :)
Passou dos quarenta, eu chamo de "seu".É meio defôu aqui das minhas coisas.

Offline Dodo

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #195 Online: 09 de Março de 2008, 00:49:51 »
Só porque eu já era experiente quando inventaram a Sukita não é motivo para me chamar de "Seu Luis" :)

Não reclame Luiz, vai que entra um Astolpho Berengário e te chama de "meu Luiz" ?
Você é único, assim como todos os outros.
Alfred E. Newman

Danieli

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #196 Online: 09 de Março de 2008, 00:52:08 »
Não reclame Luiz, vai que entra um Astolpho Berengário e te chama de "meu Luiz" ?
:shock:

Offline Luis Dantas

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #197 Online: 09 de Março de 2008, 07:49:58 »
Passou dos quarenta, eu chamo de "seu".É meio defôu aqui das minhas coisas.

Então ainda tenho exatamente dez meses.  E não pretendo renunciar a eles :)
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Luis Dantas

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #198 Online: 09 de Março de 2008, 07:50:32 »
Só porque eu já era experiente quando inventaram a Sukita não é motivo para me chamar de "Seu Luis" :)

Não reclame Luiz, vai que entra um Astolpho Berengário e te chama de "meu Luiz" ?

Não PENSE que eu vou perguntar quem é a figura :)
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline ViniciusK

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Re: Coletânea de textos racistas de Allan Kardec
« Resposta #199 Online: 20 de Março de 2008, 19:20:07 »
Pegando o "gancho" do amigo Perdulario, posto aqui minha primeira mensagem também. Após ter lido todos os tópicos dessa discussão, tenho algumas questões acerca dessa "evolução espiritual" citada aqui. De acordo com o que conheço da doutrina espírita, e o que já foi dito aqui nesse tópico, a aparência e a moral andam juntas, e uma pessoa bonita, digna, bem sucedida, pertence ao grupo dos espíritos evoluídos (me corrijam se eu estiver errado). Sempre que vejo uma discussão como essa, lembro de uma história, que aconteceu com um colega do meu pai a anos atrás. Era um homem considerado bonito (branco), trabalhador, bem sucedido, honesto, de família, etc... Tudo o que pode ser qualificado como evoluído. Certo dia, durante um assalto, esse homem levou uma "facãozada" na cabeça. Apesar da seriedade do ferimento e de ele ter perdido uma quantia substancial de massa cinzenta, ele sobreviveu. O que aconteceu depois, foi o curioso. Esse homem aparentemente se recuperou, mas transformou-se exatamente no oposto do que era. Feio (deformado), malvado, cruel, bandido, largou o trabalho, bebia o tempo todo, nem a família o aguentava mais, ele acabou preso por assassinato, em um bar. Quem aqui já leu o livro "o estudante" ? ele fala de um jovem extremamente perfeito (ou evoluído) que se transforma por causa das drogas, e acaba morrendo pelas mão do próprio pai. Aonde entra o espírito evoluído nessa parte? ele regrediu depois do acidente?

 

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