Autor Tópico: Fortíssimas evidências científicas de espíritos  (Lida 52860 vezes)

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Offline Vitor Moura

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #100 Online: 17 de Janeiro de 2008, 14:33:33 »
Ainda tô no primeiro link, o da Piper.

Pergunta n° 1: Que diabos é "mediunidade intelectual"? Não entendi onde isso se encaixa no contexto...

Mediunidade intelectual é aquela que transmite exclusivamente informações. Não há fenômenos físicos, como materializações, desmaterializações, transporte de objetos, levitação, etc.

A estória é bem interessante, daria um bom programa de TV, mas como é muito antiga e data da época de ouro do ilusionismo fica difícil avaliar a veracidade do caso.

Havia um mágico presente na sessão dela, Hodgson. Ele era perito em desmascarar fraudes. Os cientistas excluíram várias hipóteses, como leitura a frio e a quente (encontraram ate detetives para ficar no encalço da médium).

Não acho que seja difícil avaliar a veracidade do caso. Só é trabalhoso. As pesquisas com Piper ultrapassam milhares de páginas. Temos bastantes detalhes das sessões. As pesquisas foram replicadas por mais de 40 anos, por vários pesquisadores independentes.

Mas vejamos algumas coisas interessantes:

Citar
Phinuit realmente parece uma personalidade secundária dramatizada pelo inconsciente da médium a qual, em estado de dissociação, captava telepaticamente algumas informações na mente de pessoas presentes. Os diversos "controles" que assumiram o comando na fase final da mediunidade de Piper falavam constantemente material desconexo e sem sentido.

Isso é um caso de personalidade múltipla? Pq a médium personificaria pessoas inexistentes? Charlatanismo? Doença?

Os "controles" dos médiuns são em sua maior parte fictícios (por quê? não sei. Há teorias, mas não li nenhuma delas ainda). Se Phinuit era real ou não, nunca se chegou a um consenso. Ele se dizia um médico francês. Nunca foi encontrado, mas ele de fato entendia de medicina. Seu francês nunca foi bom, e deu uma explicação para isso. O controle disse que passou tanto tempo falando inglês que havia esquecido boa parte de francês. Se verdade ou não, não se sabe. Piper nunca foi acusada de fraude, e os pesquisadores tomaram várias medidas drásticas - até violentas - para impedir a fraude. Piper também nunca foi diagnosticada como tendo qualquer doença. Mas Piper teve outros controles, como George Pelham, em que sua autenticidade é bem mais evidente.

O fato é: a médium conseguia extrair informações por meios paranormais. Se era através de espíritos ou telepatia, há prós e contras. Mas há testes com Piper que fortalecem a hipótese espírita no lugar de telepatia.

Citar
Além disso, não parece razoável dar uma interpretação não-espiritualista a casos fortes de comunicação cruzada. Por fim, a teoria da transmissão apresenta-se como uma interpretação muito forte, mas a qual precisa responder por que certas personalidades falecidas se ajustam melhor ao médium, como o processo de comunicação funciona e como pode ser melhorado qualitativamente, reduzindo a interferência do psiquismo do médium.

Pra mim não parece razoável é afirmar que houve de fato uma comunicação com espíritos, já que a interferência psíquica da médium é algo incontestável.

De toda forma, muito velha essa. Vou ler os outros e depois volto :ok:

[]s


O fato de haver interferência não impede uma conclusão de comunicação com espíritos. Pense numa comunicação via rádio cheia de interferência, ruído, outras transmissões se sobrepondo... ainda assim, é possível estabelecer um diálogo coeso. Piper até que não tinha tanta interferência assim.

Offline Sklogw

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #101 Online: 17 de Janeiro de 2008, 14:34:34 »
a) Leonora Piper
b) Gladys Osborne Leonard
c) Robert Rollans
d) Hafstein Bjornsson
e) Os irmãos Scneider

Nenhuma desses casos citados pode ser considerado evidência científica, pois lhes falta a reprodutibilidade. E sem a dita cuja, eu estou no meu pleno direito de desconfiar que os "médiuns" citados são charlatães (consciente ou inconscientemente) ou fraudadores, ou ambos.
"The most ordinary things are to philosophy a source of insoluble puzzles." [Ludwig Boltzmann]

"I venture to think that the people who talk most about it are the people who do least about it. Scientific method is what working scientists do, not what other people or even they themselves may say about it." [Percy W. Bridgman, "Reflections of a Physicist"]

"Ich habe einen Drachen in meiner Garage" [A. Einstein, psicografado por sklogw]

Suyndara

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #102 Online: 17 de Janeiro de 2008, 14:38:34 »
Eu não acredito, estava tentando ler o link 2, o da Sra Leonard...

:o

Vitor, vc não é não inocente assim, não dá!

Uma pesquisa de 1938, qdo a mencionada revista ainda não era famosa e qdo ainda não se utilizava metodologia científica...

Mas vejamos, a Sra Leonard contacta o sogro do prof. Lewis, mas o autor do trabalho diz que o experimento foi controlado pq o casal não teve contato pessoalmente com a médium...

Mas o pesquisador teve e citou isso, aliás, deu todas as dicas e informações sobre o falecido:

Citar
Observação. — Eu não fui avisado que o comunicador desejado tinha elo com Birmingham, e citei aquela cidade no exemplo acima apenas porque era onde o Professor Dodds até então residia.

Que cínico!

A médium parece ter tido acesso a todas as informações sobre o "falecido", como vc me provaria que o caso é verdadeiro?

Vc simplesmente acreditou?

[]s

Suyndara

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #103 Online: 17 de Janeiro de 2008, 14:40:24 »
Apenas respondendo um ponto antes de sair ( retorno a noite ):

Agora se o artigo não passou por peer-review, aí já não sei. Esse" Review References: None" acaso quer mesmo dizer que o artigo não passou por peer-review ou seria outra coisa?

"The RF field indicates the number of bibliographic references for records categorized under the Review."

Ou seja, o artigo não teve impacto algum em 3 anos de publicação.

Até mais tarde.

[ ]´s

Ah, mas então passou por peer-review, ele só não foi citado por outros artigos. Isso aí o pesquisador não controla, se a pesquisa dele vai ser replicada ou não, se vai servir de referência a outros artigos ou não. Só podemos esperar.

Ué,

Mas do que adianta publicar em uma revista de impacto se o seu artigo não tiver impacto algum na sociedade científica? :?

Esperar? De 2005 até agora ninguém se interessou, já era! :P

Suyndara

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #104 Online: 17 de Janeiro de 2008, 14:56:24 »
Mediunidade intelectual é aquela que transmite exclusivamente informações. Não há fenômenos físicos, como materializações, desmaterializações, transporte de objetos, levitação, etc.

Uma espécie de advinhação então :)

Só que no caso, os espíritas acreditam que suas respostas são guiadas por espíritos?

Eu acertei 94% no baralho zenner :hihi:

Citar
Havia um mágico presente na sessão dela, Hodgson. Ele era perito em desmascarar fraudes. Os cientistas excluíram várias hipóteses, como leitura a frio e a quente (encontraram ate detetives para ficar no encalço da médium).

Vai ver ele não era um bom investigador :)

Houdine também era um mágico especializado em desmascarar fraudes, entretanto não conseguiu reproduzir o fenômeno das mãos de cera. Porém hoje, já se conhece o "segredo" da replicação delas e é bastante simples aliás :wink:

Acontece.

Citar
Não acho que seja difícil avaliar a veracidade do caso. Só é trabalhoso. As pesquisas com Piper ultrapassam milhares de páginas. Temos bastantes detalhes das sessões. As pesquisas foram replicadas por mais de 40 anos, por vários pesquisadores independentes.

Como assim replicaram? Sem ela? Repetiram os casos? Usaram os mesmos "controles"?

Citar
Os "controles" dos médiuns são em sua maior parte fictícios (por quê? não sei. Há teorias, mas não li nenhuma delas ainda). Se Phinuit era real ou não, nunca se chegou a um consenso. Ele se dizia um médico francês. Nunca foi encontrado, mas ele de fato entendia de medicina. Seu francês nunca foi bom, e deu uma explicação para isso. O controle disse que passou tanto tempo falando inglês que havia esquecido boa parte de francês. Se verdade ou não, não se sabe. Piper nunca foi acusada de fraude, e os pesquisadores tomaram várias medidas drásticas - até violentas - para impedir a fraude. Piper também nunca foi diagnosticada como tendo qualquer doença. Mas Piper teve outros controles, como George Pelham, em que sua autenticidade é bem mais evidente.

Ok. Se na maior parte dos casos, os médiuns "invetam" personalidades, em algum momento alguém vai achar que uma daquelas personalidades é parecida com uma pessoa real, não?

Fácil assim. Um mero jogo de tentativas e erros. Mas é charlatanismo puro, ainda que inconsciente :wink:

Citar
O fato é: a médium conseguia extrair informações por meios paranormais. Se era através de espíritos ou telepatia, há prós e contras. Mas há testes com Piper que fortalecem a hipótese espírita no lugar de telepatia.

O fato é, doenças como "personalides múltiplas" dentre outras ainda não haviam sido identificadas na época.

Se ela inventava pessoas que não existiam, possuía um distúrbio psíquico.


Citar
O fato de haver interferência não impede uma conclusão de comunicação com espíritos. Pense numa comunicação via rádio cheia de interferência, ruído, outras transmissões se sobrepondo... ainda assim, é possível estabelecer um diálogo coeso. Piper até que não tinha tanta interferência assim.

Claro que impede. Vai me dizer que é bacana encher sessões espíritas com médiuns esquizofrênicos? Como é que vc vai dar credibilidade a uma pessoa com distúrbio mental? :?

Estatisticamente é bem possível que qq um acerte bastante informações, e sem comunicação com espírito algum, apenas por tentativa e erro mesmo :ok:

Enfim, mais um ad hoc:hihi:

[]s

Suyndara

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #105 Online: 17 de Janeiro de 2008, 15:13:24 »
Robert Rollans

Essa foi dose :P

Eu simplesmente tenho que acreditar que o médium realmente não sabia jogar xadrez? :?

Tá bom. Conta outra!

Suyndara

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #106 Online: 17 de Janeiro de 2008, 15:24:23 »
http://br.geocities.com/existem_espiritos/hafstexp.html

"Rigorosas" condições de laboratório?

E a expectativa dos acompanhantes? Não conta? Eles não sabiam que os seus "mortos" seriam identificados pelo médium? É no mínimo tendencioso.

Pq a ordem das pessoas é importante? Ou mesmo o isolamento pelo pano? O médium conhecia as pessoas? O experimento diz que não, mas só isso justificaria o fato de fazer algum efeito esse falso "duplo cego", já que depois os 10 relatórios passariam por idenficação.

Se o médium de fato não conhecia nenhuma daquelas pessoas, é irrelevante a ordem de entrada ou mesma a "cara" delas, isso não alteraria em nada o relatório emitido.

Mal contado, mal contado demais não acha? :D

Citar
Hafsteinn às vezes queixou-se sobre uma certa "lotação" de personalidades desencarnadas.

Coitado. Difícil inventar tanta coisa pra tanta gente, não? :lol:


Suyndara

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #107 Online: 17 de Janeiro de 2008, 15:35:50 »
Ah, chega...

Cansei :P

Fui ver os vídeos e acabei de me desanimando, muita fé e pouca ciência pra minha cabeça.

Amanhã eu volto aqui  :ok:

Offline Vitor Moura

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #108 Online: 17 de Janeiro de 2008, 17:18:12 »
Eu não acredito, estava tentando ler o link 2, o da Sra Leonard...

:o

Vitor, vc não é não inocente assim, não dá!

Uma pesquisa de 1938, qdo a mencionada revista ainda não era famosa e qdo ainda não se utilizava metodologia científica...

Não sei se a revista era famosa ou não. Eu não diria nem que ela é famosa hoje. É famosa dentro de seu campo, naturalmente. Porém, ela sempre teve importantes figuras da ciência escrevendo nela, como Crookes, Lodge, William James. Não entendi o que vc quis dizer que "ainda não se utilizava metodologia científica". Vc quer dizer que até 1938 a Parapsicologia não tinha métodos científicos apropriados? No que vc se baseia para dizer isso? Lembro que apenas 31 anos depois ela foi reconhecida como Ciência pela AAAS. Já o nome Parapsicologia só adotado oficialmente em 1953.

Mas vejamos, a Sra Leonard contacta o sogro do prof. Lewis, mas o autor do trabalho diz que o experimento foi controlado pq o casal não teve contato pessoalmente com a médium...

Mas o pesquisador teve e citou isso, aliás, deu todas as dicas e informações sobre o falecido:

Citar
Observação. — Eu não fui avisado que o comunicador desejado tinha elo com Birmingham, e citei aquela cidade no exemplo acima apenas porque era onde o Professor Dodds até então residia.

Que cínico!

A médium parece ter tido acesso a todas as informações sobre o "falecido", como vc me provaria que o caso é verdadeiro?

Ele deixa claro que não citou para a médium:

Nenhuma menção da experiência proposta foi feita, ou para Sra. Leonard ou para Feda, seu Controle. O método que adotei era um que freqüentemente tinha sucesso em casos de representação e incluía um apelo ao comunicador desejado em meu estudo em casa. 

Minhas sessões para a primeira parte da experiência foram empreendidas nas seguintes datas: 

Junho 26, 1936, incluindo parágrafos 1-22 na gravação.

Julho 24, 1936, incluindo parágrafos 23-44 na gravação.

Aug. 21, 1936, incluindo parágrafos 45-51 na gravação.

Set. 25, 1936, incluindo parágrafos 52-80 na gravação.

Na primeira destas sessões, Feda introduziu um novo comunicador sem qualquer influência de minha parte. Quando ela anunciou a presença do estranho, foi quando observei que fui eu que convidei. Depois que o taquígrafo anotou 14 itens de uma personalidade aparentemente evidencial, chamada Frederic William Macaulay, como a pessoa que eu estava esperando ouvir. Isso me fez ter certeza de estar no caminho certo; pois parecia desperdiçar ignorantemente tempo em incerteza. Feda fortemente insistiu que obtivemos a pessoa que eu desejava.


Ou seja, o que o pesquisador fez? Do que eu entendi, ele recebeu algumas informações (longe de ser todas as informações que a médium conseguiu!), e em casa, bem longe da médium, fez um apelo - acho que poderíamos chamar de oração? - que o espírito comunicante desejado aparecesse na sessão seguinte. A médium não recebeu qualquer informação, como ele diz. Como ele só estava de posse de algumas informações, o experimento teve uma parte sendo simples-cego e outra (a maior parte) sendo duplo-cego.


Vc simplesmente acreditou?


Como disse, Ciência se baseia na confiança que podemos depositar do pesquisador envolvido. Ele não tem histórico de fraude. É só o que podemos dizer de qualquer bom pesquisador.

Offline Pégasus

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Offline Vitor Moura

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #110 Online: 17 de Janeiro de 2008, 17:33:39 »
Ué,

Mas do que adianta publicar em uma revista de impacto se o seu artigo não tiver impacto algum na sociedade científica? :?

Esperar? De 2005 até agora ninguém se interessou, já era! :P

Adianta pouco. Pelo menos não me parece ter havido críticas à metodologia (posso estar enganado, não pesquisei).

Offline Vitor Moura

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #111 Online: 17 de Janeiro de 2008, 18:09:54 »
Uma espécie de advinhação então :)

Só que no caso, os espíritas acreditam que suas respostas são guiadas por espíritos?

Eu acertei 94% no baralho zenner :hihi:

Essas "adivinhações" são bem mais difíceis do que o baralho zenner. Diferentemente do baralho Zenner, em que vc tem 5 opções,  nesses casos as opções são quase infinitas. Por exemplo, se eu te pedisse para adivinhar o nome da minha avó, vc acha que conseguiria? Eram esses tipos de perguntas que médiuns como Piper e Gladys Osborne Leonard tinham de lidar e...obtinham sucesso.

Outra coisa: vc acertava as cartas zenner porque conseguia ver os símbolos através do papel da carta, não é? Confessa! :hihi:

Citar
Havia um mágico presente na sessão dela, Hodgson. Ele era perito em desmascarar fraudes. Os cientistas excluíram várias hipóteses, como leitura a frio e a quente (encontraram ate detetives para ficar no encalço da médium).

Vai ver ele não era um bom investigador :)

Houdine também era um mágico especializado em desmascarar fraudes, entretanto não conseguiu reproduzir o fenômeno das mãos de cera. Porém hoje, já se conhece o "segredo" da replicação delas e é bastante simples aliás :wink:

Acontece.

Diferentemente das mãos de cera, até hoje ninguém tem explicação para a médium Piper. Tomou-se cuidado com cada possibilidade: fraude, leitura muscular, leitura fria (que na época era chamada de fishing), leitura quente, rede de comunicações (transportaram a médium para a Iglaterra para eliminar essa hipótese!). Ela passou em tudo.

Citar
Não acho que seja difícil avaliar a veracidade do caso. Só é trabalhoso. As pesquisas com Piper ultrapassam milhares de páginas. Temos bastantes detalhes das sessões. As pesquisas foram replicadas por mais de 40 anos, por vários pesquisadores independentes.

Como assim replicaram? Sem ela? Repetiram os casos? Usaram os mesmos "controles"?

Replicaram COM ela e também SEM ela. Vários pesquisadores independentes - mais de uma dezena - replicaram as sessões com sucesso, com ela. Sem ela, o caso Gladys Osborne Leonard vc pode considerar uma replicação do caso Piper. Osborne ficou conhecida como "a Piper britânica". Osborne também foi seguida por detetives, como Piper. As mediunidades de ambas são parecidas, mas Osborne também exibia mediunidade de efeitos físicos - a voz direta - e ainda era especializada em "testes de livros": ela conseguia ler livros fechados.

Citar
Os "controles" dos médiuns são em sua maior parte fictícios (por quê? não sei. Há teorias, mas não li nenhuma delas ainda). Se Phinuit era real ou não, nunca se chegou a um consenso. Ele se dizia um médico francês. Nunca foi encontrado, mas ele de fato entendia de medicina. Seu francês nunca foi bom, e deu uma explicação para isso. O controle disse que passou tanto tempo falando inglês que havia esquecido boa parte de francês. Se verdade ou não, não se sabe. Piper nunca foi acusada de fraude, e os pesquisadores tomaram várias medidas drásticas - até violentas - para impedir a fraude. Piper também nunca foi diagnosticada como tendo qualquer doença. Mas Piper teve outros controles, como George Pelham, em que sua autenticidade é bem mais evidente.

Ok. Se na maior parte dos casos, os médiuns "invetam" personalidades, em algum momento alguém vai achar que uma daquelas personalidades é parecida com uma pessoa real, não?

Fácil assim. Um mero jogo de tentativas e erros. Mas é charlatanismo puro, ainda que inconsciente :wink:

Não é assim. Os controles em sua maior parte podem ser fictícios, mas as personalidades que falavam através deles deram bastantes provas de serem reais. Os espíritos geralmente falam ao controle e o controle repassa a informação do espírito aos assistentes. As informações que os controles passavam sobre os parentes falecidos eram exatas demais. Às vezes os espíritos tomavam o lugar do controle e falavam diretamente, sem intermediários.

Citar
O fato é: a médium conseguia extrair informações por meios paranormais. Se era através de espíritos ou telepatia, há prós e contras. Mas há testes com Piper que fortalecem a hipótese espírita no lugar de telepatia.

O fato é, doenças como "personalides múltiplas" dentre outras ainda não haviam sido identificadas na época.

Se ela inventava pessoas que não existiam, possuía um distúrbio psíquico.

Não é assim. "Personalidades Múltiplas" já era algo conhecido.

http://www.personalityresearch.org/papers/cherry2.html

Interest in Multiple Personality Disorder (MPD) started in Europe during the late 1800's.

O fato é que Piper passou por um extenso exame psicológico de Sidgwick.

Ela concluiu que, por detrás da dramatização da sra. Piper, influenciando e dirigindo o seu desenrolar, poderia, algumas vezes, haver aquela mesma pessoa falecida que figurava como personagem do drama. O médium escreve muitas das falas e garante a continuidade da trama, mas algumas das linhas (talvez as mais importantes) são completadas por autores de fora.

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O fato de haver interferência não impede uma conclusão de comunicação com espíritos. Pense numa comunicação via rádio cheia de interferência, ruído, outras transmissões se sobrepondo... ainda assim, é possível estabelecer um diálogo coeso. Piper até que não tinha tanta interferência assim.

Claro que impede. Vai me dizer que é bacana encher sessões espíritas com médiuns esquizofrênicos? Como é que vc vai dar credibilidade a uma pessoa com distúrbio mental? :?

Pelas informações que ela passa, que podem ser verificadas.

Estatisticamente é bem possível que qq um acerte bastante informações, e sem comunicação com espírito algum, apenas por tentativa e erro mesmo :ok:

Enfim, mais um ad hoc:hihi:
[]s

Bom, vc pode tentar acertar o nome da minha avó. Em quantas tentativas vc acha que consegue?  :biglol:

Offline Vitor Moura

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #112 Online: 17 de Janeiro de 2008, 18:15:49 »
Robert Rollans

Essa foi dose :P

Eu simplesmente tenho que acreditar que o médium realmente não sabia jogar xadrez? :?

Tá bom. Conta outra!

O artigo é muito mais que apenas o jogo. Mesmo assim, o fato é que para o médium saber jogar no nível que demosntrou, teria de ser um gênio. Isso fica melhor evidenciado no artigo de 2007. Mas em 2008 ainda vem o artigo do meu amigo sobre esse ponto (só não sei se a favor ou contra!). Aguarde! :ok:

Offline Vitor Moura

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #113 Online: 17 de Janeiro de 2008, 18:27:23 »
http://br.geocities.com/existem_espiritos/hafstexp.html

"Rigorosas" condições de laboratório?

E a expectativa dos acompanhantes? Não conta? Eles não sabiam que os seus "mortos" seriam identificados pelo médium? É no mínimo tendencioso.

Eles não falaram uma vírgula ao médium, e não ouviram nada dele também. Eles receberam, posteriormente, transcrita, além de sua leitura, a dos outros 9, e tinham de escolher qual leitura era a mais apropriada para si. Ou seja, tinham 90% de chance de errar, e apenas 10% de acertar. Dos 10  assistentes, 4 acertaram a leitura pretendida, quando o esperado seria apenas 1. Esse resultado foi estatisticamente significante.

Pq a ordem das pessoas é importante? Ou mesmo o isolamento pelo pano? O médium conhecia as pessoas? O experimento diz que não, mas só isso justificaria o fato de fazer algum efeito esse falso "duplo cego", já que depois os 10 relatórios passariam por idenficação.

Se o médium de fato não conhecia nenhuma daquelas pessoas, é irrelevante a ordem de entrada ou mesma a "cara" delas, isso não alteraria em nada o relatório emitido.

Mal contado, mal contado demais não acha? :D

A ordem aleatória foi para haver duplo cego de um dos pesquisadores, que ficou do lado do médium, atrás da cortina. Assim não haveria como o pesquisador passar dicas, ainda que inconscientes, ao médium.

A cortina opaca foi para não haver dicas musculares, leitura a frio, essas coisas.

Citar
Hafsteinn às vezes queixou-se sobre uma certa "lotação" de personalidades desencarnadas.
Coitado. Difícil inventar tanta coisa pra tanta gente, não? :lol:

O fato é que ele conseguiu um resultado estatisticamente significativo.

Suyndara

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #114 Online: 17 de Janeiro de 2008, 19:09:34 »
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Não sei se a revista era famosa ou não. Eu não diria nem que ela é famosa hoje. É famosa dentro de seu campo, naturalmente. Porém, ela sempre teve importantes figuras da ciência escrevendo nela, como Crookes, Lodge, William James. Não entendi o que vc quis dizer que "ainda não se utilizava metodologia científica". Vc quer dizer que até 1938 a Parapsicologia não tinha métodos científicos apropriados? No que vc se baseia para dizer isso? Lembro que apenas 31 anos depois ela foi reconhecida como Ciência pela AAAS. Já o nome Parapsicologia só adotado oficialmente em 1953.

Na época era como um jornal pra alta sociedade, mas hoje é uma revista respeitada e conceituada.

Quis dizer que não aplicavam critérios metológicos como hoje, oras.

A parapsicologia era praticamente um show, faziam apresentações e um monte de "caçadores" de fraudes tentavam atestar a veracidade do fenômeno sobrenatural, se a mágica fosse boa era aprovada :)

Hoje já existem outros critérios para essas análises análises, vc mesmo sabe disso :ok:

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Ou seja, o que o pesquisador fez? Do que eu entendi, ele recebeu algumas informações (longe de ser todas as informações que a médium conseguiu!), e em casa, bem longe da médium, fez um apelo - acho que poderíamos chamar de oração? - que o espírito comunicante desejado aparecesse na sessão seguinte. A médium não recebeu qualquer informação, como ele diz. Como ele só estava de posse de algumas informações, o experimento teve uma parte sendo simples-cego e outra (a maior parte) sendo duplo-cego.

Como não?

Se a médium sabia o nome do cara, de que cidade ele era? Ela bem poderia simplesmente ter conhecido o velhinho e saber que ele era um engenheiro hidráulico.

Não tem nada de duplo cego aí, no início ele mostra a troca de correspondência e deixa claro que forneceu as informações (mais que necessárias). E o mais engraçado é a médium insistir que o "controle" era exatamente o falecido que o prof. procurava, estranho não? Pq tanto interesse em validar a pesquisa?

Se fosso duplo cego ela não saberia da pesquisa :wink:

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Como disse, Ciência se baseia na confiança que podemos depositar do pesquisador envolvido. Ele não tem histórico de fraude. É só o que podemos dizer de qualquer bom pesquisador.

Pergunte pra algum pesquisador se ele confia nos seus colegas? :hihi:

Não é bem assim que a Ciência funciona, quando publico um artigo eu me disponho a receber todas as críticas e validações possíveis :wink:

Existe alguma forma de comprovar casos de fraudes por esses pesquisadores? O experimentos são replicáveis? Infelizmente Vitor, nesses casos só resta a cada um fazer a escolha entre acreditar ou ser cético quanto à questão :ok:

Até admito que vc se sinta muito bem acreditanto nessas pesquisas, mas não peça a uma comunidade cética para aceitá-la simplesmente pq VOCÊ acredita na integridade dos pesquisadores referidos!

[]s







Suyndara

  • Visitante
Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #115 Online: 17 de Janeiro de 2008, 19:11:11 »
Ué,

Mas do que adianta publicar em uma revista de impacto se o seu artigo não tiver impacto algum na sociedade científica? :?

Esperar? De 2005 até agora ninguém se interessou, já era! :P

Adianta pouco. Pelo menos não me parece ter havido críticas à metodologia (posso estar enganado, não pesquisei).

Vai ver nem leram :P

Suyndara

  • Visitante
Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #116 Online: 17 de Janeiro de 2008, 19:45:44 »
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Essas "adivinhações" são bem mais difíceis do que o baralho zenner. Diferentemente do baralho Zenner, em que vc tem 5 opções, nesses casos as opções são quase infinitas. Por exemplo, se eu te pedisse para adivinhar o nome da minha avó, vc acha que conseguiria? Eram esses tipos de perguntas que médiuns como Piper e Gladys Osborne Leonard tinham de lidar e...obtinham sucesso.

Não sei, talvez vc já tenha me falado o nome dela :P

Sem contar que a própria pesquisa afirma que na maior parte dos casos ela errava, então, é o que eu disse: num jogo de erros e acertos ela sempre vai acabar acertando coisas realmente "incríveis" sobre alguém, ainda mais com 40 anos de prática.

Não dá pra saber se foi fraude, é coisa muita antiga, mas o interessante é que fosse real ela teria sido a única.

Imagina, o Brasil é o país onde o kardecismo perdura e kdê que vc vê essas coisas por aqui? Quando muitos vc tem artigos tendenciosos como o do pessoal do Neper ::)

Nem crianças que lembram da encarnação passada vc vê, só lá na conchichina essas coisas acontecem...estranho não?

Citar
Outra coisa: vc acertava as cartas zenner porque conseguia ver os símbolos através do papel da carta, não é? Confessa!

Óia só! Mas vc tem que ter fé nos meus relatos, esqueceu? Não pode me acusar de fraude assim :hihi:

Mas não tinha como ver a carta, foi o Zangari que me enviou o teste e era pelo computador :wink:

Citar
Diferentemente das mãos de cera, até hoje ninguém tem explicação para a médium Piper. Tomou-se cuidado com cada possibilidade: fraude, leitura muscular, leitura fria (que na época era chamada de fishing), leitura quente, rede de comunicações (transportaram a médium para a Iglaterra para eliminar essa hipótese!). Ela passou em tudo.

Mas acertava só em alguns casos, pra mim não é nada de extraordinário. Ou ela tinha personalidade múltipla ou outro distúrbio qq ou era trouxa e qq espírito a enganava :lol:

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Replicaram COM ela e também SEM ela. Vários pesquisadores independentes - mais de uma dezena - replicaram as sessões com sucesso, com ela. Sem ela, o caso Gladys Osborne Leonard vc pode considerar uma replicação do caso Piper. Osborne ficou conhecida como "a Piper britânica". Osborne também foi seguida por detetives, como Piper. As mediunidades de ambas são parecidas, mas Osborne também exibia mediunidade de efeitos físicos - a voz direta - e ainda era especializada em "testes de livros": ela conseguia ler livros fechados.

Estudos de casos. Nem de longe beiram a replicações sérias...

E se essa metodologia antiga era tão a prova "de fraudes" assim como vc afirma, pq não é mais usada? :?

Mas se Osborne é um exemplo de replicação do caso Piper, desisto! Não há nada mais decente?

Em todo caso, como eu lhe disse hoje temos uma metodologia um pouco mais robusta (embora psicólogos não gostem ou não saibam usá-las corretamente, enfim).

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Não é assim. Os controles em sua maior parte podem ser fictícios, mas as personalidades que falavam através deles deram bastantes provas de serem reais. Os espíritos geralmente falam ao controle e o controle repassa a informação do espírito aos assistentes. As informações que os controles passavam sobre os parentes falecidos eram exatas demais. Às vezes os espíritos tomavam o lugar do controle e falavam diretamente, sem intermediários.

Não vi referências a essas provas tão exatas.

Assim, vc faz uma seleção parcial? O que for verdade veio de um espírito, mas o que for besteira é ficção do médium?

[/quote]Ela concluiu que, por detrás da dramatização da sra. Piper, influenciando e dirigindo o seu desenrolar, poderia, algumas vezes, haver aquela mesma pessoa falecida que figurava como personagem do drama. O médium escreve muitas das falas e garante a continuidade da trama, mas algumas das linhas (talvez as mais importantes) são completadas por autores de fora. [/quote]

Interest in Multiple Personality Disorder (MPD) started in Europe during the late 1800's. It has gained attention at times, like the "Eve" and "Sybil" cases, and then fallen into the background again (Pica, 1999)

Se os estudos foram abandonados, será que fizeram  um exame de personalida múltipla com ela?

A psiquiatria da época era primitiva e fazer teatro é bem fácil ::)

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Bom, vc pode tentar acertar o nome da minha avó. Em quantas tentativas vc acha que consegue?

E quem me garante que vc não mentiria?

[]s

Suyndara

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #117 Online: 17 de Janeiro de 2008, 19:48:55 »
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O artigo é muito mais que apenas o jogo. Mesmo assim, o fato é que para o médium saber jogar no nível que demosntrou, teria de ser um gênio. Isso fica melhor evidenciado no artigo de 2007. Mas em 2008 ainda vem o artigo do meu amigo sobre esse ponto (só não sei se a favor ou contra!). Aguarde!

A mesma conversa do Chico Xavier, né? Um anafalfabeto que escreve coisas cultas, ou como o Irineu Gasparetto que canta John Lennon? ::)

Acredite quem quiser :ok:

Suyndara

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #118 Online: 17 de Janeiro de 2008, 19:55:34 »
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Eles não falaram uma vírgula ao médium, e não ouviram nada dele também. Eles receberam, posteriormente, transcrita, além de sua leitura, a dos outros 9, e tinham de escolher qual leitura era a mais apropriada para si. Ou seja, tinham 90% de chance de errar, e apenas 10% de acertar. Dos 10 assistentes, 4 acertaram a leitura pretendida, quando o esperado seria apenas 1. Esse resultado foi estatisticamente significante.

:histeria:

Tá tirando onda agora Vitor?

Ou vc não entendeu o que eu disse?

Pra variar é uma evidência anedota e eu não acredito nessa MESMO.  A probabilidade de acerto é muito alta, ainda mais com apenas 10 relatórios. Só 4 acertos? Não vi o estatísticamente significante aí. De onde vc tirou a chance de acerto era de 1? :?

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A ordem aleatória foi para haver duplo cego de um dos pesquisadores, que ficou do lado do médium, atrás da cortina. Assim não haveria como o pesquisador passar dicas, ainda que inconscientes, ao médium.

A cortina opaca foi para não haver dicas musculares, leitura a frio, essas coisas.

Eu tinha entendido isso, mas não é duplo cego pq as pessoas sabiam do experimento :wink:

Sem contar que ninguém garante que o médium conhecesse as pessoas e daí a chance de acertar o relatório aumentaria (mas é claro, vc vai dizer que confia no pesquisador não é?)

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O fato é que ele conseguiu um resultado estatisticamente significativo.

Não sei qual foi a estatística usada, mas analisando a frio, não tem nada de significativo aí :ok:

[]s

Offline Vitor Moura

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #119 Online: 17 de Janeiro de 2008, 20:54:56 »
Na época era como um jornal pra alta sociedade, mas hoje é uma revista respeitada e conceituada.

Mas...um jornal destinado à alta sociedade não seria respeitado e conceituado justamente por ser destinado à elite? Onde vc está obtendo essas informações sobre o jornal?

Quis dizer que não aplicavam critérios metológicos como hoje, oras.

Eu acho que em alguns aspectos o critério era até MELHOR do que os de hoje. Por exemplo, muitas vezes o médium era pego de surpresa pelos cientistas.

Entre os experimentos iniciais e chocantes, o prof. William James verificou que durante o transe a sra. Piper tinha os lábios e a língua insensíveis à dor. O dr. Hodgson confirmou este estado colocando uma colher na boca da médium. O dr. Hodgson também aplicou amônia forte na narina dela e verificou que ela não apresentava sinais de desconforto. Ainda para observar a insensibilidade dela durante o transe, o investigador da Sociedade para Pesquisas psíquicas colocou um palito aceso contra o braço dela, concluindo que ela não reagia.

   Porém, a mais drástica experimentação sobre a sensibilidade foi realizada pelo prof. William James. Durante uma reunião com a presença de sua esposa, ele fez uma pequena incisão no punho esquerdo da sra. Piper. Durante o transe, não se informou nada sobre o ato e a ferida não sangrou; mas, imediatamente após ela recobrar a consciência, a ferida sangrou. A sra. Piper ganhou uma cicatriz em seu pulso esquerdo.

   Durante a estadia na Inglaterra, também ocorreram testes similares. O Prof. Lodge introduziu uma agulha na mão dela e, em outra oportunidade, o prof. Charles Richet inseriu uma pena na narina da médium. Nas duas circunstâncias a sra. Piper não apresentou nenhum desconforto.


Hoje com tais procedimentos os cientistas ganhariam um belo dum processo, além de quê tal procedimento imagno que não seria considerado ético. Aqueles tempos que eram bons, os médiuns tinham que passar por cada coisa  :histeria:

E naqueles tempos havia ainda outra vantagem contra o vazamento de informações: não havia internet, celular, orkut, myspace...

E os cientistas ainda contratavam detetives particulares para perseguir os médiuns e seus parentes. Não sei de nenhuma pesquisa científica que faça isso hoje.

Enfim, em vários aspectos, considero aqueles tempos como de melhor metodologia e controle do que hoje.

A parapsicologia era praticamente um show, faziam apresentações e um monte de "caçadores" de fraudes tentavam atestar a veracidade do fenômeno sobrenatural, se a mágica fosse boa era aprovada :)

Hoje já existem outros critérios para essas análises análises, vc mesmo sabe disso :ok:

Esses "shows", em sua maior parte, eram sobre mediunidade de efeitos físicos, e mesmo dentre esses há os que se submeteram a controle laboratorial. Os médiuns que citei a maior parte eram de fenômenos intelectuais e  não pediam dinheiro por suas sessões, não havia "show".

Citar
Ou seja, o que o pesquisador fez? Do que eu entendi, ele recebeu algumas informações (longe de ser todas as informações que a médium conseguiu!), e em casa, bem longe da médium, fez um apelo - acho que poderíamos chamar de oração? - que o espírito comunicante desejado aparecesse na sessão seguinte. A médium não recebeu qualquer informação, como ele diz. Como ele só estava de posse de algumas informações, o experimento teve uma parte sendo simples-cego e outra (a maior parte) sendo duplo-cego.

Como não?

Se a médium sabia o nome do cara, de que cidade ele era?

Mas o cientista não ia repassar nenhuma das informações à médium. Relendo agora, vi que ele deu apenas o nome, sem querer. Ele diz:

Sim, eu inadvertidamente dei o nome como William Frederick Macaulay. Pode ser interessante observar que o nome completo tinha sido dito por mim a Feda apenas duas vezes, e isso foi durante a primeira sessão, três meses atrás.

Note que ele mesmo diz que forneceu inadvertidamente, porque não era esse o objetivo. Ele não pretendia passar nenhuma informação à médium.

Na primeira destas sessões, Feda introduziu um novo comunicador sem qualquer influência de minha parte. Quando ela anunciou a presença do estranho [estranho a ela, à médium, pois ela não sabia quem era, se ele tinha sido convidado pelo cientista], foi quando observei que fui eu que convidei [imagino que foi aí que ele deu o nome]. Depois que o taquígrafo anotou 14 itens de uma personalidade aparentemente evidencial, chamada Frederic William Macaulay, como a pessoa que eu estava esperando ouvir. Isso me fez ter certeza de estar no caminho certo; pois parecia desperdiçar ignorantemente tempo em incerteza. Feda fortemente insistiu que obtivemos a pessoa que eu desejava.

Aí a Feda confirmou que esse era o espírito que ele queria.

Apesar dele ter dado o nome, a sessão ainda é bastante forte. Assim, ainda que eu te fornecesse o nome completo da minha avó, será que vc conseguiria descobrir fatos sobre a vida dela, nossa relação?

Ela bem poderia simplesmente ter conhecido o velhinho e saber que ele era um engenheiro hidráulico.

Possível, mas improvável. Ninguém da família conhecia a médium, e ela exibiu conhecimentos muito íntimos.

Não tem nada de duplo cego aí, no início ele mostra a troca de correspondência e deixa claro que forneceu as informações (mais que necessárias).

Ele forneceu apenas inadvertidamente o nome. O cientista estava de posse de mais informações, mas não repassou à médium. Ele mesmo diz que repassou o nome sem querer.

E o mais engraçado é a médium insistir que o "controle" era exatamente o falecido que o prof. procurava, estranho não? Pq tanto interesse em validar a pesquisa?

O "controle" é que dizia que o espírito era aquele que o cientista procurava.

Se fosso duplo cego ela não saberia da pesquisa :wink:

Mas ela não sabia da pesquisa. Ele diz isso textualmente:

Nenhuma menção da experiência proposta foi feita, ou para Sra. Leonard ou para Feda, seu Controle.


Citar
Como disse, Ciência se baseia na confiança que podemos depositar do pesquisador envolvido. Ele não tem histórico de fraude. É só o que podemos dizer de qualquer bom pesquisador.

Pergunte pra algum pesquisador se ele confia nos seus colegas? :hihi:

Eu acho bom que confiem. Ciência feita apenas por um homem hoje é difícil.

Não é bem assim que a Ciência funciona, quando publico um artigo eu me disponho a receber todas as críticas e validações possíveis :wink:

Mas que eu saiba, esses cientistas também!

Existe alguma forma de comprovar casos de fraudes por esses pesquisadores? O experimentos são replicáveis? Infelizmente Vitor, nesses casos só resta a cada um fazer a escolha entre acreditar ou ser cético quanto à questão :ok:

Até admito que vc se sinta muito bem acreditanto nessas pesquisas, mas não peça a uma comunidade cética para aceitá-la simplesmente pq VOCÊ acredita na integridade dos pesquisadores referidos![]s

Os experimentos são replicáveis, como foram por dezenas de anos. Apresentei 3 pesquisas mediúnicas recentes com resultados positivos, de 2001, 2004 e 2007. A de 2001 foi elogiada até por céticos. Não conheço críticas à de 2004. A de 2007 até conheço críticas, mas achei tão fracas e tão mal explicadas que nem considero.

Offline Vitor Moura

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #120 Online: 17 de Janeiro de 2008, 21:35:14 »
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Essas "adivinhações" são bem mais difíceis do que o baralho zenner. Diferentemente do baralho Zenner, em que vc tem 5 opções, nesses casos as opções são quase infinitas. Por exemplo, se eu te pedisse para adivinhar o nome da minha avó, vc acha que conseguiria? Eram esses tipos de perguntas que médiuns como Piper e Gladys Osborne Leonard tinham de lidar e...obtinham sucesso.

Não sei, talvez vc já tenha me falado o nome dela :P

Então vc tem mais chance de acertar....

Sem contar que a própria pesquisa afirma que na maior parte dos casos ela errava

Não é isso que o artigo diz. O que diz é:

Hodgson arranjava as sessões sem fornecer os nomes verdadeiros dos assistentes. Estes eram, na maioria das vezes, apresentados com o pseudônimo de "Smith". Piper habitualmente era pouco precisa naquilo em que os pseudo médiuns têm mais sucessos. Divagava sobre datas e preferia dar nomes próprios e geralmente concentrava-se em descrever doenças, idiossincrasias e caráter dos assistentes.

Aí o artigo não diz, mas o que ela errava era basicamente em fazer previsões. É isso que os pseudo-médiuns mais fazem (aquela história de "um polítivo muito importante vai morrer ano que vem..."). Mas ela era bastante precisa em nomes próprios, certando nome de parentes, amigos, do falecido, do assistente (introduzido anonimamente!)...

Não dá pra saber se foi fraude, é coisa muita antiga, mas o interessante é que fosse real ela teria sido a única.

Não foi única. Gladys era bastante semelhante a ela. Outras médiuns bastante precisas eram Eileen Garrett, Verrall, Willet.

Imagina, o Brasil é o país onde o kardecismo perdura e kdê que vc vê essas coisas por aqui? Quando muitos vc tem artigos tendenciosos como o do pessoal do Neper ::)

Ah, mas no brasil ninguém quer - ou pode - fazer pesquisa.

Nem crianças que lembram da encarnação passada vc vê, só lá na conchichina essas coisas acontecem...estranho não?

Eu já encontrei 3 ou 4 casos, em São Paulo, Rio de Janeiro e um agora na Bahia.

Citar
Outra coisa: vc acertava as cartas zenner porque conseguia ver os símbolos através do papel da carta, não é? Confessa!

Óia só! Mas vc tem que ter fé nos meus relatos, esqueceu? Não pode me acusar de fraude assim :hihi:

Mas não tinha como ver a carta, foi o Zangari que me enviou o teste e era pelo computador :wink:

Se é verdade, bem impressionante! De repente vc é psíquica, ué...  :hihi: Quantas tentativas? É importante de ser informado, pois, com 1 tentativa, se acertar, tem-se 100% de acerto. 

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Diferentemente das mãos de cera, até hoje ninguém tem explicação para a médium Piper. Tomou-se cuidado com cada possibilidade: fraude, leitura muscular, leitura fria (que na época era chamada de fishing), leitura quente, rede de comunicações (transportaram a médium para a Iglaterra para eliminar essa hipótese!). Ela passou em tudo.

Mas acertava só em alguns casos, pra mim não é nada de extraordinário. Ou ela tinha personalidade múltipla ou outro distúrbio qq ou era trouxa e qq espírito a enganava :lol:

Ela acertava em um monte casos! Ela só era ruim em fazer previsões.

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Replicaram COM ela e também SEM ela. Vários pesquisadores independentes - mais de uma dezena - replicaram as sessões com sucesso, com ela. Sem ela, o caso Gladys Osborne Leonard vc pode considerar uma replicação do caso Piper. Osborne ficou conhecida como "a Piper britânica". Osborne também foi seguida por detetives, como Piper. As mediunidades de ambas são parecidas, mas Osborne também exibia mediunidade de efeitos físicos - a voz direta - e ainda era especializada em "testes de livros": ela conseguia ler livros fechados.

Estudos de casos. Nem de longe beiram a replicações sérias...

São replicações sérias, com todo o cuidado contra fraude. Elas se submeteram a testes, isso não é estudo de caso. Não foi algo que ocorreu longe das vistas do pesquisador, em que ele não pudesse controlar as variáveis.

E se essa metodologia antiga era tão a prova "de fraudes" assim como vc afirma, pq não é mais usada? :?

Justamente pelas questões éticas que temos hoje, e pelo avanço da internet, orkut, celular....

Mas se Osborne é um exemplo de replicação do caso Piper, desisto! Não há nada mais decente?

Osborne é um excelente exemplo. Normalmente nenhuma informação era-lhe passada. Essa pesquisa o pesquisador só a informaou sem querer. Possuo dezenas de exemplos com Piper já traduzidos em que absolutamente nenhuma informação era passada à médium.

Em todo caso, como eu lhe disse hoje temos uma metodologia um pouco mais robusta (embora psicólogos não gostem ou não saibam usá-las corretamente, enfim).

E como disse, há boas pesquisas hoje que fazem uso dessa metodologia robustas: a de 1974, de 2001 e 2004 em especial. A de 2007 ainda estou querendo ver as transcrições das sessões, pois só foram informados os resultados quantitativos. Mas me parece boa.

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Não é assim. Os controles em sua maior parte podem ser fictícios, mas as personalidades que falavam através deles deram bastantes provas de serem reais. Os espíritos geralmente falam ao controle e o controle repassa a informação do espírito aos assistentes. As informações que os controles passavam sobre os parentes falecidos eram exatas demais. Às vezes os espíritos tomavam o lugar do controle e falavam diretamente, sem intermediários.

Não vi referências a essas provas tão exatas.

Mas tá lá escrito!

Nas sessões na Inglaterra, Myers escolhia assistentes que não moravam em Cambridge e os quais se apresentavam à médium sob nomes falsos. Então, sob a supervisão de Myers, Lodge e Walter Leaft, Sra. Piper deu 88 sessões entre novembro de 1889 e fevereiro de 1890. No relatório de Lodge (1890) foi concluído: 1. que muitos fatos fornecidos pela médium não poderiam ser obtidos nem por detetive muito hábil; 2. que, se ela tivesse ajuda de comparsas, deveria expender muito tempo e dinheiro, os quais ela não tinha. Lodge, inclusive, acompanhava-a quando ia às ruas fazer compras; 3. Que ela nunca deu qualquer motivo para que suspeitassem de fraude. Sir Oliver Lodge enumerou 38 casos nos quais as informações dadas pela médium não faziam parte do conhecimento consciente dos assistentes. O êxito da Sra. Piper era algo tão assustador que a dúvida era sobre a espécie anômala da origem das informações (telepatia, espíritos etc.). Hodgson, em "Proceedings S.P.R, Vol. XIII", diz: "tenho tentado a hipótese telepática dos vivos por muitos anos, assim como a hipótese espírita, não tenho nenhuma hesitação em afirmar com mais absoluta segurança que a hipótese espírita é justificada por seus resultados e a outra não".

Assim, vc faz uma seleção parcial? O que for verdade veio de um espírito, mas o que for besteira é ficção do médium?

Isso aí tem que ser visto caso a caso. Há alguns casos em que definitivamente o erro é fruto de uma falha na comunicação. Por exemplo, em um daqueles testes violentos com Piper, furaram a mão dela. A Piper, em transe, tempos depois, disse que furaram a sua cabeça, em vez da mão! Mas a Piper SABIA que tinham furado a mão, e não a cabeça. Então por que disse cabeça? Ora, em inglês mão= HAND, e cabeça= HEAD. Não haveria porque Piper errar nisso, então definitivamente foi um mero erro na comunicação. O espírito falou HAND mas acabou saindo HEAD. Houve alguma interferência do material cerebral do médium, ou a médium entendeu errado. Enfim, apenas um exemplo que é preciso analisar com cuidado os motivos dos erros.

Citar
Ela concluiu que, por detrás da dramatização da sra. Piper, influenciando e dirigindo o seu desenrolar, poderia, algumas vezes, haver aquela mesma pessoa falecida que figurava como personagem do drama. O médium escreve muitas das falas e garante a continuidade da trama, mas algumas das linhas (talvez as mais importantes) são completadas por autores de fora.

Interest in Multiple Personality Disorder (MPD) started in Europe during the late 1800's. It has gained attention at times, like the "Eve" and "Sybil" cases, and then fallen into the background again (Pica, 1999)

Se os estudos foram abandonados, será que fizeram  um exame de personalida múltipla com ela?

A psiquiatria da época era primitiva e fazer teatro é bem fácil ::)

Eu sei que o estudo psiquiátrico dela é o mais completo até hoje já feito em um médium, cobrindo centenas ou milhares de páginas. Esse é um problema das pesquisas de hoje, elas se atém apenas a provar que há transferência paranormal d einformação, não fazem análise psicológica ou psiquiátrica.

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Bom, vc pode tentar acertar o nome da minha avó. Em quantas tentativas vc acha que consegue?

E quem me garante que vc não mentiria? []s

Vc quer um escaneamento da carteira de identidade da minha avó?  ::)

Offline Vitor Moura

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #121 Online: 17 de Janeiro de 2008, 21:48:51 »
Citar
Eles não falaram uma vírgula ao médium, e não ouviram nada dele também. Eles receberam, posteriormente, transcrita, além de sua leitura, a dos outros 9, e tinham de escolher qual leitura era a mais apropriada para si. Ou seja, tinham 90% de chance de errar, e apenas 10% de acertar. Dos 10 assistentes, 4 acertaram a leitura pretendida, quando o esperado seria apenas 1. Esse resultado foi estatisticamente significante.

:histeria:

Tá tirando onda agora Vitor?

Ou vc não entendeu o que eu disse?

Pra variar é uma evidência anedota e eu não acredito nessa MESMO. 

Não é anedota, ocorreu dentro de um laboratório, está gravada, inclusive.

A probabilidade de acerto é muito alta, ainda mais com apenas 10 relatórios. Só 4 acertos? Não vi o estatísticamente significante aí. De onde vc tirou a chance de acerto era de 1? :?

Eram 10 relatórios, apenas 1 correto para cada assistente (cada assistente, além da sua leitura, recebeu as 9 leituras dos demais assistentes). Assim tinha 1 leitura correta para 9 leituras erradas, para cada assistente. Logo, chance de acerto de apenas 10%.

Citar
A ordem aleatória foi para haver duplo cego de um dos pesquisadores, que ficou do lado do médium, atrás da cortina. Assim não haveria como o pesquisador passar dicas, ainda que inconscientes, ao médium.

A cortina opaca foi para não haver dicas musculares, leitura a frio, essas coisas.

Eu tinha entendido isso, mas não é duplo cego pq as pessoas sabiam do experimento :wink:

Elas sabiam do experimento, mas não sabiam o que o médium tinha dito para cada uma delas (elas ficavam com fones nos ouvidos ouvindo música). O médium também não sabia quem elas eram, ou o que tinha dito exatamente para cada uma delas.

Sem contar que ninguém garante que o médium conhecesse as pessoas e daí a chance de acertar o relatório aumentaria (mas é claro, vc vai dizer que confia no pesquisador não é?)

Mas a cortina opaca impedia o médium de ver quem eram as pessoas! Ele não sabia quem estava atrás da cortina. O texto informa:

Os acompanhantes eram dez pessoas da Islândia, a maioria delas jovens que tinham claramente chegado aos Estados Unidos recentemente. Cinco previamente tinham assistido sessões de transe ou reuniões de clarividência com Hafsteinn na Islândia, mas para a maioria delas estas reuniões tinham ocorrido alguns anos antes. Durante trinta e cinco anos de mediunidade ativa de Hafsteinn milhares de pessoas assistiram a suas sessões espíritas ou reuniões de clarividência alguma vez ou outra, e desde que a população total de Islândia é somente levemente superior a 200.000, estas pessoas agora compõem uma proporção clara da população. Nenhum dos acompanhantes, no entanto, eram conhecidos pessoais de Hafsteinn e ele não soube a identidade de qualquer deles. Com duas exceções os acompanhantes eram desconhecidos ao experimentadores antes de sua participação na experiência. Selecionamos as primeiras dez pessoas islandesas que ofereceram-se para a experiência. Obtivemos seus nomes de organizações islandesas em Nova Iorque ou de trabalhadores islandeses com eles.

Citar
O fato é que ele conseguiu um resultado estatisticamente significativo.
Não sei qual foi a estatística usada, mas analisando a frio, não tem nada de significativo aí :ok:
[]s

Bom, aí é só fazer as contas :ok:

Suyndara

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #122 Online: 17 de Janeiro de 2008, 22:48:17 »
Eu dei uma olhada muito por cima nas resposta, estou indo dormir agora e só vou ler de fato amanhã  :ok:

Mas teve uma coisa que eu vi que é irresistível:

Citar
Eram 10 relatórios, apenas 1 correto para cada assistente (cada assistente, além da sua leitura, recebeu as 9 leituras dos demais assistentes). Assim tinha 1 leitura correta para 9 leituras erradas, para cada assistente. Logo, chance de acerto de apenas 10%.

Eu só estava esperando vc me confirmar isso antes de acusar o pesquisador de cínico  :hihi:

Meu caro, se a chance é de 1/10 é pq o cara está testando os parentes e não o médium  :twisted:

Ai que burro meu deus, alguém rasga o diploma dessa criatura  :lol:

 :histeria: :histeria: :histeria:

Eu sei que vc não gosta de estatística, mas pensa com calma, essa é bem fácil tá?

A pesquisa considera que todos os relatórios estão certos? Ou seja, o médium de fato se comunicou com as pessoas certas?  :hihi:

Isso é fraude!

O pressuposto NÃO pode ser este!

Uma pesquisa científica se faz testando a hipótese nula, e nesse caso seria: o médium não tem contato com espíritos  :wink:

Então vejamos, se o médium não tem contato com espíritos e se os parentes sabem que estão sendo testados, qdo eles receberem os 10 relatórios pra escolher qual é o verdadeiro a chance é de 10/10 pq tanto faz o relatório escolhido  :ok:

Faz as contas Vitor, não há absolutamente NENHUM resultado significativo nisso  :no:

Agora vou dormir  :D


Offline Vitor Moura

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #123 Online: 17 de Janeiro de 2008, 23:27:33 »

Citar
Eram 10 relatórios, apenas 1 correto para cada assistente (cada assistente, além da sua leitura, recebeu as 9 leituras dos demais assistentes). Assim tinha 1 leitura correta para 9 leituras erradas, para cada assistente. Logo, chance de acerto de apenas 10%.

Eu só estava esperando vc me confirmar isso antes de acusar o pesquisador de cínico  :hihi:

Meu caro, se a chance é de 1/10 é pq o cara está testando os parentes e não o médium  :twisted:


O procedimento que usaram foi o procedimento de Pratt e Birge, onde um número pequeno de participantes cada um recebe uma leitura de um médium. Os participantes então são pedidos para avaliar a exatidão das declarações tanto da própria leitura (freqüentemente referida a como a leitura 'alvo') quanto das leituras dos outros participantes (referidas como leituras 'isca'). Se o médium é exato, então as avaliações designadas às leituras alvo serão significativamente maiores que as designadas às leituras de isca. Se, no entanto, o médium simplesmente produz declarações gerais, então os participantes designarão avaliações semelhantes tanto à leitura alvo quanto à isca.

Assim, no fundo, estão testando o médium.

Offline uiliníli

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Re: Fortíssimas evidências científicas de espíritos
« Resposta #124 Online: 18 de Janeiro de 2008, 01:59:49 »

Vários. Só dos últimos 20 anos:

1) Three New Cases of the Reincarnation Type in Sri Lanka with Written Records Made before Verification  (1988) Journal of Nervous and Mental Disease de Ian Stevenson e Godwin  Samararatne

2) Does PSI Exist? Replicable Evidence for an Anomalous Process of Information Transfer. (1994)
 Psychological Bulletin, 115, (pp. 4-18). Daryl. J. Bem, & Charles Honorton,
 
3) Personality and abilities of children claiming previous-life memories. Journal of Nervous and Mental Disease (1995), 183(7), 445-451 de Erlendur Haraldsson

4) The phenomenon of claimed memories of previous lives: possible interpretations and importance (2000) Medical Hypotheses 54(4), 652-659 de Ian Stevenson

5) Remote viewing with the artist Ingo Swann: neuropsychological profile, electroencephalographic correlates, magnetic resonance imaging (MRI), and possible mechanisms. Percept Mot Skills. (2002 Jun);94(3 Pt 1):927-49. Persinger MA, Roll WG, Tiller SG, Koren SA, Cook CM.
 
6) Anomalous Information Reception by Research Mediums Demonstrated Using a Novel Triple-Blind Protocol Explore The Journal of Science and Healing Volume 3, Issue 1, Pages 23-27 (January 2007)
 Julie Beischel, PhD1, Gary E. Schwartz, PhD1

Então aí vc encontra quatro temas publicados em revistas indexadas com fator de impacto na comunidade científica (basta conferir na base CAPES, se quiser, digitando o nome da revista):

a) Reencarnação
b) Telepatia
c) Visão Remota (clarividência)
d) Mediunidade
 

Tudo bem, você está certo neste ponto. Mas de qualquer forma é bom ver que as cartas estão na mesa, só falta a comunidade científica ficar convencida pelas evidências demonstradas e continuarem produzindo em cima disso. De qualquer forma levaria tempo até essas idéias ganharem aceitação generalizada. Como eu não tenho pressa nenhuma, deixo as investigações a cargo dos especialistas e até lá fico com a mainstream.

 

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