Na época era como um jornal pra alta sociedade, mas hoje é uma revista respeitada e conceituada.
Mas...um jornal destinado à alta sociedade não seria respeitado e conceituado justamente por ser destinado à elite? Onde vc está obtendo essas informações sobre o jornal?
Quis dizer que não aplicavam critérios metológicos como hoje, oras.
Eu acho que em alguns aspectos o critério era até MELHOR do que os de hoje. Por exemplo, muitas vezes o médium era pego de surpresa pelos cientistas.
Entre os experimentos iniciais e chocantes, o prof. William James verificou que durante o transe a sra. Piper tinha os lábios e a língua insensíveis à dor. O dr. Hodgson confirmou este estado colocando uma colher na boca da médium. O dr. Hodgson também aplicou amônia forte na narina dela e verificou que ela não apresentava sinais de desconforto. Ainda para observar a insensibilidade dela durante o transe, o investigador da Sociedade para Pesquisas psíquicas colocou um palito aceso contra o braço dela, concluindo que ela não reagia.
Porém, a mais drástica experimentação sobre a sensibilidade foi realizada pelo prof. William James. Durante uma reunião com a presença de sua esposa, ele fez uma pequena incisão no punho esquerdo da sra. Piper. Durante o transe, não se informou nada sobre o ato e a ferida não sangrou; mas, imediatamente após ela recobrar a consciência, a ferida sangrou. A sra. Piper ganhou uma cicatriz em seu pulso esquerdo.
Durante a estadia na Inglaterra, também ocorreram testes similares. O Prof. Lodge introduziu uma agulha na mão dela e, em outra oportunidade, o prof. Charles Richet inseriu uma pena na narina da médium. Nas duas circunstâncias a sra. Piper não apresentou nenhum desconforto.Hoje com tais procedimentos os cientistas ganhariam um belo dum processo, além de quê tal procedimento imagno que não seria considerado ético. Aqueles tempos que eram bons, os médiuns tinham que passar por cada coisa

E naqueles tempos havia ainda outra vantagem contra o vazamento de informações: não havia internet, celular, orkut, myspace...
E os cientistas ainda contratavam detetives particulares para perseguir os médiuns e seus parentes. Não sei de nenhuma pesquisa científica que faça isso hoje.
Enfim, em vários aspectos, considero aqueles tempos como de melhor metodologia e controle do que hoje.
A parapsicologia era praticamente um show, faziam apresentações e um monte de "caçadores" de fraudes tentavam atestar a veracidade do fenômeno sobrenatural, se a mágica fosse boa era aprovada 
Hoje já existem outros critérios para essas análises análises, vc mesmo sabe disso
Esses "shows", em sua maior parte, eram sobre mediunidade de efeitos físicos, e mesmo dentre esses há os que se submeteram a controle laboratorial. Os médiuns que citei a maior parte eram de fenômenos intelectuais e não pediam dinheiro por suas sessões, não havia "show".
Ou seja, o que o pesquisador fez? Do que eu entendi, ele recebeu algumas informações (longe de ser todas as informações que a médium conseguiu!), e em casa, bem longe da médium, fez um apelo - acho que poderíamos chamar de oração? - que o espírito comunicante desejado aparecesse na sessão seguinte. A médium não recebeu qualquer informação, como ele diz. Como ele só estava de posse de algumas informações, o experimento teve uma parte sendo simples-cego e outra (a maior parte) sendo duplo-cego.
Como não?
Se a médium sabia o nome do cara, de que cidade ele era?
Mas o cientista não ia repassar nenhuma das informações à médium. Relendo agora, vi que ele deu apenas o nome, sem querer. Ele diz:
Sim, eu inadvertidamente dei o nome como William Frederick Macaulay. Pode ser interessante observar que o nome completo tinha sido dito por mim a Feda apenas duas vezes, e isso foi durante a primeira sessão, três meses atrás.Note que ele mesmo diz que forneceu inadvertidamente, porque não era esse o objetivo. Ele não pretendia passar nenhuma informação à médium.
Na primeira destas sessões, Feda introduziu um novo comunicador sem qualquer influência de minha parte. Quando ela anunciou a presença do estranho [estranho a ela, à médium, pois ela não sabia quem era, se ele tinha sido convidado pelo cientista],
foi quando observei que fui eu que convidei [imagino que foi aí que ele deu o nome].
Depois que o taquígrafo anotou 14 itens de uma personalidade aparentemente evidencial, chamada Frederic William Macaulay, como a pessoa que eu estava esperando ouvir. Isso me fez ter certeza de estar no caminho certo; pois parecia desperdiçar ignorantemente tempo em incerteza. Feda fortemente insistiu que obtivemos a pessoa que eu desejava. Aí a Feda confirmou que esse era o espírito que ele queria.
Apesar dele ter dado o nome, a sessão ainda é bastante forte. Assim, ainda que eu te fornecesse o nome completo da minha avó, será que vc conseguiria descobrir fatos sobre a vida dela, nossa relação?
Ela bem poderia simplesmente ter conhecido o velhinho e saber que ele era um engenheiro hidráulico.
Possível, mas improvável. Ninguém da família conhecia a médium, e ela exibiu conhecimentos muito íntimos.
Não tem nada de duplo cego aí, no início ele mostra a troca de correspondência e deixa claro que forneceu as informações (mais que necessárias).
Ele forneceu apenas inadvertidamente o nome. O cientista estava de posse de mais informações, mas não repassou à médium. Ele mesmo diz que repassou o nome sem querer.
E o mais engraçado é a médium insistir que o "controle" era exatamente o falecido que o prof. procurava, estranho não? Pq tanto interesse em validar a pesquisa?
O "controle" é que dizia que o espírito era aquele que o cientista procurava.
Se fosso duplo cego ela não saberia da pesquisa 
Mas ela não sabia da pesquisa. Ele diz isso textualmente:
Nenhuma menção da experiência proposta foi feita, ou para Sra. Leonard ou para Feda, seu Controle. Como disse, Ciência se baseia na confiança que podemos depositar do pesquisador envolvido. Ele não tem histórico de fraude. É só o que podemos dizer de qualquer bom pesquisador.
Pergunte pra algum pesquisador se ele confia nos seus colegas? 
Eu acho bom que confiem. Ciência feita apenas por um homem hoje é difícil.
Não é bem assim que a Ciência funciona, quando publico um artigo eu me disponho a receber todas as críticas e validações possíveis
Mas que eu saiba, esses cientistas também!
Existe alguma forma de comprovar casos de fraudes por esses pesquisadores? O experimentos são replicáveis? Infelizmente Vitor, nesses casos só resta a cada um fazer a escolha entre acreditar ou ser cético quanto à questão 
Até admito que vc se sinta muito bem acreditanto nessas pesquisas, mas não peça a uma comunidade cética para aceitá-la simplesmente pq VOCÊ acredita na integridade dos pesquisadores referidos![]s
Os experimentos são replicáveis, como foram por dezenas de anos. Apresentei 3 pesquisas mediúnicas recentes com resultados positivos, de 2001, 2004 e 2007. A de 2001 foi elogiada até por céticos. Não conheço críticas à de 2004. A de 2007 até conheço críticas, mas achei tão fracas e tão mal explicadas que nem considero.