Claro que não. E elite burguesa lá gosta de ciência?
Onde eu vi? No histórico do próprio jornal, às vezes vc acredita mesmo no Julio Siqueira e acha que sou um fake do Carlos ou vc já sabe que sou mesmo Analista em C & T? 
Eu achei uma informação diferente:
http://www.answers.com/topic/proceedings-of-the-society-for-psychical-researchThe society was founded in 1882 and has published Proceedings since then. The Journal was first published from 1883 onward and until 1949 was available only to members of the Society. The Proceedings for the first half century of the Society's existence offer a comprehensive view of psychical research over that period. A Combined Index to the Journal and the Proceedings is issued by the society.Que eu me lembre vc havia dito que era professora de estatística, não analista em C & T. Nunca achei que vc era fake

Hoje com tais procedimentos os cientistas ganhariam um belo dum processo, além de quê tal procedimento imagno que não seria considerado ético. Aqueles tempos que eram bons, os médiuns tinham que passar por cada coisa
E naqueles tempos havia ainda outra vantagem contra o vazamento de informações: não havia internet, celular, orkut, myspace...
E os cientistas ainda contratavam detetives particulares para perseguir os médiuns e seus parentes. Não sei de nenhuma pesquisa científica que faça isso hoje.
Enfim, em vários aspectos, considero aqueles tempos como de melhor metodologia e controle do que hoje.
Nem um pouco ético, mas tampouco é robusto. Dá a impressão até que o “cientista” está é brincando...
No meu entender ele está fazendo seu dever (ainda que de forma violenta): experimentando. Eles queriam saber se o transe era autêntico. Na época não havia máquinas que fizessem um escaneamento cerebral, medisse alterações nas ondas cerebrais, nada...então, o jeito era fazer isso aí...
Esses "shows", em sua maior parte, eram sobre mediunidade de efeitos físicos, e mesmo dentre esses há os que se submeteram a controle laboratorial. Os médiuns que citei a maior parte eram de fenômenos intelectuais e não pediam dinheiro por suas sessões, não havia "show".
Não me referia a “ingressos” e sim a platéia 
Não tem nada de controle laboratorial não, é showzinho pra burguesia mesmo e só :ok;
Não havia controle laboratorial? Veja isso:
Como resultado do relatório de James, um dos principais membros da SPR britânica, Richard Hodgson (1855-1905), veio a Boston em 1887 e encarregou-se da investigação (66a). Ele era tido como especialista em desmascarar fraudes. Providenciou um cuidadoso registro de todas as sessões, e tomou as precauções mais amplas contra qualquer truque. Os assistentes eram apresentados anonimamente, ou sob pseudônimos, e escolhidos dentre uma faixa de pessoas a mais ampla possível. Prestou-se especial atenção às primeiras sessões. Por algumas semanas, a sra. Piper foi seguida por detetives, para se certificar de que ela não fazia investigações sobre os negócios de algum assistente, ou empregava agentes para faze-las. Ela foi levada à Inglaterra, onde não conhecia ninguém e não podia ter agentes contratados. Durante sua estada naquele país, no inverno de 1889-90, todas as suas sessões foram organizadas e supervisionadas por importantes membros da SPR. Os assistentes, na sua maioria, eram anônimos, e foram feitos registros pormenorizados (111). Mesmo assim, a sra. Piper continuou obtendo bons resultados. [...]
A idéia de fraude nunca esteve longe das considerações dos primeiros estudiosos da sra. Piper. E o argumento contra a fraude foi poderosamente sumariado em 1889 por Frank Podmore (122b), escritor altamente cético. Podmore aponta que, a despeito da cuidadosa supervisão, que por vezes chegou à quebra de privacidade, a sra. Piper nunca foi apanhada em desonestidade ou nunca se descobriu que empregou agentes. De qualquer modo, ela jamais teria condições de pagá-los. Além do mais, sempre se cuidou de preservar o anonimato dos assistentes; isto não era feito só por Hodgson, mas, diversas vezes, por várias pessoas responsáveis. Nem a informação comunicada através da sra. Piper era do tipo que se pode obter num cartório, cemitério, ou por intermédio de empregados indiscretos. Nomes e datas de difícil acesso eram comunicados. A despeito do fato de ela ter feito sessões perante centenas de pessoas, o material relativo a elas nunca se misturava. Na descrição do personagem, a sra. Piper ultrapassava em muito qualquer coisa que pudesse ser construída a partir da acumulação de fatos que poderiam ser desenterrados por espionagem ou suborno. Os comunicadores bem-sucedidos dirigiam-se costumeiramente aos assistentes, exatamente no mesmo tom, e infalivelmente referiam-se a trivialidades de significado totalmente particular. A acusação de credulidade, disse Podmore, dirige-se àqueles que, sem consideração nem investigação, atribuíram todos os resultados a uma impostura.Levar a médium a outro país, onde ela não conhecia ninguém, apresentar pessoas sob pseudônimos, testar de forma violenta a autenticidade do transe, violar a correspondência dela, se tudo isso não é controle laboratorial...nem faço idéia do que seja

Abaixo um exemplo de acerto fantástico de Piper, cujo "controle" era Phinuit:
Assim, numa sessão de 3 de junho de 1889 (66a, p. 130), o sr. J. Rogers Rich deu a Phinuit a coleira de um cachorro. Depois de um momento, Phinuit disse que via o cão chegando, e continuou: “Oh, como salta! Lá está, agora, saltitando à sua volta. Está contente de vê-lo! Rover! Rover! Não...G-rover, Grover! É esse seu nome!” O cão chamara-se Rover, mas seu nome fora mudado para Grover em 1884, em homenagem à eleição de Grover Cleveland para a presidência dos Estados Unidos.Phinuit não só acertou o 1º nome, como o 2º nome do cachorro. Isso tude de prima! Há vários exemplos assim. Outro exemplo é o do conhecimento de medicina de Phinuit, que se dizia um médico francês:
Em 1888, a srta. Pitman, membro do ramo americano da Sociedade para Pesquisas Psíquicas, teve duas reuniões com a sra. Piper. Numa delas, Phinuit contou-lhe que ela ficaria muito doente e que ela iria a Paris, deu ênfase à enfermidade, dizendo-lhe que seria uma grande fraqueza de estômago e da cabeça. A srta. Pitman insistiu em detalhes, mas Phinuit dava respostas evasivas. Inclusive, pediu a intermediação do dr. Hodgson. Pouco tempo depois a srta. Pitman tornou-se muito enferma e foi atendida pelo dr. Hubert, que diagnosticou uma inflamação do estômago. A srta. Pitman chegou a pensar que Phinuit havia cometido uma injustiça ou se enganado. Depois de algum tempo ela foi a Paris, acabou ficando doente outra vez e foi atendida pelo dr. Charcot de um sério problema mental e num espaço curto de tempo acabou falecendo. Exemplos assim abundam.
Aí a Feda confirmou que esse era o espírito que ele queria.
Apesar dele ter dado o nome, a sessão ainda é bastante forte. Assim, ainda que eu te fornecesse o nome completo da minha avó, será que vc conseguiria descobrir fatos sobre a vida dela, nossa relação?
Possível, mas improvável. Ninguém da família conhecia a médium, e ela exibiu conhecimentos muito íntimos.
Não interessa se o casal falou com a médium ou não.
É bem fácil saber da vida de um engenheiro hidráulico rico em uma cidadezinha do interior 
Não seja inocente, é claro que isso é fraude!
Minha cara, foram milhares de sessões, com milhares de pessoas diferentes. A médium não poderia conhecer a vida de todas as pessoas de seu país. Se vc quiser acreditar que ela conhecia o engenheiro, e vários detalhes de sua vida, que nem a própria família conhecia, tudo bem, acredite. Um caso individual talvez seja possível de explicar assim. Mas não todos eles, pois como disse, a médium não poderia conhecer a intimidade de todas as pessoas de seu país.
Piper, americana, foi levada à Inglaterra justamente porque lá ela não conhecia ninguém. E ela continuou obtendo bons resultados.
Ele forneceu apenas inadvertidamente o nome. O cientista estava de posse de mais informações, mas não repassou à médium. Ele mesmo diz que repassou o nome sem querer.
Aham. Você realmente acreditou nisso, não é? 
Como já disse, sim. Ciência depende ainda muito da confiança que se tem sobre o pesquisador. Ele poderia nem ter citado o fato. E como já disse, o padrão era não fornecer nenhuma informação. O fato é que ele não tem histórico de fraude.
Os experimentos são replicáveis, como foram por dezenas de anos. Apresentei 3 pesquisas mediúnicas recentes com resultados positivos, de 2001, 2004 e 2007. A de 2001 foi elogiada até por céticos. Não conheço críticas à de 2004. A de 2007 até conheço críticas, mas achei tão fracas e tão mal explicadas que nem considero.
Ainda não terminei de ler os artigos, mas me admira que algum cético de verdade tenha elogiado um artigo que tem como premissa “eu confio na credibilidade dos médiuns” 
Faça-me o favor!
Aquilo dizia respeito ao 1º protocolo, inicial. Os autores queria saber se os médiuns passariam em condições "frouxas", para depois aumentar o rigor. Esse "rigor aumentado" é o que se baseia o artigo de 2001.
Um novo projeto, eles sugerem, poderia eliminar estes fatores por projetar uma experiência duplo-cego que incluísse os seguintes objetivos:
1. O médium e recipiente são escondidos da vista um do outro.
2. O recipiente não fala com o médium.
3. O recipiente não sabe que ele é o recipiente.
4. O médium não pode identificar o recipiente por quaisquer meios normais.
5. Cada um dos outros participantes ignora se é o recipiente ou um não-recipiente.
6. Nenhum dos dois investigadores escolhe o recipiente.
Um sumário do procedimento
Cadeiras marcadas são organizadas em filas numeradas **n. Um dos números dos assentos é escolhido aleatoriamente e é colocado num envelope selado pelo investigador A. Ninguém mais vê este número. O médium é escoltado para dentro da sala pelo investigador B e senta-se atrás de uma tela com suas costas para as cadeiras. Isto previne o médium de ver os assentos. Alguns participantes são trazidos para a sala e tomam assentos por um processo aleatório que não permite que designações de assento sejam escolhidas pelos assistentes nem pelos investigadores. O investigador A observa qual pessoa toma o assento que confere com o número no envelope selado. Essa pessoa é o recipiente. O investigador B, que não sabe a identidade do recipiente, informa ao médium que o recipiente foi selecionado. A leitura pode começar agora.
Enquanto o médium fala, o Investigador B registra as declarações feitas, que são escritas como uma lista num formulário padronizado. Quando a leitura acaba, o Investigador B faz n números de cópias e os distribui aos participantes. Os formulários são marcados pelo número das cadeiras e pelos nomes dos recipientes, a data e o lugar. Os participantes lêem as declarações cuidadosamente e marcam as declarações que eles sentem ter ligação com sua vida. Quando acabam, os participantes somam o número de marcações no final da página. Os formulários são colecionados e os dados submetem-se à conversão padrão como descrita anteriormente (1). Uma vez que a análise é completada, o Investigador A revela o número do recipiente para mais processamento. Algumas vantagens de usar este procedimento:
• O meio não pode ver nem pode ouvir os participantes, nem conhece a identidade do recipiente.
• Nenhum dos participantes sabe se são recipientes ou não-recipientes.
• Toda a marcação é feita ao mesmo tempo sob as mesmas circunstâncias.
• A escolha do recipiente é completamente aleatória.
• Somente o Investigador A sabe a identidade do recipiente. Isto não é registrado em quaisquer dos formulários.
• O Investigador A não processa os dados.
• O Investigador B não sabe a identidade do recipiente até que a análise esteja completa.
• Por causa das restrições de conhecimento, nenhum investigador pode influenciar o processo.
Comentários Iniciais
Este é, a meu ver, um projeto experimental excelente. Acredito que os autores introduziram controles superiores contra leitura-fria assim como contra indução do experimentador e do avaliador. Eles também acrescentaram procedimentos rigorosos para assegurar que a seleção do recipiente fosse aleatória. É, no todo, uma melhora mensurável sobre o estudo anterior. Tenho algumas pequenas sugestões, contudo:
1. Registro
Como no último artigo, os autores aqui registraram as declarações dos médiuns manualmente. Isto é um precedente perigoso a meu ver, já que dá chance para a suspeita de erro experimental. Simplesmente adicionando um gravador ao processo, os autores podem garantir fidelidade do relatório e fornecer registros originais para investigadores futuros analisarem. Isto pode retardar o processo já que a gravação terá que ser transcrito, mas seguramente a exatidão é uma consideração mais importante.
2. Os participantes podem ouvir o médium
Enquanto os participantes esperam, o médium fornece sua leitura num tom alto para ser registrada. Como os participantes estão no mesmo lugar, eles podem ser capazes de ouvir a leitura em processo. Isto pode ser indesejavelmente influente por várias razões. Se o médium é alguém famoso ou se a sua voz por outro lado é facilmente reconhecida, os médiuns com “status de celebridade” podem conferir um grau de credibilidade que contrariamente talvez não seja uma conseqüência. Mesmo a voz de um médium desconhecido pode transportar um impacto emotivo se parece especialmente confiante ou sensível.
3. Os participantes podem ver uns aos outros
Durante a leitura, cada assistente já pode estar analisando-a e comparando-a às próprias experiências. Isto em si pode levar a uma segunda adivinhação. Além do mais, isto fornece a oportunidade para os recipientes julgarem as reações de outros também. Por exemplo, um assistente talvez note que o homem ao lado dele chora, e pode concluir que se sua reação é tão forte então a leitura talvez seja para ele em vez de para ela. Isto poderia influenciar sua marcação mais tarde.
4. O que se aplica?
Como antes, os recipientes e não-recipientes ambos são pedidos para marcar as declarações que eles sentem que se “aplica” a eles. Eu não repetirei toda a minha objeção anterior, exceto para salientar que uma declaração pode se “aplicar” a muitas pessoas em muitas situações e ainda não ser inteiramente exato. Esta influência potencialmente subjetiva é a base para toda análise que vem depois, e pode colorir os resultados.
Algumas mudanças propostas
Uma solução para a questão do registro já foi sugerida. Concernente a dois e três, também podem ser resolvidos bem facilmente por simplesmente separar o médium dos participantes. Em vez de mantê-los na mesma sala com o médium, eles podem ser levados para uma diferente, ou como um grupo ou cada um em sua própria sala. Isto preveniria o médium de ter qualquer tipo de conexão sensória normal com os participantes, (uma “situação” preferida que foi proposta no artigo anterior). O recipiente ainda pode ser escolhido pelo mesmo sistema aleatório de “cadeira numerada” . A segurança pode ser mantida por deixar um experimentador com o grupo ou pelo uso de câmeras de vídeo. Isto tem a vantagem adicional de permitir que vários médiuns sejam testados simultaneamente.
Uma possível maneira de melhorar o procedimento de marca pode ter o benefício adicional de reduzir a complexidade da análise estatística. As declarações dos médiuns podem ser convertidas em perguntas simples que só podem ser respondidas por um sim ou um não, ou deixada em forma de declaração para ser respondida Verdade ou Falso. Marcação binária tem o benefício de retirar a natureza ambígua de determinar o que se “aplica” assim como eliminar a necessidade para um incômodo processo de avaliação. Algumas declarações, naturalmente, ainda não podem parecer cristalinas ao marcador. Fosse uma declaração considerada irrespondível, não seria marcada. A natureza da marcação binária permite que as todas declarações sejam pesadas igualmente.
Num projeto tal como este, a adição de um especialista em leitura-fria como um controle teria pouco benefício. Os especialistas em leitura-fria dependem principalmente de feedback. Quando a possibilidade de feedback é eliminada completamente, como neste protocolo, então não há nenhum valor em comparar a pontuação de especialistas em leitura-fria àquela de um médium.
Acredito que o projeto proposto oferecido por Robertson e Roy é absolutamente superior a qualquer um que vi antes. Se o protocolo for estritamente aderido, então haverá pouco lugar para disputa quando os dados forem oferecidos, a meu ver. É meu entendimento que a equipe está atualmente empreendendo um estudo baseado neste projeto. Aguardo para ver os resultados. Os céticos portanto, gostaram muito do novo protocolo. E em 2004 mesmo as pequenas sugestões deles foram aderidas. Se em 2001 as críticas foram poucas, recebendo elogios, não conheço críticas ao protocolo de 2004.