Obrigada pelas definições.
Entendi bem. Durante muito tempo o meu tempo livre foi usado para entretenimento não escapista, por assim dizer, isso foi muito recente( parou há mais ou menos um ano, e durou mais ou menos quatro). Eu tentei focar toda a minha atenção para resolver os problemas ao meu redor, que requeriam muito apoio emocional e psicológico, então toda a literatura, música, cinema e arte de modo geral, que eu consumia tinha o objetivo de me ajudar a enxergar o mundo de maneira mais clara.
Todo mundo passa por coisas difíceis, mas pensando agora, acho que eu me considero uma sortuda, pois essas foram as minhas “muletas”(a literatura, a música, artes plásticas) de tempos difíceis, e não a religião, que costuma ser a “muleta” mais comum das pessoas.
Agora eu prefiro passar meu tempo livre com coisas simplesmente agradáveis, escapistas até, mas não consigo me projetar como uma Marnie em NY, nem com o guarda roupa da Carrie em Sex and the city... rsss... Eu sou um pouco cética pra isso... hahahaha... mas bem que eu queria!
A distinção entre entretenimento escapista ou não para mim fica claro com a diferença das minhas reações quando vejo um bom filme divertido ou um filme 'de arte'; a primeira reação é aquela gostosa de criança ouvindo uma história; a segunda é a de que eu acabo de entender um pouquinho melhor o mundo e me sinto mais parte dele. Não sei quem disse que ler é aprender uma forma diferente de ver o mundo.