Bom, primeiro peço desculpas por ter feito um comentário infeliz no que se refere a impossibilidade de se provar algo num simples debate. Foram mal colocadas minhas observações e a isto me sinto obrigado a vocês. Não gosto de sofismas e não raro acabamos em teimar em erros lógicos quando defendemos nosso ponto de vista. Não quero aqui transformar nosso “papo” em falácias repetidas como em desespero em transforma-las a la verdades.
Gosto da dúvida assim como da curiosidade, do saber das coisas. Jamais tive a intenção de defender o “deixa como está”, mas não encontro argumentos e, também nunca encontrei argumento que fechasse um arco no esclarecimento da existência de vida após a morte. Com isto não afirmo que não há como se provar o contrário, não quero envenenar o poço através da minha falta de argumentos. Conheço muitas armadilhas em discuções como esta, como premissas que anulam premissas e nos deixam sem ter como argumentar. No final um festival de palavras inuteis, ânimos exaltados, não raro ofenças gratuitas.
Quero aqui com vocês, pessoas que admiro muito, buscar conhecer os dois lados da moeda. Não espero sair convencido de nada, assim como penso que ninguém o saíra também, mas com a certeza que nosso cabedal de conhecimento aumentará e muito!
Sr. Betinhozinho:
Fiz o primário em uma escola municipal aqui da cidade de Bal. Camboriú, Ivo Silveira, ano de 1980. Tive ótima professora e aprendi a ler com a “Cartilha Mágica”. Fora um ótimo começo na escola. Lembro que na minha sala haviam crianças da minha idade e também crianças mais velhas. Algumas bem mais velhas pra ser sincero. Não eram diferentes, ou excepcionais, retardadas, nada disso. Apenas preguiçosas. Não viam no estudo atrativo nenhum e no recreio gostavam era mesmo de brincar com fubecas e jogar bola, demonstrando muita abilidade! Bem, vejamos: O Sr. Conhece algum experimento onde colocaram um selvagem recem nascido no convivio com gênios do MIT e com o passar dos anos ele adquire conhecimento igual? Conhece algo parecido então? Não somos diferentes em aptidões por acaso?
Sabe, eu não quero aqui passar por preconceituoso. Não sou, com nada. Defendo Allan Kardec porque não vejo o mesmo preconceito que alguns apontam aqui. Se fala em espíritos então não fala de raça, assim é o que eu entendo. Kardec não fala de impossilibilidade de se adiantarem fora da reencarnação, visto que isso já é um conta-senso no argumento, afinal reza a DE que reencarnamos para avançarmos, e isto se dá enquanto reencarnados e dificilmente na erraticidade, segundo a doutrina. Melhorou um pouco?