Autor Tópico: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?  (Lida 108803 vezes)

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Offline Gigaview

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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #300 Online: 07 de Setembro de 2008, 10:27:00 »
"As early as 1896 two important physicians, Franco da Rocha5 and Nina Rodrigues6 (1896/1935), had published important works on the issues related to spiritist practice in Brazil. Rocha (1896) in his yearly report of 1895 to the Hospício de Alienados de São Paulo declared that Spiritism was an increasing cause of madness."

"In the twentieth century, conferences, publications and theses on the harmful nature of Spiritism boomed in the schools of medicine (Cavalcanti,1934; Guimarães Filho, 1926; Marques, 1929; Pimentel, 1919). The discourse became progressively radical (Giumbelli, 1997). Afrânio Peixoto7 (1931) explained that ‘from my observation I have concluded that spiritist groups are laboratories of collective hysteria’ that could lead the believer to ‘crime and hospitalization’."

"Xavier de Oliveira9 (1931) stated that in a period of 12 years, 9.4% out of a total of 18,281 patients hospitalized in the Psychiatric Clinic of the University of Rio de Janeiro ‘suffered psychosis caused only and exclusively by Spiritism’. This made it the third main cause of ‘mental estrangement’ after alcohol and syphilis. Besides the risk of ‘manufacture of insane
individuals’, Spiritism was also dangerous because it induced crime and was a major cause of charlatanry."

"Most psychiatrists believed that it would trigger already known and scientifically described mental diseases, but presenting with Spiritist nuances."

"For example, Oliveira (1931) wrote: ‘The Mediums’ Book’ by Allan Kardec is the cocaine of nervous enfeebled individuals [. . .] and with one aggravation: it is cheaper,
reachable and for those reasons results in the hospitalization of a lot more people than ‘devil’s powder’ [. . .]"

"Incidentally, in 1936, Spiritist centres in France were also forbidden to function, as a prophylactic measure against Spiritist delusions (Claude and Cantacuzène, 1936)."

"Even Kardec, in the 1850s, remarked on the relation with madness: The primary cause of madness is organic brain predisposition, and it makes the brain more or less susceptible to certain impressions. Predisposition to madness, once existing, will assume the main focus, [...] and it could be the preoccupation with Spirits, such as of God, angels, evil, fortune, power, a science [...]. (Kardec, 1857/1994)"

Fonte:
History of ‘Spiritist madness’ in Brazil (http://www.abpbrasil.org.br/historia/arquivos/history_of_spiritist_madness.pdf)
ALEXANDER MOREIRA-ALMEIDA *
University of São Paulo
ANGÉLICA A. SILVA DE ALMEIDA
University of Campinas
FRANCISCO LOTUFO NETO
University of São Paulo

Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline darkshi

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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #301 Online: 07 de Setembro de 2008, 12:08:04 »
Aí é que está, Darkshi.  HPB era uma doida e picareta.  Mas hoje a Teosofia, apesar de ainda tê-la em muito mais alta conta do que ela jamais mereceu, foi além do que ela tinha a dizer.

O Espiritismo tem uma figura ligeiramente menos folclórica do que Blavatsky na pessoa de Hipólito Rivail, mas tem vícios de doutrina e de culto tão sérios que chega a defender que é preciso continuar estagnado, preso ao que ele escreveu e à compreensão pobre que ele sempre teve.  Os teosofistas pelo menos pesquisam alguma coisa por conta própria.

Se eu tiver de escolher entre uma e outra, a Teosofia ganha de lavada.

A diferença não é apenas acadêmica.  Na vida prática, a diferença de atitude entre espíritas e teosofistas é realmente nítida e impressionante.  Teosofistas tendem a ser pessoas curiosas, ligeiramente arrogantes, intelectualmente ambiciosas, enquanto os espíritas tendem a ter medo da vida e da mudança.  No discurso, há os espíritas que não se interessam pelo debate e os que caem na desonestidade intelectual.  Quantas vezes o Vitor Moura não tentou insistir em que o Budismo é reencarnacionista, por exemplo?  E que base ele tinha? :)

O Espiritismo tenta transformar o medo e a teimosia em virtudes.  Por isso é uma praga a ser erradicada.

Eu sei que prova anedota.
Mas o contato que tive com Teosofista pode ser descrito como vc descreveu os Espiritas.
« Última modificação: 07 de Setembro de 2008, 12:10:36 por darkshi »

Offline darkshi

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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #302 Online: 08 de Setembro de 2008, 11:14:39 »
Um exemplo:

Citar
www.filosofiaesoterica.com

Teosofia de Helena Blavatsky
Antecipa a Física do Século 21

Sylvia Cranston


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Escritos em pleno século 19, os livros de
Helena Blavatsky não anunciaram apenas
o rumo, mas também abriram caminho
para o progresso realizado pela Física até
o século 21. E este não é o aspecto mais
importante da questão. Resta muito por ser
compreendido na obra de H. P. Blavatsky.
Ainda hoje a obra da grande pensadora russa
contém inúmeros elementos e chaves essenciais
para o avanço futuro da ciência. Segundo a
teosofia, a ciência ocidental está em sua
 infância, e apenas começa a reaproximar-se
da antiga filosofia universal e esotérica.

Reproduzimos a seguir a primeira parte
do Capítulo 3,  Parte 7,  da obra “Helena
Blavatsky” de Sylvia Cranston (Ed. Teosófica,
Brasília, 1997, 678 pp.) O capítulo é intitulado
“A Ciência e A Doutrina Secreta.”

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Em 1988, por ocasião dos cem anos da publicação da obra “A Doutrina Secreta”  [de Helena Blavatsky],  foram realizados vários simpósios nos Estados Unidos, Europa e Índia. Em uma palestra na cidade de Culver, na Califórnia, o destacado teosofista norte-americano Jerry Hejka-Ekins observou: 1

“É muito pouco provável que algum crítico literário, examinando ‘A Doutrina Secreta’  em 1888, pensasse que esta obra pudesse ter mais do que algumas poucas edições. É uma obra de tamanho considerável, com cerca de 1500 páginas, cheia de termos filosóficos e religiosos do Extremo Oriente que contrastavam com a ciência do século dezenove e com as teorias agora descartadas. Mas, de qualquer modo, cem anos depois, ‘A Doutrina Secreta’  continua sendo impressa e ainda está sendo estudada...     O que há em ‘A Doutrina Secreta’  que a faz perdurar e continuar influenciando o pensamento atual quando outras obras foram esquecidas há muito tempo? Talvez este livro pertença realmente ao século vinte e tenha sido escrito 100 anos antes do seu tempo... Se a autora não fosse capaz de antecipar as descobertas futuras, o livro teria se tornado obsoleto em pouco tempo diante do avanço da ciência. No entanto, HPB fez a predição de que ‘só no século vinte, partes desta obra, se não a integridade, seriam aceitas’ 2.” 

Profecias são raras em “A Doutrina Secreta”. A que se segue é particularmente fascinante pois foram dadas as datas específicas em que ela se realizaria: 3

“O total exato, a profundidade, a amplitude e a extensão dos mistérios da natureza só se encontram na ciência esotérica oriental. Eles são tão vastos e profundos que apenas um número muito restrito entre os mais altos Iniciados — aqueles cuja própria existência  só é conhecida de uns poucos Adeptos — são capazes de compreender tais conhecimentos. Tudo, porém, está ali; e os fatos e processos do laboratório da natureza podem, um por um, abrir caminho na ciência exata, quando uma assistência misteriosa é proporcionada a uns poucos indivíduos em seus esforços para desvendar os seus arcanos. É no fim dos grandes ciclos relacionados com o desenvolvimento das raças que geralmente se produzem esses acontecimentos. Estamos chegando precisamente ao final do ciclo de 5000 anos do presente Kali Yuga ariano; e entre este momento [1888] e o ano de 1897 será feita uma enorme ruptura no véu da natureza, e a ciência materialista receberá um golpe mortal.” 4

Há duas partes na profecia. A primeira levanta a questão sobre se alguma descoberta científica notável seria permitida no período mencionado de nove anos. David Deitz, em seu trabalho “The New Outline of Science” (“Uma Nova Visão da Ciência”), nos dá uma visão geral bastante útil:

A história da civilização mostra poucos contrastes maiores do que a diferença entre os pontos de vista dos físicos do século dezenove e do século vinte. Quando o século dezenove estava terminando, os físicos sentiam que haviam completado as suas tarefas. Um eminente cientista daquele tempo, ao fazer uma conferência em 1893, disse que era muito provável que as grandes descobertas no campo da Física já tivessem sido feitas. Ele esboçou a história e o desenvolvimento da ciência, resumindo ao final as teorias bem estruturadas do século dezenove  — segundo ele afirmava — totalmente suficientes. O físico do futuro, disse ele tristemente, nada terá a fazer senão repetir e refinar as experiências do passado, acrescentando mais uma ou duas decimais a algum peso atômico ou constante da natureza.”  5   

“Mas, dois anos mais tarde, no dia 28 de dezembro de 1895, Wilhelm Conrad Roentgen apresentava ao secretário da Sociedade de Física Médica de Würzburg o seu primeiro relatório escrito sobre a sua descoberta [acidental] dos raios-x. No primeiro dia de 1896, ele enviou pelo correio cópias do texto impresso para amigos cientistas em Berlim e outros lugares. Enviava com o texto algumas cópias das primeiras fotografias feitas por ele com os raios-x... das quais a mais espetacular mostrava os ossos de uma mão humana. Ali estava exatamente o que o orador de 1893 havia dito que não poderia ocorrer: havia sido feita uma nova descoberta... Roentgen havia encontrado alguns raios misteriosos que penetravam em objetos opacos tão facilmente como a luz do sol atravessa os vidros de uma janela. No século dezenove não havia físicos que pudessem explicar esse fenômeno surpreendente... Não só os físicos mas as pessoas por toda parte ficaram excitadas com a novidade. Roentgen ficou famoso da noite para o dia.” [Ele recebeu, em 1901, o Prêmio Nobel da Física.]   

“A segunda grande descoberta no reino da física atômica foi a da radioatividade, realizada por Antoine Henri Becquerel em Paris, [em 1896] poucas semanas depois do anúncio de Roentgen. O pai de Becquerel, também físico, tinha investigado a fluorescência, o fato de que muitas substâncias submetidas à luz do sol reluziam mais tarde no escuro. Becquerel recordava o trabalho de seu pai e perguntou-se se havia alguma semelhança entre a fluorescência e os raios-x. Em função disso, ele envolveu uma chapa fotográfica em papel preto e colocou sobre ela um cristal de sal de urânio que o seu pai havia usado. Ele expôs este conjunto aos raios do sol. Ao revelar a chapa fotográfica, constatou que ela estava manchada ou escurecida como se alguma luz tivesse penetrado nela através do papel negro. Ele supôs que a ação da luz do sol tinha feito com que o urânio emitisse raios-x.”  6


Durante os preparativos para experiências posteriores, Becquerel descobriu acidentalmente não os raios-x que ele buscava, mas a radioatividade. Sobre o assunto, o eminente físico moderno Robert Millikan observa:

“A radioatividade era revolucionária para o pensamento humano, pois significava que alguns dos “átomos eternos”, isto é, os de urânio e tório, são instáveis e lançam fora espontaneamente com grande energia pedaços de si mesmos, desta forma transformando-se em outros átomos... De todas as novas descobertas, esta era a mais espantosa para o pensamento humano e estimulante para a imaginação, pois destruía a idéia da imutabilidade dos elementos e mostrava que os sonhos dos alquimistas poderiam tornar-se verdade um dia.”  7

A próxima “revelação” ocorrida dentro do período de tempo previsto em “A Doutrina Secreta” foi a mais importante de todas; a descoberta do elétron, em 1897, por sir J. J. Thomson. O dr. Karl Compton, ex-presidente do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, fez o seguinte comentário em 1936, quando se afastava do cargo de presidente da Associação Americana Para o Progresso da Ciência:

“A história da ciência está cheia de exemplos de que um novo conceito ou descoberta pode levar a avanços tremendos em campos novos e vastos cuja própria existência era, até então, insuspeitada... Mas, do meu ponto de vista, nenhum exemplo foi tão dramático como o da descoberta do elétron, a menor partícula do universo que, no período de uma geração, transformou não só a estagnada ciência da Física, mas também uma Química puramente descritiva e uma estéril Astronomia em ciências que se desenvolvem dinamicamente, cheias de aventura intelectual, com interpretações inter-relacionadas e valores práticos.”  8

A descoberta de Thomson foi a culminação de uma série de experimentos iniciados por sir William Crookes, que se dedicava ao estudo das descargas elétricas em alto vácuo no tubo de Crookes, inventado por ele. Este tubo iria tornar-se um protótipo para os tubos de televisão e luz fluorescente usados hoje. As experiências de Crookes implicavam a existência de um quarto estado da matéria, que ele chamava de matéria radiante, e que, dez anos depois, constatou-se serem elétrons! É interessante que, em 1888, em “A Doutrina Secreta” 9 , HPB predizia que: “a descoberta da matéria radiante do sr. Crookes conduzirá a um estudo mais completo sobre a verdadeira origem da luz, revolucionando todas as teorias atuais”.

A descoberta do elétron,  observa o renomado físico norte-americano Robert Millikan, foi “extremamente útil para a humanidade, com suas milhares de extensões e aplicações para o rádio, para as comunicações de todo tipo, para a produção cinematográfica e inúmeras outras indústrias...” As descobertas científicas foram poderosamente aceleradas pelo uso de instrumentos eletrônicos.

A própria obra “A Doutrina Secreta” foi usada para diversas finalidades. O major Herbert S. Turner, inventor do cabo co-axial utilizado na telefonia e instalado de um lado a outro dos Estados Unidos no final da década de 1940, relacionou sua invenção com algumas passagens-chave de “A Doutrina Secreta” 10  como o conceito de círculo-que-não-pode-ser-transposto 11 , aplicadas por ele em idéias de caráter profundamente oculto em relação ao mundo da energia física. 12

A profecia de “A Doutrina Secreta” que estamos examinando afirma que como resultado da “enorme ruptura feita no véu da natureza... a ciência materialista receberá um golpe mortal”. Em “Time, Matter and Values” (“Tempo, Matéria e Valores”), após haver descrito as novas descobertas da Física, Millikan conclui: “como resultado, o materialismo dogmático na Física está morto”.13

Raymond S. Yates, em seu livro “These Amazing Electrons” (“Esses Elétrons Surpreendentes”), assevera: “A velha escola estava em plena retirada. A Física estava totalmente confusa. Estava momentaneamente atordoada por uma avalanche de questões ponderáveis. O último tijolo sólido do edifício do materialismo caíra, e o pequeno e cômodo sistema de categorias e os refúgios engenhosos, construídos com tanto trabalho, haviam caído com um ruído surdo e inquietante”.14

Segundo David Deitz, quando o século dezenove terminou já era claro que uma “verdadeira revolução acontecera no campo da Física”. Ele continua:

“Quatro descobertas significativas — os raios-x, a radioatividade, o elemento químico rádio e o elétron — convenceram os cientistas de que a sua tarefa estava apenas começando, e não terminando. Havia chegado o momento de invadir o interior do átomo. É arriscado, no entanto, afirmar que alguém pudesse prever, no começo do século vinte, os grandes avanços que seriam feitos na visão teórica, ou as aplicações espetaculares que surgiriam a partir desse novo conhecimento.” 15

O ciclo do despertar científico, que se seguiu à descoberta do elétron, continuou a aprofundar-se com três descobertas adicionais, que abalaram ainda mais os alicerces das doutrinas materialistas:

1898 — Rádio. O elemento descoberto por Marie Curie e seu marido, Pierre, é quatro vezes mais radiante do que o urânio de Becquerel.

1900 — A Física Quântica. Max Planck lançou as bases da teoria quântica em 1900 ao mostrar que a matéria emite e absorve radiação em pequenos pacotes ou quanta,  mais tarde chamados de fótons por Einstein, ficando demonstrado que a luz pode, portanto, ser vista como partícula e como onda. (Mais de duas décadas depois, Louis de Broglie demonstrou que a matéria também se comporta com a dualidade partícula-onda). Em 1913, Niels Bohr afirmou que os elétrons saltam de uma órbita para outra em torno de um núcleo atômico ao absorver ou emitir quanta de energia, sem atravessar o espaço entre uma órbita e outra (em outras palavras, dão um salto quântico, expressão freqüentemente usada hoje  em diversos contextos). Este foi um grande golpe contra a doutrina mecanicista.

1905 — A Equação de Einstein E = mc². A teoria de Einstein “acrescentou o reconhecimento de que a massa ou matéria é equivalente à energia, e de que o tempo e o espaço são partes integrantes do continuum de matéria-energia que constitui o universo”. 16

Como foi indicado no prefácio deste livro, um certo número de cientistas tem-se interessado por “A Doutrina Secreta”. De acordo com uma sobrinha sua,  Einstein tinha sempre uma cópia dessa obra na sua mesa de trabalho. Detalhes do seu testemunho são dados na Nota  22 da Parte 7, ao final deste livro, onde se evidencia também que duas pessoas poderiam ter despertado o interesse de Einstein nesta obra.17  “A Doutrina Secreta” contém muitos ensinamentos que eram negados pela ciência nos dias de HPB, mas que foram comprovados mais tarde como verdadeiros, e é possível que essa obra contenha sugestões de outras verdades que ainda serão aceitas. Aqui estão três exemplos de descobertas pré-configuradas por HPB, no campo da Física.

1. Os átomos são divisíveis.

Sir Isaac Newton escreveu na sua obra “Optics” (“Ótica”) que: “No início Deus formou a matéria em partículas maciças, sólidas, duras, impenetráveis e em movimento, com os tamanhos, formas, propriedades e proporções em relação ao espaço que eram mais adequados ao objetivo em função do qual foram criadas”.  18  Mais tarde, os cientistas eliminaram a teologia contida nessa declaração, mas conservaram a idéia das “partículas duras e impenetráveis”, ou átomos, como os tijolos básicos da construção do universo. Quando o elétron foi descoberto em 1897, os tijolos começaram a fragmentar-se. O átomo era divisível.

E aqui está o que HPB disse em “A Doutrina Secreta” 19:

“O átomo é divisível e deve compor-se de partículas ou sub-átomos... A ciência do ocultismo é toda baseada na doutrina da natureza ilusória da matéria e na divisibilidade infinita do átomo.”

Quanto à divisibilidade infinita do átomo, um cientista amigo escreveu para esta autora: “A ciência avançou nessa direção só passo a passo — encontrando primeiro o elétron e depois os prótons, mais tarde os nêutrons e a seguir os quarks e outras partículas, pensando, a cada vez, que havia encontrado a última partícula. Agora, finalmente, chegou às ondas puras, como na teoria das cordas, que corresponde à ciência da D.S.” 20
 
Quando os quarks foram localizados pela primeira vez, Werner Heisenberg comentou:

“Mesmo que os quarks pudessem ser encontrados, segundo tudo o que sabemos, eles poderiam ser divididos novamente em dois quarks e um antiquark etc., e, assim, eles não seriam mais elementares que um próton... Nós teremos que abandonar a filosofia de Demócrito e o conceito de partículas elementares fundamentais. Devemos, em vez disso, aceitar o conceito das simetrias fundamentais, que tem base na filosofia de Platão.” 21

2. Os átomos estão em movimento perpétuo.

Os cientistas do tempo de HPB não só acreditavam que os átomos eram indivisíveis mas também que eles eram imóveis, exceto no estado gasoso. “A Doutrina Secreta” declara: 22 

“Diz o ocultismo que nunca a matéria se acha mais ativa do que quando parece morta. Um bloco de madeira ou de pedra está imóvel e é impenetrável em todos os sentidos. Não obstante, na realidade, suas partículas estão animadas por um movimento vibratório incessante, eterno, tão rápido que, para o olho físico, o objeto parece em absoluto desprovido de movimento; e a distância daquelas partículas entre si, no seu movimento vibratório, é tão grande — vista de outro plano de existência e percepção — como a que separa flocos de neve ou gotas de chuva. Mas, para a ciência física, esta idéia é um absurdo.”

Hoje é difícil pensar que algum dia isso foi considerado um absurdo.

Segundo “A Doutrina Secreta”, o movimento incessante dos átomos no que vemos como um objeto sólido está de acordo com uma lei universal subjacente ao cosmo de que “não há repouso nem interrupção de movimento na natureza”. 23  Isso está de acordo com a visão de Einstein, segundo “The Theory of Relativity” (“A Teoria da Relatividade”), de Garrett Service:

“Pesquisas científicas mostram que, nas coisas infinitamente pequenas assim como nas infinitamente grandes, tudo é movimento... e não encontramos nada em repouso. Assim sendo, diz Einstein, o movimento deve ser visto como a condição natural e também real da matéria, algo que não necessita de ser explicado, porque surge da própria substância do universo. É a verdadeira essência da existência.” 24

Em “A Doutrina Secreta”, HPB afirma que “o movimento abstrato absoluto” é um símbolo do próprio Absoluto. 25

3. Matéria e energia são conversíveis.

A ciência do século dezenove acreditava no oposto. Einstein desaprovou a crença antiga em 1905 com a sua famosa equação E = mc2.  Millikan traduz a equação da seguinte maneira:

“m é massa em gramas; c é velocidade da luz em centímetros por segundo (30.000.000.000 cm/s); e E é energia em unidades de energia, isto é, em ergs.  Expressa na linguagem comum de engenharia, a equação de Einstein diz que, se um grama de massa é transformado em calor a cada segundo, são gerados continuamente 90 bilhões de quilowatts de energia.”

“A concepção extraordinariamente importante aqui”, acrescenta Millikan, é que a própria matéria é conversível em energia radiante”.26  Uma maneira mais geral de explicar este fato agora comprovado seria dizer que a matéria é energia condensada, enquanto energia é matéria que se expandiu. HPB cita um trecho de um artigo da revista “The Path” (janeiro de 1887, p.297) em “A Doutrina Secreta” 27 :

“Como declarou um teosofista norte-americano, ‘as mônadas (de Leibnitz) podem ser consideradas como força, de certo ponto de vista; e, de outro, como matéria. Para a ciência oculta, força e matéria não são mais que dois aspectos da mesma substância’.”

Essa substância ela chamava de prakriti, que emana da matéria primordial, ou mulaprakriti (a raiz da matéria).

Em “Ísis Sem Véu” 28, HPB postula diretamente a conversibilidade de força em matéria ao afirmar:

“Toda manifestação objetiva, seja no movimento do corpo de um ser vivo, seja no movimento de algum corpo inorgânico, requer duas condições: vontade e força — além de matéria, que é aquilo que faz com que o objeto que se move seja visível aos nossos olhos; e essas três são todas forças conversíveis...”

A referência que se segue  29  é especialmente interessante, não só porque a expressão energia atômica indica que os átomos têm energia, mas porque HPB parece ter sido a primeira pessoa a usar esta expressão tão comum hoje:

“O  ‘movimento ondulatório das partículas vivas’  torna-se compreensível com a teoria de um... Princípio Vital universal, que é espiritual, independente de nossa matéria e que se manifesta como energia atômica somente no nosso plano de consciência.”

Tendo em vista tudo o que foi dito antes, não é surpreendente ser informada pelos atuais editores de “A Doutrina Secreta” que eles têm recebido pedidos freqüentes de exemplares dessa obra feitos por professores universitários. Um professor do Instituto de Tecnologia da Califórnia comprou o livro diversas vezes nos últimos anos. Perguntado amavelmente sobre a razão disso, soube-se que, cada vez que um exemplar estava demasiadamente marcado, dificultando a sua leitura, ele comprava outro exemplar.

Esta escritora soube em 1982, quando visitava Boston e Cambridge, que os professores e alunos de química do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) estavam fazendo planos para investigar os ensinamentos em “A Doutrina Secreta”  relativos às suas especialidades. Em 1988, soube-se, por meio de Philip Perchion, um cientista que havia trabalhado na bomba atômica, que professores e estudantes do MIT haviam formado uma sociedade alquímica e que estudavam regularmente “A Doutrina Secreta”. Ele também disse que ele e vários professores de química — a maior parte professores aposentados do MIT — encontravam-se periodicamente para discutir a D.S. no Harvard Club, em Nova Iorque.


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Albert Einstein e “A Doutrina Secreta”:

Texto Completo da Nota 22,  Parte 7,  do
livro “Helena Blavatsky”, de Sylvia Cranston:

Veja o prefácio, NF # 11. Robert Millikan pode ter sido um dos primeiros cientistas a apresentar “A Doutrina Secreta” para Einstein. De 1921 a 1945 ele foi o diretor do Laboratório Norman Bridges no Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena; ele era também o presidente do comitê executivo do Cal Tech. 

Nos anos 30, Millikan ajudou a trazer Einstein para os Estados Unidos. Por três verões, Einstein trabalhou em Cal Tech, antes de aceitar um posto em Princeton.

Millikan estava profundamente interessado em “A Doutrina Secreta”. Durante seu mandato em Cal Tech,  uma cópia do livro, na biblioteca da escola, era tão solicitada que para alguém conseguir o seu empréstimo tinha que colocar o nome numa longa lista de espera. Parece provável que Millikan tenha sido um dos que despertaram o interesse de Einstein pela Doutrina Secreta.

Outra pessoa pode ter sido Gustav Stromber, um astrofísico do Observatório Mount Wilson, de Los Angeles, que foi um bom amigo de Einstein e trabalhou com ele no observatório. Quando a obra de Stromberg “Soul of the Universe” (“Alma do Universo”) foi publicada, tinha na orelha uma recomendação de Einstein.

É interessante notar que, durante este período, Boris de Zirkoff, compilador de “H.P.Blavatsky Collected Writings”, visitava freqüentemente o observatório e fez amizade com os astrônomos de lá. Disse ele que todos estavam interessados em teosofia, particularmente o dr. Hubbell. Stromberg visitou a Sociedade Teosófica em Point Loma, e, certa vez, fez uma palestra lá; ele escreveu até mesmo a introdução para um livro de astronomia de dois teosofistas de Point Loma.   Stromberg afirma:

“ ‘Star Habits and Orbits’ é descrito como ‘astronomia para estudantes de teosofia’. Isto inclui, conseqüentemente, dois temas diferentes; primeiro, a descrição dos fatos astronômicos fundamentais, e, segundo, uma interpretação destes fatos do ponto de vista dos ensinamentos teosóficos (.....)  O grande edifício da ciência moderna é incompleto sem a apresentação de um mundo não-físico, a partir do qual a energia, a organização e a mente temporariamente emergem e vão para dentro do mundo físico de espaço e tempo. Teorias físicas modernas mostram a insuficiência dos conceitos materialistas que até recentemente caracterizaram a ciência natural apontam diretamente para um mundo que está em contato íntimo com a nossa própria consciência.
Há muitos caminhos para o conhecimento e nenhum deles deve ser negligenciado. Sabendo, como  sabemos agora, que a nossa mente, inclusive a nossa capacidade de pensar, tem suas raízes num mundo invisível mas não desconhecido, é concebível que possam existir homens e mulheres inspirados capazes de perceber algo dos mistérios fundamentais da vida e do universo sem o uso de microscópios e telescópios.” (Charles J. Ryan e L. Gordon Plummer, “Star Habits and Orbits”, Covina, Califórnia, EUA, Theosophical  University Press, 1944, pp. V-VI.)

[ Assim termina o texto da Nota 22, parte 7, do livro de Sylvia Cranston. ]   

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Veja em  www.filosofiaesoterica.com   o texto “A Teosofia de Albert Einstein”, de Carlos Cardoso Aveline.

Sylvia Cranston, autora do livro “Helena Blavatsky - a Vida e a Influência Extraordinária da Fundadora do Movimento Teosófico Moderno” (Ed. Teosófica) , foi associada da Loja Unida de Teosofistas, LUT, e teve uma longa vida dedicada à causa da teosofia. Morreu na segunda metade da década de 1990.

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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #303 Online: 08 de Setembro de 2008, 11:17:39 »
Sr.BetinhOzinhO, de fato não fora usada a palavra gênio, desculpe-me. Poderiamos tentar, por favor, a não focar em detalhes que parecem distorcer todo o conteudo?
Veja que meu intuito foi de demonstrar que há diferenças intelectuais nos seres humanos onde, talvez um fator "espírito" pareça responder melhor,por exemplo, idéias de: Cérebro inferior, corpos inferiores e raças melhores à outras.

Citar
Parece que é ESSA a palavrinha-chave dos livros escrotos de Kardec, "lógica". É VOMITANTE o uso imbecil e insano que ele faz dela vezes sem conta!!!! Ele é que tinha uma "lógica" vagabunda na cabeça dele e achou que o MUNDO merecia que ela lhe fosse INFLIGIDA!

A lógica é mesmo complicada! Programadores de computador sabem disto.Processadores precisam de muita lógica para não travarem em determindo comando.
Nós, seres humanos, costumamos nos envolver facilmente em erros de lógica, mas não travamos como as maquinas, continuamos no erro e passamos adiante quando possivel.
Através de erros de lógica que aparecem tantos absurdos no nosso meio. Sejam de pessoas inocentes no processamento da informação, ou de pessoas que usam concientes o erro. Todo este debate que travamos aqui, principalmente vocês com o forista Q, a lógica é usada, abusada e algumas vezes não pensada.
Apelos, acusações e todo tipo argumento para reforçar a idéia que o espiritismo é nocivo a seus membros e a quem quer que trave algum conhecimento da doutrina.
Exemplo:
Comparam a DE com a ICAR, o que me parece de um tremendo mal gosto e, por que não, desonesto. Vejamos: A ICAR ao longo de sua história atrasou de forma comprovada e detalhada o avanço da ciência. Queimaram, torturaram, mataram, pisaram, humilharam pessoas por razões mais toscas que se podia imaginar. Mesmo agora, vira e mexe, acaba metendo o bedelho em assuntos como controle contraceptivos, união de casais do mesmo sexo, cantora Madonna, etc.
A DE por mais idiota que pareça, não causou e não causa nada parecido. Seus efeitos variam de pessoa para pessoa e na maioria da vezes, é inofensiva. Isto é lógica Sr. BetinhOzinhO, simples, mas lógica. Por mais ilógico que lhe pareça, Allan Kardec não foi racista. Tanto ilógico que, quem lê Kardec, abomina o racismo porque sabe que corpos não importam, morrem, apodrecm. O espírito, este continua, e sem COR!
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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #304 Online: 08 de Setembro de 2008, 11:28:30 »
isso não é lógica, isso é opinião pessoal  não amparado por fatos.
Como opinião pessoal voce tem direito a ela, mas ao tentar associar a crença no espiritismo a algo real, voce deve dar provas.

E a lógica não é tão complicada assim, mas as acrobacias mentais para se tentar encaixar algo nela podem ser.
A logica diz:
- Não há evidencias da existencia de espiritos
- Não há evidencias de que exista algo como a mediunidade
- Há evidencias de que a crença espirita colabora no agravamento de problemas psicológicos (já apresentado aqui)
- Há evidencias de que kardec era sim racista (Declarações do proprio) alem de ignorante cientificamente, mesmo que um crente queira "interpretar" outra coisa foram palavras dele.

Se nos atermos a logica e aos fatos, é isso que temos. Se nos basearmos só na emoção e na fé, ai teremos defesas apaixonadas de crenças sem uso de argumentos ou fatos.
Espiritismo pode até ser diferente da ICAR, de onde se originou como uma seita a parte, mas em termos de ´defesa pelo uso da fé, é igual.
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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #305 Online: 08 de Setembro de 2008, 11:32:53 »
Correio, existe alguma diferença intelectual entre brancos e negros?

Existe! Assim como entre negros e amarelos, brancos e amarelos, amarelos e vermelhos, pardos e mulatos. então a causa é a raça? Não! Espírito não tem raça! Logo pessoas são diferentes, são feitas da mesma forma, constituidas do mesmo material, mas diferentes! Clima, cultura e espíritos em diferentes estágios fazem a diferença. Não raça, segundo a DE.
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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #306 Online: 08 de Setembro de 2008, 11:37:29 »
Correio, existe alguma diferença intelectual entre brancos e negros?

Existe! Assim como entre negros e amarelos, brancos e amarelos, amarelos e vermelhos, pardos e mulatos. então a causa é a raça? Não! Espírito não tem raça! Logo pessoas são diferentes, são feitas da mesma forma, constituidas do mesmo material, mas diferentes! Clima, cultura e espíritos em diferentes estágios fazem a diferença. Não raça, segundo a DE.

Os alegados espiritos não tem raça, mas escolhem raças?
Porque os espiritos menos evoluidos encarnam em negros e asiaticos e só os mais evoluidos que estes encarnam em brancos?
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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #307 Online: 08 de Setembro de 2008, 11:41:54 »
Correio: estou esperando você mudar de discurso, sair do dogmatismo de ver o espírito como algo de existência certa e provada e passar a usar a lógica.  Por exemplo, em que você se baseia para dizer que Kardec não era racista?  

Essa história de que "espírito não tem cor" não diz nada, até porque o próprio Kardec diz (e você concorda implicitamente) que negros tem espíritos "menos evoluídos" do que brancos.  Apresentar isso como evidência de que Kardec não era racista é tão tolo quanto insultuoso, é como dizer que roubo não é crime, é incentivo para o desapego material.


Darkshi: doido tem em todo grupo, isso eu não discuto.  Meu ponto é que no Espiritismo eles são a regra, e as exceções acabam por ter de deixar o grupo, de tão estagnado.
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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #308 Online: 08 de Setembro de 2008, 11:47:45 »
Correio, existe alguma diferença intelectual entre brancos e negros?

Existe! Assim como entre negros e amarelos, brancos e amarelos, amarelos e vermelhos, pardos e mulatos. então a causa é a raça? Não! Espírito não tem raça! Logo pessoas são diferentes, são feitas da mesma forma, constituidas do mesmo material, mas diferentes! Clima, cultura e espíritos em diferentes estágios fazem a diferença. Não raça, segundo a DE.


Correio, voce parece sugerir, que no que diz respeito as diferencas entre racas, quais sejam, se existem e quando existem,
coisas como genotipo sao totalmente superfluas, ja que as diferencas se explicam por estagio evolutivo do espirito + caracteristicas ambientais (clima, cultura) provavelmente escolhidas ou impostas ao espírito de acordo com seu carma ou o que seja parecido com isto...

O espiritismo faz a matéria parecer algo totalmente supérfluo. Este corpo e estes ossos, servem para que?
Ja que em, ultima instancia o que determina tudo, direta ou indiretamente , é o espírito?

E não, não é estritamente necessário haver um corpo para espiar uma falta ou evoluir, pelo que a literatura espírita tem um sem-numero de exemplos de espíritos pagando por crimes em limbos e infernos espirituais e outros vivendo em paraísos. Onde, nem para isto o corpo, ou ainda, a materia sao extritamente necessarios
ao se adotar certos pressupostos da DE...
Nao digo isto por amor a polemica, mas sim porque estas coisas ficam a volta em minha mente sempre que penso no assunto e nao posso evita-las. E sao tantas as objecoes e tao serias...

Eu ja penso diferente, a mim as diferencas se explicam por genotipo + ambiente (fenotipo-genotipo).
Grau espiritual (e antes ainda, espírito) é o que me parece supérfluo na equação.

Tenho muito mais confiança nos geneticistas que em Kardec ou na DE. As pesquisas com genoma e células-tronco estão ai para quem quiser ver.
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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #309 Online: 08 de Setembro de 2008, 11:49:54 »


Correios,  

O título do tópico não diz que médiuns ou espíritas são doentes mentais.

Diz que a tolerância que o espiritismo tem com "transes", ouvir "vozes", ver "coisas" pode muito bem propiciar ou agravar alguma doença psiquiátrica.

Em qualquer ambiente alguém que ouça vozes é logo olhado com desconfiança muitas vezes levado a tratamento.

No ambiente espírita esse lunático que ouve vozes é confundido com um médium, e inclusive incentivado sua loucura.


Para ser espírita é necessário acreditar no seguinte:

1. Existem espíritos.
2. Existe um outro plano, onde se fica quando morre.
3. Existe reencarnação.

Nenhum deles pode ser provado, sendo a fé a única via possível para aceitar tais afirmações como verdadeiras.

Portanto, não há qualquer injustiça em se comparar DE com ICAR e afirmar que espiritismo é religião.



Offline Contini

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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #310 Online: 08 de Setembro de 2008, 11:51:17 »
Dantas, em minha familia temos espiritas...mas estão acabando! dois tios se dizem espiritas, mas não seguem nada, não leem nada, não discutem nada e eu tenho mais conhecimento da fé deles que eles proprios. Já uma prima minha que leva mais a serio está apresentando transtornos desde que a mãe morreu e não aceita tratamento. A familia esta tentando ajudar, mas a maioria desistiu e está se afastando, pois ela está arranjando problemas com todos e criando situações constrangedoras.
Eu já achava a fé espirita sem pé nem cabeça antes, esses episódios só vieram a confirmar o que as evidencias apontam.
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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #311 Online: 08 de Setembro de 2008, 11:55:09 »
Citar
isso não é lógica, isso é opinião pessoal  não amparado por fatos.

É lógico que não estamos sós no universo, não temos vida de fato para comprovar, mas a lógica nos diz que há vida. Não estou falando de unicórnio cor de elefante supra-luminal de plutão que não podemos verificar. Apenas que a lógica se faz também sem fatos.

Citar
E a lógica não é tão complicada assim, mas as acrobacias mentais para se tentar encaixar algo nela podem ser.

A lógica é facil, óbvia, assim como um truque de mágica depois que sabemos como ele é feito. Uma arma na mão de quem sabe usar. Gostaria de saber usa-la.

Citar
A logica diz:
- Não há evidencias da existencia de espiritos
- Não há evidencias de que exista algo como a mediunidade
- Há evidencias de que a crença espirita colabora no agravamento de problemas psicológicos (já apresentado aqui)
- Há evidencias de que kardec era sim racista (Declarações do proprio) alem de ignorante cientificamente, mesmo que um crente queira "interpretar" outra coisa foram palavras dele.

Aqui ausência de evidência não é evidência de ausência!
Também a evidência apresentada não é fato, é uma opinião pessoal!
Para ser fato deveria causar o que se diz, o que não causa, logo.

Citar
Se nos atermos a logica e aos fatos, é isso que temos. Se nos basearmos só na emoção e na fé, ai teremos defesas apaixonadas de crenças sem uso de argumentos ou fatos.
Espiritismo pode até ser diferente da ICAR, de onde se originou como uma seita a parte, mas em termos de ´defesa pelo uso da fé, é igual.

Não, não temos! Alguém aqui está equivocado! Ou estamos, ambos, apaixonados por nossas opiniões?
Espiritismo se diferencia, não apenas pode, isto é fato, e quem se apropriou do cristianismo foi a ICAR, que se julga representante oficial. A DE se baseia no cristianismo, onde até tentou explicar alguns pontos obscuros do mesmo.
Não tenho fé, apenas ACHO que alguns aqui exageram um pouco nos ataques.
 
 
 
 


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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #312 Online: 08 de Setembro de 2008, 11:59:31 »


Doutrina Espírita:

1. Existem espíritos.
2. Existe um outro plano, onde se fica quando morre.
3. Existe reencarnação.

Correio, a única forma de aceitar isso como verdadeiro é por meio da fé.



Offline Luis Dantas

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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #313 Online: 08 de Setembro de 2008, 12:01:09 »
Espiritismo é praga, Contini.  Tanto é doença que os que saram o abandonam.  Já vi acontecer, e o quadro é bem nítido.
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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #314 Online: 08 de Setembro de 2008, 12:03:29 »
??????
Falou e não foi objetivo!!!
OK, vamos simplificar, fatos:

1- Não há evidencias da existencia de espiritos. Não existe nenhuma pesquisa cientifica que evidencie isso, não estou falando de minha opinião
2- Não há evidencias de que exista algo como a mediunidade. Não existe nenhuma pesquisa cientifica que evidncie isso, não estou falando de minha opinião
3- Há evidencias de que a crença espirita colabora no agravamento de problemas psicológicos (Evidencias já apresentado aqui, estudos medicos)
4- Há evidencias de que kardec era sim racista (Declarações do proprio) alem de ignorante cientificamente. Isso é fato, não opinião pessoal.

E sim, estamos atacando uma crença que já se mostra perniciosa pelo simples fato citado no item 3. Minha opinião é de que não há exageros nesses ataques. A sua é de que há. A minha opinião ou a sua não vale nada nesse caso, os fatos falam por si.
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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #315 Online: 08 de Setembro de 2008, 12:08:23 »
Resumindo a citação do Jus Es Ars:

Doutrina Espírita:

1. Existem espíritos. 
2. Existe um outro plano, onde se fica quando morre.
3. Existe reencarnação.

Sem estudos que corroborem as afirmações acima, portanto questão de fé.

1- Não há evidencias da existencia de espiritos.
2- Não há evidencias de que exista algo como a mediunidade.
3- Há evidencias de que a crença espirita colabora no agravamento de problemas psicológicos
4- Há evidencias de que kardec era racista

Estudos cientificos e citações do proprio kardec (item 4) atestam as alegações. Portanto ter fé nelas ou não não faz diferença, são fatos.

A não ser que voce tenha algum argumento ou estudo cientifico para confirmar sua fé, apresente aqui e vamos discutir. Já apresentamos os nossos!

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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #316 Online: 08 de Setembro de 2008, 12:15:38 »
Eu não deveria me surpreender a esta altura, mas há um padrão, Contini.

O que espíritas chamam de lógica nestes assuntos está mais para o que se chama no meio espírita de "fé raciocinada", e é bem diferente da lógica propriamente dita.

Por isso estas discussões são intermináveis e improdutivas.  O que nos mostram não tem lógica, mas nossos interlocutores acreditam ou querem acreditar que sim.

Correio, tente argumentar sem pressupor a existência de espíritos.  Tente entender, por exemplo, que haja ou não espíritos, ter convicção de que negros são "menos evoluídos espiritualmente" do que brancos é racismo.  Talvez seja até pior do que racismo "laico", porque inclui uma convicção de que a pessoa em si merece ser inferiorizada.

Sei que não é fácil.  Mas se você não tentar, receio que só vai estar perdendo tempo e alimentando nossa ojeriza ao Espiritismo.
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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #317 Online: 08 de Setembro de 2008, 12:25:11 »
Citar
Correio: estou esperando você mudar de discurso, sair do dogmatismo de ver o espírito como algo de existência certa e provada e passar a usar a lógica.  Por exemplo, em que você se baseia para dizer que Kardec não era racista?

Espera sentado colega, vai cansar!
O Sr. não notou mas, afirmação aqui não faço, sobre existência certa e provada de espíritos! Se assim fosse, não perderia meu tempo aqui. Estou buscando debater, quem sabe aprender. Baseio-me no fato da afirmação do próprio Allan Kardec que espíritos existem e que estes usam corpos aqui na terra para a evolução, progresso necessario para própria felicidade. Não minha afirmação! Logo como afirma Kardec, estes mesmos espíritos não escolhem nascer brancos ou pretos, mas são submetidos a uma experiência em determinada raça, credo, posição financeira para aprendizado e evolução. Se algum dia foi ruim nascer preto, já não é igual hoje em dia, alias, não é cor que especifica o quanto é ruim hoje nascer e sim onde nascer, os Iraquianos são um exemplo. Um dia nascer preto podia significar nascer escravo, sem liberdade, sem vida própria, o que era ruim, a não ser para quem goste, o que não duvido existir alguém assim, mas não é o caso. Nascer numa tribo selvagem pode ser bom para um espírito, evoluido ou não. E não é regra no espiritismo, segundo Allan Kardec, que raças selvagens sejam compostas apenas de espíritos atrasados. Isto sim seria ser burro e racista. Mas Kardec não escreveu isto.

Citar
Essa história de que "espírito não tem cor" não diz nada, até porque o próprio Kardec diz (e você concorda implicitamente) que negros tem espíritos "menos evoluídos" do que brancos.  Apresentar isso como evidência de que Kardec não era racista é tão tolo quanto insultuoso, é como dizer que roubo não é crime, é incentivo para o desapego material.

Não concordo e não escrevi nada assim Sr. Luis. Se pareceu esta idéia em algo que escrevi, por favor, me perdoe, não é o que penso e se defendo Kardec, é porque concluo que não era o que ele pensava também.Não, e não tenho como provar que Kardec não pensava como racista, é minha opinião, nada mais!
E se sou tolo, mais uma vez me desculpo, mas sua analogia foi,na minha opinião,péssima.
Um crime é um crime e os meios não justificam os fins. Não é o caso de se comentar, para estudo, que espírtos fazem a diferença de inteligencias contra a idéia de terem corpos inferiores, como é o caso que se afirmava no século 19.
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Offline JUS EST ARS

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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #318 Online: 08 de Setembro de 2008, 12:28:21 »


Citação de: Correio
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Correio: estou esperando você mudar de discurso, sair do dogmatismo de ver o espírito como algo de existência certa e provada e passar a usar a lógica.  Por exemplo, em que você se baseia para dizer que Kardec não era racista?
Espera sentado colega, vai cansar!
O Sr. não notou mas, afirmação aqui não faço, sobre existência certa e provada de espíritos! Se assim fosse, não perderia meu tempo aqui. Estou buscando debater, quem sabe aprender. Baseio-me no fato da afirmação do próprio Allan Kardec que espíritos existem e que estes usam corpos aqui na terra para a evolução, progresso necessario para própria felicidade. Não minha afirmação!

Basear sua filosofia de vida em algo que alguém escreveu e não é provado não parece ser algo razoável a se fazer.




Offline Luis Dantas

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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #319 Online: 08 de Setembro de 2008, 12:37:01 »
Creio que há consenso aqui quanto a Kardec acreditar em espíritos reencarnantes e que as sucessivas reencarnações levariam eventualmente à felicidade plena e a algum tipo de evolução espiritual, Correio.  Se alguém aqui discorda, por favor se manifeste.

O que nos interessa discutir é até que ponto se deve dar razão a ele; que evidências há de que possa estar certo; e o que se deve corrigir na doutrina dele.

Como caso de especial interesse, o que fazer diante do texto racista da Codificação Espírita.
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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #320 Online: 08 de Setembro de 2008, 12:40:33 »
Citar
1- Não há evidencias da existencia de espiritos. Não existe nenhuma pesquisa cientifica que evidencie isso, não estou falando de minha opinião

É sua opinião sim! William Crookes pesquisou e concluiu que há evidência. Ah, ja sei:

Citar
Excelente físico e químico experimental, eleito presidente da renomada instituição científica Royal Society e feito cavaleiro real, deixou muitas contribuições para a ciência e também vários escritos sobre suas conclusões a respeito dos fenômenos sobrenaturais. Esses documentos criam poeira na academia, pois a maioria dos estudiosos querem manter essas idéias longe do meio científico.

E não é apelo a autoridade não. Não busquei esta informação para falar das qualidades do pesquisador, mas como acaba um estudo nesta área.

Citar
2- Não há evidencias de que exista algo como a mediunidade. Não existe nenhuma pesquisa cientifica que evidncie isso, não estou falando de minha opinião

É opinião sua sim! Já falei do jornalista Souto Maior, que viu evidências. Já vi evidências também, se vi errado, mas vi. E se pesquisar, tem muita gente séria que diz ter evidência sim, pessoas que pesquisaram e concluiram.



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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #321 Online: 08 de Setembro de 2008, 12:42:55 »
Espera sentado colega, vai cansar!

Eu sei.  Por isso costumo ir direto ao ponto.

Citar
O Sr. não notou mas, afirmação aqui não faço, sobre existência certa e provada de espíritos! Se assim fosse, não perderia meu tempo aqui. Estou buscando debater, quem sabe aprender. Baseio-me no fato da afirmação do próprio Allan Kardec que espíritos existem e que estes usam corpos aqui na terra para a evolução, progresso necessario para própria felicidade. Não minha afirmação! Logo como afirma Kardec,

Eu sei que Kardec acredita em espíritos.  O que quero saber é se você concorda, e por que.

Citar
estes mesmos espíritos não escolhem nascer brancos ou pretos, mas são submetidos a uma experiência em determinada raça, credo, posição financeira para aprendizado e evolução. Se algum dia foi ruim nascer preto, já não é igual hoje em dia, alias, não é cor que especifica o quanto é ruim hoje nascer e sim onde nascer, os Iraquianos são um exemplo. Um dia nascer preto podia significar nascer escravo, sem liberdade, sem vida própria, o que era ruim, a não ser para quem goste, o que não duvido existir alguém assim, mas não é o caso. Nascer numa tribo selvagem pode ser bom para um espírito, evoluido ou não.

Eu tenho uma boa noção de qual é a crença espírita, não é preciso repeti-la.

Citar
E não é regra no espiritismo, segundo Allan Kardec, que raças selvagens sejam compostas apenas de espíritos atrasados. Isto sim seria ser burro e racista. Mas Kardec não escreveu isto.

Aparentemente a Codificação Espírita a que você tem acesso é diferente da que eu encontrei.  Temos tópicos a respeito, suponho que você já os viu.

Citar
Citar
Essa história de que "espírito não tem cor" não diz nada, até porque o próprio Kardec diz (e você concorda implicitamente) que negros tem espíritos "menos evoluídos" do que brancos.  Apresentar isso como evidência de que Kardec não era racista é tão tolo quanto insultuoso, é como dizer que roubo não é crime, é incentivo para o desapego material.

Não concordo e não escrevi nada assim Sr. Luis. Se pareceu esta idéia em algo que escrevi, por favor, me perdoe, não é o que penso e se defendo Kardec, é porque concluo que não era o que ele pensava também.Não, e não tenho como provar que Kardec não pensava como racista, é minha opinião, nada mais!

Você é livre para acreditar no que quiser, mas os textos canônicos do Espiritismo esvaziam sua tese.

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E se sou tolo, mais uma vez me desculpo, mas sua analogia foi,na minha opinião,péssima.

Se você quer dizer "enojante", eu concordo; por isso serviu. :)

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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #322 Online: 08 de Setembro de 2008, 12:43:31 »
Correio, não cite nomes.  Cite evidências.  Argumento de autoridade não rola aqui.
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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #323 Online: 08 de Setembro de 2008, 12:46:27 »
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Basear sua filosofia de vida em algo que alguém escreveu e não é provado não parece ser algo razoável a se fazer.

Não vamos entrar num debate do que é razoável fazer nesta vida, certo? Não parece razoável tantas coisas: politica, poluir, matar.
Não é provado também muitas coisas, não é?
Quando se tem pouco, pouco se tem a perder.

Offline JUS EST ARS

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Re: O Espiritismo e a Mediunidade são Portas para Doenças Mentais ?
« Resposta #324 Online: 08 de Setembro de 2008, 12:50:02 »


É sempre assim.

"O (insira aqui o dogma místico de qualquer religião) é verdadeiro e já foi provado pela ciência. O que acontece é que até hoje ninguém quer dar o braço a torcer, nenhum cientista se digna a investigar. Só não é provado hoje por puro preconceito da comunidade científica."




 

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