E também que o que apodrece são os vegetais, já que necessitam de bactérias que façam o trabalho dentro do trato digestivo.
Isso vale bem para ruminantes. Em monogástricos como nós não é bem assim.
Tempo atrás tive uma discussão similar, e tive sucesso na discussão pelo meu parco conhecimento de mamíferos, por ter um interlocutor chulo e principalmente por perguntar mais do que responder. Então, mais plantei a semente da dúvida, hehehe...
Mas vamos lá: a discussão girou em torno de aquilo de que 'a comida apodrece' no intestino, 'principalmente a carne que já está morta' (como se os vegetais inseridos não tivessem 'vivos') e aquela noção de que TEM (quase como obrigação) que defecar todo dia (movimento midiático que afeta garotas e que eu chamaria de 'efeito actívia').
O que eu questionei primeiro foi o que seria 'apodrecer', daí chegamos nas bactérias, daí disse que as bactérias eram as principais responsáveis pela digestão dos nutrientes no intestino, por isso era longo e cheio de curvas, para 'dar tempo' a 'aprodrecer', ou 'tratar' a comida. Deixei o interlocutor bem confuso quanto ao limite entre a comida 'apodrecer' e 'ser digerida'.
Afinal, qual é o limite entre dizer que a comida 'apodreceu' e 'foi digerida', sendo que nos dois casos estamos falando em síntese provocada por bactérias ? Isto é: as bactérias da nossa 'flora intestinal' não estão 'comendo' e nos ajudando a sintetizar os nutrientes que vamos utilizar ? A diferença estaria nas operações químicas envolvidas, onde no caso da flora existe um mutualismo e no caso da carne na terra, seria sintetizada por outras espécies de bactérias que não realizam as mesmas operações químicas ?