Mente doentia a minha, né? 
(Falando sério):
Infelizmente, pessoas perversas que não se importam com o sofrimento das demais são bastante comuns. Um dos motivos, aliás, de termos um estado democrático de direito sólido é justamente impedir que pessoas como essas adquiram demasiado poder, em qualquer escalão, e causem dor e sofrimento a outras sem que nada possa ser feito para impedi-las ou evitá-las.
Renato T, o que você acharia de sua mãe, seu pai, seu irmão, irmã, tio, tia, amigo, namorada, esposa, filho, filha ou você mesmo sendo torturados e mortos em nome de uma idéia de um suposto bem maior que virá em um futuro indefinido, idéia essa cuja viabilidade não encontra nenhuma base sólida mínima na
economia e na realidade, idéia essa à qual você não foi chamado para opinar ou votar, que você discorda em parte ou em todo, ou que você simplesmente não conhece ou acha idiota?
Nota: Citei parentes seus não por querer apelar pra um suposto "egoísmo" de pensar apenas nos seus próximos, apenas porque, como eu não tenho certeza absoluta que você se importe com os sofrimentos dos demais, citei logo os mais próximos para garantir que você tenha uma noção mínima do que seja sofrimento.
Agora, sério
Os fins justificam os meios é relativo. Depende do peso dos meios
Concordo.
Centenas de milhões de pessoas mortas, tortura, fome e indigência
propositalmente provocados, trabalhos forçados, privações e proibições inimagináveis e surreais, ausência de um mínimo de liberdade e autonomia, etc.
Concorda comigo que isso são meios de muito peso, não?
Que tipo de fim justificaria estas coisas? Em que bases se ancoram sua viabilidade ou mesmo necessidade?
Deve ser um fim que traga tantas benesses e felicidades indizíveis com tanta certeza e garantia que todas essas atrocidades e sofrimentos produzidos em sua busca se reduzam a quase nada perto dele.
Que fim seria esse? Estou bastante curioso.
Renato T, faça de conta que você está se dirigindo à todas as pessoas do país tentando convencê-las a levar a cabo essa idéia; você irá convencê-las a estarem sujeitas a todos estes sofrimentos e riscos já citados, ou seja, você irá apresentar à elas esse objetivo que você propõe, o prazo mínimo e máximo paraa sua realização, demonstrar de forma cabal a possibilidade ou viabilidade do mesmo com base na economia, história, lógica, psicologia, etc. As pessoas irão então votar se aceitam o risco ou não, baseado em seus argumentos. (o sistema de governo a ser adotado, a forma de eleição, etc é assunto pra depois).
O espaço está aberto. Apresente aí seus argumentos para convencer as pessoas a se sujeitarem a atrocidades, sofrimentos e riscos inimagináveis. Estamos curiosos no aguardo...
Prefiro uma ditadura comunista que busca um bem maior, mesmo que não o alcance e erre muito
Conhece alguma ditadura cujo governantes não estejam buscando um "bem maior"?
(Vamos por hora considerar que esse "bem maior" é algo consensual e definido).
Uma analogia: você prefere então abdicar de uma vida financeiramente mediana e viver na miséria gastando todo o dinheiro que ganha apostando na Mega-Sena, na esperança de ganhar milhões?
OBS: 2 coisas devem ser consederadas na analogia:
1- O prêmio na Mega-Sena, apesar de algo altamente difícil e improvável de ganhar, é algo definido e comprovadamente possível, ao contrário "bem maior" comunista.
2- As consequências de gastar tudo apostando na Mega-Sena recaem apenas na pessoa que decidiu fazer isso, o contrário do que ocorre na busca pelo "bem maior" comunista.
por isso à uma democracia darwinista imutável;
Ditadura é que é "imutável", e não democracia. Na democracia existe alternância pacífica do poder.
Vide a Alemanha Ocidental e a Coréia do Sul, comparadas com suas irmãs oriental e do norte: Quais "mudaram" mais nesses 50 anos? (mudança para melhor, claro)
Prefiro uma vida curta e feliz à uma vida longa e triste
Nos países comunistas as pessoas têm uma vida curta e triste. Algumas tem uma vida longa e triste, e uma minoria, que controla o poder, tem uma vida longa e feliz.
Nos países democráticos a maioria das pessoas costuma ter vida longa, algumas felizes, outras tristes (em proporção DRAMATICAMENTE inferior aos países comunistas, tanto em quantidade quanto em "grau" de tristeza). A proporção de pessoas de vida feliz e/ou longa é dramaticamente maior.
Enfim... Prefiro ver em alternativas do que se fazer à simplismente aceitar o que é considerado melhor sem se discutir.
Você está dizendo que uma ditadura permite mais "ver as alternativas" do que uma democracia?